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Melhorando o Aprendizado com Rótulos Fracos Através da Seleção de Exemplos Negativos

Novas estratégias melhoram o aprendizado com rótulos fracos ao selecionar exemplos negativos relevantes.

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Aprender com rótulos fracos é uma tarefa complicada que depende de dados onde a gente só sabe se grupos de exemplos são positivos ou negativos, em vez de saber os detalhes específicos de cada exemplo. Essa situação geralmente resulta em ter muito mais Exemplos Negativos do que positivos. Por isso, encontrar os negativos certos é super importante pra ter bons resultados.

Os exemplos negativos podem ser vistos como instâncias que não pertencem à classe que estamos tentando identificar. No aprendizado com rótulos fracos, podemos ter um conjunto de exemplos, alguns mostrando a classe desejada e outros não. Como temos mais exemplos negativos, precisamos escolher os que são mais úteis, já que nem todos os exemplos negativos têm o mesmo valor. Esse processo de seleção, no entanto, ainda não foi explorado de forma aprofundada no contexto de aprendizado com rótulos fracos.

Pra melhorar o aprendizado com rótulos fracos, podemos usar diferentes estratégias pra escolher quais exemplos negativos usar. Nossa pesquisa mostra que selecionar os exemplos negativos de forma inteligente pode levar a melhores resultados de classificação e custos mais baixos em comparação com escolher eles aleatoriamente.

A necessidade de grandes conjuntos de dados rotulados em aprendizado de máquina é comum, mas muitas vezes é difícil encontrar exemplos rotulados o suficiente. Isso cria um desafio para os métodos de aprendizado supervisionado, que dependem de rótulos precisos pra cada pedaço de dado. Coletar esses rótulos pode gastar muito tempo e dinheiro, e exige pessoas qualificadas que podem ter seus próprios preconceitos. Por isso, o aprendizado com rótulos fracos tá se tornando mais popular. Ele permite que a gente use dados que são apenas parcialmente rotulados, tornando o trabalho mais barato e rápido.

Quando falamos de aprendizado com rótulos fracos, a gente reconhece que os rótulos que temos podem não ser perfeitos. Muitas vezes, temos eles em grande quantidade, que é uma vantagem. Por exemplo, a gente pode saber que um vídeo tem um cachorro latindo, mas não sabemos exatamente onde esse som acontece no vídeo. Rótulos fracos podem ser obtidos de várias fontes, como raspagem de dados da internet, o que ajuda a juntar muitos exemplos sem precisar de rotulagem precisa. Esse método também ajuda a evitar preconceitos, pois incentiva uma forma mais direta de coletar dados.

No contexto do aprendizado com rótulos fracos, frequentemente encontramos um desequilíbrio entre exemplos positivos e negativos. Os positivos são raros, enquanto os negativos são abundantes, mas podem não ser relevantes. Por exemplo, quando treinamos um modelo pra reconhecer sons de batidas a partir de gravações de áudio encontradas online, existem muitas gravações que não têm sons de batidas, mas muito poucas que têm. Essa superabundância de exemplos negativos pode afetar o quanto o modelo aprende, tornando vital escolher os exemplos negativos mais relevantes com cuidado.

Devido a esse desequilíbrio, precisamos de estratégias de amostragem eficazes pra selecionar exemplos negativos. Métodos tradicionais se concentraram em usar amostragem aleatória, mas essa abordagem nem sempre traz os melhores resultados, especialmente em cenários de rótulos fracos. Nossa pesquisa explora novos métodos de amostragem que melhoram a forma como lidamos com instâncias negativas ao lidar com rótulos fracos.

Neste artigo, nosso objetivo é encontrar as melhores estratégias pra selecionar conjuntos negativos pra treinar classificadores fracos. Um conceito chave aqui é a Amostragem Negativa, onde propomos vários métodos pra selecionar exemplos negativos de forma eficaz. Isso inclui técnicas baseadas em Gradient embedding, métodos baseados em entropia, estratégias de margem SVM e estratégias BADGE.

Com nossos métodos propostos, buscamos exemplos negativos que agreguem valor ao processo de treinamento sem desacelerá-lo. Descobrimos que essas novas estratégias de amostragem ajudam os modelos a aprender mais rápido, permitindo paradas precoces devido a melhores escolhas de amostras negativas. Demonstramos esses métodos usando tarefas de classificação de imagem e áudio.

Trabalhos Relacionados

O aprendizado com rótulos fracos tem ganhado atenção em pesquisas recentes, refletindo sua importância. Estudos anteriores examinaram como fatores como densidade de rótulos e ruído em rótulos fracos influenciam o processo de treinamento. Alguns pesquisadores propuseram modelos que usam redes neurais convolucionais (CNNs) pra lidar de forma eficaz com dados rotulados de forma fraca.

A amostragem negativa também foi estudada, focando principalmente em cenários com rótulos fortes. Métodos como embedding de grafos de conhecimento utilizaram amostragem negativa pra dados estruturados. Estratégias de aprendizado ativo buscam identificar os exemplos mais informativos, potencializando o processo de aprendizado.

Notação e Configuração

Em nossos estudos, focamos no problema de classificação com rótulos fracos, definindo conjuntos de instâncias positivas e negativas e sacos. Cada saco contém um grupo de instâncias, e o objetivo é treinar um classificador fraco baseado nesses sacos rotulados de forma fraca. Através da amostragem negativa, buscamos reduzir o erro e melhorar o desempenho da classificação.

Estratégias de Amostragem

Exploramos diferentes estratégias pra amostragem de sacos negativos:

  1. Aleatório: Esse método escolhe sacos negativos aleatoriamente, servindo como uma base de comparação.
  2. Margem: Essa estratégia amostra sacos baseados na menor margem, que é a diferença entre previsões positivas e negativas.
  3. Entropia: Esse método se concentra em sacos com a maior entropia, medindo a incerteza nas previsões.
  4. Gradient Embedding: Essa técnica seleciona sacos que produzem os maiores gradientes durante o treinamento, focando assim em amostras mais impactantes.
  5. BADGE: Combinando incerteza e diversidade, esse método seleciona sacos com base em seus gradientes e os agrupa pra uma seleção melhor.

Experimentos e Resultados

Primeiro, usamos amostragem aleatória como base de comparação e depois experimentamos várias estratégias usando conjuntos de dados de imagem e áudio.

Classificação de Sacos de Imagem

Pra classificação de imagem, geramos sacos de imagem a partir de imagens selecionadas aleatoriamente. Cada saco continha uma mistura de instâncias relevantes e irrelevantes. Usamos o CIFAR-10, que tem 60.000 imagens, e criamos sacos de cinco imagens cada.

Desenvolvemos uma estrutura de modelo pra classificar esses sacos, usando uma CNN simples pra o treinamento. Diferentes configurações de camadas de agregação foram testadas, e descobrimos que uma combinação de mean-pooling seguida de Softmax trouxe o melhor desempenho.

Classificação de Áudio

Pra classificação de áudio, usamos o AudioSet, um grande conjunto de dados com vários eventos sonoros, e trabalhamos com um subconjunto balanceado pra testes. Os clipes de áudio foram processados em espectrogramas log Mel pra extrair características chave pra o treinamento.

Nos concentramos em classes que apareciam frequentemente, permitindo uma comparação mais eficiente de nossas estratégias. Técnicas de aumento de dados também foram aplicadas pra melhorar o desempenho, como MixUp e métodos de mascaramento.

Resultados dos Experimentos

Nossos resultados mostraram que o método de embedding de gradiente frequentemente superou outras estratégias, confirmando sua eficácia em selecionar exemplos negativos que contribuem pra melhores limites de decisão. BADGE também mostrou melhora, combinando incerteza e diversidade de forma eficaz. Em média, nosso código levou cerca de 4 horas pra 30 épocas por classe, mostrando o equilíbrio entre eficiência e desempenho.

Em resumo, nossa pesquisa enfatiza a importância de selecionar exemplos negativos no aprendizado com rótulos fracos. Estratégias como embedding de gradiente e BADGE consistentemente superaram métodos tradicionais, levando a melhorias na classificação em várias classes. Isso mostra o valor de escolher amostras informativas, que podem melhorar muito as tarefas de classificação com rótulos fracos em domínios de áudio e imagem.

Fonte original

Título: Importance of negative sampling in weak label learning

Resumo: Weak-label learning is a challenging task that requires learning from data "bags" containing positive and negative instances, but only the bag labels are known. The pool of negative instances is usually larger than positive instances, thus making selecting the most informative negative instance critical for performance. Such a selection strategy for negative instances from each bag is an open problem that has not been well studied for weak-label learning. In this paper, we study several sampling strategies that can measure the usefulness of negative instances for weak-label learning and select them accordingly. We test our method on CIFAR-10 and AudioSet datasets and show that it improves the weak-label classification performance and reduces the computational cost compared to random sampling methods. Our work reveals that negative instances are not all equally irrelevant, and selecting them wisely can benefit weak-label learning.

Autores: Ankit Shah, Fuyu Tang, Zelin Ye, Rita Singh, Bhiksha Raj

Última atualização: 2023-09-22 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2309.13227

Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2309.13227

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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