Avanços na Compreensão das Mut ações de Genes Supressores de Tumor
Este estudo explora como mutações em genes supressores de tumor afetam o risco de câncer.
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Índice
- Importância de Entender Mutações
- Como os Cientistas Estudam Mutações Genéticas
- O Papel dos Métodos Experimentais
- Limitações dos Modelos In Silico
- O Propósito Deste Estudo
- Comparando Modelos de IA Generativa
- Testando Previsões com Dados Experimentais
- Descobertas do Estudo
- Conclusão
- Direções Futuras
- Fonte original
- Ligações de referência
Os Genes Supressores de Tumor são importantes pra controlar o crescimento celular e prevenir o câncer. Eles ajudam a reparar o DNA danificado. Quando esses genes têm Mutações, podem levar a doenças como o câncer de mama. Alguns genes supressores de tumor bem conhecidos são BRCA1, BRCA2, PALB2 e RAD51C. Esses genes estão envolvidos num processo chamado reparo dirigido por homologia (HDR), que conserta fitas de DNA quebradas.
Importância de Entender Mutações
Mutações nesses genes podem afetar como eles funcionam. Enquanto os cientistas sabem bastante sobre certos tipos de mutações, muitas outras, principalmente mudanças pequenas chamadas mutações missense, ainda não são bem compreendidas. Elas costumam ser chamadas de variantes de significado incerto. Essa falta de clareza dificulta pros médicos determinarem como essas mutações afetam o risco de uma pessoa desenvolver câncer de mama.
Como os Cientistas Estudam Mutações Genéticas
Pra entender melhor o impacto das mutações, os pesquisadores usam uma combinação de modelos de computador e testes de laboratório. Modelos de computador analisam características como a sequência de DNA e a forma das proteínas pra prever como mudanças nos genes podem afetar sua função.
Diferentes métodos de computador verificam quão estáveis as proteínas são quando as mutações ocorrem. Medindo as mudanças de energia relacionadas a essas mutações, os pesquisadores podem inferir se uma mutação pode fazer a proteína perder sua função.
O Papel dos Métodos Experimentais
Além dos modelos de computador, os cientistas usam métodos experimentais. Uma abordagem comum é chamada de ensaio multiplexado do efeito da variante (MAVE). Esse método testa como as mutações influenciam a função dos genes observando como as células respondem a essas mudanças. Os pesquisadores medem a sobrevivência ou o crescimento celular pra determinar o impacto de uma mutação na atividade do HDR.
Mesmo que o MAVE possa fornecer insights valiosos, ele também pode ser imprevisível. Muitas vezes, requer múltiplos testes pra obter resultados confiáveis. Além disso, pode focar apenas em partes específicas de um gene, deixando outras mutações sem serem notadas.
Limitações dos Modelos In Silico
Enquanto os métodos in silico (aqueles que rodam em computadores) são convenientes, eles são vistos como menos confiáveis pra classificar mutações. Existem ferramentas mais novas projetadas pra prever os efeitos nocivos das mutações, incluindo AlphaMissense e MetaRNN. Esses modelos usam técnicas de aprendizado profundo pra melhorar suas previsões, mas sua eficácia em genes específicos ainda está sendo estudada.
O Propósito Deste Estudo
O objetivo do estudo é ver como a estabilidade da proteína se relaciona com a função dos genes HDR. Os pesquisadores usaram estruturas de proteínas geradas por computador pra prever como as mutações em BRCA1, BRCA2, PALB2 e RAD51C poderiam afetar sua função.
Comparando Modelos de IA Generativa
O estudo utilizou avanços em inteligência artificial, especialmente um modelo chamado AlphaFold2 (AF2), que mostrou que consegue prever estruturas de proteínas que combinam bem com as observadas em laboratórios. O AF2 foi testado em competições que medem quão bem diferentes modelos conseguem prever estruturas de proteínas.
Neste estudo, os pesquisadores compararam as estruturas feitas pelo AF2 com outro modelo chamado ESMFold. Eles descobriram que o AF2 produziu previsões mais precisas. Isso é significativo porque ter dados estruturais precisos pode ajudar a entender como as mutações afetam as funções das proteínas.
Testando Previsões com Dados Experimentais
Pra validar suas descobertas, os pesquisadores também olharam pra dados de ensaios MAVE pra comparar quão bem suas previsões combinaram com observações do mundo real. Eles encontraram maneiras de conectar suas previsões a medições funcionais reais no laboratório.
Usaram métodos estatísticos pra avaliar quão bem as mudanças de energia previstas (relacionadas às mutações) correspondem à perda de função nos genes alvo. No geral, os resultados indicaram uma conexão forte entre a estabilidade da proteína e o potencial das mutações levar à perda de função nos genes estudados.
Descobertas do Estudo
Estabilidade da Proteína e Função: Os resultados mostraram que existe uma ligação significativa entre a estabilidade da proteína e a função do gene. Proteínas que perdem estabilidade devido a mutações têm mais chances de perderem sua função, o que pode levar a doenças.
Eficácia de Diferentes Modelos: FoldX, Rosetta e DDGun3D foram todos testados pela capacidade de prever mudanças na estabilidade da proteína. O modelo FoldX geralmente teve um desempenho melhor, especialmente quando combinado com estruturas geradas pelo AF2.
Previsões Específicas de Domínio: Os pesquisadores notaram que o impacto da estabilidade na função do gene pode variar entre diferentes partes (ou domínios) de uma proteína. Por exemplo, domínios específicos em BRCA1 e BRCA2 mostraram habilidades preditivas diferentes.
Limitações dos Preditores: Embora FoldX e outros modelos fornecessem insights úteis, eles ainda não são perfeitos. Pode haver ruído e variabilidade em suas previsões, o que significa que nem toda previsão será precisa.
Comparando com Outras Ferramentas de Previsão: O estudo também comparou preditores in silico com resultados experimentais e notou que modelos in silico mais novos, como AlphaMissense, se saíram bem em prever perda de função nos genes estudados.
Conclusão
A pesquisa destaca a importância de usar ferramentas avançadas de IA pra entender os efeitos das mutações em genes supressores de tumor. Ao melhorar a precisão das previsões sobre como as mutações impactam a estabilidade das proteínas, os cientistas podem avaliar melhor os riscos associados a mudanças genéticas específicas.
Além disso, a combinação de dados experimentais e previsões computacionais pode fornecer uma visão mais abrangente de como as mutações podem levar ao câncer de mama. Embora ainda haja muitas perguntas sem resposta, este estudo marca um passo em direção a uma melhor compreensão desses genes críticos e seus papéis no câncer.
Direções Futuras
Seguindo em frente, os pesquisadores querem explorar como suas descobertas podem ajudar no desenvolvimento de melhores ferramentas de diagnóstico e tratamentos para o câncer de mama. Eles esperam expandir o uso de IA generativa e modelos in silico pra incluir regiões mais complexas e menos compreendidas das proteínas. Também há uma necessidade de conjuntos de dados mais extensos de ensaios experimentais pra validar previsões e aprimorar o entendimento.
No geral, o estudo ressalta o potencial de combinar métodos computacionais com experimentos de laboratório pra avançar no campo da genética do câncer e melhorar o cuidado com os pacientes.
Título: Generative AI impact on protein stability prediction in breast cancer genes
Resumo: The functional classification of a missense variant in cancer predisposition genes is often challenging due to how rare the variant is observed in the population. When available, clinicians utilize a combination of family history, in vitro functional assays and in silico methods to infer protein function. In silico methods, such as missense predictors (predict changes in protein function) and protein stability predictors (predict changes in free energy) have been used to help classify a missense variant in accordance with the American College of Medical Genetics and Genomics (ACMG) guideline. To measure protein stability, many in silico algorithms predict stability based on the change of free energy and most accurate protein stability predictors require a wild-type protein template. In this study, we examine the use of generative AI to predict high-resolution protein structures as templates analyzed with protein stability methods to evaluate loss of function (LOF) activity in cancer predisposition genes BRCA1, BRCA2, PALB2 and RAD51C upon the presence of missense variant. Utilizing multiplexed assay of variant effect measurements and variant classifications from ClinVar, we find that prediction of Gibbs free energy ({Delta}{Delta}G) from AlphaFold2 (AF2) structures analyzed with FoldX predicts LOF better than experimental-derived wild type structures in the BRCT domain of BRCA1 and the DNA binding domain (DBD) of BRCA2, but not in PALB2 and RAD51C. We also find that AF2 structures in the BRCT domain of BRCA1 and DBD-Dss1 domain of BRCA2 analyzed with FoldX measure homologous DNA recombination (HDR) activity significantly better than Rosetta and DDGun3D. Our study also revealed that there are other factors that contribute to predicting loss of function activity other than protein stability, with AlphaMissense ranking the best overall predictor of LOF activity in these tumor suppressor breast cancer genes. Author SummaryThe stability of a protein, often expressed in terms of Gibbs free energy ({Delta}{Delta}G), is a critical factor in predicting loss of function (LOF) activity when a missense variant is present. The effect is higher in haploinsufficient genes like the tumor suppressor genes BRCA1, BRCA2, PALB2 and RAD51C. Protein stability predictors that utilizes a wild-type structure to make its predictions is often limited by the availability of experimentally-derived protein structures. Here, in our study we show that generative AI, like AlphaFold2 (AF2) can predict structures similar to experimentally-derived structures with high similarity. Furthermore, protein stability tools such as FoldX, Rosetta, and DDGun3D can be used in conjunction to measure changes in stability. From our study, we find that complex AF2 structures representing the BRCT domain of BRCA1 and DBD domain of BRCA2 analyzed by FoldX predicts function significantly better than the experimentally-derived structures. However, predicted |{Delta}{Delta}G| does not predict function better than purpose-built in silico missense predictors for protein function. Overall, we find the AlphaMissense is the best predictor to predict function in these tumor suppressor breast cancer genes.
Autores: Rohan Gnanaolivu, S. Hart
Última atualização: 2024-06-03 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://www.biorxiv.org/content/10.1101/2024.06.03.597089
Fonte PDF: https://www.biorxiv.org/content/10.1101/2024.06.03.597089.full.pdf
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