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A Importância da Saúde Pré-Concepcional

Cuidar da saúde antes da gravidez pode melhorar os resultados para os pais e filhos.

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Ter um começo saudável na gravidez é super importante tanto para os pais quanto para os filhos. Essa ideia, chamada de saúde pré-concepção, tem ganhado bastante atenção pelo mundo afora. Pesquisas mostram que se os pais estão saudáveis antes de ter um bebê, isso pode resultar em gestações melhores e vidas mais saudáveis para os pais e crianças. Essa abordagem se baseia em descobertas da biologia e estudos sobre saúde pública, sugerindo que focar na saúde dos pais antes da concepção pode prevenir problemas de saúde e melhorar o bem-estar geral por pelo menos duas gerações.

Situação Atual no Reino Unido

Estudos recentes no Reino Unido mostram que muitas mulheres começam suas gravidezes com riscos que podem causar complicações. Por exemplo, em dados de 2018-2019, um grande número de mulheres não tomava ácido fólico, uma vitamina que ajuda a prevenir defeitos de nascimento. Muitas também estavam com Obesidade ou tinham outras condições de saúde, como problemas de saúde mental. Esses fatores de risco são comuns, mesmo entre mulheres que estão tentando engravidar, e são mais prevalentes entre mulheres de origens desfavorecidas.

Esforços para Melhorar a Saúde Pré-Concepção

No Reino Unido, há esforços para melhorar a saúde pré-concepção tanto em nível individual quanto comunitário. Os profissionais de saúde são incentivados a checar e ajudar a gerenciar os riscos de saúde para mulheres e casais que estão planejando uma gravidez. Em uma escala maior, campanhas de saúde pública são criadas para melhorar a saúde da comunidade abordando desigualdades. Essas estratégias incluem adicionar ácido fólico à farinha, introduzir impostos sobre bebidas açucaradas e impor regras para rotulagem de calorias em embalagens de alimentos.

Para acompanhar como a saúde pré-concepção está melhorando, um grupo chamado UK Preconception Partnership criou um sistema para relatar indicadores de saúde. Eles começaram a usar dados de quando as mulheres fazem a primeira consulta de pré-natal para entender a saúde delas antes de engravidar. No entanto, ainda falta informação sobre a saúde dos homens e de todos os potenciais pais, independentemente de planejarem ou não ter filhos. Esses dados são importantes para tomar decisões sobre iniciativas de saúde que possam ajudar a melhorar a saúde pré-concepção.

Visão Geral do Estudo

Esse estudo teve como objetivo olhar os indicadores de saúde pré-concepção para homens e mulheres em diferentes faixas etárias usando dados de três estudos de longo prazo no Reino Unido. Esses estudos acompanham a saúde e bem-estar, educação e situações econômicas de pessoas nascidas no Reino Unido durante anos específicos.

Os estudos envolveram milhares de indivíduos de várias origens, e os dados foram coletados por meio de entrevistas e pesquisas. Os dados avaliaram Comportamentos de Saúde, riscos médicos e fatores de fundo que poderiam afetar futuras gravidezes.

Principais Descobertas sobre Saúde Pré-Concepção

O estudo encontrou uma variedade de indicadores relacionados à saúde antes da gravidez, observando fatores como peso, dieta, tabagismo e saúde geral. Os pesquisadores focaram em dados de idades específicas para garantir que estavam olhando para informações comparáveis entre os três grupos.

Informações Demográficas

Os estudos mostraram que a porcentagem de mulheres de grupos étnicos minoritários variou entre as diferentes coortes de participantes. Por exemplo, em um estudo, 6,5% dos participantes eram de minorias étnicas aos 16 anos, enquanto esse número aumentou para 33,6% em outro estudo envolvendo um grupo de ano diferente. Esses números indicam mudanças demográficas e a importância de entender questões de saúde em populações diversas.

Educação e Emprego

A pesquisa também olhou os níveis educacionais entre mulheres em idade reprodutiva. Em uma coorte, 58,9% não tinham terminado o ensino médio, enquanto em outra coorte, a cifra era um pouco menor, 55,2%. As taxas de emprego também variaram, com 5,2% das mulheres desempregadas em um grupo em comparação com 6,2% em outro.

Comportamentos de Saúde e Peso

O estudo mostrou que muitos indivíduos não seguiam as diretrizes alimentares saudáveis. Um número significativo de jovens não comia frutas diariamente, com cifras em torno de 70% em diferentes coortes. O consumo de refrigerante também era alto, indicando uma necessidade de melhores hábitos alimentares.

Quando se olhou para o peso, havia uma tendência alarmante de aumento das taxas de obesidade tanto entre homens quanto mulheres ao longo das gerações. A proporção de mulheres vivendo com obesidade aumentou significativamente ao longo dos anos. Isso sugere que mais esforços são necessários para lidar com a gestão de peso como parte da saúde pré-concepção.

Uso de Tabaco e Álcool

O uso de tabaco também mostrou uma queda marcante entre os adultos em coortes recentes, o que é um sinal positivo para as iniciativas de saúde pública. No entanto, uma alta porcentagem de jovens ainda relatou consumir álcool, levantando preocupações sobre seus efeitos nos resultados da gravidez.

Importância de Monitorar Condições de Saúde

A pesquisa destacou que condições como diabetes e asma não eram comumente relatadas entre os participantes. No entanto, há evidências crescentes de que essas doenças estão se tornando mais prevalentes e podem complicar as gravidezes. O monitoramento contínuo dessas condições é crucial para garantir resultados de gravidez mais saudáveis.

Fatores Sociais e Econômicos

O estudo descobriu que fatores sociais mais amplos desempenhavam um papel na saúde pré-concepção. A origem étnica e o nível educacional influenciaram os resultados de saúde. Políticas de saúde pública devem levar em conta esses determinantes sociais para abordar as disparidades de saúde.

Forças e Limitações do Estudo

Uma das forças dessa pesquisa é o uso de grandes conjuntos de dados que refletem as mudanças na população do Reino Unido ao longo das gerações. No entanto, também houve limitações. Muitos indicadores de saúde não foram relatados de forma consistente entre as diferentes coortes, o que dificultou tirar conclusões amplas. Por exemplo, alguns fatores importantes, como níveis de atividade física e intenções de conceber, não foram capturados adequadamente nos dados.

Além disso, a dependência de dados autorrelatados pode ter introduzido viés, já que os participantes podem não ter relatado com precisão seus comportamentos ou condições. Também houve preocupação em relação a dados ausentes, o que poderia afetar os resultados.

Conclusão

As descobertas desse estudo destacam a necessidade de esforços focados para melhorar a saúde antes da gravidez. É crucial apoiar aqueles que planejam ter filhos e incentivar comportamentos saudáveis entre todos os indivíduos em idade reprodutiva. As iniciativas de saúde pública devem alcançar todos, independentemente de planejarem ou não conceber, começando na adolescência.

Esse estudo também destaca a importância de abordagens padronizadas para a coleta de dados e a necessidade de monitoramento contínuo dos indicadores de saúde. Acompanhar essas tendências pode guiar a criação de políticas eficazes de saúde pública voltadas à redução dos fatores de risco comuns associados à saúde pré-concepção ruim.

O aumento nas taxas de obesidade e os baixos níveis de consumo de frutas são tendências preocupantes que precisam de atenção imediata. Intervenções adequadas podem ajudar a melhorar hábitos alimentares, diminuir o uso de tabaco e álcool e, em última análise, levar a resultados mais saudáveis para as futuras gerações. Ao priorizar a saúde pré-concepção, podemos criar uma base para uma saúde melhor para pais e filhos.

Fonte original

Título: Preconception health in adolescence and adulthood across generations in the UK: findings from three British birth cohort studies

Resumo: Optimising preconception health in women and men holds significant potential for improving pregnancy and offspring health outcomes. To create a picture of the state of preconception health in the UK, this study aimed to describe the prevalence of and changes in preconception health indicators reported in three British birth cohort studies: the 1970 British Birth Cohort Study (BCS70; born in 1970; N=17,198), Next Steps (1989-1990; N=15,770), and Millennium Cohort Study (MCS; 2000-2002; N=19,517). The analysis focused on data obtained during participants adolescence (16-17 years) and subsequent follow-ups at 25-26 years for BCS70 and Next Steps. Self-reported preconception indicators were defined in line with a previously published review and reported as proportions. Across cohorts, data were available for 14 preconception indicators across four domains: health behaviours and weight, reproductive health and family planning, physical health conditions, and wider determinants of health. Findings revealed persistent suboptimal health behaviours in both genders and across generations, including low intakes of fruit. While alcohol, tobacco, and soft drink intake decreased across generations, obesity prevalence surged. This study underscores the need for public health interventions targeting the root causes of adverse health behaviours towards improvement of fruit consumption, further reduction in alcohol, tobacco, and soft drink consumption, and addressing the escalating obesity rates among individuals of reproductive age. Ongoing monitoring is needed to continue tracking these existing indicators over time, while improved data quality and availability of a wider range of preconception indicators are crucial to comprehensively understanding the complexities of preconception health, enabling the development of more targeted and effective interventions.

Autores: Olivia Righton, A. Flynn, N. A. Alwan, D. Schoenaker

Última atualização: 2024-02-07 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2024.02.06.24302400

Fonte PDF: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2024.02.06.24302400.full.pdf

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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