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Novo Método Classifica Carga Cognitiva Usando Sinais de EEG

Um estudo recente apresenta uma técnica pra avaliar a carga cognitiva através de dados de EEG.

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A Carga Cognitiva é sobre quanta energia mental alguém precisa pra completar uma tarefa. Isso é importante pra como as pessoas se saem e tomam decisões. Em várias áreas como educação, saúde e direção, entender a carga cognitiva pode melhorar o desempenho e a segurança. Por exemplo, se um piloto tá com muita carga cognitiva, ele pode ter dificuldade em reagir rápido a situações inesperadas.

Uma forma de medir a carga cognitiva é através de sinais de eletroencefalograma (EEG), que rastreiam a atividade elétrica do cérebro. Usar tecnologia pra entender automaticamente a carga cognitiva pode ajudar em áreas onde as decisões são super importantes. Esse artigo fala sobre um novo método que usa sinais de EEG pra classificar a carga cognitiva analisando as ondas cerebrais.

O que é Carga Cognitiva?

A carga cognitiva é relevante em várias situações. Ela se refere ao esforço mental pra processar informações. Por exemplo, os profissionais da saúde precisam gerenciar sua carga cognitiva pra tomar decisões de tratamento corretas. Na direção, se um motorista tá sobrecarregado mentalmente, as chances de um acidente aumentam.

Existem várias formas de avaliar a carga cognitiva, incluindo sinais físicos como voz e visão, mas essa pesquisa foca no uso do EEG. O EEG é uma técnica não invasiva que mede a atividade do cérebro colocando pequenos sensores no couro cabeludo. Isso oferece uma visão em tempo real dos sinais cerebrais, ajudando pesquisadores a entender estados cognitivos.

EEG e Carga Cognitiva

O EEG funciona registrando sinais elétricos do cérebro. Esses sinais variam em frequência e força, indicando como o cérebro tá funcionando em determinado momento. Pesquisadores começaram a investigar como métodos de aprendizado profundo podem analisar esses sinais pra avaliar a carga cognitiva de forma eficaz.

Embora estudar a carga cognitiva através do EEG seja uma área relativamente nova, ela tá ganhando atenção. Estudos recentes mostraram que entender a carga cognitiva em motoristas pode melhorar a segurança e o conforto deles. Aprender mais sobre como o cérebro reage durante as tarefas pode ajudar pesquisadores a criar sistemas melhores que apoiem os usuários.

O Método Proposto

Pra ajudar a classificar a carga cognitiva usando EEG, uma nova abordagem tá sendo sugerida, envolvendo um tipo de modelo de aprendizado de máquina chamado transformer. Esse modelo é projetado pra aprender com os dados e consegue capturar relações complexas nos sinais de EEG.

Um grande desafio ao usar transformers pra EEG é a necessidade de muitos dados. Porém, como não tem muitos conjuntos de dados disponíveis sobre carga cognitiva, o método proposto usa conjuntos de dados de emoções pra ajudar a treinar o modelo. Esses conjuntos de dados de emoções ajudam o modelo a aprender a interpretar os sinais de EEG relacionados tanto a emoções quanto à carga cognitiva.

Passos no Pipeline

  1. Pré-processamento de Dados: Antes de usar os dados, eles precisam ser limpos. Isso envolve filtrar qualquer ruído e artefatos das gravações de EEG pra que os sinais do cérebro fiquem claros.

  2. Extração de Características: Os sinais brutos de EEG contêm muita informação. Pra dar sentido a eles, características chave são extraídas. Duas características importantes usadas são a Densidade Espectral de Potência (PSD) e a Entropia Diferencial (DE). Essas características capturam a força das ondas cerebrais e quão complexos os sinais são.

  3. Tokenização: Após extrair as características, os dados são organizados em sequências gerenciáveis. Isso ajuda o modelo a processar a informação de forma mais eficiente.

  4. Autoencoding Mascarado: O modelo é treinado pra preencher partes ausentes dessas sequências. Ao aprender a prever quais são as partes faltando, o modelo aprende sobre as relações entre diferentes pontos de dados.

  5. Transferência de Aprendizado: Uma vez que o modelo aprendeu com os conjuntos de dados de emoções, ele pode ser ajustado pra classificar a carga cognitiva usando um conjunto de dados especificamente projetado pra isso.

Conjuntos de Dados Usados

Dois conjuntos de dados principais relacionados a emoções, SEED e SEED-IV, são usados pra treinar o modelo. Cada conjunto de dados consiste em gravações de EEG enquanto os participantes assistem a diferentes clipes de filme destinados a evocar várias emoções.

Pra tarefa de classificação da carga cognitiva, um conjunto de dados chamado CL-Drive é usado. Esse conjunto inclui sinais de EEG coletados enquanto as pessoas completavam tarefas em um simulador de direção, com sua carga cognitiva avaliada a cada poucos segundos.

Avaliando o Modelo

Pra descobrir quão bem o método proposto funciona, várias experiências são realizadas. O objetivo é ver quão precisamente o modelo consegue classificar a carga cognitiva olhando pra diferentes fatores, como se o modelo deve aprender com os conjuntos de dados de emoções ou se também deve se ajustar ao trabalhar com os dados de carga cognitiva.

Um dos aspectos avaliados é quão bem o modelo se sai quando mantido em um estado “congelado”, onde as partes do modelo que aprenderam com emoções não são ajustadas enquanto trabalham em tarefas de carga cognitiva. Descobriu-se que essa abordagem pode reter conhecimento valioso, levando a um desempenho melhor em comparação a permitir que todo o modelo seja re-treinado.

Resultados

As experiências mostram que o pré-treinamento do modelo nos conjuntos de dados de emoções ajuda a melhorar significativamente a forma como ele consegue classificar a carga cognitiva. Usando essa técnica, a precisão melhora em média mais de 8% em comparação com métodos tradicionais que não usam pré-treinamento.

Vários fatores chave, como a escolha certa das características pra representar os sinais de EEG e a eficácia da arquitetura do modelo, desempenham um papel crítico no desempenho. As descobertas destacam que o modelo pode ser eficiente sem complexidades adicionais em seu design.

Importância e Direções Futuras

Essa pesquisa contribui pra uma melhor compreensão de como classificar a carga cognitiva usando dados de EEG. Entender a carga cognitiva pode ter aplicações práticas em áreas como saúde e transporte, onde o esforço mental é crucial. As descobertas abrem portas pra mais estudos na análise da carga cognitiva, especialmente usando dados de EEG.

Trabalhos futuros poderiam envolver a investigação de aprendizado semi-supervisionado, que combina dados rotulados com informações não rotuladas, especialmente útil quando os dados rotulados são escassos. Essa abordagem poderia levar a sistemas de classificação de carga cognitiva ainda melhores.

Conclusão

Resumindo, a nova abordagem pra classificar a carga cognitiva a partir de sinais de EEG mostrou resultados promissores. Ao aproveitar conjuntos de dados de emoções pra pré-treinamento, o estudo demonstra que é possível aumentar o desempenho das tarefas de classificação da carga cognitiva. Esse método inovador mostra o potencial de combinar diferentes domínios de aprendizado pra entender melhor os estados cognitivos a partir da atividade cerebral.

Fonte original

Título: EEG-based Cognitive Load Classification using Feature Masked Autoencoding and Emotion Transfer Learning

Resumo: Cognitive load, the amount of mental effort required for task completion, plays an important role in performance and decision-making outcomes, making its classification and analysis essential in various sensitive domains. In this paper, we present a new solution for the classification of cognitive load using electroencephalogram (EEG). Our model uses a transformer architecture employing transfer learning between emotions and cognitive load. We pre-train our model using self-supervised masked autoencoding on emotion-related EEG datasets and use transfer learning with both frozen weights and fine-tuning to perform downstream cognitive load classification. To evaluate our method, we carry out a series of experiments utilizing two publicly available EEG-based emotion datasets, namely SEED and SEED-IV, for pre-training, while we use the CL-Drive dataset for downstream cognitive load classification. The results of our experiments show that our proposed approach achieves strong results and outperforms conventional single-stage fully supervised learning. Moreover, we perform detailed ablation and sensitivity studies to evaluate the impact of different aspects of our proposed solution. This research contributes to the growing body of literature in affective computing with a focus on cognitive load, and opens up new avenues for future research in the field of cross-domain transfer learning using self-supervised pre-training.

Autores: Dustin Pulver, Prithila Angkan, Paul Hungler, Ali Etemad

Última atualização: 2023-07-31 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2308.00246

Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2308.00246

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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