Modelo Avançado de Detecção para Trojans Baseados em HTTP
Nova abordagem melhora a detecção de tráfego HTTP prejudicial.
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Índice
Cavalos de Troia são um tipo de software prejudicial que pode invadir seu computador ou outros dispositivos. Eles costumam enganar os usuários fazendo-os pensar que são programas seguros. Um tipo comum de ataque Trojan acontece por meio do tráfego HTTP, que é super usado para navegar na internet. Com o aumento das nossas atividades online, o número de Trojans também cresce, tornando mais importante encontrar maneiras eficazes de identificá-los.
Detectar Trojans baseados em HTTP ficou mais difícil porque os métodos que estão sendo usados atualmente têm dificuldade em acompanhar as novas e mais complexas maneiras que esses ataques acontecem. Muitos sistemas de Detecção dependem de métodos tradicionais que exigem muito trabalho manual para identificar padrões de comportamento normal e prejudicial, o que muitas vezes não é suficiente para as ameaças de hoje.
Desafios na Detecção
A maioria dos métodos de detecção atuais enfrenta dificuldades porque se baseiam fortemente em regras ou padrões específicos. Técnicas tradicionais de aprendizado de máquina precisam de um design cuidadoso das características para distinguir entre tráfego bom e ruim. Isso fica complicado quando os padrões de ataque mudam ou quando novos tipos de ataques surgem. Em particular, detectar Trojans no tráfego HTTP é um desafio, já que esses métodos podem não se adaptar bem à natureza sempre mutável do tráfego de rede.
Por outro lado, o aprendizado profundo ganhou popularidade por sua capacidade de analisar grandes quantidades de dados automaticamente. No entanto, aplicar o aprendizado profundo sem considerar as características específicas do tráfego HTTP nem sempre traz bons resultados. Os métodos precisam se adaptar às características únicas dos Trojans baseados em HTTP.
Solução Proposta
Para resolver esses problemas, uma nova abordagem de detecção foi desenvolvida. Esse método combina aprendizado profundo-especificamente redes neurais-com características estatísticas dos dados de tráfego. Fazendo isso, o modelo pode aprender de forma mais eficaz o que é um comportamento normal e o que é um ataque Trojan.
Esse modelo é estruturado para analisar os dados em diferentes camadas. A primeira camada analisa pacotes de dados individuais, enquanto uma segunda camada considera o fluxo de pacotes ao longo do tempo. Essa análise em múltiplas camadas ajuda a capturar características mais essenciais do tráfego, melhorando a capacidade do modelo de identificar comportamentos maliciosos.
Coleta de Dados
Criar um modelo de detecção confiável começa com bons dados. Um conjunto de dados foi compilado, incluindo tráfego HTTP seguro (benigno) e inseguro (Trojan). Ao coletar uma ampla gama de dados de tráfego, o modelo pode aprender com muitos exemplos, melhorando sua capacidade de detectar novos ataques.
O tráfego benigno é coletado por métodos aprovados, garantindo que a privacidade esteja protegida. Por outro lado, o tráfego inseguro foi coletado de várias fontes. Isso incluiu a análise do tráfego de rede em tempo real e a captura de dados de ambientes monitorados. Após a coleta, os dados foram processados para garantir que pudessem ser usados de forma eficaz no treinamento do modelo de detecção.
Design do Modelo
O modelo de detecção opera em duas partes principais. A primeira parte foca em entender os dados no nível dos pacotes. Uma técnica chamada Rede Neural Convolucional (CNN) é usada aqui, que é boa em identificar padrões nos dados. Essa parte do modelo consegue captar características únicas que podem indicar um ataque Trojan.
A segunda parte lida com os dados em um nível mais alto, observando como os pacotes fluem ao longo do tempo usando outra técnica chamada Memória de Longo e Curto Prazo (LSTM). Isso ajuda o modelo a entender a sequência e o tempo das transmissões de pacotes, o que também pode revelar comportamentos maliciosos.
Ao combinar essas duas abordagens, o modelo visa melhorar as taxas de detecção enquanto mantém os falsos alarmes baixos. Além disso, características estatísticas que fornecem contexto sobre o tráfego são adicionadas ao modelo, enriquecendo ainda mais os dados que o modelo pode aprender.
Experimentação e Avaliação
Depois de construir o modelo, ele foi testado para ver quão bem ele performava. Diferentes versões do modelo foram criadas para checar o impacto de usar características estatísticas em comparação a não usá-las. Os testes mostraram que a inclusão dessas características melhorou significativamente a precisão da detecção.
Para a avaliação, métricas de desempenho como precisão e recall foram usadas. Precisão mede quantas das ameaças detectadas eram realmente ameaças, enquanto recall avalia quão bem o sistema conseguiu encontrar todas as ameaças reais. Os resultados mostraram que o modelo podia detectar Trojans com uma alta precisão, chegando a quase 99,4% em recall. Isso significa que o modelo era muito bom em identificar ameaças verdadeiras, minimizando os alarmes perdidos.
Lidando com Dados Desequilibrados
Outro desafio na construção de sistemas de detecção é lidar com dados desequilibrados, onde o tráfego benigno supera em muito o tráfego malicioso. As fases de teste avaliaram como o modelo lidava com diferentes proporções de dados benignos para maliciosos. À medida que as amostras benignas aumentaram nos dados de treinamento, o modelo se tornou mais preciso na identificação de ameaças. No entanto, quando havia menos amostras maliciosas, o desempenho do modelo caiu um pouco, mas ainda assim conseguiu se sair bem.
Comparação com Outros Métodos
O novo modelo também foi comparado com outros métodos comuns na área de detecção de tráfego. Modelos tradicionais como Máquinas de Vetores de Suporte (SVM) e Árvores de Decisão foram incluídos na comparação. Os resultados indicaram que o modelo proposto teve um desempenho melhor no geral, detectando uma porcentagem mais alta de ameaças reais enquanto mantinha uma velocidade razoável.
O modelo mais novo não apenas superou esses métodos clássicos, mas também mostrou mais robustez quando enfrentou conjuntos de dados desequilibrados. As descobertas sugerem que usar uma rede neural que combina aprendizado profundo com contexto estatístico pode melhorar significativamente a identificação do tráfego Trojan.
Conclusão
O desenvolvimento de um novo modelo para detectar tráfego Trojan baseado em HTTP aborda muitos desafios associados aos métodos tradicionais. Ao aplicar técnicas de aprendizado profundo juntamente com análise estatística, o modelo mostrou resultados promissores na identificação precisa de tráfego malicioso. Ele também demonstra a capacidade de se adaptar a condições variáveis, melhorando seu desempenho em cenários do mundo real.
O trabalho futuro vai se concentrar em expandir ainda mais o conjunto de dados, incluindo mais tipos de Trojan e aprimorando as capacidades de generalização do modelo. Isso vai ajudar a acompanhar a crescente complexidade do tráfego da internet e a contínua emergência de novas ameaças. O objetivo continua sendo refinar os métodos de detecção, tornando a internet mais segura para os usuários do dia a dia.
Título: A method based on hierarchical spatiotemporal features for trojan traffic detection
Resumo: Trojans are one of the most threatening network attacks currently. HTTP-based Trojan, in particular, accounts for a considerable proportion of them. Moreover, as the network environment becomes more complex, HTTP-based Trojan is more concealed than others. At present, many intrusion detection systems (IDSs) are increasingly difficult to effectively detect such Trojan traffic due to the inherent shortcomings of the methods used and the backwardness of training data. Classical anomaly detection and traditional machine learning-based (TML-based) anomaly detection are highly dependent on expert knowledge to extract features artificially, which is difficult to implement in HTTP-based Trojan traffic detection. Deep learning-based (DL-based) anomaly detection has been locally applied to IDSs, but it cannot be transplanted to HTTP-based Trojan traffic detection directly. To solve this problem, in this paper, we propose a neural network detection model (HSTF-Model) based on hierarchical spatiotemporal features of traffic. Meanwhile, we combine deep learning algorithms with expert knowledge through feature encoders and statistical characteristics to improve the self-learning ability of the model. Experiments indicate that F1 of HSTF-Model can reach 99.4% in real traffic. In addition, we present a dataset BTHT consisting of HTTP-based benign and Trojan traffic to facilitate related research in the field.
Autores: Jiang Xie, Shuhao Li, Yongzheng Zhang, Xiaochun Yun, Jia Li
Última atualização: 2023-09-03 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2309.01174
Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2309.01174
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
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