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# Ciências da saúde# Salute pubblica e globale

O Impacto da Vida Inicial na Saúde Futura

As experiências da infância moldam a saúde na vida adulta, destacando os principais fatores de risco.

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Muita pesquisa mostra que os primeiros anos de vida são super importantes pra saúde depois. O que rola na infância, tipo a classe social da família, a grana que entra e as experiências difíceis, pode afetar a saúde de uma pessoa quando cresce. Isso inclui ter dois ou mais problemas de saúde a longo prazo ao mesmo tempo, que chamam de Multimorbidade. Muitas pesquisas tendem a olhar pra um fator só de cada vez, em vez de considerar como diferentes fatores se juntam pra impactar a saúde. Essa abordagem reducionista limita nossa compreensão de como várias influências trabalham juntas ao longo da vida de alguém.

A pesquisa identificou que a saúde é influenciada por um monte de fatores diferentes. Infelizmente, às vezes as limitações de dados dificultam a análise de várias variáveis ao mesmo tempo. Também pode ser complicado descobrir como esses fatores complexos interagem. Os autores podem simplificar a análise olhando pra menos variáveis pra tornar os estudos mais fáceis de entender. Mas a gente sabe que é essencial olhar pra grupos de risco ao invés de só Fatores de Risco isolados.

Desenvolvendo maneiras de analisar como esses fatores de risco se agrupam, os pesquisadores podem trabalhar em soluções melhores pra saúde pública. É importante identificar grupos de pessoas com maior risco e entender como atender às suas necessidades. Pra fazer isso direitinho, os pesquisadores precisam considerar a ampla gama de riscos que afetam a saúde desde o nascimento e ao longo da vida.

Em estudos anteriores, os pesquisadores identificaram doze áreas importantes de risco nos primeiros anos de vida que podem levar ao risco de multimorbidade no futuro. Essas áreas foram baseadas em uma revisão da pesquisa existente e opiniões da comunidade. Essa compreensão é informada pela epidemiologia do ciclo de vida, que analisa como fatores físicos e sociais desde a concepção até a idade adulta podem afetar a saúde a longo prazo.

As doze áreas de risco incluem:

  1. Prenatal e Início da Vida: Fatores da concepção até o primeiro mês de vida, focando nas condições da gravidez e do parto.
  2. Experiências Negativas na Infância: Experiências como abuso, negligência, violência em casa e abuso de substâncias pelos pais.
  3. Saúde da Criança: Questões de saúde enfrentadas por crianças desde o nascimento até os 18 anos.
  4. Fatores de Desenvolvimento: O desenvolvimento e o comportamento de crianças menores de 18 anos, incluindo habilidades cognitivas e sociais.
  5. Educação: Aprendizado e desempenho acadêmico nas escolas.
  6. Demografia: Características da população, como idade e tamanho da família.
  7. Impacto dos Pais: As maneiras como a saúde e a educação dos pais afetam seus filhos.
  8. Fatores socioeconômicos: As interações entre a vida social e as condições econômicas.
  9. Ambiente Familiar: Estilos de parentalidade e relacionamentos familiares.
  10. Vizinhança: Fatores ambientais locais e acesso à saúde.
  11. Comportamentos de Saúde e Dieta: Hábitos de saúde comuns e escolhas alimentares.
  12. Religião e Cultura: Como crenças espirituais e cultura influenciam decisões de saúde.

Esse estudo tinha como objetivo ver como essas áreas de risco são representadas nos dados disponíveis no Reino Unido.

Fontes de Dados

Pra entender como essas áreas de risco se aplicam a dados reais, os pesquisadores olharam três grandes estudos no Reino Unido. O primeiro estudo focou em crianças nascidas em Aberdeen entre 1950 e 1956 e incluiu mais de 12.000 participantes. Eles acompanharam esses participantes até a idade adulta, ligando suas informações a vários registros de saúde.

O segundo foi um estudo de todas as crianças nascidas na Inglaterra, Escócia e País de Gales em uma única semana em 1958, envolvendo mais de 17.000 participantes. A coleta de dados aconteceu várias vezes ao longo de suas vidas.

O terceiro estudo incluiu crianças nascidas em 1970 nas mesmas regiões com um número similar de participantes e acompanhamentos ao longo de suas fases de vida.

Os pesquisadores avaliaram os conjuntos de dados pra identificar quais fatores de risco estavam representados e por que algumas áreas podem ter menos dados disponíveis. Eles focaram em identificar informações relevantes sobre cada uma das doze áreas de risco.

Depois de examinar os dados, os pesquisadores descobriram que algumas áreas de risco tinham dados suficientes, enquanto outras tinham lacunas. Eles notaram que algumas áreas cruciais não tinham informações suficientes devido à má qualidade dos dados ou falta de reporte nos estudos.

Analisando Relações Entre Fatores

Depois de organizar os dados, os pesquisadores analisaram como diferentes variáveis dentro da mesma área de risco se relacionavam. Eles usaram métodos de correlação pra encontrar variáveis altamente correlacionadas e mantiveram as variáveis sinalizadas pra análises posteriores. Isso ajudou a garantir que eles pudessem focar nas principais influências dentro de cada área de risco.

Em seguida, eles usaram Análise de Componentes Principais (PCA) pra reduzir o número de variáveis. Essa abordagem ajudou a identificar grupos de variáveis que contribuíam pra uma única área de risco. A análise simplificou os dados, permitindo que os pesquisadores se concentrassem nos componentes-chave que tiveram o maior impacto.

Por exemplo, na área de risco da primeira infância, variáveis relacionadas à idade da mãe e à saúde do bebê ao nascer foram agrupadas. Da mesma forma, eles encontraram conexões entre o comportamento das crianças e atributos de desenvolvimento ou realização educacional e educação dos pais.

Conforme examinavam cada grupo no contexto dos conjuntos de dados, temas comuns surgiram entre os três grupos. Focando nessas áreas-chave, os pesquisadores puderam identificar tendências mais amplas e relações entre experiências na infância e saúde futura.

Descobertas da Auditoria de Dados

A auditoria revelou que fatores distintos contribuíram para os resultados de saúde na infância e na vida adulta. Por exemplo, componentes importantes na área de risco prenatal se repetiram em diferentes estudos, mostrando tendências na saúde materna e seus efeitos na saúde infantil.

Padrões semelhantes apareceram em áreas relacionadas à educação, onde QI e habilidades de aprendizado estavam ligados a resultados de saúde posteriores. Outras conexões notáveis incluíram o impacto do ambiente familiar e fatores socioeconômicos na saúde das crianças.

Apesar das vantagens desses estudos longitudinais em fornecer dados ricos, havia limitações. Algumas áreas de risco estavam sub-representadas, enquanto outras foram registradas em contextos diferentes e podem não ser diretamente comparáveis. Notou-se que muitos desses estudos focaram em grupos específicos de décadas passadas, o que pode não refletir a diversidade populacional atual no Reino Unido.

Direções para Pesquisas Futuras

Avançando, os pesquisadores pretendem quantificar como essas áreas de risco identificadas se relacionam com o desenvolvimento de multimorbidade mais tarde na vida. Eles planejam explorar interações entre diferentes fatores e como eles se agrupam pra influenciar a saúde.

As descobertas dessa pesquisa podem ajudar a guiar outros estudos que olham pra variáveis da primeira infância e seu impacto na saúde. Essa compreensão é crucial não apenas pra gestão da saúde individual, mas também pra iniciativas de saúde pública voltadas pra prevenir problemas de saúde a longo prazo.

Conclusão

Resumindo, os primeiros anos de vida desempenham um papel vital na formação dos resultados de saúde futuros. A interconexão de vários fatores de risco significa que os pesquisadores precisam ir além de um foco estreito em influências isoladas. Ao mapear e analisar essas áreas de risco, os pesquisadores podem fornecer insights valiosos sobre estratégias de saúde pública e incentivar uma mudança pra medidas preventivas. Esse trabalho destaca a importância da intervenção precoce e da análise abrangente de dados pra abordar disparidades de saúde e promover futuros mais saudáveis pra todos.

Fonte original

Título: Mapping domains of early-life determinants of future multimorbidity across three UK longitudinal cohort studies.

Resumo: Many studies use a reductionist approach to isolate the influence of one factor in childhood on multimorbidity rather than consider the combined effect of wider determinants. We explored how potential multiple early-life determinants of multimorbidity can be characterised across three UK cohort studies. We used the National Child Development Study (NCDS), the 1970 British Cohort Study (BCS70), and the Aberdeen Children of the 1950s Study (ACONF) to identified early-life variables that fit into 12 domains of early-life determinants of multimorbidity. Variables were assigned into 12 domains; principal component analysis reduced the dimensionality of the data and structured variables into subgroups. The data audit identified 7 domains in ACONF, 10 domains in NCDS and 12 domains in BCS70. Components included maternal fertility histories within the prenatal, antenatal and birth domain, long-term illnesses within the child health domain, educational ability within the child education and health literacy domain, ethnicity within the demography domain, parental health behaviours within the transgenerational domain, housing within the socioeconomic domain and parental-child interactions within the parental-family domain. Conceptualising the risk of future multimorbidity as lifecourse domains composed of multiple factors can help challenge the existing understanding of disease aetiology and develop new ideas for prevention of multimorbidity.

Autores: Sebastian Stannard, A. Berrington, S. Fraser, S. Paranjothy, R. Hoyle, R. Owen, A. Akbari, M. Shiranirad, R. Chiovoloni, N. A. Alwan

Última atualização: 2024-02-03 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2024.02.01.24301771

Fonte PDF: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2024.02.01.24301771.full.pdf

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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