A Importância dos Serviços de Visitas de Saúde para as Famílias
Os serviços de visitação à saúde oferecem um apoio essencial para crianças pequenas e famílias em toda a Inglaterra.
― 7 min ler
Índice
- Principais Avaliações de Saúde
- Mudanças na Responsabilidade
- Variação na Prestação de Serviços
- Dados sobre os Serviços de Visita de Saúde
- Cobertura das Visitas de Saúde
- Contatos Adicionais
- Modos de Prestação
- Duração dos Contatos
- Uso de Sessões em Grupo
- Principais Descobertas
- Próximos Passos
- Forças e Limitações
- Conclusão
- Fonte original
Os serviços de visita de saúde na Inglaterra são super importantes para a saúde das crianças pequenas e suas famílias. Esses serviços fazem parte do Programa de Criança Saudável do governo, que foca na prevenção e no apoio às famílias, especialmente aquelas que precisam de uma força extra. As equipes de visita de saúde são compostas por vários profissionais, incluindo enfermeiros de saúde, enfermeiros de creche e auxiliares de saúde.
Principais Avaliações de Saúde
As equipes de visita de saúde precisam fazer cinco avaliações principais para crianças com menos de cinco anos. Essas avaliações acontecem em momentos específicos:
- Terceiro Trimestre da Gravidez: Uma visita para promover a saúde antes do bebê nascer.
- 10-14 Dias Após o Nascimento: Uma visita de pós-nascimento para checar o bebê e a família.
- 6-8 Semanas: Uma avaliação para conferir saúde e desenvolvimento.
- 12 Meses: Uma revisão de um ano para continuar o monitoramento.
- 2 a 2,5 Anos: Uma última revisão antes da criança começar a escola.
Durante essas avaliações, os enfermeiros de saúde checam o crescimento e desenvolvimento da criança e dão dicas sobre saúde, como amamentação, nutrição e segurança.
Mudanças na Responsabilidade
Em 2015, as Autoridades Locais assumiram a responsabilidade pelos serviços de saúde pública para crianças pequenas do NHS. Desde então, muitas autoridades locais enfrentaram desafios como cortes de financiamento e falta de pessoal. Isso resultou em diferenças na forma como os serviços de visita de saúde são oferecidos pelo país.
Variação na Prestação de Serviços
Pesquisas mostraram que as autoridades locais respondem de maneira diferente aos desafios que enfrentam, resultando em variações na qualidade e no tipo de serviços oferecidos. Algumas áreas têm melhor acesso aos serviços de visita de saúde do que outras, e isso geralmente está relacionado às necessidades locais e à disponibilidade de recursos.
Dados sobre os Serviços de Visita de Saúde
Dados coletados de várias fontes ajudam a entender como os serviços de visita de saúde são prestados. O relatório de Métricas de Visita de Saúde mostra o número de contatos obrigatórios que cada autoridade local oferece. Essas métricas ajudam a identificar lacunas na entrega dos serviços.
O Conjunto de Dados de Serviços Comunitários (CSDS) também fornece informações sobre o uso dos serviços de visita de saúde, incluindo detalhes específicos sobre os tipos de contatos realizados e as características das crianças atendidas.
Cobertura das Visitas de Saúde
No geral, a cobertura das visitas de saúde obrigatórias foi boa, especialmente as visitas de pós-nascimento, que têm uma cobertura média de 98,5%. Mas a cobertura das revisões posteriores, como a de 2-2,5 anos, é mais baixa. Muitas autoridades locais tiveram dificuldade em alcançar todas as crianças elegíveis para essas revisões, mostrando que tem muito a melhorar.
Foi constatado que crianças que vivem em áreas desfavorecidas ou com certas vulnerabilidades geralmente receberam menos revisões de saúde obrigatórias. No entanto, quando contatos adicionais foram incluídos na análise, a tendência mudou, sugerindo que as equipes de visita de saúde estavam alcançando mais crianças do que se pensava.
Contatos Adicionais
Além das revisões de saúde obrigatórias, as equipes de visita de saúde costumam oferecer apoio extra às famílias com base nas suas necessidades. A maioria das autoridades locais relatou que fez mais contatos adicionais do que os mandatos. Isso significa que os enfermeiros de saúde estavam interagindo com as famílias além das revisões de saúde necessárias, ajudando a resolver questões específicas como apoio à amamentação ou dicas sobre segurança infantil.
O número médio de contatos adicionais por contato mandatório foi de 1,6, mostrando que os enfermeiros de saúde estão se esforçando para oferecer o suporte necessário. No entanto, houve variação entre as autoridades locais em relação à quantidade de contatos adicionais oferecidos, indicando que algumas famílias podem não estar recebendo o apoio que precisam.
Modos de Prestação
A maioria das visitas de saúde obrigatórias foi feita presencialmente, com algumas também ocorrendo por telefone. Para os contatos adicionais, a porcentagem realizada virtualmente foi maior, mostrando uma mistura de suporte presencial e remoto.
Os locais das visitas também variaram. As visitas de pós-nascimento geralmente ocorreram em casa, enquanto outras revisões tinham uma gama mais diversificada de locais, incluindo centros de saúde e centros infantis.
Duração dos Contatos
O tempo gasto nas visitas de saúde variou bastante. As visitas obrigatórias geralmente duravam mais do que os contatos adicionais. Muitas autoridades locais relataram que mais da metade das suas visitas de pós-nascimento durou pelo menos uma hora, enquanto outros contatos obrigatórios frequentemente caíam em um intervalo mais curto de cerca de 30 a 59 minutos.
Contatos obrigatórios mais curtos, especialmente aqueles com menos de 30 minutos, levantaram dúvidas se estava sendo gasto tempo suficiente para apoiar as famílias de forma eficaz e realizar avaliações completas.
Uso de Sessões em Grupo
Sessões em grupo para visitas de saúde foram raramente usadas. Um pequeno número de autoridades locais ofereceu sessões em grupo para revisões, o que significa que a maioria das visitas permaneceu um a um. Isso indica uma preferência por atenção individual em vez de suporte em grupo.
Principais Descobertas
Do que foi observado entre 2018 e 2020, as visitas de pós-nascimento foram quase universalmente cobertas, mas as revisões posteriores mostraram lacunas significativas. As equipes de visita de saúde enfrentaram problemas como cortes de financiamento e falta de pessoal, mas ainda assim conseguiram alcançar um número considerável de famílias.
A variação na entrega dos serviços sugere que nem todas as famílias recebem o mesmo nível de apoio, levando a possíveis necessidades não atendidas. É importante que as autoridades locais revisem suas práticas e identifiquem áreas para melhoria com base nos dados disponíveis.
Próximos Passos
Para apoiar melhor as famílias, é necessário uma análise mais profunda para entender como os serviços de visita de saúde podem se adaptar e melhorar. Isso inclui olhar para as diferenças na entrega dos serviços em várias áreas e como essas diferenças afetam os resultados para as famílias.
Aprender com essas variações pode ajudar a desenvolver estratégias que atendam às necessidades locais e garantam que todas as crianças e famílias recebam o suporte que precisam.
Forças e Limitações
A força do estudo está no uso de dados nacionais, que oferecem uma visão abrangente dos serviços de visita de saúde. No entanto, algumas limitações existem, como dados incompletos e a incapacidade de rastrear mudanças ao longo do tempo para todas as autoridades locais.
Há uma necessidade clara de melhorar os processos de coleta de dados para garantir que as informações reflitam o verdadeiro estado dos serviços de visita de saúde no país. Isso levará a uma melhor alocação de recursos e entrega de serviços no futuro.
Conclusão
Os serviços de visita de saúde desempenham um papel crucial em apoiar a saúde e o bem-estar das crianças pequenas e suas famílias. Embora muitas áreas tenham mostrado boa cobertura e apoio, ainda existem disparidades. Ao examinar de perto esses serviços e abordar lacunas, as autoridades locais podem melhorar os resultados para as crianças e garantir que todas as famílias tenham acesso ao suporte necessário durante esses primeiros anos críticos.
Título: Variation in health visiting for the under 5s: A cross-sectional analysis of administrative data in England for 2018-2020
Resumo: IntroductionThe health visiting service in England leads the delivery of the governments Healthy Child Programme (HCP) for children under five. However, local authorities and their provider partners deliver this service differently in respond to the challenges of funding cuts, low numbers of health visitors and high levels of family needs. ObjectiveWe aimed to describe local authority variation in the delivery of health visiting services to children under 5 in England between 2018 and 2020. MethodsWe used nationally published statistics on mandated health visiting contacts, and administrative data from the Community Services Dataset (CSDS) on duration, location, and medium of delivery of contacts. We mapped the population coverage of mandated contacts (new birth visit, 6-8-week review, one-year review and 2-2 [1/2]year review), and additional contacts, and described the frequency and characteristics of contacts across local authorities. ResultsAccording to the published statistics, 99% of eligible children received their new birth visit, 89% received the 6-8-week review and the one-year review, and 82% received the 2-2[1/2]-year review. There was substantial variation across local authorities: coverage for the 2-2[1/2]-year review ranged between 33%-97%. Based on CSDS, 80% of local authorities (n=46/57) delivered more additional contacts than mandated contacts: on average, 1.6 additional contacts (range: 0.1-8.5) were delivered for each mandated contact. There was also significant variation in the duration of contacts and the percentage of contacts delivered face-to-face and at home. ConclusionsOur study demonstrates substantial variation in the delivery of health visiting services across England, particularly in the delivery of additional contacts. Further research is needed to explore the extent to which this trend has continued and the reasons for this variation. There is also a need to exploit this data to further explore the impact of these different models of service delivery on family outcomes.
Autores: Katie Harron, M. Liu, J. Woodman, L. Mc Grath-Lone, A. Clery, C. Bunting, S. Bennett, S. Kendall, J. Kirman, H. Weatherly, J. Barlow, H. Bedford
Última atualização: 2024-02-23 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2024.02.22.24303170
Fonte PDF: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2024.02.22.24303170.full.pdf
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.
Obrigado ao medrxiv pela utilização da sua interoperabilidade de acesso aberto.