O Papel da Realidade Virtual na Robo-Agricultura
Estudando as interações humano-robô na viticultura através de VR imersiva e não imersiva.
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Índice
- Interação Humano-Robô na Agricultura
- Diferentes Tipos de Experiências de RV
- RV Imersiva
- RV Não Imersiva
- Objetivos da Pesquisa
- Metodologia
- Participantes
- Coleta de Dados
- Resultados
- Preferências dos Usuários
- Sensação de Presença e Engajamento
- Níveis de Imersão
- Confiança com a Tecnologia
- Conclusão
- Fonte original
- Ligações de referência
Nos últimos tempos, os pesquisadores têm usado mais a Realidade Virtual (RV) pra estudar como os humanos interagem com robôs. A RV cria um espaço seguro e controlado pra testar essas interações. Essa abordagem ajuda a acelerar o processo de design de novas tecnologias e permite que os usuários se envolvam sem os riscos associados a testes na vida real. Mas, descobrir qual tipo de experiência de RV funciona melhor pode ser complicado.
Esse estudo foca em um cenário específico na agricultura, onde robôs e humanos trabalham juntos na colheita de uvas. A gente examinou dois tipos de experiências de RV: RV imersiva, onde os usuários se sentem completamente cercados por um ambiente virtual, e RV não imersiva, onde os usuários visualizam o mundo virtual na tela. A gente coletou feedback de 81 pessoas que participaram dos dois tipos de experiências. Nosso objetivo era descobrir como os usuários se sentiam sobre cada experiência e qual seria melhor para estudos futuros.
Interação Humano-Robô na Agricultura
A robótica colaborativa, ou a parceria entre humanos e robôs, tá se tornando mais comum em áreas como a agricultura. Conforme a tecnologia avança, entender como programar robôs pra trabalhar ao lado dos humanos é fundamental. Usar RV pra esses estudos abriu muitas possibilidades. A RV permite que os pesquisadores simulem tarefas agrícolas do mundo real sem precisar de robôs físicos, que podem ser caros ou perigosos.
Na agricultura, robôs podem ajudar em várias tarefas, como plantar, colher e monitorar safras. Pra esse estudo, a gente focou na colheita de uvas. Queríamos ver como os robôs conseguiam entender e responder a comandos e perguntas humanas em um vinhedo virtual.
Diferentes Tipos de Experiências de RV
RV Imersiva
Em um ambiente de RV imersiva, os usuários usam headsets que fazem eles se sentirem realmente dentro de um mundo virtual. Eles podem olhar em volta, se mover e interagir com objetos virtuais. Esse tipo de experiência pode criar uma forte sensação de presença, fazendo os usuários se sentirem parte da ação. No nosso estudo, os Participantes podiam falar com um robô virtual enquanto realizavam tarefas em um vinhedo simulado.
RV Não Imersiva
Em um ambiente de RV não imersiva, os usuários visualizam o mundo virtual em uma tela de computador. Eles ainda interagem com elementos virtuais, mas não estão totalmente imersos como no cenário imersivo. Esse tipo de experiência pode ser mais fácil pra algumas pessoas, já que elas não precisam usar um headset. Porém, pode não criar o mesmo nível de presença que a RV imersiva.
Objetivos da Pesquisa
A gente queria comparar como os usuários se sentiram em cada experiência de RV e determinar qual tipo poderia ser melhor para estudos futuros envolvendo a interação humano-robô na agricultura. Especificamente, focamos em duas perguntas principais:
- Os usuários preferem RV imersiva pra estudar interações humano-robô na colheita de uvas em comparação com RV não imersiva?
- Como a experiência anterior em RV não imersiva afeta os sentimentos dos usuários sobre a RV imersiva?
Metodologia
Pra conduzir essa pesquisa, a gente organizou dois estudos de usuário diferentes. Em ambos os estudos, os participantes interagiram com um robô virtual em um vinhedo. Eles foram convidados a dar comandos e fazer perguntas usando a voz. O robô foi projetado pra reconhecer diferentes tipos de atos de fala, como fornecer informações, emitir comandos ou fazer pedidos.
Participantes
Um total de 81 pessoas participaram dos estudos. A maioria dos participantes eram estudantes universitários com formações em engenharia e ciência da computação. Notamos uma presença maior de participantes masculinos em comparação com as femininas.
Coleta de Dados
Pra coletar feedback, a gente criou questionários pros participantes preencherem após suas experiências nos dois ambientes de RV. Os questionários pediam pros participantes avaliarem seus sentimentos em uma escala de 1 a 5 em vários aspectos, incluindo engajamento, presença e imersão.
Resultados
Depois de realizar os estudos e analisar o feedback dos participantes, encontramos algumas percepções interessantes.
Preferências dos Usuários
De modo geral, a maioria dos participantes expressou uma preferência pela RV imersiva em relação à RV não imersiva. Eles sentiram que estar totalmente imersos no ambiente virtual permitia um envolvimento mais profundo com as tarefas e com o robô. Muitos participantes relataram níveis mais altos de empolgação e satisfação ao usar a RV imersiva.
Sensação de Presença e Engajamento
Participantes que primeiro vivenciaram a RV não imersiva e depois passaram pra RV imersiva relataram uma sensação de presença mais forte. Eles se sentiram mais engajados com as tarefas e com o robô no ambiente imersivo do que aqueles que só experimentaram a RV imersiva.
Níveis de Imersão
O estudo destacou que a experiência imersiva resultou em pontuações mais altas em várias categorias de avaliação. Os participantes sentiram que faziam parte do mundo virtual, o que levou a uma conexão emocional mais profunda com a tarefa em questão.
Confiança com a Tecnologia
Os participantes na RV não imersiva se sentiram mais confiantes usando a tecnologia. Em contraste, aqueles que só experimentaram o ambiente imersivo às vezes tinham dificuldades com os controles e se sentiam menos habilidosos na interação com o robô.
Conclusão
Os resultados sugerem que a RV imersiva pode proporcionar uma experiência mais engajadora e satisfatória pros usuários que estudam a interação humano-robô, especialmente na agricultura. Embora a RV não imersiva tenha suas vantagens, como facilidade de uso e menores requisitos de equipamento, pode não criar o mesmo nível de conexão com as tarefas ou com o robô.
Pra estudos futuros, especialmente os que focam em tarefas colaborativas na agricultura, a RV imersiva parece ser a melhor opção. No entanto, considerações devem ser feitas sobre o espaço físico disponível pra os usuários se moverem, assim como o desconforto potencial do uso prolongado do headset.
Resumindo, nossa pesquisa apoia a ideia de que experiências imersivas podem aprimorar o aprendizado e os testes de colaboração entre humanos e robôs, abrindo caminho pra avanços nas práticas agrícolas e no desenvolvimento de tecnologia. Os pesquisadores devem continuar explorando como essas tecnologias podem ser integradas de forma eficaz pra aplicações no mundo real.
Título: Testing Human-Robot Interaction in Virtual Reality: Experience from a Study on Speech Act Classification
Resumo: In recent years, an increasing number of Human-Robot Interaction (HRI) approaches have been implemented and evaluated in Virtual Reality (VR), as it allows to speed-up design iterations and makes it safer for the final user to evaluate and master the HRI primitives. However, identifying the most suitable VR experience is not straightforward. In this work, we evaluate how, in a smart agriculture scenario, immersive and non-immersive VR are perceived by users with respect to a speech act understanding task. In particular, we collect opinions and suggestions from the 81 participants involved in both experiments to highlight the strengths and weaknesses of these different experiences.
Autores: Sara Kaszuba, Sandeep Reddy Sabbella, Francesco Leotta, Pascal Serrarens, Daniele Nardi
Última atualização: 2024-01-09 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2401.04534
Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2401.04534
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.
Obrigado ao arxiv pela utilização da sua interoperabilidade de acesso aberto.
Ligações de referência
- https://dl.acm.org/ccs.cfm
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- https://huggingface.co/felflare/bert-restore-punctuation