Avanços em Interfaces e Memórias Quânticas
Pesquisadores estão desenvolvendo interfaces quânticas e memórias para transferir informações de forma segura.
― 6 min ler
Índice
- O Papel das Memórias Quânticas
- Cavidade e Sua Funcionalidade
- Multiplexação na Tecnologia Quântica
- Criando Interfaces Quânticas
- A Conexão Spin-Onda-Fóton
- Melhorando a Eficácia de Recuperação
- Configuração Experimental
- Criando e Armazenando Informações Quânticas
- Medindo Eficiência e Vida Útil
- Superando Desafios em Redes Quânticas
- A Promessa dos Repetidores Quânticos
- Vantagens dos Sistemas Melhorados por Cavidade
- Importância das Memórias de Longa Duração
- Direções Futuras na Pesquisa Quântica
- Considerações Finais
- Fonte original
- Ligações de referência
No mundo da tecnologia quântica, os cientistas tão se esforçando pra desenvolver sistemas que consigam armazenar e transferir informações quânticas de maneira segura. Uma parte importante dessa pesquisa é criar dispositivos chamados interfaces quânticas, que permitem que diferentes tipos de sinais quânticos, como átomos e fótons, interajam de forma eficaz. Isso é crucial pra construir uma rede de dispositivos quânticos que consigam se comunicar de forma segura e eficiente.
O Papel das Memórias Quânticas
As memórias quânticas são um componente chave nesses sistemas. Elas conseguem manter informações quânticas por um certo tempo, permitindo que sejam recuperadas depois. Pra uma Memória Quântica funcionar bem, ela tem que conseguir armazenar diferentes modos ao mesmo tempo, ter uma longa vida útil e recuperar a informação armazenada rapidamente. Mas juntar todas essas características em uma única memória tem se mostrado um desafio e tanto.
Cavidade e Sua Funcionalidade
Uma abordagem promissora pra superar esses desafios é o uso de uma Cavidade em Anel. Uma cavidade em anel é uma disposição circular de espelhos que reflete a luz ao redor do loop. Essa configuração pode suportar múltiplos modos de luz, tornando-se uma candidata adequada pra uso em interfaces quânticas. Quando a luz viaja numa cavidade em anel, ela consegue interagir com átomos colocados em pontos certos, o que é essencial pra alcançar uma memória quântica eficaz.
Multiplexação na Tecnologia Quântica
Multiplexação é uma técnica que permite combinar e transmitir múltiplos sinais por um único canal. Na tecnologia quântica, multiplexação espacial se refere à capacidade de armazenar e gerenciar diferentes sinais quânticos em locais espaciais separados dentro de uma única memória. Isso aumenta a eficiência geral do sistema e permite que mais informações sejam processadas simultaneamente.
Criando Interfaces Quânticas
Em experimentos recentes, os cientistas montaram uma cavidade em anel com vários modos. Esses modos representam diferentes caminhos pra luz viajar e interagir com átomos. Ao arranjar cuidadosamente os espelhos e usar lentes, os pesquisadores conseguem garantir que todos os modos experimentem o mesmo caminho óptico, o que significa que podem ser recuperados de forma eficaz da memória.
A Conexão Spin-Onda-Fóton
Um objetivo significativo é criar conexões entre ondas de spin (um tipo de sinal quântico) e fótons (partículas de luz). Isso é feito usando uma técnica conhecida como protocolo Duan-Lukin-Cirac-Zoller (DLCZ). Nesse processo, um pulso de luz que chega interage com um sistema atômico e gera pares de ondas de spin e fótons. Esses pares podem ser armazenados na memória quântica pra serem recuperados depois.
Melhorando a Eficácia de Recuperação
Usando a cavidade em anel, a eficácia de recuperação da memória quântica pode ser significativamente melhorada. A cavidade consegue aumentar os sinais das ondas de spin quando elas são convertidas de volta em fótons. Isso significa que, quando os cientistas tentam ler as informações armazenadas, eles recebem um sinal mais forte, facilitando a detecção e o uso.
Configuração Experimental
Nos experimentos, os cientistas usaram uma configuração específica pra criar essa cavidade em anel. Eles colocam espelhos e lentes de um jeito que permite que a luz circule eficientemente. Os átomos usados no experimento são posicionados no centro dessa configuração, permitindo uma interação efetiva com a luz.
Criando e Armazenando Informações Quânticas
Pra começar o processo, um pulso de luz é enviado pra o conjunto atômico. Isso inicia uma série de interações que levam à criação de pares de ondas de spin e fótons. Esses pares são então armazenados na memória quântica, prontos pra uso futuro. A memória pode segurar múltiplos pares ao mesmo tempo devido à capacidade de multiplexação.
Medindo Eficiência e Vida Útil
Depois que as informações são armazenadas, os pesquisadores medem quão eficientemente conseguem recuperá-las. Isso envolve avaliar a probabilidade de detectar os sinais armazenados após diversos períodos de tempo. O objetivo é garantir que o sistema consiga manter seu desempenho ao longo de períodos prolongados, o que é essencial pra aplicações práticas.
Superando Desafios em Redes Quânticas
Um dos maiores obstáculos na tecnologia quântica é lidar com a distância que as informações quânticas podem ser transferidas. As perdas no meio de transmissão, como em fibras ópticas, limitam o quão longe os sinais conseguem viajar sem degradação. Repetidores quânticos podem ajudar a conectar longas distâncias, dividindo o comprimento total em segmentos menores, que podem ser gerenciados mais facilmente.
A Promessa dos Repetidores Quânticos
Repetidores quânticos funcionam gerando e armazenando pares emaranhados de sinais quânticos em vários pontos ao longo da fibra. Quando o emaranhamento é estabelecido e armazenado, ele pode ser trocado entre segmentos adjacentes, permitindo a transferência de informações quânticas a longa distância. Esse método aumenta a robustez da rede quântica.
Vantagens dos Sistemas Melhorados por Cavidade
Os sistemas melhorados por cavidade oferecem vantagens distintas para repetidores quânticos. Ao melhorar a eficiência de recuperação e permitir o armazenamento de múltiplos modos, eles facilitam conexões mais rápidas e confiáveis entre dispositivos quânticos. Isso pode ter um impacto significativo no desenvolvimento de redes quânticas práticas.
Importância das Memórias de Longa Duração
A capacidade de manter informações quânticas por períodos prolongados é crucial pra muitas aplicações. À medida que os cientistas continuam desenvolvendo memórias quânticas melhores, a gama de possíveis usos para redes quânticas vai crescer. Tempos de armazenamento mais longos permitirão operações e interações mais complexas dentro da rede.
Direções Futuras na Pesquisa Quântica
Conforme a pesquisa avança, os cientistas tão animados com o potencial de integrar técnicas ainda mais avançadas em sistemas quânticos. Por exemplo, combinar diferentes tipos de memórias e explorar novos materiais pode levar a um desempenho melhor e a maior confiabilidade em redes quânticas.
Considerações Finais
O campo da tecnologia quântica tá evoluindo rapidamente, e o desenvolvimento de interfaces e memórias quânticas eficazes tá no coração disso tudo. Ao aproveitar técnicas como aprimoramento por cavidade e multiplexação, os pesquisadores tão fazendo progressos na criação de redes quânticas robustas que podem mudar a maneira como nos comunicamos e calculamos no futuro. Conforme eles continuam expandindo os limites do que é possível, a promessa da tecnologia quântica se torna cada vez mais palpável.
Título: Cavity-enhanced and spatial-multimode spin-wave-photon quantum interface
Resumo: Practical realizations of quantum repeaters require quantum memory simultaneously providing high retrieval efficiency, long lifetime and multimode storages. So far, the combination of high retrieval efficiency and spatially multiplexed storages into a single memory remains challenging. Here, we set up a ring cavity that supports an array including 6 TEM00 modes and then demonstrated cavity enhanced and spatially multiplexed spin wave photon quantum interface (QI). The cavity arrangement is according to Fermat' optical theorem, which enables the six modes to experience the same optical length per round trip. Each mode includesn horizontal and vertical polarizations. Via DLCZ process in a cold atomic ensemble, we create non classically correlated pairs of spin waves and Stokes photons in the 12 modes. The retrieved fields from the multiplexed SWs are enhanced by the cavity and the average intrinsic retrieval efficiency reaches 70% at zero delay. The storage time for the case that cross-correlation function of the multiplexed QI is beyond 2 reaches 0.6ms .
Autores: Minjie Wang, Haole Jiao, Jiajin Lu, Wenxin Fan, Zhifang Yang, Mengqi Xi, Shujing Li, Hai Wang
Última atualização: 2023-07-24 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2307.12523
Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2307.12523
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.
Obrigado ao arxiv pela utilização da sua interoperabilidade de acesso aberto.
Ligações de referência
- https://doi.org/10.1038/nature07127
- https://doi.org/10.1038/s41566-017-0032-0
- https://doi.org/10.1126/science.aam9288
- https://doi.org/10.1002/lpor.202100219
- https://doi.org/10.1038/35106500
- https://doi.org/10.1103/RevModPhys.83.33
- https://doi.org/10.1103/PhysRevLett.81.5932
- https://doi.org/10.1080/09500340.2013.856482
- https://doi.org/10.1038/nphoton.2009.231
- https://doi.org/10.1038/s41566-017-0050-y
- https://doi.org/10.1103/PhysRevLett.124.010510
- https://doi.org/10.1038/nature06118
- https://doi.org/10.1038/s41534-019-0186-3
- https://doi.org/10.1038/nature15759
- https://doi.org/10.1038/nphys3605
- https://doi.org/10.1038/nature01714
- https://doi.org/10.1103/PhysRevLett.98.183601
- https://doi.org/10.1364/OE.14.006912
- https://doi.org/10.1103/PhysRevA.72.053809
- https://doi.org/10.1038/nphys1153
- https://doi.org/10.1038/nphys1152
- https://doi.org/10.1103/PhysRevLett.99.180504
- https://doi.org/10.1038/nphys1773
- https://doi.org/10.1038/nphoton.2016.51
- https://doi.org/10.1103/PhysRevLett.112.033601
- https://doi.org/10.1038/s41467-017-02366-7
- https://doi.org/10.1364/optica.424599
- https://doi.org/10.1038/s41467-021-24033-8
- https://doi.org/10.1103/PhysRevLett.118.210502
- https://doi.org/10.1103/PhysRevLett.97.113603
- https://doi.org/10.1103/PhysRevLett.114.210501
- https://doi.org/10.1103/PhysRevLett.126.090501
- https://doi.org/10.1038/ncomms15359
- https://doi.org/10.22331/q-2023-01-19-903
- https://doi.org/10.1103/PhysRevLett.119.130505
- https://doi.org/10.1038/nphoton.2011.21
- https://doi.org/10.1038/s41586-021-03505-3
- https://doi.org/10.1038/s41586-021-03481-8
- https://doi.org/10.1038/ncomms11202
- https://doi.org/10.1103/PhysRevA.97.042316
- https://doi.org/10.1080/09500340.2016.1148212
- https://doi.org/10.1364/optica.3.000100
- https://doi.org/10.1103/PhysRevLett.120.183602
- https://doi.org/10.1038/s41467-017-02775-8
- https://doi.org/10.1038/s41566-019-0368-8
- https://doi.org/10.1038/s41467-018-08118-5
- https://doi.org/10.1038/s42005-023-01247-4
- https://doi.org/10.1364/optica.400695
- https://doi.org/10.1038/s41467-022-30077-1
- https://doi.org/10.1103/PhysRevLett.110.133604
- https://doi.org/10.1088/1367-2630/16/8/083005
- https://doi.org/10.1103/PhysRevA.101.042333
- https://doi.org/10.1103/PhysRevA.77.062301
- https://doi.org/10.1103/PhysRevA.82.010304
- https://doi.org/10.1103/PhysRevLett.98.060502
- https://doi.org/10.1103/PhysRevLett.98.190503
- https://doi.org/10.1103/PhysRevLett.113.053603
- https://doi.org/10.1038/s41467-022-33929-y
- https://doi.org/10.1038/s41467-023-37518-5
- https://doi.org/10.1038/s42005-021-00670-9
- https://doi.org/10.1038/s42005-021-00551-1
- https://doi.org/10.1103/PhysRevA.100.012342
- https://doi.org/10.1103/PhysRevLett.115.160501
- https://doi.org/10.1364/oe.483444
- https://doi.org/10.1103/PhysRevLett.124.210504
- https://doi.org/10.1103/PhysRevLett.123.263601
- https://doi.org/10.1103/PhysRevLett.124.240504
- https://doi.org/10.1103/PRXQuantum.2.040307
- https://doi.org/10.1103/PhysRevA.76.033804
- https://doi.org/10.1103/PhysRevA.106.022610
- https://doi.org/10.1103/PhysRevX.11.021048
- https://doi.org/10.1038/s41534-020-0285-1
- https://doi.org/10.1103/PhysRevLett.128.060502
- https://doi.org/10.1103/PhysRevLett.101.190501
- https://doi.org/10.1038/s41586-020-1976-7
- https://doi.org/10.1038/s41467-018-04338-x
- https://doi.org/10.1038/ncomms4376