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Entendendo a Incerteza Preditiva em Classificadores de Texto

O framework CUE melhora a confiabilidade das previsões de PLM ao lidar com a incerteza.

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Classificadores de texto que usam modelos de linguagem pré-treinados (PLMs) têm mostrado muito sucesso em tarefas como análise de sentimento, inferência de linguagem natural e perguntas e respostas. Esses modelos conseguem processar linguagem de um jeito que revela padrões e significados. Mas, às vezes, eles fazem previsões incertas, o que levanta dúvidas sobre quão confiáveis eles são em situações do dia a dia. Essa incerteza pode ser um grande problema, especialmente em áreas sensíveis como saúde e finanças, onde confiança e clareza são fundamentais.

O Desafio da Incerteza

Embora os PLMs tenham avançado bastante, a sua autoconfiança em situações incertas pode levar a previsões erradas. Esse problema fez com que pesquisadores investigassem o que gera incerteza nesses modelos. Muitos focaram em analisar como os PLMs funcionam, mas houve menos atenção nos fatores específicos que levam a previsões incertas. Compreender essas incertezas é essencial para melhorar a confiabilidade e a transparência desses modelos.

Estrutura Proposta: CUE

Para lidar com esses desafios, foi proposta uma nova estrutura chamada CUE (Explicação da Incerteza do Classificador). O objetivo do CUE é interpretar melhor as incertezas presentes nas previsões dos PLMs. Ele pretende identificar as causas da incerteza nas previsões, focando em como as representações codificadas pelo PLM podem ser alteradas.

A estrutura CUE funciona em dois passos principais:

  1. Mapeamento de Representações: O primeiro passo envolve converter as saídas codificadas pelo PLM em uma forma mais simples usando um autoencoder variacional (VAE). Essa etapa permite que o modelo comprima as informações complexas capturadas pelos PLMs em um Espaço Latente mais fácil de analisar.

  2. Geração de Perturbações: O segundo passo envolve modificar levemente essas representações no espaço latente. Assim, o modelo consegue observar mudanças na certeza das previsões. Esse processo ajuda os pesquisadores a descobrir quais aspectos dos dados de entrada são responsáveis pela incerteza.

Compreendendo a Incerteza Preditiva

A incerteza preditiva nos modelos pode ser dividida em dois tipos principais:

  • Incerteza Aleatória: Esse tipo de incerteza está relacionado à aleatoriedade inerente nos próprios dados. Não pode ser reduzido, pois é uma parte natural dos dados.

  • Incerteza Epistêmica: Esse tipo surge da falta de informação ou conhecimento sobre os dados. Diferente da incerteza aleatória, a incerteza epistêmica pode ser diminuída com mais informações.

Esses dois aspectos da incerteza são cruciais para avaliar o desempenho e a confiabilidade do modelo. Muitas técnicas foram desenvolvidas para estimar a incerteza em modelos de aprendizado profundo, incluindo métodos como ensembles profundos e dropout de Monte Carlo.

A Importância da Identificação de Características

Um aspecto essencial para melhorar a confiabilidade do modelo é identificar as características específicas nos dados de entrada que contribuem para a incerteza. Abordagens anteriores têm dificuldades em identificar essas características de maneira eficaz, muitas vezes levando a uma compreensão incompleta do comportamento do modelo. Focando em características em nível de token, os pesquisadores podem obter insights valiosos sobre como certas palavras ou frases podem levar a previsões incertas.

Como o CUE Funciona

O CUE introduz um método inovador de perturbar o espaço latente para explorar a incerteza preditiva. Em vez de alterar os dados de entrada originais, o CUE modifica as representações no espaço latente, permitindo que o modelo produza variações da entrada enquanto mantém seu significado. Esse processo ajuda a determinar quais características específicas contribuem para a incerteza nas previsões.

Perturbação do Espaço Latente

O processo começa com um PLM que já foi treinado em uma tarefa específica. Uma vez treinado, os parâmetros do PLM são congelados e a estrutura CUE é integrada. O modelo então pega as saídas do PLM e as comprime em um vetor latente usando o VAE. Esse vetor latente serve como uma representação dos dados de entrada.

Em seguida, introduzem-se perturbações no espaço latente. Alterando certos aspectos do vetor latente, a estrutura CUE pode examinar como essas mudanças afetam as previsões do modelo. Essa técnica permite que os pesquisadores observem como o aumento da incerteza impacta os resultados.

Identificação de Características de Entrada

O objetivo final do CUE é identificar quais características de entrada são responsáveis pela incerteza. Isso envolve analisar cuidadosamente as representações reconstruídas geradas a partir do espaço latente perturbado. Comparando a entrada original com versões modificadas, é possível identificar tokens específicos que levam à incerteza nas previsões.

Validação Experimental

Para avaliar a eficácia do CUE, vários experimentos foram realizados usando diversas arquiteturas de PLM em múltiplos conjuntos de dados. Os resultados mostraram que o CUE pode reduzir significativamente os erros de calibração esperados em comparação com métodos tradicionais, como suavização de rótulos e redes neurais bayesianas.

Os experimentos envolveram tarefas como classificação da aceitabilidade linguística, classificação de emoções e inferência de linguagem natural. Em cada caso, o CUE mostrou potencial em identificar características que levam à incerteza preditiva, mantendo uma precisão comparável a outros métodos.

Estudos de Caso e Resultados

O CUE foi testado em diferentes conjuntos de dados, revelando insights interessantes. Por exemplo, em tarefas de classificação de emoções, certas expressões idiomáticas ou frases muitas vezes causavam confusão para os classificadores. A estrutura identificou esses tokens como influentes na geração de incerteza. Quando substituídos por sinônimos ou frases mais simples, a confiança do classificador aumentou, levando a previsões mais precisas.

Outro estudo de caso envolveu a inferência de linguagem natural, onde o modelo teve dificuldades com sentenças que tinham palavras sobrepostas entre a premissa e a hipótese. O CUE ajudou a identificar essas sobreposições de palavras como contribuintes para previsões incertas. Ajustando esses tokens, as previsões do modelo puderam ser tornadas mais confiáveis.

Conclusão

A estrutura CUE apresenta um avanço valioso na interpretação da incerteza dentro dos classificadores PLM. Ao mapear e perturbar efetivamente as representações no espaço latente, ela esclarece quais características de entrada contribuem para a incerteza nas previsões. Este trabalho não apenas melhora o desempenho do modelo, mas também aumenta a transparência e a confiabilidade em aplicações onde a precisão é crítica. À medida que os pesquisadores continuam a refinar esses métodos, espera-se criar modelos que possam ser usados com confiança em diversas áreas, garantindo melhores resultados em aplicações do mundo real.

Fonte original

Título: CUE: An Uncertainty Interpretation Framework for Text Classifiers Built on Pre-Trained Language Models

Resumo: Text classifiers built on Pre-trained Language Models (PLMs) have achieved remarkable progress in various tasks including sentiment analysis, natural language inference, and question-answering. However, the occurrence of uncertain predictions by these classifiers poses a challenge to their reliability when deployed in practical applications. Much effort has been devoted to designing various probes in order to understand what PLMs capture. But few studies have delved into factors influencing PLM-based classifiers' predictive uncertainty. In this paper, we propose a novel framework, called CUE, which aims to interpret uncertainties inherent in the predictions of PLM-based models. In particular, we first map PLM-encoded representations to a latent space via a variational auto-encoder. We then generate text representations by perturbing the latent space which causes fluctuation in predictive uncertainty. By comparing the difference in predictive uncertainty between the perturbed and the original text representations, we are able to identify the latent dimensions responsible for uncertainty and subsequently trace back to the input features that contribute to such uncertainty. Our extensive experiments on four benchmark datasets encompassing linguistic acceptability classification, emotion classification, and natural language inference show the feasibility of our proposed framework. Our source code is available at: https://github.com/lijiazheng99/CUE.

Autores: Jiazheng Li, Zhaoyue Sun, Bin Liang, Lin Gui, Yulan He

Última atualização: 2023-06-06 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2306.03598

Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2306.03598

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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