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# Biologia# Comunicação científica e educação

Conectando Áreas: Educação Interdisciplinar para Desafios Globais

A aprendizagem interdisciplinar e a colaboração global fortalecem a educação pra enfrentar questões urgentes.

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Hoje, a gente enfrenta várias questões grandes como mudanças climáticas, segurança alimentar e a saúde do nosso meio ambiente. Pra lidar com esses desafios, precisamos da Colaboração de diferentes áreas como ciência, tecnologia, engenharia e matemática. A Educação é fundamental pra preparar novos cientistas pra enfrentar essas paradas. É importante não só ensinar habilidades importantes em áreas de computação e matemática, mas também misturar conhecimento de diferentes campos. Criar novos programas educacionais que combinem essas áreas é essencial.

No entanto, a participação das pessoas em ciência e áreas relacionadas varia globalmente. Embora talento exista em todo lugar, fatores históricos e culturais criaram lacunas no acesso à educação e oportunidades de pesquisa. Por exemplo, na agricultura da América do Norte, muitos trabalhadores vêm do México, mas a área acadêmica de ciências das plantas não reflete essa diversidade. Esse problema não se limita a uma região; acontece no mundo todo. Lidar com essas desigualdades exige cooperação e conscientização global.

Importância da Aprendizagem Interdisciplinar

A aprendizagem interdisciplinar é crucial pra resolver problemas complexos. Além disso, entender diferentes culturas e perspectivas pode enriquecer muito as experiências educacionais. Durante a pandemia, os métodos de ensino mudaram, levando os professores a criarem oportunidades que conectassem alunos de diferentes origens. Cursos online podem alcançar estudantes ao redor do mundo, permitindo que eles aprendam uns com os outros.

Uma forma de desenvolver habilidades interculturais é através de cursos online que convidam os alunos a interagir, mesmo com barreiras geográficas. Embora existam desafios na aprendizagem online, isso pode levar a novas maneiras de colaboração e compartilhamento de conhecimento. Ao integrar objetivos de aprendizagem global, os alunos não só aprendem fatos, mas também se envolvem com os outros e agem em questões importantes.

Estudo de Caso: Um Curso Colaborativo

Um curso na Michigan State University começou como uma forma de ensinar ciência das plantas e habilidades computacionais aos estudantes. Quando a pandemia obrigou as aulas a serem online, isso abriu espaço pra incluir alunos da Universidade Nacional Autônoma do México. Essa colaboração internacional permitiu que professores e alunos de ambas as universidades participassem.

Pra avaliar o quanto os alunos estavam aprendendo, uma pesquisa foi aplicada pra avaliar a experiência deles tanto em ciência das plantas quanto em métodos computacionais. Os alunos avaliaram sua confiança em várias habilidades no início, meio e fim do semestre. Os resultados mostraram que tanto os alunos dos EUA quanto os do México desenvolveram habilidades complementares, apesar das diferenças nos seus contextos.

Estrutura e Desenvolvimento do Curso

O curso, apoiado por uma bolsa de pesquisa, tinha como objetivo equipar os alunos com conhecimento essencial em biologia vegetal e ciência computacional. Incluía objetivos de treinamento chave, como melhorar a comunicação, liderança e habilidades de mentoria. Inicialmente, o curso foi projetado só pra alunos da Michigan State University. Usando uma ferramenta chamada Jupyter notebooks, os alunos aprenderam programação através de exemplos da biologia das plantas. Eles não tinham experiência anterior em programação e colaboraram em projetos que combinavam seu conhecimento de plantas e computação.

Quando as aulas mudaram pra formato online por causa da COVID-19, o curso foi expandido pra incluir alunos da UNAM. Os materiais da aula foram traduzidos pra inglês e espanhol e tornados acessíveis a qualquer um com acesso à internet. O curso adotou um modelo de sala de aula invertida, onde os alunos estudavam online antes de colaborarem em grupos durante o tempo de aula via uma plataforma de chat.

Avaliando a Expertise dos Alunos

Pesquisas foram aplicadas aos alunos pra avaliar seu conhecimento em vários tópicos como programação, estatística e biologia vegetal. No primeiro ano, apenas alunos dos EUA foram incluídos, mas isso se expandiu pra incluir alunos do México nos anos seguintes. Essa mudança significou que os alunos vinham de diferentes formações acadêmicas, tornando difícil categorizá-los estritamente como "alunos de biologia" ou "alunos de computação".

Os resultados das pesquisas mostraram que os alunos de ambas as regiões tinham níveis similares de expertise em ciência das plantas e habilidades computacionais. No entanto, pequenas diferenças na expertise estavam presentes, refletindo as experiências educacionais únicas de cada grupo.

Análise de Dados e Conclusões

Através de um método estatístico chamado Análise Discriminante Linear, os pesquisadores examinaram as respostas das pesquisas pra classificar os alunos com base em seus contextos. Essa análise ajudou a identificar fortes diferenças entre alunos de biologia e alunos de computação. À medida que o curso avançava, alunos de ambas as áreas começaram a mostrar melhorias em áreas fora de sua expertise original.

Ao examinar dados de ambas as universidades, foi encontrado que, embora os alunos fossem igualmente habilidosos em temas de ciência das plantas e computação, eles desenvolveram especialidades diferentes. Alunos dos EUA frequentemente relataram mais confiança em áreas como genética e programação, enquanto alunos mexicanos se destacavam em biologia molecular e bioinformática.

Essa experiência educacional destacou como a diversidade no conhecimento pode levar a resultados de aprendizagem mais ricos. Mesmo que a expertise em ambas as regiões estivesse igualmente distribuída, as habilidades únicas trazidas pelos alunos proporcionaram uma compreensão mais ampla dos assuntos.

O Papel da Educação Interdisciplinar e Internacional

A educação interdisciplinar conecta diferentes áreas, melhorando a experiência de aprendizagem dos alunos. Isso permite que eles cresçam em áreas que podem não se alinhar estritamente com sua formação original. No entanto, adicionar um elemento internacional enriquece ainda mais a experiência.

O estudo mostrou que a colaboração internacional cria espaço pra perspectivas e práticas diversas na educação científica. A participação de alunos de várias culturas permitiu que eles compartilhassem pontos de vista e conjuntos de habilidades distintos.

Embora as abordagens interdisciplinares tenham recebido muita atenção, a colaboração internacional traz suas próprias vantagens. Ela encoraja as universidades a adotarem perspectivas globais em seus programas, tornando a educação mais responsiva a questões reais.

Conclusão

A interseção da aprendizagem interdisciplinar e das perspectivas internacionais pode aumentar significativamente a educação em ciência e tecnologia. Ao reconhecer e valorizar diferentes origens, os educadores podem criar programas mais inclusivos que abordem melhor os grandes desafios globais.

Esse estudo de caso demonstra que incorporar alunos internacionais em plataformas educacionais pode levar a um compartilhamento de conhecimento melhorado e solução colaborativa de problemas. A evolução contínua da educação deve focar não apenas em unir diferentes campos científicos, mas também em fomentar conexões globais que permitam aos alunos enfrentar os desafios urgentes do nosso tempo.

Ao promover a diversidade na educação, desbloqueamos novas avenidas para progresso e inovação. À medida que a tecnologia continua a fechar lacunas, o potencial de uma comunidade científica mais conectada e inclusiva cresce. Essa abordagem pode levar a soluções mais eficazes para os desafios enfrentados pela nossa sociedade.

Fonte original

Título: Interdisciplinarity through internationality: results from a US-Mexico graduate course bridging computational and plant science

Resumo: Interdisciplinarity is used to integrate and synthesize new research directions between scientific domains, but it is not the only means by which to generate novelty by bringing diverse perspectives together. Internationality draws upon cultural and linguistic diversity that can potentially impact interdisciplinarity as well. We created an interdisciplinary class originally intended to bridge computational and plant science that eventually became international in scope, including students from the US and Mexico. We administered a survey over four years designed to evaluate student expertise. The first year of the survey included only US students and demonstrated that biology and computational student groups have distinct expertise but can learn the skills of the other group over the course of a semester. Modeling of survey responses shows that biological and computational science expertise is equally distributed between US and Mexico student groups, but that nonetheless these groups can be predicted based on survey responses due to sub-specialization within each domain. Unlike interdisciplinarity, differences arising from internationality are mostly static and do not change with educational intervention and include unique skills such as working across languages. We end by discussing a distinct form of interdisciplinarity that arises through internationality and the implications of globalizing research and education efforts.

Autores: Daniel H Chitwood, A. Rougon-Cardoso, R. VanBuren

Última atualização: 2024-06-21 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://www.biorxiv.org/content/10.1101/2024.06.19.599776

Fonte PDF: https://www.biorxiv.org/content/10.1101/2024.06.19.599776.full.pdf

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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