Avaliação do Desempenho do Modelo na Compreensão das Dependências do Plano
Pesquisas mostram que os modelos têm dificuldade com as dependências de etapas em receitas de cozinha.
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Índice
Entender como seguir planos, tipo receitas ou Instruções, é super importante pra tomar decisões em sistemas. Uma parte chave dos planos é a ordem em que as etapas devem acontecer, que mostra como elas dependem umas das outras.
A gente criou uma nova ferramenta chamada Previsão de Ordem de Etapas pra checar se uma etapa precisa acontecer antes ou depois de outra em receitas de culinária. Usamos isso pra ver como os Modelos conseguem aprender sobre essas Dependências. Nossos achados mostram que os melhores modelos atualmente não estão se saindo bem, sugerindo que ainda tem muito pra melhorar. Quando pedimos por explicações junto com as respostas, o desempenho melhora, mas ainda tem um longo caminho pela frente.
Planejamento
A Importância doPlanejar é vital pra tomar decisões em várias áreas, como robótica e ambientes onde ações são feitas por máquinas. Pra criar, ajustar ou seguir um plano, é necessário entender as etapas e suas relações.
Estudos anteriores sobre raciocínio em planos se concentraram principalmente em problemas mais simples ou ambientes controlados. No entanto, planos da vida real, geralmente escritos em linguagem natural, não podem ser testados da mesma maneira pra verificar precisão e confiabilidade. Nosso trabalho tem como objetivo avaliar o quão bem os modelos conseguem entender essas conexões em planos complexos.
Apresentando o Benchmark
A gente desenvolveu um benchmark pra avaliar como os modelos entendem relações causais e temporais em planos. Usando um conjunto de dados de receitas de culinária, criamos perguntas que exigem raciocínio sobre diferentes tipos de relacionamentos entre as etapas, como o que precisa acontecer antes ou depois de outras ações.
Por exemplo, no processo de fazer um bolo, é importante reconhecer quando certos ingredientes precisam ser misturados. Se as amêndoas devem ser adicionadas antes de misturar, tem uma razão: pra garantir que tudo se misture de maneira uniforme. Se a farinha pode ser adicionada a qualquer momento sem afetar outras etapas, isso mostra dependências diferentes.
Pra criar nosso benchmark, usamos um conjunto de dados de receitas existente e o transformamos em um conjunto de perguntas sobre como as etapas se relacionam entre si. Esse conjunto de dados contém milhares de perguntas sobre dependências em várias receitas.
Avaliação de Modelos
No nosso estudo, avaliamos vários modelos pra ver como eles respondem ao nosso benchmark. Descobrimos que, embora os modelos consigam gerar bons resultados, a capacidade deles de realmente entender as relações em planos é limitada.
Ao avaliar o desempenho, olhamos com que frequência as previsões deles correspondem à ordem necessária das etapas. Como muitos modelos mostram uma tendência de prever etapas como dependentes, precisamos analisar mais a fundo o raciocínio deles.
Usar explicações ajuda a melhorar o desempenho, mas mesmo com essa melhoria, ainda tem áreas que precisam de trabalho. Avaliadores humanos podem ajudar a determinar quão bem os modelos explicam seu raciocínio. Descobrimos que os modelos muitas vezes discordam dos julgamentos humanos sobre suas respostas.
Insights de Performance
Das nossas avaliações, vemos que os modelos têm dificuldade em identificar dependências de etapas com precisão. A maioria das previsões fica em torno de palpites aleatórios, indicando que eles ainda não entenderam as complexidades dos textos instrucionais.
Embora alguns modelos se saiam um pouco melhor quando pedimos explicações, o desempenho geral continua inadequado. As avaliações humanas também revelam que as explicações dos modelos muitas vezes não têm profundidade, levando a notas médias que sugerem que não são muito convincentes.
Curiosamente, quando pedimos aos modelos que explicassem suas respostas após responderem, em vez de usar um prompting de "cadeia de pensamento" (onde eles raciocinam antes de responder), eles se saíram melhor. Isso indica falhas na abordagem de raciocínio deles.
O Framework para Análise
Pra analisar minuciosamente o desempenho dos modelos, olhamos pra métricas específicas. Definimos consistência nas previsões quando perguntamos questões semelhantes sobre as mesmas etapas. Nossas descobertas indicam que mesmo os modelos com melhor desempenho muitas vezes mudam suas respostas quando perguntamos de maneiras diferentes, mostrando instabilidade.
Para pares de etapas que podem acontecer em qualquer ordem, criamos um teste especial. Se um modelo trata duas etapas independentes como dependentes, isso sugere que ele está usando a ordem das etapas como uma heurística em vez de entender verdadeiramente suas relações.
Quando comparamos diferentes métodos de prompting, vemos que usar explicações melhora as previsões. Isso nos leva a investigar melhor como os modelos lidam com perguntas de dependência e se estratégias de prompting poderiam melhorar a compreensão.
Explorando Tipos de Erros
Ao longo da nossa análise, identificamos vários erros cometidos pelos modelos. Eles se encaixam em quatro categorias principais:
Dependência Multi-hop: Aqui, os modelos falham em ver como duas etapas podem depender uma da outra através de uma etapa intermediária. Por exemplo, se assar depende de misturar os ingredientes primeiro, perder essa conexão leva a erros.
Efeitos: Os modelos às vezes não reconhecem que o resultado de uma etapa pode permitir a próxima. Por exemplo, esfriar um bolo só pode acontecer depois que ele foi assado.
Pré-condições: Isso envolve falhar em perceber o que deve ser verdade pra uma etapa acontecer. Adicionar molho a almôndegas não pode acontecer se as almôndegas não foram cozidas primeiro.
Respostas Irrelevantes: Ocasionalmente, os modelos fornecem respostas que não se relacionam com a pergunta feita. Essa perda de foco mostra uma falta de compreensão sobre as etapas e seu contexto.
Esses erros ilustram que os modelos ainda não capturam a complexidade do planejamento e raciocínio, e destacamos a necessidade de mais desenvolvimento.
Conclusão
A capacidade de entender planos e suas dependências é crucial pra sistemas inteligentes. Nossa pesquisa revela que os modelos atuais têm dificuldades significativas em compreender essas relações em receitas de culinária. Criamos um benchmark que ajuda a avaliar esse desempenho, mostrando áreas que precisam melhorar.
Embora passos de explicação possam aumentar a precisão, os modelos ainda exibem preconceitos e inconsistências que dificultam sua compreensão. As avaliações humanas mostram que as explicações fornecidas muitas vezes são insuficientes, enfatizando a necessidade contínua de melhores capacidades de raciocínio.
No futuro, planejamos investigar várias áreas além de receitas de culinária, como diretrizes médicas, manuais de reparo e tutoriais de software. Essa abordagem mais ampla pode levar a mais insights sobre raciocínio e compreensão em ambientes complexos.
No geral, o progresso nas capacidades dos modelos mostra promessa, mas os resultados ressaltam a necessidade de um trabalho contínuo no desenvolvimento de sistemas confiáveis capazes de entender as complexidades do planejamento.
Título: CaT-BENCH: Benchmarking Language Model Understanding of Causal and Temporal Dependencies in Plans
Resumo: Understanding the abilities of LLMs to reason about natural language plans, such as instructional text and recipes, is critical to reliably using them in decision-making systems. A fundamental aspect of plans is the temporal order in which their steps needs to be executed, which reflects the underlying causal dependencies between them. We introduce CaT-Bench, a benchmark of Step Order Prediction questions, which test whether a step must necessarily occur before or after another in cooking recipe plans. We use this to evaluate how well frontier LLMs understand causal and temporal dependencies. We find that SOTA LLMs are underwhelming (best zero-shot is only 0.59 in F1), and are biased towards predicting dependence more often, perhaps relying on temporal order of steps as a heuristic. While prompting for explanations and using few-shot examples improve performance, the best F1 result is only 0.73. Further, human evaluation of explanations along with answer correctness show that, on average, humans do not agree with model reasoning. Surprisingly, we also find that explaining after answering leads to better performance than normal chain-of-thought prompting, and LLM answers are not consistent across questions about the same step pairs. Overall, results show that LLMs' ability to detect dependence between steps has significant room for improvement.
Autores: Yash Kumar Lal, Vanya Cohen, Nathanael Chambers, Niranjan Balasubramanian, Raymond Mooney
Última atualização: 2024-11-22 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2406.15823
Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2406.15823
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
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