Avanços na Estimativa de Dinâmica Veicular
Novos métodos melhoram a precisão na estimativa da dinâmica de veículos usando gêmeos digitais.
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Índice
- O Problema com as Técnicas de Estimação Atual
- Vantagens de Usar uma Arquitetura TiL
- Redução de Dimensionalidade na Otimização
- Técnicas de Otimização Esparsa
- Procedimentos Baseados em Dados
- Redução de Dimensionalidade Supervisionada
- Redução de Dimensionalidade Não Supervisionada
- Combinando Abordagens
- Testes e Implementação no Mundo Real
- Conclusão
- Fonte original
- Ligações de referência
Na área de tecnologia veicular, estimar com precisão a dinâmica dos veículos é super importante. Isso envolve entender como um veículo se move e se comporta em diferentes condições. Tradicionalmente, as técnicas usadas para estimar a dinâmica dos veículos têm um problema em comum: cada aspecto do movimento do veículo é estimado separadamente. Isso pode levar a imprecisões e ineficiências porque cada estimador opera de forma independente e precisa de seus próprios ajustes.
Para resolver esse problema, foi proposta uma nova abordagem chamada Observador Twin-in-the-Loop (TiL). Em vez de usar modelos mais simples para estimar os movimentos do veículo, esse método usa um gêmeo digital, ou uma representação virtual do veículo, que pode simular seu comportamento em tempo real. Isso permite estimativas mais precisas e simultâneas de diferentes parâmetros do veículo.
O Problema com as Técnicas de Estimação Atual
Desde os anos 80, os fabricantes de automóveis vêm trabalhando em sistemas para controlar como os veículos se comportam, especialmente em situações desafiadoras. No entanto, muitos dos sinais importantes necessários para esses sistemas não são medíveis diretamente. Por causa disso, há uma necessidade de dispositivos chamados observadores, que podem estimar essas variáveis ocultas.
Os métodos atuais costumam depender de modelos mais simples, como modelos de pista única ou de quarto de carro, que capturam apenas uma visão limitada da dinâmica do veículo. Muitos observadores separados funcionam ao mesmo tempo, cada um focando em diferentes aspectos do desempenho do veículo. Esses observadores geralmente são executados em unidades de controle eletrônico (ECUs) dedicadas, o que significa que eles requerem recursos significativos e ajustes constantes.
Com o avanço da tecnologia, os veículos agora têm muito mais poder computacional disponível. Isso permite que simulações mais sofisticadas sejam executadas em tempo real. Essas simulações agora podem incluir comportamentos mais detalhados dos veículos, levando ao conceito de usar um gêmeo digital dentro dos sistemas de estimação. O sistema TiL é uma nova estrutura que combina essas simulações com dados em tempo real para melhorar a precisão da estimação.
Vantagens de Usar uma Arquitetura TiL
Usar uma arquitetura TiL oferece várias vantagens:
Sistema Integrado: Os fabricantes de automóveis já usam simuladores de veículos para o desenvolvimento dos veículos. Com o conceito TiL, eles podem utilizar o mesmo simulador para controle em tempo real sem precisar criar um novo modelo.
Estimativa Abrangente: Um único observador pode ser criado para estimar todos os estados do veículo e variáveis relevantes de uma vez. Isso significa que você só precisa ajustar um sistema em vez de vários.
Lidando com a Complexidade: O gêmeo digital pode lidar com fatores complicados, como a aerodinâmica, que são vitais para veículos de alto desempenho. Isso é algo com que modelos mais simples têm dificuldade.
No entanto, a complexidade do gêmeo digital apresenta um desafio, já que ele funciona como uma caixa-preta. Não há uma formulação matemática direta para orientar o processo de ajuste. Portanto, métodos alternativos devem ser usados para melhorar esse processo.
Redução de Dimensionalidade na Otimização
Um dos desafios significativos em ajustar o observador TiL é a alta dimensionalidade do problema de otimização. Ao ajustar os parâmetros, pode se tornar complicado demais, porque há muitas variáveis para ajustar. Para resolver isso, são necessárias maneiras de reduzir o número de dimensões ou parâmetros no processo de otimização.
Duas estratégias principais podem ajudar a reduzir a complexidade: seleção de recursos e extração de recursos.
Seleção de Recursos: Essa técnica identifica e seleciona um subconjunto de recursos relevantes do conjunto original, potencialmente removendo variáveis menos importantes.
Extração de Recursos: Aqui, o objetivo é criar novos recursos a partir dos existentes. Em vez de remover variáveis, forma-se um novo espaço de menor dimensão que capta os elementos essenciais dos dados originais.
Nesse contexto, abordagens lineares são comumente usadas, mas métodos não lineares também podem ser explorados.
Técnicas de Otimização Esparsa
Outra forma de lidar com o problema da dimensionalidade é por meio da otimização esparsa (SO). A otimização esparsa foca em encontrar soluções que minimizem o número de parâmetros não zero, tornando o problema mais simples. Pesquisadores implementaram com sucesso a otimização esparsa em várias áreas, incluindo processamento de imagem e compressão de dados.
Uma aplicação popular da otimização esparsa é a conclusão de matrizes, onde o objetivo é preencher dados ausentes em matrizes. Essa técnica minimiza a classificação ou busca reduzir a complexidade do espaço de problema geral.
Procedimentos Baseados em Dados
O objetivo desta pesquisa é encontrar métodos eficazes baseados em dados para simplificar o problema de otimização sem precisar de conhecimento prévio sobre o sistema.
Redução de Dimensionalidade Supervisionada
Um método proposto chamado Redução de Dimensionalidade Supervisionada (SDR) envolve um processo em duas etapas. Primeiro, as variáveis de otimização são avaliadas com base em seu impacto no desempenho. A segunda etapa foca em otimizar apenas os parâmetros mais relevantes. Esse método simplifica o problema de otimização, tornando mais fácil encontrar boas soluções.
Redução de Dimensionalidade Não Supervisionada
Outra abordagem chamada Redução de Dimensionalidade Não Supervisionada (UDR) utiliza técnicas como Análise de Componentes Principais (PCA) para reduzir o número de parâmetros sem qualquer informação prévia sobre o sistema. A UDR pode ajudar a simplificar a função usando um número mais gerenciável de variáveis.
Usando PCA, por exemplo, transforma um problema de alta dimensão em um problema com menos dimensões, ajudando a reduzir o esforço computacional.
Combinando Abordagens
Pesquisadores descobriram que é benéfico combinar abordagens SDR e UDR. Ao fazer isso, eles podem tanto reduzir a dimensionalidade quanto melhorar o desempenho nos parâmetros relevantes. Essa abordagem combinada permite um processo de otimização eficiente enquanto ainda captura características essenciais da dinâmica veicular.
Testes e Implementação no Mundo Real
Para validar a eficácia dessas técnicas, foram realizados testes extensivos usando um veículo de alto desempenho em uma pista de corrida. O desempenho do veículo foi levado ao limite, coletando dados sobre vários aspectos dinâmicos. Os testes envolveram sensores medindo saídas chave do veículo, como aceleração e velocidades das rodas.
O objetivo era analisar quão bem diferentes técnicas de redução de dimensionalidade se saíram sob estresse, focando em quão precisamente o sistema poderia estimar a dinâmica do veículo em tempo real. Os principais achados mostraram que reduzir as dimensões do problema de otimização levou a melhores taxas de convergência, desempenho mais suave e maior precisão.
Conclusão
Em conclusão, o observador Twin-in-the-Loop representa um avanço promissor na estimativa da dinâmica veicular, oferecendo a possibilidade de melhorar a precisão e a eficiência. Ao empregar técnicas para redução de dimensionalidade e otimização, os pesquisadores podem simplificar o processo de ajuste para modelos de veículos sofisticados.
A combinação de estratégias supervisionadas e não supervisionadas mostra um grande potencial em simplificar problemas complexos enquanto preserva dados essenciais, levando, em última análise, a um desempenho aprimorado na estimativa da dinâmica veicular. Esta pesquisa destaca o equilíbrio entre manter a riqueza da simulação do veículo enquanto torna o processo de otimização gerenciável e eficiente.
À medida que a tecnologia continua a evoluir, aproveitar essas técnicas avançadas será crucial para desenvolver a próxima geração de sistemas de dinâmica veicular, abrindo caminho para uma tecnologia automotiva mais inteligente e confiável.
Título: Automatic dimensionality reduction of Twin-in-the-Loop Observers
Resumo: State-of-the-art vehicle dynamics estimation techniques usually share one common drawback: each variable to estimate is computed with an independent, simplified filtering module. These modules run in parallel and need to be calibrated separately. To solve this issue, a unified Twin-in-the-Loop (TiL) Observer architecture has recently been proposed: the classical simplified control-oriented vehicle model in the estimators is replaced by a full-fledged vehicle simulator, or digital twin (DT). The states of the DT are corrected in real time with a linear time invariant output error law. Since the simulator is a black-box, no explicit analytical formulation is available, hence classical filter tuning techniques cannot be used. Due to this reason, Bayesian Optimization will be used to solve a data-driven optimization problem to tune the filter. Due to the complexity of the DT, the optimization problem is high-dimensional. This paper aims to find a procedure to tune the high-complexity observer by lowering its dimensionality. In particular, in this work we will analyze both a supervised and an unsupervised learning approach. The strategies have been validated for speed and yaw-rate estimation on real-world data.
Autores: Giacomo Delcaro, Federico Dettù, Simone Formentin, Sergio Matteo Savaresi
Última atualização: 2024-01-18 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2401.10945
Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2401.10945
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
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