Abordando viés em modelos de geração de imagem
Um novo método melhora a equidade em modelos generativos sem precisar de conjuntos de dados originais.
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Índice
- O Problema do Viés em Modelos Geradores
- A Importância da Justiça
- Abordagens Tradicionais e Suas Limitações
- Uma Nova Abordagem para Mitigar o Viés
- Introduzindo uma Função de Perda de Justiça
- Resultados dos Experimentais
- Testando em Diferentes Conjuntos de Dados
- Preocupações com Métricas de Qualidade de Imagem
- Conclusão
- Fonte original
Modelos de deep learning, especialmente os que geram imagens, precisam de muita data de treinamento. Coletar essas informações pode ser complicado e muitas vezes caro. Às vezes, os dados coletados não representam todos os grupos de forma justa, levando a preconceitos nos modelos. Este artigo fala sobre um método para lidar com o Viés em modelos geradores, principalmente em como eles representam diferentes demografias.
O Problema do Viés em Modelos Geradores
Modelos geradores como GANs (Redes Adversariais Generativas) costumam ser treinados em Conjuntos de dados que têm representação desigual entre diferentes grupos, como raças ou gêneros. Por exemplo, se você pegar uma amostra aleatória de imagens geradas por um GAN, pode perceber que alguns grupos estão super-representados enquanto outros quase não aparecem. Esse desequilíbrio pode fazer com que as imagens geradas não reflitam a diversidade do mundo real.
Quando um GAN é treinado, ele aprende a criar imagens com base nos dados que vê. Se esses dados têm viés, as imagens que ele produz também terão. Por exemplo, se um modelo é treinado principalmente com imagens de rostos caucasianos, pode ser difícil para ele gerar imagens realistas de outras etnias. Assim, há uma necessidade de métodos que ajudem a garantir uma representação justa entre diferentes grupos ao gerar imagens.
Justiça
A Importância daJustiça na geração de imagens significa ter representação igual de vários grupos demográficos. Isso é especialmente importante para a geração de imagens faciais, onde preconceitos podem ter implicações sérias. Por exemplo, a tecnologia de reconhecimento facial foi criticada por ser menos precisa para pessoas de cor, impactando como elas são tratadas em várias áreas da sociedade. Para melhorar a justiça, os pesquisadores têm buscado maneiras de ajustar os métodos de treinamento e os conjuntos de dados usados para esses modelos.
Abordagens Tradicionais e Suas Limitações
Esforços anteriores para corrigir viés em GANs costumavam focar em usar os dados originais de treinamento para ajustar os modelos. No entanto, esses métodos podem ser problemáticos porque exigem acesso a conjuntos de dados sensíveis que podem não estar disponíveis publicamente ou levantar preocupações de privacidade.
Algumas abordagens tentaram reponderar os dados com base na representação demográfica, mas esses métodos ainda dependem de ter um conjunto de dados equilibrado. Se o conjunto de dados original não tem amostras suficientes de grupos sub-representados, fica difícil criar um modelo justo. É aqui que novos métodos que não dependem do acesso aos dados originais de treinamento se tornam valiosos.
Uma Nova Abordagem para Mitigar o Viés
A abordagem apresentada neste artigo visa reduzir o viés em modelos geradores existentes sem precisar do conjunto de dados original. Em vez disso, ela gera dados de treinamento equilibrados a partir do modelo tendencioso existente. Ao analisar o Espaço Latente do modelo-basicamente onde as representações internas dos dados são armazenadas-ela cria um novo conjunto de dados que garante que cada grupo demográfico esteja representado igualmente.
O processo começa explorando o espaço latente do modelo para gerar imagens que representem vários grupos demográficos de forma justa. Esse novo conjunto de dados é então usado para treinar um novo modelo que incorpora esses dados equilibrados, ajudando a mitigar os preconceitos presentes no modelo original.
Introduzindo uma Função de Perda de Justiça
Para melhorar ainda mais a justiça nas saídas do modelo, uma função de perda de justiça é introduzida. Esta função ajuda a monitorar e ajustar o desempenho do modelo, garantindo que cada grupo demográfico esteja igualmente representado nas amostras geradas. Ao focar nas diferenças de representação, esse método visa minimizar o viés que frequentemente aparece em modelos geradores.
Resultados dos Experimentais
O novo método foi testado em modelos estabelecidos como o StyleGAN2, treinado em vários conjuntos de dados, incluindo o FFHQ, que contém muitas imagens faciais. Os resultados mostraram que usar o conjunto de dados equilibrado melhorou significativamente as métricas de justiça. Em um caso, a métrica de justiça melhorou quase cinco vezes em comparação ao modelo desbalanceado.
Além disso, quando o método proposto foi aplicado, a qualidade das imagens geradas permaneceu alta. Mesmo com o foco na justiça, as imagens produzidas não perderam a qualidade, o que é crucial para aplicações práticas.
Testando em Diferentes Conjuntos de Dados
O método não se limitou apenas a imagens faciais, mas também foi testado no conjunto de dados Cifar-10, que apresenta vários objetos e animais. Isso demonstrou como os mesmos princípios de justiça poderiam se aplicar a diferentes tipos de dados e tarefas, mostrando a versatilidade da abordagem.
Ao aplicar o método ao conjunto de dados desbalanceado Cifar-10, melhorias semelhantes na justiça foram observadas sem queda na qualidade da imagem. Isso reforça a ideia de que a abordagem proposta não é apenas eficaz, mas também escalável para outros tipos de modelos geradores.
Preocupações com Métricas de Qualidade de Imagem
Ao avaliar a qualidade da imagem, métricas tradicionais como a Distância de Incepção de Frechet (FID) muitas vezes não são adequadas para situações envolvendo viés. A pontuação FID pode ser afetada pela distribuição demográfica do conjunto de dados usado para medi-la, o que a torna uma escolha ruim para avaliar modelos do ponto de vista da justiça.
Em vez disso, outras métricas sem referência foram empregadas para avaliar a qualidade da imagem sem precisar de um conjunto de dados de referência equilibrado. Esses métodos alternativos mostraram que as imagens geradas com as técnicas propostas mantêm qualidade enquanto também melhoram a justiça.
Conclusão
Este artigo apresenta um método para abordar o viés em modelos geradores, focando particularmente em manter a justiça entre grupos demográficos enquanto garante a qualidade das imagens geradas. Ao gerar conjuntos de dados equilibrados a partir de modelos tendenciosos existentes e introduzir uma função de perda de justiça, é possível melhorar a representação sem precisar acessar dados sensíveis.
Os resultados indicam que essa abordagem poderia ser generalizada para qualquer modelo gerador e tarefa, oferecendo uma solução prática para um problema significativo no campo do aprendizado de máquina. Trabalhos futuros poderão explorar sua aplicação com outros tipos de modelos geradores, incluindo aqueles baseados em tecnologias mais novas.
Título: Fair GANs through model rebalancing for extremely imbalanced class distributions
Resumo: Deep generative models require large amounts of training data. This often poses a problem as the collection of datasets can be expensive and difficult, in particular datasets that are representative of the appropriate underlying distribution (e.g. demographic). This introduces biases in datasets which are further propagated in the models. We present an approach to construct an unbiased generative adversarial network (GAN) from an existing biased GAN by rebalancing the model distribution. We do so by generating balanced data from an existing imbalanced deep generative model using an evolutionary algorithm and then using this data to train a balanced generative model. Additionally, we propose a bias mitigation loss function that minimizes the deviation of the learned class distribution from being equiprobable. We show results for the StyleGAN2 models while training on the Flickr Faces High Quality (FFHQ) dataset for racial fairness and see that the proposed approach improves on the fairness metric by almost 5 times, whilst maintaining image quality. We further validate our approach by applying it to an imbalanced CIFAR10 dataset where we show that we can obtain comparable fairness and image quality as when training on a balanced CIFAR10 dataset which is also twice as large. Lastly, we argue that the traditionally used image quality metrics such as Frechet inception distance (FID) are unsuitable for scenarios where the class distributions are imbalanced and a balanced reference set is not available.
Autores: Anubhav Jain, Nasir Memon, Julian Togelius
Última atualização: 2023-12-21 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2308.08638
Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2308.08638
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
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