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A Evolução das Espécies: Um Olhar Mais Próximo

Uma visão geral de como as espécies mudam e se relacionam ao longo do tempo.

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A maneira como as espécies surgem e mudam ao longo do tempo é um assunto fascinante. Envolve descobrir como diferentes espécies estão relacionadas entre si. Uma forma útil de representar essas relações é através de um diagrama conhecido como árvore filogenética. Essa árvore serve como um mapa de como as espécies evoluíram. Ela nos ajuda a entender quais espécies são mais próximas e como elas mudaram ao longo do tempo.

O Papel dos Dados no Rastreamento das Mudanças

Pra olhar pra trás na história das espécies, os cientistas usam diferentes tipos de dados. Dados Moleculares, que vêm do DNA dos organismos vivos, têm ganhado popularidade. Mas, no começo, os cientistas confiavam nas características físicas, chamadas de Dados Morfológicos, pra juntar evidências sobre as espécies. Esse jeito ainda é importante porque fornece insights sobre como as espécies mudaram e se adaptaram ao longo de muitos anos.

Muitas espécies que existiram antes estão extintas agora, e os fósseis nos dão pistas sobre como essas espécies viviam e evoluíam. Combinando dados fósseis com dados modernos, os pesquisadores conseguem criar uma imagem mais clara das relações entre várias espécies ao longo de períodos prolongados.

O Uso da Análise Filogenética

Quando os cientistas estudam as relações entre espécies usando todas as informações disponíveis, eles costumam usar uma técnica chamada análise filogenética. Duas principais tipos de dados são analisados: dados moleculares e dados morfológicos. Dados morfológicos são sobre características físicas, enquanto dados moleculares se concentram em informações genéticas.

Criar uma imagem completa das relações pode ser complicado. Os dados morfológicos variam em como são coletados. Algumas características podem ser classificadas simplesmente como presentes ou ausentes, enquanto outras podem ter várias variações. Essa variabilidade adiciona desafios na interpretação e análise dos dados.

Modelos de Substituição e Sua Importância

Na análise filogenética, os pesquisadores geralmente usam algo chamado modelo de substituição, que ajuda a descrever como as características mudam ao longo do tempo. Esses modelos olham como características podem ser adquiridas, perdidas ou alteradas, ajudando os cientistas a entender os padrões da evolução. Um modelo comumente usado é o modelo Mk.

Mas muitos pesquisadores se preocupam com quão bem esses modelos se encaixam nos dados reais, especialmente para dados morfológicos. A simplicidade do modelo Mk pode não capturar totalmente as complexidades da evolução das espécies.

O Desafio de Modelar Dados

Apesar de serem úteis, os modelos de substituição atuais muitas vezes carecem da capacidade de explicar as complexidades de como as espécies evoluem. Por exemplo, o modelo Mk assume que todas as mudanças entre os estados acontecem na mesma taxa. No entanto, diferentes características podem evoluir em velocidades diferentes, e isso deveria ser refletido nos modelos usados.

Além disso, quando os cientistas coletam dados morfológicos, às vezes eles escolhem apenas as características que variam entre as espécies. Isso pode levar a vieses no processo de coleta de dados. Ferramentas e modelos devem considerar os possíveis vieses pra fornecer relações precisas entre as espécies.

Testando Modelos quanto ao seu Ajuste

Pra determinar quão bem um modelo descreve a evolução das espécies, os cientistas podem testar o ajuste de vários modelos em relação a dados do mundo real. Um jeito de fazer isso é através de um método chamado simulações preditivas posteriores (PPS). Esse método simula novos dados com base no modelo sendo testado e depois compara esses dados simulados com os dados reais. Se os resultados forem parecidos, isso sugere que o modelo é um bom ajuste.

Quando os pesquisadores aplicam essa abordagem, eles podem avaliar efetivamente se o modelo escolhido reflete com precisão os dados com os quais estão trabalhando. É essencial garantir que o modelo usado esteja refletindo a realidade pra evitar conclusões incorretas sobre as relações entre as espécies.

Escolhendo o Modelo Certo

Selecionar o melhor modelo para os dados é crucial. Existem duas perguntas principais que os pesquisadores podem fazer:

  1. Qual modelo funciona melhor dado os dados atuais?
  2. Esse modelo se encaixa suficientemente nos dados?

Muitos pesquisadores se apoiam em técnicas de seleção de modelos, que costumam comparar diferentes modelos pra ver qual se encaixa melhor. No entanto, é importante notar que até mesmo o modelo que melhor se encaixa pode não ser a escolha certa se não representar com precisão os processos subjacentes que geraram os dados.

A Importância de Particionar Dados

Na análise de dados morfológicos, os pesquisadores costumam particionar seus dados com base no número de estados que uma característica pode assumir. Isso significa que características binárias são agrupadas separadamente de características com mais estados. Particionar pode ajudar a melhorar o ajuste do modelo aos dados porque assegura que as mudanças sejam modeladas corretamente com base na complexidade dos dados.

Encontrar o tipo certo de partição pode afetar significativamente os resultados. Se os dados não forem particionados corretamente, isso pode levar a interpretações erradas da história evolutiva das espécies. A partição correta permite que os pesquisadores abordem como as características evoluíram de forma mais precisa.

Avaliando Modelos Através de Dados Empíricos

Quando os pesquisadores testam seus modelos usando dados empíricos (dados coletados a partir de observações da vida real), eles podem descobrir que alguns modelos funcionam melhor que outros. Através de uma variedade de testes empíricos, os cientistas podem identificar quais modelos fornecem uma descrição adequada das relações entre as espécies.

Diferentes conjuntos de dados podem gerar resultados diferentes, então é crucial sempre avaliar quão bem um modelo funciona. O objetivo não é apenas selecionar o melhor modelo, mas encontrar um que realmente capture a complexidade da evolução biológica.

O Impacto de Usar Diferentes Modelos

Usar vários modelos pode levar a conclusões diferentes sobre como as espécies estão relacionadas. Essa situação destaca a importância da seleção cuidadosa e validação de modelos na pesquisa. Como diferentes modelos podem produzir resultados e formas de árvore variadas, os cientistas devem ser vigilantes em testar vários modelos pra garantir que cheguem às conclusões mais precisas.

Ao entender as diferenças entre os modelos e os dados que analisam, os pesquisadores podem ajudar a esclarecer as histórias evolutivas de diferentes espécies.

A Importância da Consistência nos Testes de Modelos

Em conclusão, é vital garantir que os modelos escolhidos de evolução reflitam adequadamente os processos biológicos subjacentes. Essa abordagem ajuda os cientistas a tomar decisões mais bem-informadas e interpretar seus dados com mais precisão. Os métodos em evolução de teste de modelo, como o uso de simulações preditivas posteriores, aumentam a capacidade dos pesquisadores de avaliar e selecionar modelos adequados.

Perceber que nenhum modelo se encaixa em todas as situações reforça a necessidade de os pesquisadores permanecerem vigilantes na avaliação do ajuste de seus modelos. Ao reconhecer as forças e limitações de cada modelo e integrá-los de forma cuidadosa, os cientistas podem continuar desvendando a complexa narrativa histórica da vida na Terra.

Com modelos mais precisos em prática, os pesquisadores podem explorar perguntas mais complexas sobre evolução, avançando assim nosso entendimento de como a vida mudou e evoluiu ao longo do tempo. Essa busca é essencial para todos os pesquisadores no campo da biologia evolutiva e paleobiologia, enquanto tentam compreender a rica história das espécies e suas adaptações ao longo das eras.

Fonte original

Título: Assessing the Adequacy of Morphological Models used in Palaeobiology

Resumo: Reconstructing the evolutionary history of different groups of organisms provides insight into how life originated and diversified on Earth. Phylogenetic trees are commonly used to estimate this evolutionary history, providing a hypothesis of the events. Within Bayesian phylogenetics a major step in estimating a tree is in choosing an appropriate model of character evolution. In the case of most extinct species, our only source of information to decipher their phylogenetic relationships is through the morphology of fossils. We therefore use a model of morphological character evolution, the most common of which being the Mk Lewis model. While it is frequently used in palaeobiology, it is not known whether the simple Mk substitution model, or any extensions to it, provide a sufficiently good description of the process of morphological evolution. To determine whether or not the Mk model is appropriate for fossil data we used posterior predictive simulations, a model adequacy approach, to estimate absolute fit of the model to morphological data sets. We first investigate the impact that different versions of the Mk model have on key parameter estimates using tetrapod data sets. We show that choice of substitution model has an impact on both topology and branch lengths, highlighting the importance of model choice. Next, we use simulations to investigate the power of posterior predictive simulations for morphology. Having validated this approach we show that current variations of the Mk model are in fact performing adequately in capturing the evolutionary dynamics that generated our data. We do not find any preference for a particular model extension across multiple data sets, indicating that there is no one size fits all when it comes to morphological data and that careful consideration should be given to choosing models of discrete character evolution. By using suitable models of character evolution, we can increase our confidence in our phylogenetic estimates, which should in turn allow us to gain more accurate insights into the evolutionary history of both extinct and extant taxa.

Autores: Laura P. A. Mulvey, M. R. May, J. M. Brown, S. Hoehna, A. M. Wright, R. C. M. Warnock

Última atualização: 2024-05-17 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://www.biorxiv.org/content/10.1101/2024.01.25.577179

Fonte PDF: https://www.biorxiv.org/content/10.1101/2024.01.25.577179.full.pdf

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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