Melhorando a Sensação em Sistemas ISAC com Sinais Aleatórios
Este artigo fala sobre como melhorar o desempenho de sensoriamento em sistemas ISAC usando sinais aleatórios.
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Índice
Sistemas de radar costumam usar sinais bem desenhados pra detectar alvos. Mas, os sistemas de Sensoriamento e Comunicação Integrados (ISAC) precisam usar sinais aleatórios. Isso pode causar problemas em como bem o sistema detecta os alvos. Este artigo fala sobre como podemos melhorar o desempenho de sensoriamento quando lidamos com sinais aleatórios em sistemas ISAC.
O Desafio de Usar Sinais Aleatórios
Os sistemas ISAC são considerados importantes para as tecnologias sem fio do futuro, especialmente nas redes 6G. Esses sistemas podem usar as redes de comunicação existentes pra coletar informações de sensoriamento a um custo menor. Uma ideia chave no ISAC é usar sinais de comunicação pra sensoriamento, o que significa que esses sinais têm que ser aleatórios. Isso é diferente dos sistemas de radar tradicionais que usam sinais fixos, que são reconhecidos por ter um desempenho melhor em tarefas de sensoriamento. Essa situação cria um desafio conhecido como a troca determinística-aleatória (DRT).
Vários estudos anteriores sobre o design de sinais ISAC assumiram que os sinais transmitidos se comportam de maneira previsível. Muitas vezes, usaram um quadro de dados longo pra tratar a informação como constante. Essa suposição pode ser enganosa porque não reflete as condições do mundo real, especialmente quando usamos antenas massivas em sistemas de comunicação modernos. Quando o comprimento do quadro não é longo o suficiente, precisamos considerar a aleatoriedade dos sinais pra entender adequadamente seu desempenho.
Nova Métrica de Desempenho
Pra avaliar como os sinais aleatórios funcionam em tarefas de sensoriamento, introduzimos uma nova métrica de desempenho chamada erro quadrático mínimo linear ergódico (ELMMSE). Essa métrica analisa o erro médio na estimativa do alvo ao longo de muitas variações de sinais aleatórios.
Usando essa nova métrica, queremos mostrar que os sinais aleatórios não têm um desempenho tão bom quanto os sinais determinísticos. Nossa pesquisa também vai detalhar como podemos projetar métodos de precoding, que preparam os sinais pra transmissão, enquanto reconhecemos a aleatoriedade dos sinais ISAC.
Entendendo as Diferenças de Desempenho
A diferença chave entre sinais determinísticos e aleatórios tá no desempenho deles durante o sensoriamento. Normalmente, sinais determinísticos têm um padrão previsível, facilitando pros sistemas de radar estimarem os alvos com precisão. Por outro lado, sinais aleatórios trazem incerteza. Mostramos que o desempenho com sinais aleatórios nunca pode ser melhor que com sinais determinísticos.
Usar sinais aleatórios pode variar a qualidade da estimativa de alvos, o que torna difícil medir o desempenho usando métricas padrão. Por isso, o ELMMSE se torna essencial. Ele apresenta uma nova forma de avaliar como os sinais aleatórios funcionam no sensoriamento.
Precoding para Desempenho Aprimorado
Exploramos várias estratégias de precoding em sistemas ISAC. A primeira é um método dependente de dados, que ajusta o precoding com base nos dados específicos que estão sendo transmitidos. Esse método oferece melhorias significativas de desempenho, mas pode ser exigente em termos computacionais porque requer recalcular o precoding pra cada nova entrada de dados.
Pra lidar com a complexidade do precoding dependente de dados, introduzimos uma abordagem alternativa usando o algoritmo de projeção de gradiente estocástico (SGP). Esse método otimiza o precoding sem precisar ajustá-lo pra cada variação de dados. Em vez disso, usa um único design de precoding que pode ser aplicado a várias entradas de dados. Isso leva a uma redução nas exigências computacionais, enquanto ainda oferece um bom desempenho.
Modelagem do Sistema
Nosso estudo envolve um modelo de um sistema ISAC MIMO (Múltiplas Entradas, Múltiplas Saídas). Nesse sistema, uma estação base equipada com múltiplas antenas envia sinais pra detectar alvos. Ela usa uma série de instantâneas, ou amostras, pra construir uma imagem coerente do que está sensoriando.
A eficácia do sensoriamento pode ser degradada quando o sistema depende de sinais de comunicação aleatórios. Portanto, encontrar maneiras de estimar com precisão as respostas dos alvos enquanto usa esses sinais aleatórios é crucial.
Comparação de Desempenho
Comparamos várias estratégias de desempenho, incluindo métodos clássicos que usam sinais determinísticos e abordagens mais novas que se baseiam em sinais aleatórios. Ao analisar esses métodos através de simulação, mostramos como as técnicas mais novas se saem em situações do mundo real.
As simulações mostram que, à medida que o comprimento do quadro do sinal aumenta, o desempenho do uso de sinais aleatórios se aproxima do desempenho dos sinais determinísticos. No entanto, ainda há uma lacuna, ou seja, sinais aleatórios nunca podem igualar completamente o desempenho dos sinais determinísticos.
Resultados da Simulação
Nas nossas simulações, investigamos quão eficazes são os novos métodos. Definimos cuidadosamente os parâmetros, como o número de amostras usadas nas simulações e a relação sinal-ruído (SNR). Nossas descobertas ilustram como o desempenho dos diferentes métodos de precoding se compara entre si.
Descobrimos que o método SGP pode convergir rapidamente, ajustando-se de forma eficiente a condições variadas. Em cenários onde métodos tradicionais têm dificuldades, o algoritmo SGP costuma superá-los. Isso é particularmente importante ao lidar com variações na classificação do sinal ou aleatoriedade na transmissão.
Conclusão
Este artigo destaca a necessidade de considerar a aleatoriedade dos sinais em sistemas ISAC. Ao introduzir a métrica ELMMSE, oferecemos uma nova forma de avaliar o desempenho dos sinais aleatórios em tarefas de sensoriamento. Também propomos estratégias eficazes de precoding-tanto dependentes quanto independentes de dados-que funcionam bem sob várias condições.
Através dos resultados das simulações, confirmamos os benefícios de usar essas novas abordagens e sublinhamos a lacuna restante no desempenho entre sinais aleatórios e determinísticos. Os insights obtidos aqui podem guiar futuros designs em comunicações sem fio, especialmente à medida que as tecnologias avançam pra sistemas mais integrados.
Título: Sensing With Random Signals
Resumo: Radar systems typically employ well-designed deterministic signals for target sensing. In contrast to that, integrated sensing and communications (ISAC) systems have to use random signals to convey useful information, potentially causing sensing performance degradation. In this paper, we define a new sensing performance metric, namely, ergodic linear minimum mean square error (ELMMSE), accounting for the randomness of ISAC signals. Then, we investigate a data-dependent precoding scheme to minimize the ELMMSE, which attains the optimized sensing performance at the price of high computational complexity. To reduce the complexity, we present an alternative data-independent precoding scheme and propose a stochastic gradient projection (SGP) algorithm for ELMMSE minimization, which can be trained offline by locally generated signal samples. Finally, we demonstrate the superiority of the proposed methods by simulations.
Autores: Shihang Lu, Fan Liu, Fuwang Dong, Yifeng Xiong, Jie Xu, Ya-Feng Liu
Última atualização: 2024-01-14 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2309.02375
Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2309.02375
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0/
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