Investigando o Crescimento de Axônios em Ambientes Controlados
Um estudo mostra como o ambiente afeta o desenvolvimento e sinalização dos neurônios.
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Índice
- Importância do Crescimento do Axônio
- Como os Neurônios Crescem no Laboratório
- Desafios em Estudar o Crescimento de Neurônios
- Usando Técnicas Avançadas para Controle de Crescimento
- Investigando o Crescimento de Axônios em Espaços Apertados
- Materiais Usados no Experimento
- Preparando para o Crescimento Celular
- Semear Neurônios
- Observando o Crescimento de Neurônios
- Efeitos do Tamanho e Forma dos Canais
- Medindo Atividade Elétrica
- Explorando Limitações de Tamanho pro Crescimento de Axônios
- Implicações do Estudo
- Direções Futuras
- Conclusão
- Fonte original
Os Neurônios são células especiais que formam o sistema nervoso. Eles enviam e recebem mensagens pra ajudar o corpo a funcionar. Um neurônio tem uma forma única com duas partes principais: Dendritos e Axônios. Dendritos parecem ramos e são responsáveis por receber mensagens de outros neurônios. Axônios são fibras longas e finas que levam mensagens do neurônio para outras células.
Quando um neurônio recebe uma mensagem, ele pode disparar algo chamado potencial de ação. Esse é um sinal elétrico que viaja pelo axônio pra se comunicar com neurônios próximos. Desse jeito, os neurônios conversam entre si e ajudam a gente a pensar, sentir e se mover.
Crescimento do Axônio
Importância doPra o sistema nervoso funcionar direito, é importante que os axônios cresçam bem. Eles precisam se desenvolver bem pra que o sistema nervoso funcione e consiga se curar quando tá machucado. O crescimento dos axônios depende de sinais de fora e de dentro da célula. Os cientistas ainda tão tentando entender todos os detalhes de como esse crescimento acontece.
Estudar o crescimento dos axônios no cérebro pode ser complicado porque o cérebro é muito complexo. Por isso, os pesquisadores costumam olhar como os axônios crescem em ambientes mais simples no laboratório. Eles fizeram muito trabalho usando neurônios de ratos, focando em como essas células crescem e se desenvolvem ao longo do tempo.
Como os Neurônios Crescem no Laboratório
Quando os pesquisadores cultivam neurônios no laboratório, normalmente começam colocando eles em uma placa especial. No começo, os neurônios parecem redondos e parecidos, mas depois de algumas horas, eles começam a mudar de forma. Eles desenvolvem dendritos e axônios, fazendo com que pareçam mais com neurônios maduros.
Enquanto crescem, a ponta do axônio, chamada cone de crescimento, começa a explorar o ambiente. O cone de crescimento busca orientação pra ajudar o axônio a crescer na direção certa. Os axônios podem sentir forças tanto da superfície onde estão crescendo quanto de outros axônios próximos. Essas forças podem influenciar o quão longe e em que direção o axônio vai crescer.
Aprender sobre esses mecanismos de crescimento é importante, especialmente pra encontrar maneiras de ajudar a recuperar o sistema nervoso após lesões ou doenças.
Desafios em Estudar o Crescimento de Neurônios
Quando os neurônios são cultivados de forma aleatória em culturas de laboratório, pode ser difícil entender como axônios individuais se desenvolvem. Por exemplo, pode ser complicado distinguir entre axônios únicos e feixes de axônios, já que eles podem variar de tamanho. Isso torna o acompanhamento do crescimento deles complicado.
Além disso, entender como os sinais externos afetam o crescimento dos axônios pode ser complexo em ambientes descontrolados. Pra melhorar a pesquisa, os cientistas começaram a projetar configurações de laboratório que controlam como os neurônios crescem e se conectam uns aos outros.
Algumas dessas configurações usam padrões nas superfícies que influenciam como os neurônios se conectam e crescem. As ideias pra esses padrões costumam vir do estudo de como os neurônios crescem em cérebros reais. Ao projetar superfícies que ajudam a guiar os axônios, os pesquisadores podem aprender mais sobre como eles crescem e se conectam.
Usando Técnicas Avançadas para Controle de Crescimento
Os pesquisadores podem criar superfícies com revestimentos especiais que ajudam os neurônios a grudar e crescer do jeito que eles querem. Existem várias maneiras de criar essas superfícies, incluindo técnicas de impressão e modificações químicas.
Combinando essas técnicas com dispositivos que medem a atividade nervosa, os cientistas podem observar como os neurônios se desenvolvem e funcionam ao mesmo tempo. Essa configuração permite que eles coletem muitas informações sobre como os neurônios crescem e como se comunicam bem.
Embora essas técnicas avançadas tenham muitos benefícios, ainda existem alguns desafios. Por exemplo, os revestimentos nas superfícies podem se desgastar com o tempo, o que pode afetar experimentos de longo prazo. Além disso, controlar como os neurônios crescem e o tamanho geral das redes ainda é um desafio.
Um método interessante envolve o uso de estruturas especiais feitas de um material flexível chamado PDMS. Essas estruturas podem ser projetadas para criar pequenos espaços onde os axônios crescem. O PDMS é seguro para as células e permite que elas cresçam bem, e os pesquisadores podem ver facilmente através dele para imagens.
Usando PDMS, os cientistas podem criar condições específicas pra estudar como os axônios crescem em espaços apertados. Observou-se que os axônios preferem crescer ao longo das bordas e não mudam de direção facilmente. No entanto, o efeito do tamanho desses espaços confinados no crescimento dos axônios ainda não está completamente entendido.
Investigando o Crescimento de Axônios em Espaços Apertados
Neste estudo, os pesquisadores olharam como o número e o tamanho dos pequenos Canais nas estruturas de PDMS influenciavam o crescimento dos axônios. Ajustando o tamanho dos canais, eles queriam ver como os axônios se comportavam em espaços mais estreitos.
Eles começaram criando estruturas de PDMS com vários tamanhos de canais. Os pesquisadores queriam saber como essas mudanças afetavam a velocidade do crescimento dos axônios, a formação de feixes de axônios e quão bem os sinais viajavam por eles.
Materiais Usados no Experimento
Pra realizar sua pesquisa, os cientistas fizeram estruturas especiais de PDMS. Eles projetaram essas estruturas usando software de computador e as produziram em um laboratório. As estruturas de PDMS incluíam poços onde os neurônios seriam colocados e canais que permitiam que os axônios crescessem, mas não os somas (corpos celulares) dos neurônios.
As estruturas variavam em espessura e altura dos canais. Por exemplo, algumas estruturas eram mais grossas e continham canais mais largos, enquanto outras eram mais finas com canais mais estreitos, o que ajudava a criar diferentes condições pros neurônios crescerem.
Preparando para o Crescimento Celular
Os pesquisadores usaram placas com fundos de vidro pra fazer imagens dos neurônios. Eles limparam essas placas cuidadosamente pra garantir que as células conseguissem se prender corretamente. Depois de limpar, eles trataram as placas com um revestimento especial que incentivava as células a grudar.
Redes de microeletrodos também foram usadas nesse estudo. Esses dispositivos permitiram que os pesquisadores registrassem sinais elétricos dos neurônios enquanto eles cresciam e interagiam.
Semear Neurônios
Os cientistas usaram dois métodos pra adicionar neurônios nas estruturas de PDMS: usando esferoides ou colocando-os em suspensão. No método de esferoide, os pesquisadores formaram aglomerados de neurônios antes de colocá-los nas estruturas. No método de suspensão, eles adicionaram um líquido com neurônios dispersos nos poços.
Uma vez que as células estavam no lugar, os pesquisadores monitoraram como elas cresciam e mudavam ao longo do tempo. Eles trocavam regularmente o meio de cultura pra manter as células saudáveis.
Observando o Crescimento de Neurônios
Os pesquisadores usaram um tipo especial de microscópio pra tirar fotos dos neurônios em crescimento em diferentes momentos. Eles observaram o comprimento dos axônios e como eles formavam conexões. Os pesquisadores notaram que os axônios preferiam crescer ao longo das bordas dos canais e que canais mais estreitos afetavam seus padrões de crescimento.
Eles descobriram que os axônios cresciam mais rapidamente durante a primeira semana depois de serem colocados nas estruturas. Após duas semanas, o crescimento desacelerou. Eles também notaram que as condições nas estruturas não eram as mesmas que as que encontrariam em um cérebro vivo.
Efeitos do Tamanho e Forma dos Canais
Em outra parte do estudo, os pesquisadores mudaram o número de canais nas estruturas de PDMS pelos quais os axônios poderiam crescer. Eles observaram como o tamanho dos feixes de axônios mudava dependendo do número de canais disponíveis.
Com menos canais, os axônios tendiam a formar feixes mais grossos, enquanto mais canais levavam a feixes menores. Essa descoberta sugeriu que a maneira como os axônios interagem uns com os outros é importante pro crescimento deles.
Medindo Atividade Elétrica
Pra avaliar como os feixes de axônios se comunicavam, os cientistas colocaram as estruturas de PDMS em cima de redes de microeletrodos. Essa configuração permitiu que eles registrassem a atividade elétrica dos neurônios.
Eles descobriram que a taxa média de disparo dos neurônios mudava ao longo do tempo. Curiosamente, as estruturas com menos canais exibiam padrões de atividade diferentes em comparação com aquelas com mais canais.
Os pesquisadores também mediram a velocidade com que os sinais viajavam pelos axônios. Eles observaram diferenças na velocidade de condução com base no número de axônios nos canais. Essa variabilidade poderia ser atribuída à densidade e ao tamanho dos feixes de axônios.
Explorando Limitações de Tamanho pro Crescimento de Axônios
Os cientistas também queriam ver quão pequeno um túnel poderia ser pra um axônio passar por ele. Eles criaram estruturas com túneis muito estreitos e testaram se os axônios conseguiam passar por eles. Descobriram que, naturalmente, os axônios conseguiam passar por túneis que eram ligeiramente maiores que sua largura.
No entanto, conforme os túneis ficavam menores, menos axônios conseguiam passar. Eles determinaram que os axônios não passavam por túneis menores que 350 nm.
Implicações do Estudo
Com essa pesquisa, a equipe mostrou como controlar o ambiente em que os neurônios crescem pode afetar significativamente o desenvolvimento dos axônios. As microestruturas de PDMS proporcionaram uma maneira clara de estudar o crescimento dos axônios em condições controladas, enquanto ainda era possível observar sua atividade elétrica.
Essa abordagem permite que os pesquisadores aprendam mais sobre como o sistema nervoso se desenvolve e como pode regenerar após lesões. Entender esses mecanismos é vital pra desenvolver novos tratamentos pra danos nos nervos.
Direções Futuras
Existem muitas possibilidades pra pesquisas futuras baseadas nesse estudo. Melhorar como os dados são analisados poderia facilitar o entendimento dos experimentos. Os pesquisadores também podem incorporar novos materiais, como hidrogéis, pra explorar como os axônios se comportam em espaços tridimensionais.
Além disso, focando em neurônios únicos, os cientistas podem obter ainda mais insights sobre como as conexões celulares são formadas. Isso pode levar a tratamentos melhores pra condições neurológicas.
Conclusão
Essa pesquisa destaca como é importante criar ambientes controlados pra estudar neurônios. Usando microestruturas de PDMS, os cientistas podem explorar como vários fatores influenciam o crescimento e a interação dos axônios. Entender esses processos completamente pode avançar tanto a ciência básica quanto as aplicações práticas na medicina. Através da exploração contínua, os pesquisadores estão esperançosos de que encontrarão novas maneiras de ajudar sistemas nervosos lesionados a se curarem e funcionarem melhor.
Título: Impact of microchannel width on axons for brain-on-chip applications
Resumo: Technologies for axon guidance for in vitro disease models and bottom up investigations are increasingly being used in neuroscience research. One of the most prevalent patterning methods is using polydimethylsiloxane (PDMS) microstructures due to compatibility with microscopy and electrophysiology which enables systematic tracking of axon development with precision and efficiency. Previous investigations of these guidance platforms have noted axons tend to follow edges and avoid sharp turns; however, the specific impact of spatial constraints remains only partially explored. We investigated the influence of microchannel width beyond a constriction point, as well as the number of available microchannels, on axon growth dynamics. Further, by manipulating the size of micron/submicron-sized PDMS tunnels we investigated the space restriction that prevents growth cone penetration showing that restrictions smaller than 350nm were sufficient to exclude axons. This research offers insights into the interplay of spatial constraints, axon development, and neural behavior. The findings are important for designing in vitro platforms and in vivo neural interfaces for both fundamental neuroscience and translational applications in rapidly evolving neural implant technologies.
Autores: Sean Weaver, K. Vulic, G. Amos, T. Ruff, R. Kasm, S. J. Ihle, J. Kuchler, J. Voros
Última atualização: 2024-05-16 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://www.biorxiv.org/content/10.1101/2024.05.16.594497
Fonte PDF: https://www.biorxiv.org/content/10.1101/2024.05.16.594497.full.pdf
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/
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