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O papel do ultrassom na avaliação de fluidos em pacientes com choque séptico

O ultrassom pode melhorar o gerenciamento de fluidos em pacientes com choque séptico ao avaliar o fluxo sanguíneo.

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Shoc septicêmico é uma condição médica grave que rola quando uma infecção causa pressão arterial perigosamente baixa e outros problemas sérios. Um grande problema no Choque Séptico é a instabilidade hemodinâmica, que se refere à incapacidade do corpo de manter uma circulação sanguínea estável. Isso é crucial pros médicos monitorarem porque uma boa circulação é essencial pro funcionamento dos órgãos e pra recuperação do paciente.

Importância do Suporte Circulatório

Pra pacientes que tão passando por choque séptico, o suporte circulatório é a principal abordagem usada pelos médicos. Isso envolve gerenciar o fluxo de Fluidos no corpo pra manter a pressão arterial e garantir que os órgãos recebam sangue suficiente. Pesquisas mostram que administrar fluidos do jeito certo pode ajudar a proteger a função dos órgãos e talvez melhorar o resultado geral pra pacientes em estado crítico. Por outro lado, dar muito ou pouco líquido pode causar complicações e piorar a condição do paciente.

Avaliando as Necessidades de Fluidos

Antes de fornecer suporte de fluidos, é importante avaliar quanto líquido o paciente precisa. Essa avaliação ajuda a entregar a quantidade certa pra apoiar a recuperação. Existem vários métodos pra avaliar o volume de fluidos. Isso inclui medir a pressão venosa central, o diâmetro de certos vasos sanguíneos e usar ferramentas de monitoramento especializadas. Porém, essas técnicas têm seus limites e nem sempre mostram claramente a condição do paciente.

Monitorando o Fluxo Sanguíneo em Áreas Chave

Em casos de fluxo sanguíneo insuficiente, certos órgãos podem não receber o sangue que precisam. Pra resolver isso, monitorar o fluxo sanguíneo na aorta abdominal e seus ramos (o tronco celíaco e a artéria mesentérica superior) pode fornecer informações valiosas. Essas áreas podem ser visualizadas por Ultrassom, que é rápido e pode ser feito na beira da cama.

Visão Geral do Estudo

Pra explorar a utilidade do ultrassom na avaliação do estado de fluidos em pacientes com choque séptico, pesquisadores analisaram dados de 80 pacientes admitidos em dois hospitais. A maioria dos pacientes eram adultos mais velhos, e critérios específicos foram usados pra confirmar o diagnóstico de choque séptico.

Critérios de Inclusão e Exclusão

Os pacientes incluídos no estudo tinham entre 45 e 86 anos, com sinais claros de infecção, pressão arterial baixa e outros sintomas relacionados. Aqueles com problemas de saúde sérios anteriores, indivíduos com menos de 18 anos, mulheres grávidas e certas outras condições foram excluídos do estudo.

Métodos de Tratamento e Monitoramento

Todos os participantes receberam ventilação mecânica pra dar suporte à respiração. Várias ferramentas de monitoramento foram usadas, incluindo um cateter venoso profundo pra medir a pressão venosa central (PVC) e um cateter PiCCO pra coletar dados hemodinâmicos. O índice de volume diastólico final global (Gedi) foi usado pra categorizar os pacientes em grupos de baixo e alto volume baseado nos níveis de fluidos.

Procedimento de Ultrassom à Beira da Cama

Uma máquina de ultrassom especializada foi usada pra monitorar o fluxo sanguíneo. Esse procedimento foi feito por um médico experiente. Os pacientes foram posicionados deitados de costas, e a sonda de ultrassom foi colocada em áreas específicas pra visualizar a aorta abdominal e seus ramos. A velocidade do fluxo nesses vasos foi medida, o que pode refletir o estado de fluidos do paciente.

Análise Estatística

Os dados do estudo foram analisados usando software estatístico. Os resultados foram comparados entre grupos, e várias relações entre medições foram examinadas. Uma curva de característica de operação do receptor (ROC) foi gerada pra avaliar quão bem as medições de velocidade de fluxo pico podiam avaliar o estado de fluidos.

Resultados do Estudo

Entre os 80 pacientes, aqueles no grupo de baixo volume demonstraram velocidades de pico mais baixas na aorta abdominal e seus ramos em comparação com os do grupo de alto volume. Essa diferença foi estatisticamente significativa, sugerindo que essas medições podem fornecer informações úteis sobre o estado de volume do paciente.

Descobertas de Correlação

Uma análise mais detalhada mostrou relações entre velocidades de fluxo pico e outras medições como PVC e medidas da veia cava inferior. Os resultados indicaram que essas medições de ultrassom poderiam ajudar a avaliar o estado de fluidos com mais precisão.

Examinando a Curva ROC

A análise da curva ROC revelou que medições da artéria mesentérica superior eram particularmente eficazes na avaliação do estado de volume, com altos valores de sensibilidade e especificidade.

Limitações dos Métodos Tradicionais

Historicamente, avaliar as necessidades de fluidos muitas vezes envolvia métodos mais invasivos e demorados, o que poderia levar a complicações. A medição da pressão venosa central, embora comum, nem sempre reflete com precisão o nível de enchimento do coração do paciente, o que pode levar a erros na administração de fluidos.

Papel do Ultrassom à Beira da Cama

Usar ultrassom à beira da cama pra avaliar o estado de volume tem se tornado cada vez mais importante. Diferente dos métodos tradicionais, o ultrassom oferece uma maneira não invasiva e repetível de obter informações rápidas sobre a condição do paciente. Essa prática permite ajustes no tratamento com base em dados em tempo real.

Conclusão

Em resumo, o estudo destaca o potencial do ultrassom à beira da cama pra monitorar o fluxo sanguíneo na aorta abdominal e seus ramos como forma de avaliar o estado de fluidos em pacientes com choque séptico. Essa abordagem pode levar a uma melhor gestão da terapia de fluidos, melhorando os resultados dos pacientes. Porém, a pesquisa também nota a necessidade de estudos maiores pra confirmar esses achados e refinar as técnicas de monitoramento pra avaliações mais precisas.

Fonte original

Título: Evaluation value of bedside ultrasound monitoring of peak flow velocity of abdominal aorta and its branches in volume status of patients with septic shock

Resumo: ObjectiveTo explore the value of bedside ultrasound in monitoring peak flow velocity of abdominal aorta and its branches in assessing the volume status of patients with septic shock. MethodsA total of 80 patients with septic shock admitted to the Foshan Rehabilitation Hospital(The Fifth Peoples Hospital of Foshan) and the Guangdong Provincial Peoples Hospital from June 2022 to June 2023 were selected as the research subjects. All patients were treated with mechanical ventilation,and deep venous catheters were placed in the internal jugular vein or subclavian vein to monitor central venous pressure (CVP).PiCCO catheters were placed in the femoral artery to monitor hemodynamic data.At the same time,the maximum internal diameter of the inferior vena cava (IVCmax),the respiratory variation of the inferior vena cava ({square}IVC),the peak flow velocity of the abdominal aorta (VpeakAA),the peak flow velocity of the celiac artery (VpeakCA),and the peak flow velocity of the superior mesenteric artery (VpeakSMA)were monitored under bedside ultrasound.The global end-diastolic volumn index(GEDI)was used as a grouping indicator,with GEDI[≤]680ml/m2 as the low-volume group and GEDI[≥]800ml/m2 as the high-volume group.Compare the differences in peak flow velocity between the abdominal aorta,celiac artery,and superior mesenteric artery between the two groups,and analyze the correlation between peak flow velocity of the abdominal aorta,celiac artery,and superior mesenteric artery and IVCmax,{Delta}IVC,CVP,and stroke volume variability (SVV);draw a receiver operating characteristic (ROC) curve for the subjects,calculate the area under the curve,and find the diagnostic threshold. ResultsThere was no significant difference in general data between the two groups (P>0.05).The VpeakAA,VpeakCA,and VpeakSMA in the high-volume group were all higher than those in the low-volume group, and the differences were statistically significant (P

Autores: Chen Wenchong

Última atualização: 2024-02-24 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2024.02.22.24303100

Fonte PDF: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2024.02.22.24303100.full.pdf

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

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