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Melhorando Redes Neurais Gráficas com Regularização

Este estudo foca em melhorar as GNNs pra superar desafios de dados de treino enviesados.

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Índice

Redes Neurais Gráficas (GNNs) são ferramentas avançadas usadas pra analisar dados estruturados na forma de gráficos, tipo redes sociais ou redes de citações. Essas redes mandam bem em lidar com as relações entre diferentes itens, como pessoas numa rede social ou artigos de pesquisa ligados por citações. Mas tem um problema quando as GNNs são treinadas com dados que representam só uma parte pequena de um gráfico maior. Esse tipo de treinamento limitado pode fazer com que os modelos funcionem bem dentro da área de treino, mas falhem nas previsões fora dela.

Quando a gente usa GNNs em situações do mundo real, é comum ter um monte de dados disponíveis, mas só alguns deles podem ser marcados ou rotulados. Isso pode acontecer por falta de tempo, recursos insuficientes ou por preconceitos humanos na hora de rotular. Por exemplo, em tarefas como detectar padrões incomuns (detecção de anomalias) ou filtrar spam, como os dados de treinamento são rotulados pode influenciar muito no desempenho geral do modelo. Se as etiquetas são tendenciosas, pode rolar um problema onde o modelo parece se sair bem no treinamento, mas não consegue fazer um trabalho legal nas aplicações do dia a dia.

O desafio é que a maioria das GNNs atuais parte do pressuposto de que os dados de treinamento e teste vêm da mesma fonte. Na real, muitos gráficos são dinâmicos e mudam com o tempo, o que dificulta a atuação das GNNs com dados que não se encaixam nessa suposição. Isso se torna especialmente importante em cenários críticos, tipo previsões financeiras ou previsões de saúde pública, onde ter previsões precisas do modelo é fundamental.

Lidando com Dados de Treinamento Localizados

Uma forma de melhorar o desempenho das GNNs é reconhecer que treinar em um subconjunto limitado de dados pode levar a resultados ruins ao prever resultados pro gráfico todo. Ao invés de ver esse problema como simples, a gente pode analisá-lo como uma situação onde nosso modelo tá tentando generalizar a partir de exemplos limitados. Se conseguirmos alinhar os dados de treinamento limitados com a área maior onde queremos fazer previsões, podemos melhorar a precisão geral.

Pra resolver isso, sugerimos um método que ajuda a reduzir as diferenças entre como o modelo aprende com a pequena quantidade de dados rotulados e como ele faz previsões sobre o gráfico inteiro. Isso envolve encontrar maneiras de garantir que os dados de treinamento reflitam as características gerais do gráfico maior.

Técnica de Regularização

Pra fechar a lacuna entre os dados locais e as previsões gerais, introduzimos um método de regularização. Essa técnica tem como objetivo garantir que as previsões feitas pelo modelo sejam consistentes com a estrutura e distribuição do gráfico todo. Ajustando o modelo dessa forma, conseguimos ajudar ele a ficar melhor em fazer previsões além da área limitada em que foi treinado.

A regularização ajuda o modelo a ajustar seus cálculos quando ele encontra dados novos ou diferentes dos que foi treinado. Com esse método, a gente consegue garantir que a GNN não apenas decore os dados de treinamento pequenos que recebe, mas aprenda a generalizar a partir disso de forma efetiva.

Observações Principais

Nossos achados mostram que a acurácia dos modelos de GNN tende a cair quando eles enfrentam mudanças na distribuição - ou seja, quando os dados de treinamento e teste diferem significativamente. Esse problema piora a cada camada da rede, levando a um desempenho mais baixo. Pra que as GNNs funcionem melhor, precisamos considerar essas mudanças e trabalhar pra minimizá-las o máximo possível.

Resumindo, modelos que separam claramente as etapas de passar informações e mudá-las funcionam melhor ao lidar com dados que não fazem parte do seu conjunto de treinamento.

Contribuições

As principais contribuições dessa abordagem podem ser resumidas em três pontos. Primeiro, a técnica melhora a precisão de forma consistente enquanto mantém resultados estáveis em diferentes cenários. Segundo, ela pode ser aplicada a qualquer GNN, tornando-a uma solução flexível que pode ser usada em várias áreas. Terceiro, testes extensivos mostram que esse método leva a melhorias significativas no desempenho em benchmarks populares de GNN.

Trabalho Relacionado

Muitos pesquisadores têm estudado como lidar com dados OOD em contextos gráficos. Essas abordagens podem ser agrupadas em três tipos principais.

  1. Aumento de Dados: Isso envolve mexer nas características dos nós ou na estrutura do gráfico durante o treinamento. A intenção é tornar os dados de treinamento mais representativos das situações mais amplas que o modelo enfrentará.

  2. Modelos de Desentrelaçamento: Esses focam em criar novas arquiteturas de GNN que separam o processo de passar mensagens pelo gráfico das transformações subsequentes. Fazendo isso, esses modelos conseguem capturar melhor as relações complexas dentro do gráfico.

  3. Estratégias de Aprendizado: Várias estratégias foram propostas para melhorar o desempenho das GNNs quando enfrentam dados novos e diferentes. Isso inclui técnicas que ajudam os modelos a aprender com dados não rotulados ou se tornarem mais robustos contra ataques.

Visão Geral do Problema

O foco desse estudo é a Mudança de Distribuição que ocorre quando apenas uma pequena parte de um gráfico é rotulada. No Aprendizado semi-supervisionado tradicional, costumamos usar uma certa função de perda pra medir quão bem as previsões combinam com os rótulos reais. Quando os dados de treinamento são muito diferentes dos dados de teste, fica difícil pro modelo fazer previsões precisas.

Estrutura de Regularização

Na nossa estrutura, introduzimos um método de regularização projetado pra enfrentar os desafios relacionados à mudança de distribuição. O objetivo é minimizar as diferenças na forma como os dados são processados dentro do modelo GNN. Usando várias métricas de discrepância, conseguimos medir e tratar as diferenças entre as distribuições de treinamento e teste.

Com esse método, guiamos o modelo a se adaptar melhor a diferentes cenários de dados, melhorando assim sua capacidade geral de prever com precisão.

Experimentos

Colocamos nossa abordagem de regularização à prova usando vários conjuntos de dados bem conhecidos. O objetivo é avaliar quão bem nosso método se sai em comparação com modelos GNN tradicionais quando enfrentam dados de treinamento tendenciosos. Nossos experimentos seguem procedimentos padronizados pra garantir justiça nas comparações.

Analisamos de perto os principais parâmetros que afetam o quão bem nosso modelo aprende e opera. Otimizando esses parâmetros, conseguimos alcançar uma precisão melhor nas tarefas de classificação semi-supervisionadas.

Resultados

Os resultados dos nossos experimentos mostram que nosso método de regularização proposto melhora efetivamente o desempenho. Por exemplo, quando comparamos nossa abordagem com técnicas existentes, ela consistentemente superou as outras em vários cenários, especialmente ao lidar com dados de treinamento tendenciosos. As melhorias demonstram a robustez do nosso método em aplicações do mundo real.

Conclusão

Os desafios dos dados de treinamento tendenciosos são comuns em muitas aplicações do mundo real. Nossa pesquisa destaca como esse viés pode levar a um desempenho reduzido em modelos populares de GNN. Introduzimos métricas desenhadas pra incentivar os modelos a minimizar as diferenças causadas por mudanças de distribuição. Nossa abordagem é versátil e pode ser aplicada a vários modelos, tornando-se uma ferramenta valiosa pra melhorar o desempenho diante de dados novos e desafiadores.

No geral, ao lidar com as limitações dos dados de treinamento localizados e buscar consistência nas previsões, podemos aumentar a confiabilidade dos modelos baseados em gráficos em diferentes áreas e aplicações.

Fonte original

Título: Addressing the Impact of Localized Training Data in Graph Neural Networks

Resumo: Graph Neural Networks (GNNs) have achieved notable success in learning from graph-structured data, owing to their ability to capture intricate dependencies and relationships between nodes. They excel in various applications, including semi-supervised node classification, link prediction, and graph generation. However, it is important to acknowledge that the majority of state-of-the-art GNN models are built upon the assumption of an in-distribution setting, which hinders their performance on real-world graphs with dynamic structures. In this article, we aim to assess the impact of training GNNs on localized subsets of the graph. Such restricted training data may lead to a model that performs well in the specific region it was trained on but fails to generalize and make accurate predictions for the entire graph. In the context of graph-based semi-supervised learning (SSL), resource constraints often lead to scenarios where the dataset is large, but only a portion of it can be labeled, affecting the model's performance. This limitation affects tasks like anomaly detection or spam detection when labeling processes are biased or influenced by human subjectivity. To tackle the challenges posed by localized training data, we approach the problem as an out-of-distribution (OOD) data issue by by aligning the distributions between the training data, which represents a small portion of labeled data, and the graph inference process that involves making predictions for the entire graph. We propose a regularization method to minimize distributional discrepancies between localized training data and graph inference, improving model performance on OOD data. Extensive tests on popular GNN models show significant performance improvement on three citation GNN benchmark datasets. The regularization approach effectively enhances model adaptation and generalization, overcoming challenges posed by OOD data.

Autores: Akansha A

Última atualização: 2023-11-28 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2307.12689

Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2307.12689

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

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