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Avaliando o Treinamento de Equilíbrio com Desafios Inesperados

Este estudo avalia a eficácia de desafios de equilíbrio inesperados em programas de treinamento.

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Índice

Treinamento de Equilíbrio Reativo (RBT) é um método feito pra ajudar a galera a melhorar o equilíbrio e diminuir as chances de cair. Durante o RBT, os Participantes são intencionalmente levados a perder o equilíbrio várias vezes. O objetivo principal é ficar melhor em controlar o equilíbrio durante situações inesperadas do dia a dia. Enquanto alguns Estudos mostram que o RBT pode ajudar a prevenir quedas, os resultados nem sempre são iguais em diferentes pesquisas. Tem vários motivos pelos quais as pessoas podem cair, e, às vezes, fatores além do equilíbrio podem ser super importantes, como o ambiente ao redor ou o estado mental da pessoa. Por exemplo, se alguém se sente mais confiante no equilíbrio por causa do treino, pode acabar arriscando mais ou se envolvendo em mais atividades físicas, o que pode levar a mais quedas.

Diferentes Métodos de Treinamento de Equilíbrio

No RBT, a perda de equilíbrio geralmente acontece por fatores externos. Esses fatores podem vir de um terapeuta empurrando ou puxando alguém, ou podem ser parte de uma máquina, tipo uma esteira ou uma plataforma que se mexe. Pra ver como o RBT funciona bem, é importante testar o equilíbrio de maneiras diferentes das que foram treinadas. Por exemplo, quem treinou com ajustes manuais teve menos quedas quando testados em uma máquina que se movia. Da mesma forma, os participantes que usaram a esteira mostraram um controle de equilíbrio melhor em comparação com aqueles que não treinaram assim.

Na vida diária, perder o equilíbrio costuma acontecer de repente e sem aviso. No entanto, os testes feitos em laboratórios geralmente não reproduzem esse elemento surpresa. Mesmo que os pesquisadores tentem deixar a situação imprevisível, muitas vezes os participantes são avisados que algo vai acontecer, o que pode gerar ansiedade ou empolgação, mudando a forma como reagem. A galera geralmente melhora em lidar com desafios de equilíbrio com testes repetidos, o que significa que as reações observadas no laboratório podem não refletir o que realmente acontece quando alguém perde o equilíbrio inesperadamente na vida real.

O Papel da Decepção nos Testes

Pra realmente avaliar como alguém reage a uma perda de equilíbrio inesperada, os pesquisadores podem usar um método de decepção. Nesse método, os participantes são informados que não vão enfrentar um desafio de equilíbrio, mesmo que isso aconteça. Este estudo piloto tem como objetivo ver quão bem essa técnica funciona em ensaios clínicos para o RBT. Especificamente, a meta é descobrir se esses desafios inesperados de equilíbrio podem ser feitos de maneira confiável, se os participantes aceitam esse método sem sentimentos negativos e se analisar os resultados pode ser benéfico em estudos futuros.

Desenho do Estudo

Este estudo piloto faz parte de um ensaio maior que não revela aos participantes a qual grupo eles pertencem. O ensaio maior foca em como o RBT afeta o número de quedas na vida diária de pessoas que tiveram um AVC. O desenho do estudo geral foi compartilhado em outros relatórios. Os participantes eram sobreviventes de AVC que conseguiam ficar em pé sozinhos e lidar com um número específico de desafios de equilíbrio. Participantes que eram muito altos ou pesados, tinham problemas médicos, ou tinham recebido treinamento de equilíbrio recentemente foram excluídos do estudo. Os participantes precisavam andar de forma independente para participar de avaliações adicionais.

Todos os participantes participaram de sessões de RBT por um total de seis semanas, completando duas sessões de uma hora cada semana. O grupo de controle participou de um programa de exercícios diferente voltado para pessoas com AVC. Esse programa incluía aquecimento, exercícios de mobilidade e desaquecimento.

As sessões de RBT incluíam um aquecimento, tarefas voluntárias feitas pra tornar o equilíbrio mais difícil e um desaquecimento. Os participantes usaram cintos de segurança enquanto participavam dessas atividades. Cerca de 60 desafios de equilíbrio foram feitos em cada sessão, com o nível de dificuldade ajustado conforme os participantes melhoravam ao longo do tempo.

Dados foram coletados antes e depois do treinamento de RBT. O estudo usou uma passarela especial que podia se mover em qualquer direção. Diferentes medições foram feitas pra acompanhar os movimentos e reações deles ao perder o equilíbrio.

Os participantes primeiro realizaram tarefas que testavam seu equilíbrio enquanto estavam parados, e depois fizeram testes de caminhada normal. No final da sessão pós-treinamento, os participantes enfrentaram um desafio de deslizamento surpresa. Eles foram informados de que a passarela não ia se mover, mesmo que ela estivesse projetada pra desencadear movimento quando colocavam peso no pé da frente.

Experiência dos Participantes

Depois do desafio de deslizamento, os participantes foram informados do motivo pelo qual a decepção era necessária pro estudo. Eles podiam escolher retirar suas informações do estudo se se sentissem desconfortáveis. Os participantes também preencheram formulários pra avaliar seus níveis de ansiedade e sentimentos sobre a situação.

Os dados foram analisados pra medir as reações ao deslize inesperado. Os pesquisadores olharam se o deslize desafiou o equilíbrio dos participantes além de um certo ponto, se eles deram passos pra trás como resultado, ou se usaram os braços pra manter o equilíbrio.

Resultados do Estudo

Todos os 12 participantes conseguiram passar pelo deslize inesperado como planejado. A maioria não relatou sentir mais ansiedade depois do deslize em comparação com antes. No entanto, um participante relatou um aumento significativo de ansiedade. A maioria dos participantes se sentiu neutra ou positiva sobre a experiência.

Nenhum dos participantes caiu completamente na rede de segurança durante o deslize, o que indicaria uma perda significativa de equilíbrio. No entanto, três participantes do grupo de controle mostraram sinais de perder o equilíbrio pra trás durante o deslize, enquanto apenas um participante do grupo RBT fez isso. Muitos participantes usaram os braços pra ajudar a se equilibrar após o deslize.

Os participantes do grupo RBT pareciam ter um equilíbrio melhor e passos mais curtos depois do deslize em comparação com o grupo de controle. No entanto, esses mesmos participantes também mostraram essas características durante os testes de caminhada normal, o que torna difícil saber se melhoraram por causa do treinamento ou se já tinham essas características desde o início.

Entendendo as Implicações

Este estudo piloto mostra que usar deslizes inesperados em ensaios pode ser uma maneira viável e eficaz de avaliar o treinamento de equilíbrio. A técnica funcionou bem pra todos os participantes, e não houve muitas reclamações sobre o método. Outros estudos usaram desafios de deslize inesperados com diferentes grupos etários, e nenhum reportou grandes preocupações.

Os pesquisadores podem misturar tarefas de caminhada normal e desafiada pra criar imprevisibilidade, mas se os participantes souberem que um desafio está vindo, isso pode mudar como eles se movem. Este estudo mostra que deslizes realmente inesperados podem oferecer uma melhor compreensão de como as pessoas reagem ao perder o equilíbrio na vida diária.

Apesar do sucesso deste estudo, os dados coletados podem nem sempre ser úteis em ensaios maiores. Se estudos futuros olharem apenas para resultados após o treinamento, podem concluir, erradamente, que o RBT é melhor do que realmente é devido a diferenças pré-existentes entre os grupos. Estudos futuros devem tentar equilibrar os grupos com base em fatores importantes pra ter resultados mais claros.

Este estudo envolveu participantes que já eram relativamente bons em andar, então as descobertas podem não se aplicar a quem tem problemas de equilíbrio mais severos. Os deslizes no estudo podem não imitar perfeitamente os deslizes da vida real, mas as reações iniciais foram similares.

Conclusão

Resumindo, desafios inesperados de equilíbrio são viáveis e úteis pra avaliar o treinamento em ensaios clínicos. Os pesquisadores devem ter cuidado pra equilibrar os grupos de participantes baseados em fatores chave pra ter mais confiança na comparação dos resultados após o treinamento. O uso de decepção pode fornecer insights importantes sobre como o treinamento afeta as reações a desafios inesperados de equilíbrio, ajudando a moldar abordagens melhores pra prevenção de quedas na vida cotidiana.

Fonte original

Título: The effect of reactive balance training on responses to novel unexpected balance perturbations: a feasibility study

Resumo: Trial designPilot study embedded within an assessor-blinded parallel randomized controlled trial. ObjectiveTo determine the feasibility of using unexpected and novel balance perturbations to assess the efficacy of reactive balance training. MethodsParticipants: Community-dwelling adults with chronic stroke who could walk independently without a gait aid for at least 10 m. Interventions: Reactive balance training, using manual and internal perturbations, or traditional balance training (control group). Training took place for one hour per session, twice per week for six weeks. Outcome: Proportion of unexpected slips triggered as intended; state anxiety, perceptions of situations, and participants subjective responses to the unexpected slip perturbation; and spatiotemporal and kinematic features of unperturbed and perturbed walking (step length, width, and time, and mechanical stability) pre- and post-training. Randomisation: Blocked stratified randomization. Blinding: Assessors were blinded to group allocation. ResultsNumbers randomised: 28 participants were randomized (15 to reactive balance training, 13 to control). Of these, nine reactive balance training group participants and seven control participants were eligible and consented to additional data collection for the pilot study. Numbers analysed: 12 participants (six per group) completed the post-training unexpected slip data collection and were included in analysis of the pilot objective. Outcome: All unexpected slips triggered as intended. Overall, participants did not report increased state anxiety or any concerns about the unexpected slip. Analysis of spatiotemporal and kinematic data suggested better stability following the unexpected slip for reactive balance trained participants than control participants; however, there were also between-group differences in spatiotemporal and kinematic features of walking pre- and post-training. ConclusionsUnexpected slips are feasible in research. However, their value as outcomes in clinical trials may depend on ensuring the groups are balanced on prognostic factors. Trial registrationISRCTN05434601 FundingCanadian Institutes of Health Research.

Autores: Avril Mansfield, A. Huntley, A. Schinkel-Ivy

Última atualização: 2024-02-13 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2024.02.11.24302069

Fonte PDF: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2024.02.11.24302069.full.pdf

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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