Melhorando a Regressão Linear com Correção de Viés
Um método pra melhorar as estimativas de regressão linear em cenários de alta dimensão.
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Índice
A regressão linear é um método comum usado pra entender as relações entre diferentes variáveis. Ajuda os pesquisadores a fazer previsões sobre uma variável com base em outra. Nos últimos anos, os pesquisadores têm se interessado em como a regressão linear funciona quando lidamos com muitas variáveis de uma vez, o que normalmente chamamos de dados de alta dimensionalidade.
Na nossa exploração, focamos em um aspecto específico da regressão linear, que envolve estimar uma parada chamada parâmetros de projeção. Esses parâmetros oferecem a melhor aproximação linear de uma variável de resposta com base em outras variáveis, mesmo quando a relação real pode ser mais complexa. Estimar esses parâmetros com precisão pode ser complicado, especialmente à medida que o número de variáveis aumenta.
Tem desafios que aparecem quando os modelos usados não se encaixam perfeitamente nos dados subjacentes. Esses desafios podem levar a Viés nas estimativas e dificultar a chegada a conclusões válidas. Neste trabalho, propomos um método pra corrigir esses vieses e garantir que as estimativas que produzimos sejam mais precisas, mesmo em configurações de alta dimensionalidade.
Os Básicos da Regressão Linear
A regressão linear busca encontrar a linha que melhor se ajusta a um conjunto de pontos de dados. Cada ponto representa uma combinação de uma variável de resposta e uma ou mais variáveis preditoras, que ajudam a explicar a resposta. A ideia básica é minimizar a diferença entre os valores observados e os valores previstos pelo modelo linear.
Mínimos Quadrados Ordinários (OLS): Esse é o método mais comum usado na regressão linear. OLS calcula a linha que melhor se ajusta minimizando a soma dos quadrados das distâncias verticais dos pontos até a linha. Quando o modelo é preciso, esse método funciona bem, mas surgem problemas quando o modelo especificado não representa verdadeiramente os dados.
Desafios em Altas Dimensões: À medida que o número de variáveis preditoras aumenta, o número de possíveis relações cresce rapidamente. Métodos tradicionais podem não funcionar tão bem quando há mais variáveis do que observações. Isso pode distorcer as estimativas dos parâmetros e levar a resultados não confiáveis.
A Necessidade de Correção de Viés
O viés ocorre quando as estimativas produzidas por um modelo se afastam consistentemente dos verdadeiros valores dos parâmetros. Na regressão linear, os vieses podem surgir por várias razões, como especificação incorreta do modelo ou a variabilidade inerente aos dados.
Modelos Mal Especificados: Um modelo é considerado mal especificado quando a relação assumida entre as variáveis de resposta e preditoras não captura com precisão a verdadeira relação. Por exemplo, se a verdadeira relação é não linear, mas um modelo linear é usado, as estimativas podem ser tendenciosas.
Variância Inflacionada: Em configurações de alta dimensionalidade, as estimativas dos coeficientes de regressão tendem a ter maior variabilidade. Isso significa que a estimativa pode ser significativamente diferente do valor verdadeiro. Essa inflação pode afetar os testes de hipótese e a construção de Intervalos de Confiança, levando pesquisadores a fazer conclusões erradas.
Proposta de Estimador Corrigido de Viés
Pra lidar com os problemas de viés e variância inflacionada, propomos um novo método que inclui uma etapa de correção de viés. Isso vai ajudar a melhorar as estimativas dos parâmetros de projeção.
Processo de Desviagem de Viés: O método proposto envolve ajustar o estimador de mínimos quadrados ordinários removendo o viés causado pela especificação incorreta. Essa correção pode ser feita de uma maneira estruturada, onde o viés é quantificado e um ajuste adequado é feito.
Normalidade Assintótica: Depois de aplicar a correção de viés, as estimativas resultantes mostram que seguem uma distribuição normal sob certas condições à medida que o tamanho da amostra aumenta. Isso é importante porque permite que os pesquisadores façam inferências estatísticas, como testes de hipótese e construção de intervalos de confiança.
Inferência Estatística e Intervalos de Confiança
Uma vez que os parâmetros de projeção são estimados, é crucial avaliar quão confiáveis são essas estimativas. A inferência estatística ajuda os pesquisadores a entender a incerteza associada às suas estimativas.
Intervalos de Confiança: Um intervalo de confiança fornece uma faixa de valores dentro da qual o verdadeiro valor do parâmetro deve estar, com um certo nível de confiança (por exemplo, 95%). Isso dá aos pesquisadores uma maneira de quantificar a incerteza das suas estimativas.
Abordagens Não Assintóticas: Intervalos de confiança tradicionais muitas vezes se baseiam na suposição de que o tamanho da amostra é grande o suficiente pra que a aproximação normal se mantenha. No entanto, propomos métodos que não requerem essa suposição, tornando-os aplicáveis a amostras menores ou em situações onde as condições de normalidade podem não se manter.
Métodos para Intervalos de Confiança: Exploramos várias técnicas para construir intervalos de confiança, incluindo métodos de reamostragem como o wild bootstrap e o método HulC. Esses métodos ajudam a fornecer intervalos válidos sem precisar estimar a variância do estimador, tornando-os mais robustos em configurações de alta dimensionalidade.
Estimativa de Variância
Uma parte essencial da inferência estatística é estimar a variância dos parâmetros. Isso ajuda a determinar quanta dispersão existe em torno das estimativas médias.
Estimador de Variância Sandwich: Uma abordagem amplamente usada é o estimador de variância sandwich, que fornece uma maneira de estimar a variância que leva em conta a possível especificação incorreta do modelo. Esse método tem se mostrado eficaz em várias configurações, mas sua consistência pode ser sensível ao número de preditores no modelo.
Desafios com a Estimativa de Variância: Em um contexto de alta dimensionalidade, garantir que a estimativa de variância seja consistente pode ser complicado. Abordagens tradicionais muitas vezes requerem que o número de preditores seja menor que o número de observações, o que pode ser limitante em aplicações modernas onde pode ser o contrário.
Estudos Numéricos
Realizamos uma série de experimentos numéricos pra avaliar o desempenho do nosso método proposto. O objetivo era comparar o estimador corrigido de viés com abordagens tradicionais em várias configurações, incluindo diferentes tamanhos de amostra e dimensões de dados.
Modelos Bem Especificados: Nos casos mais simples onde o modelo se encaixou bem, esperávamos que tanto os estimadores tradicionais quanto os corrigidos por viés apresentassem desempenhos semelhantes. Nossos resultados confirmaram isso, mostrando que o estimador corrigido de viés forneceu intervalos de confiança que atenderam aos níveis de cobertura desejados.
Modelos Mal Especificados: Em cenários onde o modelo não estava bem especificado, o estimador corrigido de viés superou significativamente o estimador OLS. Isso demonstrou a importância da correção de viés pra obter estimativas válidas.
Comparação de Métodos: Comparamos os intervalos de confiança produzidos pelo estimador corrigido de viés com vários outros métodos. Os resultados mostraram que nossas técnicas propostas forneceram intervalos mais estreitos enquanto mantinham a cobertura correta, indicando eficiência aprimorada.
Conclusão
O método de correção de viés proposto pra estimar parâmetros de projeção na regressão linear oferece uma abordagem robusta pra lidar com os desafios impostos por dados de alta dimensionalidade. Ao abordar questões de viés e variância, melhoramos a confiabilidade das estimativas e a validade das inferências estatísticas feitas a partir delas.
Esse trabalho destaca a importância de considerar a especificação do modelo e oferece novos métodos que podem ser amplamente aplicáveis em várias áreas, incluindo economia, ciências sociais e aprendizado de máquina. Pesquisas futuras poderiam expandir esses métodos, permitindo ainda mais flexibilidade e utilidade na análise de estruturas de dados complexas.
No geral, nossos resultados abrem caminho pra práticas estatísticas melhoradas ao lidar com aumentos na dimensionalidade, garantindo que os pesquisadores possam tirar conclusões precisas a partir de seus dados.
Título: Inference for Projection Parameters in Linear Regression: beyond $d = o(n^{1/2})$
Resumo: We consider the problem of inference for projection parameters in linear regression with increasing dimensions. This problem has been studied under a variety of assumptions in the literature. The classical asymptotic normality result for the least squares estimator of the projection parameter only holds when the dimension $d$ of the covariates is of a smaller order than $n^{1/2}$, where $n$ is the sample size. Traditional sandwich estimator-based Wald intervals are asymptotically valid in this regime. In this work, we propose a bias correction for the least squares estimator and prove the asymptotic normality of the resulting debiased estimator. Precisely, we provide an explicit finite sample Berry Esseen bound on the Normal approximation to the law of the linear contrasts of the proposed estimator normalized by the sandwich standard error estimate. Our bound, under only finite moment conditions on covariates and errors, tends to 0 as long as $d = o(n^{2/3})$ up to the polylogarithmic factors. Furthermore, we leverage recent methods of statistical inference that do not require an estimator of the variance to perform asymptotically valid statistical inference and that leads to a sharper miscoverage control compared to Wald's. We provide a discussion of how our techniques can be generalized to increase the allowable range of $d$ even further.
Autores: Woonyoung Chang, Arun Kumar Kuchibhotla, Alessandro Rinaldo
Última atualização: 2024-01-11 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2307.00795
Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2307.00795
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
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