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Avançando o Reconhecimento de Emoções em Diferentes Idades e Idiomas

Um estudo sobre como melhorar a detecção de emoções na fala para grupos diversos.

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Índice

Reconhecimento de emoções na fala é o processo de identificar emoções humanas através da voz. Essa tecnologia é importante pra melhorar como as pessoas interagem com computadores e dispositivos. Mas, a maioria das pesquisas nessa área foca em jovens que falam inglês. Isso dificulta aplicar as descobertas a outros grupos, como pessoas mais velhas ou quem fala línguas diferentes.

A Necessidade de Pesquisas Diversas

Com o aumento no número de idosos em muitos lugares, é necessário estudar como reconhecer emoções na fala deles. Os sistemas atuais não funcionam bem com pessoas mais velhas, especialmente fora das regiões de fala inglesa. Falta dados sobre como as emoções se manifestam na fala de idosos em várias línguas. Por isso, fica complicado construir modelos que consigam identificar emoções nesse grupo.

Nossa Abordagem para o Problema

Pra ajudar com a falta de recursos pra reconhecer emoções na fala de idosos, exploramos como aplicar habilidades de reconhecimento de emoções em diferentes faixas etárias e línguas. Usamos modelos de fala existentes, treinados em várias línguas, pra ver como eles podiam funcionar no reconhecimento de emoções em idosos e quem fala línguas diferentes.

Focamos em duas línguas, inglês e mandarim, e analisamos dois grupos etários: jovens adultos e idosos. Pra isso, criamos um benchmark de reconhecimento de emoções na fala chamado BiMotion pra falantes de inglês e mandarim. Além disso, desenvolvemos um novo conjunto de dados pra cantonês chamado YueMotion pra analizar como as diferentes línguas afetam o reconhecimento.

Desenho do Estudo

Nós desenhamos nosso estudo de três maneiras principais. Primeiro, examinamos quão bem conseguíamos usar dados de um grupo pra fazer previsões sobre outro. Segundo, adicionamos dados de diferentes grupos pra ver se melhorava a performance do modelo. Terceiro, visualizamos e analisamos as características da fala pra entender melhor como a transferibilidade entre os grupos funciona.

Inferência entre Grupos

O primeiro método, chamado inferência entre grupos, envolveu treinar nossos modelos em um grupo de pessoas e testá-los em outro. Usamos dados de diferentes faixas etárias e línguas pra ver como nossos modelos se saíam. Esse método ajudou a identificar as características únicas da fala em diferentes grupos, mas mostrou que treinar modelos dessa forma geralmente não trazia bons resultados.

Aumento de Dados entre Grupos

O segundo método, aumento de dados entre grupos, tinha como objetivo melhorar a performance do nosso modelo misturando dados de diferentes grupos. Por exemplo, combinamos amostras de jovens adultos que falam inglês com as de idosos que falam mandarim. Essa abordagem permitiu enriquecer os dados de treinamento e dar mais exemplos pro modelo aprender, ajudando a evitar o sobreajuste, um problema comum quando os dados são limitados.

Projeção do Espaço de Características

Por fim, visualizamos as características da fala usando um método chamado projeção do espaço de características. Essa visualização ajudou a entender como as diferentes características da fala afetavam a performance do modelo. Ao reduzir as características de alta dimensão pra um espaço mais simples de duas dimensões, conseguimos ver melhor como o modelo conseguia generalizar dos dados de treinamento pros dados de avaliação.

Resultados do Estudo

Performance da Inferência entre Grupos

Nossa análise mostrou que usar a inferência entre grupos geralmente não melhorava a performance do modelo. Na verdade, muitas vezes a performance piorava. Por exemplo, quando testamos o modelo treinado com jovens adultos que falam inglês nos dados de idosos, ele se saiu muito pior do que um modelo treinado especificamente pra idosos. Isso indicou que as características da fala variam bastante entre diferentes grupos etários e línguas, tornando esse método ineficaz pra reconhecimento de emoções.

Benefícios do Aumento de Dados entre Grupos

Por outro lado, o método de aumento de dados entre grupos mostrou resultados promissores. Ao integrar dados de vários grupos, observamos melhorias notáveis na precisão do modelo. Os grupos de idosos e adultos que falam inglês foram os que mais se beneficiaram, com aumentos nas pontuações de performance. Porém, os grupos que falam mandarim tiveram apenas pequenas melhorias, possivelmente devido à quantidade limitada de dados disponíveis de idosos que falam mandarim.

Impacto da Distância Linguística

Um fator essencial no nosso estudo foi o impacto da distância linguística no reconhecimento de emoções. Descobrimos que, ao misturar dados de línguas que são relacionadas, como mandarim e cantonês, os modelos se saíam melhor do que com línguas mais distantes, como inglês e mandarim. Isso sugere que semelhanças entre as línguas podem levar a melhores resultados de reconhecimento.

Conclusão

Nossa pesquisa destaca a importância de considerar diferentes faixas etárias e línguas ao desenvolver sistemas de reconhecimento de emoções. Aprendemos que as características da fala variam amplamente entre diferentes grupos demográficos. Apesar dessas diferenças, técnicas como aumento de dados podem ajudar a melhorar a performance do modelo e tornar o reconhecimento de emoções mais preciso, especialmente em ambientes de baixa recursos, como a fala de idosos.

Ao examinar o efeito da distância linguística no reconhecimento, também preparamos o caminho pra futuros desenvolvimentos nessa área. Nosso estudo demonstra a necessidade de conjuntos de dados diversos e abordagens que considerem os padrões de fala únicos de vários grupos. Com esse entendimento, podemos criar melhores ferramentas e tecnologias que realmente reflitam a diversidade da emoção humana em diferentes línguas e faixas etárias.

No geral, os achados do nosso estudo servem como um passo importante pra melhorar o reconhecimento de emoções em áreas onde os dados são escassos, especialmente pra idosos que falam línguas diferentes do inglês. Ao avançar nossos modelos e entendimento, podemos aprimorar as interações entre humanos e computadores e criar um cenário tecnológico mais inclusivo.

Fonte original

Título: Cross-Lingual Cross-Age Group Adaptation for Low-Resource Elderly Speech Emotion Recognition

Resumo: Speech emotion recognition plays a crucial role in human-computer interactions. However, most speech emotion recognition research is biased toward English-speaking adults, which hinders its applicability to other demographic groups in different languages and age groups. In this work, we analyze the transferability of emotion recognition across three different languages--English, Mandarin Chinese, and Cantonese; and 2 different age groups--adults and the elderly. To conduct the experiment, we develop an English-Mandarin speech emotion benchmark for adults and the elderly, BiMotion, and a Cantonese speech emotion dataset, YueMotion. This study concludes that different language and age groups require specific speech features, thus making cross-lingual inference an unsuitable method. However, cross-group data augmentation is still beneficial to regularize the model, with linguistic distance being a significant influence on cross-lingual transferability. We release publicly release our code at https://github.com/HLTCHKUST/elderly_ser.

Autores: Samuel Cahyawijaya, Holy Lovenia, Willy Chung, Rita Frieske, Zihan Liu, Pascale Fung

Última atualização: 2023-06-26 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2306.14517

Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2306.14517

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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