Avaliando a Administração de Vasopressores em Pacientes em Choque
Um estudo comparando PIVCs e CVCs para administrar vasopressores em pacientes gravemente doentes.
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Índice
Medicamentos Vasopressores são super importantes em emergências médicas, especialmente para pacientes em choque. O choque pode rolar por várias razões, como infecções, traumas ou problemas cardíacos. Quando os pacientes entram em choque, a pressão arterial cai, e os vasopressores ajudam a levantar de volta pra um nível seguro. Mas, usar esses medicamentos pode causar Complicações, especialmente na hora de administrá-los.
Por que a Administração é Importante
Os vasopressores normalmente são dados por dois tipos principais de dispositivos: cateteres venosos centrais (CVCs) e cateteres intravenosos periféricos (PIVCs). CVCs são tubos inseridos em uma veia grande, permitindo acesso direto à corrente sanguínea. Esse método é o tradicional, especialmente em situações de cuidado crítico. Mas, colocar um CVC exige habilidades especiais e leva tempo, o que pode ser complicado em emergências.
Por outro lado, os PIVCs são tubos menores que vão em uma veia perto da superfície da pele. Eles são mais rápidos de colocar e podem ser feitos por uma gama maior de profissionais de saúde. Tem uma disputa entre os profissionais sobre qual método é melhor pra dar vasopressores, e isso é um tema importante porque pode afetar os resultados dos pacientes.
Problemas com CVCs
O uso de CVCs, embora comum, traz riscos. Pacientes que recebem CVCs podem sofrer complicações como infecções, bloqueios ou danos nos tecidos ao redor. Estudos mostram que mais de 15% dos pacientes com CVCs vão ter algum tipo de problema. Em pronto-socorros movimentados, o tempo necessário pra colocar um CVC pode atrasar o início do tratamento de outros pacientes, o que pode piorar as condições deles.
PIVCs como uma Alternativa
Em situações onde um CVC pode não ser adequado, o uso de PIVCs é recomendado. Pesquisas indicaram que começar o tratamento com vasopressores através de um PIVC pode levar a bons resultados sem aumentar significativamente o risco de problemas sérios, como danos aos tecidos. Quando os PIVCs são usados com Monitoramento cuidadoso, os pacientes geralmente vão bem.
Mas, as informações disponíveis sobre possíveis ferimentos de usar PIVCs pra administração de vasopressores são, na maioria, limitadas e nem sempre fortes. Alguns estudos sugerem que, embora PIVCs possam ter problemas como vazamento de fluidos nos tecidos ao redor, esses problemas não são comuns quando a medicação é dada por um curto período.
Práticas Atuais na Saúde
As práticas de saúde variam bastante quando se trata de escolher entre usar PIVCs ou CVCs para vasopressores. Tradicionalmente, CVCs eram o método preferido. Dados de hospitais mostram que os pacientes costumam começar o tratamento com PIVCs antes de um CVC ser inserido, se necessário. Os resultados para os pacientes não parecem diferir muito se recebem vasopressores através de PIVCs ou CVCs baseando-se em dados passados, mas as características dos pacientes são diferentes, dificultando determinar qual método é realmente melhor sem mais pesquisa.
Necessidade de Estudo
Tem uma necessidade urgente de estudos de alta qualidade pra guiar as melhores práticas na administração de vasopressores. O estudo “Vasopressores Infundidos via Acesso Periférico ou Central” (VIPCA) tem como objetivo preencher essa lacuna. Ele vai comparar a segurança e eficácia de dar vasopressores por PIVCs em relação a CVCs em pacientes gravemente doentes.
Objetivos do Estudo VIPCA
O principal objetivo do estudo VIPCA é ver se é viável fazer um estudo maior comparando os dois métodos em pacientes com choque. Os pesquisadores querem determinar qual método resulta em mais dias vividos fora do hospital após 30 dias. Eles também esperam coletar informações que ajudem a planejar um estudo futuro, maior.
Detalhes do Estudo
O estudo VIPCA começou em novembro de 2022 e está sendo realizado em um hospital em Queensland, Austrália. Pacientes com 18 anos ou mais que precisam de vasopressores serão incluídos no estudo. Certos pacientes não serão elegíveis, como os menores de 18 anos ou os que estão grávidas, entre outros.
Os pacientes elegíveis serão divididos em dois grupos: um vai receber vasopressores via PIVCs, e o outro vai receber através de CVCs. Os pesquisadores vão monitorar como as coisas vão em ambos os grupos pra ver se um método se mostra melhor que o outro.
Ética e Supervisão
Antes do estudo começar, ele recebeu aprovação de um comitê de ética pra garantir a segurança e os direitos dos pacientes envolvidos. Os pacientes serão informados sobre o estudo e terão a oportunidade de concordar em participar. Se os pacientes não puderem dar consentimento, um membro da família pode fazer isso em nome deles.
Um comitê de especialistas vai supervisionar o estudo, cuidando de quaisquer preocupações de segurança e decidindo se o estudo deve continuar como planejado.
Acompanhamento e Resultados
Todos os pacientes no estudo continuarão a receber cuidados médicos regulares conforme decidido pelos médicos responsáveis. Eles serão monitorados pra complicações relacionadas ao tipo de cateter que recebem pra administração de vasopressores. Os pesquisadores vão ficar de olho em problemas como infecção, vazamento do medicamento e outras complicações.
O estudo tem como objetivo coletar dados sobre quanto tempo os pacientes passam no hospital e outras medidas de saúde ao longo de um período de 30 dias. Essas informações vão ajudar a decidir a melhor forma de administrar vasopressores em pacientes gravemente doentes no futuro.
Analisando Resultados
Assim que dados suficientes forem coletados, os pesquisadores vão analisar as informações pra ver como cada método funcionou. Eles vão apresentar os resultados usando estatísticas simples pra facilitar a compreensão. O objetivo é fornecer respostas claras sobre qual método pode ser melhor pra pacientes que precisam de vasopressores.
Considerações Econômicas
O estudo também vai analisar os custos associados ao uso de PIVCs e CVCs pra administrar vasopressores. Entender os aspectos financeiros desses dois métodos vai ajudar os hospitais a tomarem decisões informadas. Se os PIVCs mostrarem resultados similares aos dos CVCs a um custo menor, isso pode levar a uma mudança nas práticas clínicas.
Conclusão
O estudo VIPCA é um passo importante pra determinar a melhor forma de administrar medicamentos vasopressores a pacientes gravemente doentes. Ao comparar o uso de PIVCs e CVCs, os pesquisadores esperam encontrar o método que oferece mais segurança e eficácia. O resultado desse estudo pode mudar a forma como os vasopressores são dados em situações de emergência e cuidados críticos, podendo beneficiar muitos pacientes ao redor do mundo.
Impacto Potencial
Se o estudo maior após o VIPCA mostrar que ambos os métodos têm resultados similares, isso pode levar a mudanças significativas na prática clínica. Reduzir o uso de CVCs pode significar menos desconforto pros pacientes e menos riscos relacionados à colocação de linha central. Isso também pode acelerar o processo de início da medicação, melhorando o atendimento pra quem está em condições críticas.
No geral, as descobertas podem contribuir pra experiências e resultados melhores pros pacientes, economizando tempo valioso pros profissionais de saúde e recursos pros sistemas de saúde. Essas mudanças podem ser especialmente benéficas em hospitais com restrições orçamentárias ou escassez de pessoal. Os resultados também podem oferecer insights aplicáveis em diferentes configurações de saúde, melhorando a qualidade do atendimento prestado a pacientes gravemente doentes em todo lugar.
Título: A randomised, controlled, feasibility trial comparing vasopressor infusion administered via peripheral cannula versus central venous catheter for critically ill adults: a study protocol
Resumo: BackgroundWhen clinicians need to administer a vasopressor infusion, they are faced with the choice of administration via either peripheral intravenous catheter (PIVC) or central venous catheter (CVC). Vasopressor infusions have traditionally been administered via central venous catheters (CVC) rather than Peripheral Intra Venous Catheters (PIVC), primarily due to concerns of extravasation and resultant tissue injury. This practice is not guided by contemporary RCT evidence. Observational data suggests safety of vasopressor infusion via PIVC. To address this evidence gap, we have designed the "Vasopressors Infused via Peripheral or Central Access" (VIPCA) randomised controlled trial (RCT). MethodsThe VIPCA trial is a single-centre, feasibility, parallel-group RC. Eligible critically ill patients requiring a vasopressor infusion will be identified by emergency department (ED) or intensive care unit (ICU) staff and randomised to receive vasopressor infusion via either PIVC or CVC. Primary outcome is feasibility, a composite of recruitment rate, proportion of eligible patients randomised, protocol fidelity, retention and missing data. Primary clinical outcome is days alive and out of hospital up to day-30. Secondary outcomes will include safety and other clinical outcomes, and process and cost measures. Specific aspects of safety related to vasopressor infusions such as extravasation, leakage, device failure, tissue injury and infection will be assessed. DiscussionVIPCA is a feasibility RCT whose outcomes will inform the feasibility and design of a multicentre Phase-3 trial comparing routes of vasopressor delivery. The exploratory economic analysis will provide input data for the full health economic analysis which will accompany any future Phase-3 RCT. Trial RegistrationThis trial was registered prospectively on the Australian and New Zealand Clinical Trials Registry. (ACTRN12621000721808)
Autores: Mahesh Ramanan, S. Watts, Y. Apte, T. Holland, A. Hatt, A. Craswell, F. Lin, A. Tabah, R. Ware, J. Byrnes, C. Anstey, G. Keijzers
Última atualização: 2023-11-22 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2023.11.21.23298856
Fonte PDF: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2023.11.21.23298856.full.pdf
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
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