Otimização da Anotação de Imagens de Ressonância Magnética Cardíaca
Esse estudo melhora a eficiência na segmentação de imagens de ressonância magnética cardíaca com menos anotações.
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Índice
A ressonância magnética cardíaca (RM) é uma ferramenta bem poderosa pra tirar fotos do coração. Essas imagens ajudam os médicos a entenderem como o coração tá funcionando e se tem algum problema. Um passo importante na utilização das imagens de RM é chamado de Segmentação. Isso significa dividir a imagem em partes diferentes que representam várias estruturas do coração, como as paredes e as câmaras.
Segmentar essas imagens pode ajudar a diagnosticar doenças cardíacas e a avaliar a função do coração. Porém, criar esses segmentos dá muito trabalho e leva tempo, porque cada imagem precisa ser marcada direitinho. Aí que tá o desafio: fazer as anotações corretamente é complicado e consome muitos recursos.
Anotação
O Problema daAnotar imagens de RM pode ser um processo longo e caro. Isso levou os pesquisadores a procurarem maneiras de usar menos imagens anotadas sem perder a qualidade dos resultados. Vários métodos foram desenvolvidos pra enfrentar esse problema, como usar técnicas que permitem que os modelos aprendam com menos exemplos ou adaptar modelos que já foram treinados com outros dados.
Apesar desses esforços, não tem havido foco suficiente em quais partes específicas das imagens de RM são essenciais para anotar. Saber isso poderia ajudar a economizar tempo e recursos, mantendo resultados precisos.
Metas da Pesquisa
Os principais objetivos dessa pesquisa incluem:
- Descobrir quantas imagens precisam ser anotadas pra ainda obter bons resultados.
- Identificar quais partes do coração são mais cruciais para a segmentação.
- Decidir se é melhor anotar mais imagens ou anotar mais seções de menos imagens.
Entendendo a Escassez nas Anotações
Quando falamos sobre "escassez" nas anotações, nos referimos a dois conceitos principais:
- Volumes escassos: Isso significa escolher apenas algumas imagens de RM de pacientes em vez de todas as imagens disponíveis.
- Fatias escassas: Ao invés de rotular cada parte de uma imagem, só algumas fatias podem ser marcadas. Uma fatia é como uma única imagem tirada de um volume 3D.
Cada imagem pode ser vista como tendo diferentes camadas, e essas camadas podem ser divididas em várias seções que representam diferentes regiões do coração: apical (cima), médio ventricular (meio) e basal (baixo).
Metodologia
Essa pesquisa usou um modelo específico de segmentação chamado nnU-Net, conhecido pelo seu bom Desempenho em tarefas de RM cardíaca. Os dados da nossa pesquisa vêm de dois conjuntos de dados públicos bem conhecidos, que oferecem uma variedade de imagens de RM cardíaca com diferentes níveis de anotação.
Testando Volumes Escassos
Pra estudar quantos volumes precisávamos, selecionamos aleatoriamente uma parte do total de imagens de RM. Cada vez que treinamos o modelo com menos imagens, checamos como ele se saiu. O objetivo era ver qual número de volumes anotados era suficiente pra ainda obter bons resultados.
Testando Fatias Escassas
Em seguida, analisamos as fatias escassas. Treinamos nosso modelo usando apenas certas fatias dos volumes coletados. Testamos amostragem aleatória de fatias em comparação com a seleção de regiões específicas de interesse. Isso ajudou a ver se áreas particulares contribuíam mais para o desempenho do modelo.
Equilibrando Volumes e Fatias
Por fim, experimentamos equilibrar o número de imagens anotadas em relação ao número de fatias anotadas dessas imagens. Isso nos permitiu ver qual combinação funcionava melhor pra alcançar uma segmentação de alta qualidade.
Resultados
Desempenho com Volumes Escassos
Nos nossos testes com conjuntos de dados reduzidos, descobrimos que usar cerca de 48 volumes anotados já permitia alcançar uma boa qualidade de segmentação. Mais especificamente, isso nos deu um score de desempenho (score de Dice) acima de 0,85. Quando caímos abaixo de 48 volumes, vimos quedas no desempenho.
Nos nossos testes, os modelos treinados em um conjunto de dados mostraram resultados melhores do que aqueles em outro devido à complexidade variável das imagens envolvidas. Isso destacou que, mesmo com menos imagens, enquanto fossem bem escolhidas, poderíamos manter uma qualidade de segmentação razoável.
Desempenho com Anotações Escassas
Quando falamos de anotações escassas, os melhores resultados surgiram quando usamos fatias de todas as três principais regiões do coração. Porém, usar apenas fatias de uma região, especialmente a região apical, não trouxe resultados fortes. Isso indicou que a região do meio tinha um impacto mais significativo no desempenho geral do modelo.
A gente também descobriu que amostrar fatias aleatoriamente ao longo do volume produzia resultados melhores do que selecionar apenas regiões específicas. Isso mostra o benefício de ter um mix de informações de todo o coração ao invés de focar só em um ponto.
Análise das Abordagens
Comparando diferentes estratégias, descobrimos que, mantendo o número total de fatias o mesmo, mais fatias por volume anotado levaram a melhores resultados de segmentação. Isso enfatizou a ideia de que ter mais fatias era mais benéfico do que simplesmente aumentar o número de volumes enquanto se reduzia as fatias.
Conclusões e Recomendações
Resumindo, nossas descobertas sugerem que bons resultados de segmentação ainda são possíveis com uma quantidade limitada de dados anotados. Treinar com mais de 48 volumes é geralmente suficiente pra alcançar um alto nível de desempenho, enquanto usar dois terços das fatias disponíveis pode produzir resultados comparáveis a usar todos os segmentos.
Nossa pesquisa destaca a importância da seleção de regiões nas imagens de RM, onde as seções do meio oferecem a melhor chance de segmentação precisa. Pra quem trabalha com imagens de RM cardíaca, recomendamos focar em anotar o maior número de fatias possível em cada volume em vez de dispersar esforços em muitos volumes.
Direções Futuras
Ainda tem muito a ser explorado. Pesquisas futuras vão investigar métodos avançados pra otimizar ainda mais a segmentação com anotações escassas, como aprendizado auto-supervisionado e aprendizado por transferência. Isso pode ajudar a refinar nossas estratégias e tornar a análise de RM cardíaca mais eficiente.
Além disso, examinar mais conjuntos de dados e diferentes métodos de RM fornecerá insights mais profundos sobre as melhores práticas para segmentação, abrindo caminho para diagnósticos e tratamentos de doenças cardíacas melhores.
Título: Sparse annotation strategies for segmentation of short axis cardiac MRI
Resumo: Short axis cardiac MRI segmentation is a well-researched topic, with excellent results achieved by state-of-the-art models in a supervised setting. However, annotating MRI volumes is time-consuming and expensive. Many different approaches (e.g. transfer learning, data augmentation, few-shot learning, etc.) have emerged in an effort to use fewer annotated data and still achieve similar performance as a fully supervised model. Nevertheless, to the best of our knowledge, none of these works focus on which slices of MRI volumes are most important to annotate for yielding the best segmentation results. In this paper, we investigate the effects of training with sparse volumes, i.e. reducing the number of cases annotated, and sparse annotations, i.e. reducing the number of slices annotated per case. We evaluate the segmentation performance using the state-of-the-art nnU-Net model on two public datasets to identify which slices are the most important to annotate. We have shown that training on a significantly reduced dataset (48 annotated volumes) can give a Dice score greater than 0.85 and results comparable to using the full dataset (160 and 240 volumes for each dataset respectively). In general, training on more slice annotations provides more valuable information compared to training on more volumes. Further, annotating slices from the middle of volumes yields the most beneficial results in terms of segmentation performance, and the apical region the worst. When evaluating the trade-off between annotating volumes against slices, annotating as many slices as possible instead of annotating more volumes is a better strategy.
Autores: Josh Stein, Maxime Di Folco, Julia Schnabel
Última atualização: 2023-07-24 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2307.12619
Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2307.12619
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/
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