Simplificando a Verificação de Datapaths com E-Graphs
E-graphs simplificam os processos de verificação para circuitos de caminho de dados, aumentando a eficiência e a precisão.
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Índice
- Desafios na Verificação de Circuitos de Caminho de Dados
- O Papel dos E-graphs na Verificação
- Da Teoria à Prática: E-Graphs e Checagem de Equivalência
- A Importância de Provas Intermediárias
- Estudo de Caso: Melhorando os Tempos de Verificação
- Avaliação de Desempenho em Diferentes Designs
- Os Benefícios de Uma Abordagem Baseada em Reescrita
- Direções Futuras na Tecnologia de Verificação
- Conclusão
- Fonte original
Quando se trata de projetar dispositivos eletrônicos, é super importante garantir que os circuitos dentro deles funcionem direitinho. Um dos maiores desafios é verificar circuitos de caminho de dados, como somadores e multiplicadores, que são bem comuns em muitos dispositivos. Esses circuitos passam por uma otimização intensa durante o processo de design, o que dificulta a Verificação. As equipes de design costumam usar métodos de checagem de equivalência para garantir que o novo design, chamado de implementação, funcione igual a um design anterior, conhecido como especificação.
Esse processo pode gerar bugs ou problemas se não for feito do jeito certo, o que pode ter consequências sérias na reputação da empresa e na funcionalidade dos dispositivos. Métodos tradicionais de verificação frequentemente falham quando se trata de circuitos complexos, por isso os métodos de verificação formal estão se tornando cada vez mais importantes. Esses métodos, especialmente a checagem de equivalência, ajudam a garantir que os circuitos operem como esperado sem precisar testar todas as entradas possíveis.
Desafios na Verificação de Circuitos de Caminho de Dados
Circuitos de caminho de dados são essenciais para realizar operações aritméticas e lógicas em dispositivos eletrônicos. Os designers se esforçam para otimizar esses circuitos em termos de energia, desempenho e área. Porém, essa otimização torna difícil verificar se estão corretos. A complexidade e o tamanho dos circuitos podem tornar impossível simular todos os cenários possíveis, escondendo bugs que poderiam causar falhas no sistema.
A checagem de equivalência é uma maneira eficaz de verificar Designs de caminho de dados. Ela envolve comparar a implementação com um design de referência confiável para garantir que eles produzam as mesmas saídas para as mesmas entradas. No entanto, apesar dos avanços nas ferramentas e técnicas de checagem de equivalência, alguns designs ainda não conseguem ser provados equivalentes sem uma intervenção manual significativa.
Muitas ferramentas comerciais de verificação utilizam diversas técnicas, incluindo solucionadores que trabalham com diferentes princípios para ajudar a enfrentar esses desafios. Apesar disso, ainda há casos em que as ferramentas enfrentam dificuldades, especialmente quando lidam com designs complexos.
E-graphs na Verificação
O Papel dosE-graphs, ou grafos de equivalência, são uma estrutura de dados poderosa que pode ser usada para ajudar no processo de verificação. Eles ajudam a organizar e representar expressões equivalentes de forma compacta. Um e-graph permite que diferentes implementações da mesma lógica sejam agrupadas, tornando mais fácil ver as relações entre elas. Cada nó em um e-graph pode representar variáveis, constantes ou operações, e as conexões entre eles indicam como eles se relacionam.
Usando e-graphs, as ferramentas de verificação podem explorar eficientemente muitos designs equivalentes, ajudando a agilizar o processo de verificação. E-graphs suportam um método chamado saturação de igualdade, permitindo que várias expressões equivalentes sejam mantidas no gráfico, evitando problemas relacionados à ordem em que são processadas. Isso facilita a identificação de sub-expressões equivalentes durante a verificação.
Da Teoria à Prática: E-Graphs e Checagem de Equivalência
Ao implementar a checagem de equivalência usando e-graphs, o foco é provar que dois designs são equivalentes ou simplificar o problema se uma prova completa for impossível. Esse processo envolve passos como inicializar o e-graph com os dois designs, permitindo que as ferramentas explorem suas relações e apliquem transformações para encontrar equivalências.
Uma parte significativa do sucesso na aplicação de e-graphs na verificação está no processo de reescrita. Isso envolve transformar os designs com base em regras pré-definidas que possibilitam a descoberta de sub-expressões comuns. Essas transformações podem ajudar a reduzir a diferença entre a implementação e a especificação, tornando mais viável provar sua equivalência.
A Importância de Provas Intermediárias
Uma das contribuições mais valiosas do uso de e-graphs na verificação é a capacidade de criar provas intermediárias. Quando a equivalência entre a especificação e a implementação não pode ser provada diretamente, o e-graph pode gerar uma série de designs intermediários. Cada passo nessa sequência representa um problema menor que pode ser verificado de forma independente.
Essas provas intermediárias reduzem significativamente a complexidade da tarefa de verificação, permitindo que os engenheiros concentrem seus esforços nas partes mais desafiadoras do problema. Em vez de lidar com um grande problema de checagem de equivalência, os engenheiros podem trabalhar por meio de uma série de verificações menores, que muitas vezes podem ser resolvidas mais rapidamente.
Estudo de Caso: Melhorando os Tempos de Verificação
Para ilustrar a eficácia do uso de e-graphs e provas intermediárias na verificação, considere um estudo de caso envolvendo dois designs para uma operação de multiplicação de ponto flutuante. Enquanto ambos os designs visavam realizar a mesma tarefa, eles usavam métodos diferentes, tornando a checagem de equivalência direta desafiadora.
Usando o e-graph, o assistente de verificação conseguiu identificar elementos comuns entre os dois designs após uma série de etapas de reescrita. Isso permitiu que a ferramenta extraísse um conjunto de designs intermediários que podiam ser verificados muito mais rápido do que o problema original.
Nesse caso, o assistente de verificação conseguiu transformar um problema de design que não poderia ser resolvido em 24 horas em um que podia ser verificado em menos de um segundo. Essa melhoria drástica destaca o potencial dos e-graphs para aumentar a eficiência dos processos de verificação formal.
Avaliação de Desempenho em Diferentes Designs
Após demonstrar sucesso com um caso específico, também é útil avaliar o desempenho do assistente de verificação baseado em e-graphs em uma variedade de designs. Diversos benchmarks representam operações típicas realizadas em dispositivos eletrônicos, como filtragem de sinais e estimativa de movimento em compressão de vídeo.
Em muitos desses benchmarks, o assistente de verificação ajudou a reduzir significativamente o tempo total de verificação. A introdução de provas intermediárias permitiu que a ferramenta de checagem de equivalência resolvesse problemas complexos muito mais rápido do que conseguiria sozinha. Em alguns casos, o assistente reduziu o tempo de resolução em até 465 vezes, demonstrando sua eficácia.
Os Benefícios de Uma Abordagem Baseada em Reescrita
O que diferencia essa abordagem é a sua dependência de métodos de reescrita ao invés de técnicas tradicionais de solucionadores. Enquanto muitas ferramentas de verificação baseadas em solucionadores SAT ou SMT podem ter dificuldades com a escalabilidade de designs complexos, o método baseado em reescrita pode gerenciar diferentes larguras de bits de forma eficiente sem enfrentar as mesmas lentidões.
Ao usar e-graphs, podemos aproveitar uma abordagem flexível que permite aos designers verificar designs de hardware intrincados sem se perder nas limitações de métodos convencionais. Isso facilita a prova de equivalência e a identificação de problemas logo no início do processo de design, resultando em produtos mais robustos.
Direções Futuras na Tecnologia de Verificação
À medida que o campo da verificação formal evolui, há muitas direções para melhoria e exploração. Integrar técnicas de e-graph nas ferramentas de verificação existentes pode ajudar a aprimorar suas capacidades. Isso pode envolver o desenvolvimento de maneiras melhores de otimizar processos de reescrita ou explorar como estender esses métodos para lidar com tarefas mais complexas, como checar equivalência entre diferentes níveis de abstração.
Além disso, incorporar técnicas de análise avançadas que considerem diferentes casos de uso pode levar a soluções de verificação mais eficazes. Um foco contínuo em refinar o desempenho do assistente garante que ele possa continuar a proporcionar economias significativas de tempo nos esforços de verificação.
Conclusão
Em resumo, verificar circuitos de caminho de dados é uma parte crítica do design eletrônico, e usar e-graphs junto com uma abordagem de reescrita fornece uma ferramenta poderosa para verificação formal. A capacidade de derivar provas intermediárias ajuda a simplificar problemas complexos, facilitando para os engenheiros verificar a precisão de seus designs.
Ao empregar esse método inovador, os tempos de verificação podem ser drasticamente reduzidos, levando a processos mais eficientes e melhores resultados para o desenvolvimento de produtos eletrônicos. À medida que a pesquisa continua nessa área, podemos esperar ainda mais avanços para apoiar a confiabilidade e a correção de futuros designs eletrônicos.
Título: Datapath Verification via Word-Level E-Graph Rewriting
Resumo: Formal verification of datapath circuits is challenging as they are subject to intense optimization effort in the design phase. Industrial vendors and design companies deploy equivalence checking against a golden or existing reference design to satisfy correctness concerns. State-of-the-art datapath equivalence checking tools deploy a suite of techniques, including rewriting. We propose a rewriting framework deploying bitwidth dependent rewrites based on the e-graph data structure, providing a powerful assistant to existing tools. The e-graph can generate a path of rewrites between the reference and implementation designs that can be checked by a trusted industry tool. We will demonstrate how the intermediate proofs generated by the assistant enable convergence in a state of the art tool, without which the industrial tool runs for 24 hours without making progress. The intermediate proofs automatically introduced by the assistant also reduce the total proof runtime by up to 6x.
Autores: Samuel Coward, Emiliano Morini, Bryan Tan, Theo Drane, George Constantinides
Última atualização: 2023-08-01 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2308.00431
Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2308.00431
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
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