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Avanços em Imagem Hiperspectral e Técnicas de Aprendizado

Explorando novas maneiras de melhorar a classificação de imagens hiperespectrais.

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Índice

A imagem hiperespectral é uma técnica que coleta e processa informações de todo o espectro eletromagnético. Essas imagens têm muitos dados em diferentes comprimentos de onda, o que permite uma análise detalhada de materiais e objetos. Isso é especialmente útil em áreas como agricultura, geologia e monitoramento ambiental. Mas trabalhar com Imagens hiperespectrais também tem seus desafios.

Um desafio grande é a maldição da dimensionalidade. Isso significa que, à medida que o número de comprimentos de onda aumenta, a quantidade de dados também cresce muito. Esse volume maior de dados dificulta a análise eficaz das imagens, especialmente para tarefas de Classificação, que organizam os dados em categorias. Para treinar modelos de aprendizado de máquina para essas tarefas, geralmente é necessário ter muitos dados rotulados, ou seja, dados que incluem classificações corretas. Mas coletar esses dados rotulados pode ser difícil e demorado.

O Papel das Técnicas de Aprendizado

Pra resolver a questão de precisar de muitos dados rotulados, os pesquisadores têm explorado diferentes métodos de treinamento de modelos de aprendizado de máquina. Duas abordagens populares são o Aprendizado Auto-Supervisionado e o Aprendizado semi-supervisionado.

No aprendizado auto-supervisionado, o sistema usa os próprios dados pra criar rótulos e aprender com eles. Isso significa que não precisa de rótulos externos, deixando o processo mais flexível. Por outro lado, o aprendizado semi-supervisionado usa tanto dados rotulados quanto não rotulados pra treinar. Assim, o sistema pode se beneficiar da pequena quantidade de dados rotulados enquanto aprende com o grande volume de dados não rotulados.

Como Funciona o Aprendizado Semi-Supervisionado

No contexto das imagens hiperespectrais, o aprendizado semi-supervisionado pode ser bem eficaz. Por exemplo, ao usar uma técnica chamada PAWS, o modelo faz previsões sobre os dados não rotulados com base nas poucas amostras rotuladas disponíveis. O modelo atribui rótulos falsos, ou pseudo-rótulos, a diferentes visões dos dados não rotulados. Esses pseudo-rótulos ajudam a guiar o modelo durante o treinamento e melhoram sua capacidade de classificar as imagens hiperespectrais.

O processo começa com a preparação das imagens hiperespectrais, que são divididas em pequenos pedaços sobrepostos. Esses pedaços são então aumentados, ou seja, alterados levemente pra criar novas versões, o que ajuda o modelo a aprender melhor. Os pedaços aumentados passam por um sistema que extrai características e cria representações dos dados. Essas representações são comparadas de um jeito que ajuda o modelo a aprender quais características correspondem a quais categorias.

Conjuntos de Dados Usados para Testes

Pra testar como esse método de aprendizado semi-supervisionado funciona, os pesquisadores costumam usar conjuntos de dados específicos. Dois conjuntos de dados comuns são o conjunto de dados de Houston e o conjunto de dados da Universidade de Pavia.

O conjunto de dados de Houston é coletado de várias fontes e contém imagens com muitos bandas espectrais. Inclui categorias de uso e cobertura do solo, o que o torna adequado pra avaliar como bem os modelos conseguem classificar diferentes tipos de terreno. O conjunto de dados da Universidade de Pavia, por sua vez, é feito de imagens capturadas sobre a Universidade de Pavia, na Itália, oferecendo outro conjunto de cenários do mundo real pra testar algoritmos de classificação.

Abordagens de Treinamento e Aumentações

Durante o processo de treinamento, diferentes estratégias são usadas pra otimizar o desempenho do modelo. Por exemplo, duas fases principais de treinamento são tipicamente utilizadas: pré-treinamento e classificação. Durante o pré-treinamento, o modelo aprende a partir dos dados sem focar em rótulos específicos. Na fase de classificação, o modelo aplica o que aprendeu pra categorizar as imagens hiperespectrais com base nas amostras rotuladas.

As aumentações são cruciais nesse processo, pois introduzem variações nos dados de treinamento. Essas variações podem incluir virar, rotacionar ou mudar a intensidade das imagens. Ao aplicar essas mudanças, o modelo aprende a ser mais robusto e adaptável a diferentes situações que pode encontrar em dados do mundo real.

Avaliando Desempenho

Depois do treinamento, os modelos são avaliados pra ver quão precisamente classificam as imagens hiperespectrais. Essa avaliação geralmente envolve o uso de diferentes classificadores, que são algoritmos que ajudam a atribuir rótulos às imagens com base nas características aprendidas. Classificadores comuns incluem camadas lineares e classificadores de vizinho mais próximo suave.

O desempenho é medido em termos de precisão, mostrando quão bem o modelo identifica as categorias corretas em comparação com os rótulos. Em muitos casos, modelos que usam aprendizado semi-supervisionado superam aqueles que dependem apenas do aprendizado supervisionado. Isso indica que aproveitar tanto dados rotulados quanto não rotulados pode levar a resultados melhores na classificação de imagens hiperespectrais.

Resultados e Análise

Ao comparar o desempenho de diferentes abordagens, os pesquisadores descobrem que métodos de aprendizado semi-supervisionado, como a técnica PAWS, oferecem um aumento significativo na precisão. Esses métodos costumam ter um desempenho melhor do que métodos tradicionais de aprendizado supervisionado, especialmente quando os dados são escassos.

Essa melhoria pode ser atribuída ao modo como o modelo aproveita os dados não rotulados pra aprender padrões e características adicionais que ele não conseguiria perceber com apenas uma pequena quantidade de dados rotulados.

Além disso, usar arquiteturas específicas, como WideResNet ou CNNs personalizadas, também pode afetar os resultados, com algumas configurações levando a um desempenho melhor do que outras. Os pesquisadores podem experimentar diferentes configurações pra encontrar a melhor configuração para seus dados e tarefas específicos.

Direções Futuras

À medida que a tecnologia avança, a aplicação do aprendizado semi-supervisionado em imagem hiperespectral deve se expandir. Novos sensores e missões de satélite estão sendo desenvolvidos que fornecerão conjuntos de dados ainda maiores. Essas inovações apresentam novas oportunidades pra pesquisa e aplicação em várias áreas, incluindo agricultura, silvicultura e planejamento urbano.

Por exemplo, missões como o satélite EnMAP da DLR, que foca na observação da Terra, vão gerar um extenso conjunto de dados hiperespectrais. Ao aplicar técnicas de aprendizado semi-supervisionado, os pesquisadores esperam alcançar melhores resultados de classificação e fornecer insights valiosos sobre o uso da terra e mudanças ambientais.

Conclusão

Resumindo, a imagem hiperespectral é uma ferramenta poderosa que tem grande potencial pra várias aplicações. No entanto, os desafios associados à análise de dados de alta dimensão exigem abordagens inovadoras. O aprendizado semi-supervisionado surge como uma técnica eficaz que permite aos pesquisadores aproveitar tanto dados rotulados quanto não rotulados, levando a melhores resultados de classificação.

À medida que esse campo continua a evoluir, a pesquisa contínua e a experimentação serão essenciais pra aproveitar todo o potencial da imagem hiperespectral. Refinando essas técnicas de aprendizado e aplicando-as a novos conjuntos de dados, podemos aumentar nossa compreensão do mundo ao nosso redor e tomar decisões mais bem-informadas com base nessas informações valiosas.

Fonte original

Título: Semi-Supervised Learning for hyperspectral images by non parametrically predicting view assignment

Resumo: Hyperspectral image (HSI) classification is gaining a lot of momentum in present time because of high inherent spectral information within the images. However, these images suffer from the problem of curse of dimensionality and usually require a large number samples for tasks such as classification, especially in supervised setting. Recently, to effectively train the deep learning models with minimal labelled samples, the unlabeled samples are also being leveraged in self-supervised and semi-supervised setting. In this work, we leverage the idea of semi-supervised learning to assist the discriminative self-supervised pretraining of the models. The proposed method takes different augmented views of the unlabeled samples as input and assigns them the same pseudo-label corresponding to the labelled sample from the downstream task. We train our model on two HSI datasets, namely Houston dataset (from data fusion contest, 2013) and Pavia university dataset, and show that the proposed approach performs better than self-supervised approach and supervised training.

Autores: Shivam Pande, Nassim Ait Ali Braham, Yi Wang, Conrad M Albrecht, Biplab Banerjee, Xiao Xiang Zhu

Última atualização: 2023-06-19 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2306.10955

Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2306.10955

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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