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Impacto da Orientação da Memória em PUFs Baseados em SRAM

Estudo revela como a orientação do chip influencia o desempenho de PUF baseado em SRAM.

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As funções fisicamente intransferíveis (PUFs) baseadas em SRAM são componentes de hardware especiais usados para segurança. Elas aproveitam as pequenas diferenças na fabricação de Chips para criar identidades únicas para cada chip. Essa exclusividade é útil em várias áreas, como gerar chaves secretas para criptografia e verificar dispositivos. Mesmo que os chips tenham o mesmo design, suas partes individuais se comportam de maneira ligeiramente diferente por conta de pequenas variações no processo de fabricação. Isso significa que cada chip pode ser reconhecido por suas propriedades elétricas únicas.

Como Funcionam as PUFs Baseadas em SRAM

A parte central de uma memória SRAM é chamada de bitcell, que é composta por dois inversores que criam um elemento de armazenamento estável. Quando um chip é fabricado, essas bitcells podem começar em estados diferentes por causa de variações minúsculas que acontecem durante a fabricação. A estabilidade desses estados depende das diferenças de voltagem entre os dispositivos conectados. Assim, mesmo que todos os chips venham de moldes idênticos, eles podem produzir padrões diferentes de zeros e uns.

As PUFs baseadas em SRAM são especialmente populares porque são simples e econômicas. Elas podem ser feitas usando a tecnologia padrão de SRAM, que muitos designers têm acesso, ou seja, não é necessário um design personalizado especificamente para PUFs.

O Papel da Orientação nas PUFs Baseadas em SRAM

Nesta pesquisa, analisamos como diferentes escolhas feitas pelos designers podem afetar o comportamento das PUFs baseadas em SRAM. Criamos um chip usando um processo de 65nm que incluía vários chips de SRAM com características variadas. Um dos aspectos principais que examinamos foi como a orientação dessas Memórias impactou seu desempenho.

Cada memória pode ser colocada em diferentes ângulos ou virada, o que pode mudar como elas operam. Nosso objetivo era analisar e entender como essa orientação influencia os padrões que surgem nas PUFs baseadas em SRAM.

Design do Chip e Arquitetura da Memória

A arquitetura da memória SRAM que projetamos inclui diferentes configurações. Fizemos um layout que permite várias disposições de células de memória, considerando aspectos como largura de dados e profundidade de localização. Usamos dois tipos de memória: uma com maior densidade, mas mais lenta, e outra que é mais rápida.

A disposição da memória é gerenciada por um compilador de memória, que decide automaticamente o layout com base nas especificações do usuário. A funcionalidade de cada SRAM não é influenciada pela sua posição no layout do chip, mas mudar sua orientação pode melhorar o roteamento, o que ajuda no desempenho.

Analisando os Dados de Resposta

Nas PUFs baseadas em SRAM, a saída coletiva forma os dados de resposta. Avaliamos essa saída através de várias métricas. Uma medida importante foi a Confiabilidade da PUF, que avalia quão consistentemente ela produz a mesma saída em diferentes condições. Idealmente, uma PUF deve dar a mesma saída quando perguntada a mesma coisa, independentemente de mudanças de temperatura ou voltagem.

Descobrimos que as PUFs baseadas em SRAM mantêm suas impressões digitais únicas, apesar de mudanças ambientais. As características dos dados de saída podem ser influenciadas pelas configurações escolhidas.

Metodologia Experimental

Para testar o desempenho das nossas PUFs baseadas em SRAM, nós embalamos um número de chips e realizamos experimentos para coletar dados. Ao longo de uma série de testes, fizemos ciclos de energia em cada chip, que significa que ligamos e desligamos a energia várias vezes. Durante esse processo, coletamos uma grande quantidade de dados, permitindo-nos analisar a estabilidade das respostas produzidas pelas PUFs.

Usamos uma interface simples para controlar os chips, o que nos permitiu selecionar endereços de memória específicos e receber as saídas correspondentes.

Visão Geral dos Resultados

Ao examinar os dados coletados em nossos testes, olhamos para três parâmetros principais: confiabilidade, o padrão de uns e zeros na saída e o nível de aleatoriedade nas respostas. Uma descoberta chave foi que a confiabilidade das PUFs baseadas em SRAM era alta, com valores indicando desempenho consistente.

O padrão das respostas de saída mostrou que até chips feitos do mesmo processo podem ter diferentes padrões de viés, ou seja, eles favorecem uns ou zeros em vários pontos. Esse padrão de viés é essencial para entender como as PUFs operam.

Influência das Escolhas de Design

Através de nossos testes, notamos que o tamanho das memórias e como elas foram configuradas afetaram os padrões de viés. Por exemplo, vimos variações relacionadas à largura dos dados sendo processados e ao número de células de memória agrupadas. No entanto, a direção geral do viés não mudou com esses fatores.

Curiosamente, observamos que até pequenos ajustes no design, como usar memórias mais rápidas ou mais lentas, não afetaram significativamente os padrões de viés. Isso sugere que, embora o design físico das SRAMs importe, algumas características permanecem inalteradas por essas mudanças.

Efeitos da Orientação nos Padrões de Viés

Uma das descobertas mais significativas foi que a orientação da memória influencia significativamente a direção do padrão de viés. Por exemplo, quando giramos as SRAMs em certos ângulos, observamos que a direção do viés podia mudar de positivo para negativo. Isso sugere que a disposição física e arranjo das células de memória desempenham um papel crucial em como elas se comportam.

Comparando o desempenho das SRAMs em diferentes orientações, estabelecemos que a maneira como as bitcells estão posicionadas influencia os resultados. Por exemplo, o arranjo dos transistores nessas bitcells cria variações que levam a padrões observáveis nos dados de saída.

Conclusão

A pesquisa mostra como a orientação e as escolhas de design afetam o comportamento das PUFs baseadas em SRAM. Este estudo destaca a importância de entender como esses elementos interagem na criação de recursos de segurança de hardware confiáveis. Os resultados confirmam que, embora diferenças físicas nas SRAMs possam levar a identidades únicas, uma implementação cuidadosa é fundamental para alcançar um desempenho ideal.

Ao descobrir como a orientação influencia padrões de saída, abrimos caminho para desenvolver melhores métodos de correção de erros em futuros designs de PUF. No geral, esta pesquisa contribui com insights valiosos para a área de segurança de hardware, sublinhando a importância de um design cuidadoso na criação de soluções PUF eficazes.

Fonte original

Título: Impact of Orientation on the Bias of SRAM-Based PUFs

Resumo: This paper investigates the impact of memory orientation on the bias pattern of SRAM-based PUFs. We designed and fabricated a 65nm CMOS chip that contains eleven SRAM macros that exercise different memory- and chip-level parameters. At the memory level, several parameters passed to the SRAM compiler are considered, including the number of addresses, the number of words, the aspect ratio, and the chosen bitcell. Chip-level decisions are considered during the floorplan, including the location and rotation of each SRAM macro in the testchip. In this study, we conduct a comprehensive analysis of different memory orientations and their effect on the biasing direction. Physical measurements performed on 50 fabricated chips revealed that specific memory orientations, namely R270 and MY90, exhibit a distinct negative biasing direction compared to other orientations. Importantly, this biasing direction remains consistent regardless of memory type, column mux ratio, memory size, or the utilization of SRAMs with different bitcells. Overall, this study highlights the significance of careful physical implementation and memory orientation selection in designing SRAM-based PUFs. Our findings can guide designers in the selection of SRAM memories with properties that make for better PUFs that potentially require less error correction effort to compensate for instability.

Autores: Zain Ul Abideen, Rui Wang, Tiago Diadami Perez, Geert-Jan Schrijen, Samuel Pagliarini

Última atualização: 2023-08-13 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2308.06730

Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2308.06730

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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