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# Ciências da saúde# Medicina cardiovascolare

Prevendo o Peso do Paciente Através dos Sinais do Coração

Estudo revela como sinais do coração podem estimar o peso dos pacientes de forma eficaz.

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À medida que a tecnologia avança na área da saúde, tá rolando uma demanda crescente por novas maneiras de acompanhar e avaliar a saúde dos pacientes. Na monitoração contínua da saúde cardíaca, dispositivos vestíveis e implantáveis, junto com ferramentas de monitoramento móvel, viraram essenciais. Analisar os sinais cardíacos tá se mostrando uma forma útil de avaliar como os pacientes estão. Especificamente, olhar pra sinais cardíacos, como Eletrogramas Intracardíacos (EGMs), pode dar insights importantes sobre a saúde do coração do paciente e até dar pistas sobre a idade ou peso dele.

Tradicionalmente, os médicos revisam o histórico do paciente durante o diagnóstico, o que ajuda a formar um diagnóstico e tomar decisões sobre o tratamento. No entanto, com a coleta de dados mudando pra métodos remotos, como o uso de monitores Holter e wearables, interpretar os sinais dos pacientes se torna mais importante. Ter informações adicionais sobre a demografia do paciente, como idade e peso, é fundamental pra desenvolver diagnósticos e planos de tratamento precisos. Quando essas informações demográficas faltam, é essencial analisar o que os sinais podem nos contar sobre o paciente.

Os dados demográficos incluem informações não médicas sobre os pacientes, como idade, peso e gênero. Na medicina cardíaca, os pesquisadores estudaram como esses fatores se ligam aos sinais cardíacos, encontrando evidências significativas de que idade, gênero e peso podem afetar a saúde e a função do coração. Por exemplo, pacientes mais velhos frequentemente mostram mais mudanças estruturais e elétricas em seus corações, especialmente durante problemas de ritmo cardíaco como a fibrilação atrial (AF). Já os pacientes mais jovens geralmente têm fatores protetores contra esses riscos. Diferenças de gênero também são observadas, onde homens e mulheres podem apresentar diferentes taxas de problemas cardíacos, e essas diferenças sugerem a necessidade de estratégias de prevenção personalizadas.

Tratar doenças cardíacas é complicado e muitas vezes precisa de uma abordagem mais personalizada. No mundo da medicina personalizada, os esforços pra fornecer tratamentos precisos estão em andamento, mas o trabalho é complexo e pode ser caro. Portanto, encontrar sinais específicos que possam guiar decisões de tratamento é crucial.

Esse estudo tem como objetivo ver como os sinais cardíacos podem prever o peso de um paciente com base nos eletrogramas intracardíacos coletados. Um estudo recente focou em prever a idade usando sinais semelhantes. Nesse estudo, algoritmos avançados foram usados pra analisar dados de séries temporais. Um desses algoritmos, o Minirocket, teve um desempenho melhor que outro algoritmo amplamente usado chamado XGBoost em vários cenários, alcançando uma precisão muito alta. Enquanto isso, o XGBoost mostrou alguns sinais de sobreajuste, especialmente ao lidar com classes que não eram bem representadas.

Dados dos Pacientes

Os dados usados pra esse estudo vieram de um registro de pacientes com AF que foram recrutados durante seu tratamento. Uma revisão minuciosa dos dados foi feita por especialistas na área, classificando cada sinal cardíaco como AF ou Taquicardia Atrial (AT). Pra esse estudo, foi criado um conjunto de dados balanceado, assegurando que houvesse números iguais de casos de AF e AT. Todos os participantes concordaram em participar do estudo, seguindo os protocolos éticos.

Coletando Sinais Cardíacos

O conjunto de dados pra esse estudo consistiu em milhares de sinais cardíacos. Durante os procedimentos de monitoramento cardíaco, um cateter especializado com múltiplos eletrodos foi usado pra coletar os sinais cardíacos. Os sinais foram gravados por um tempo determinado e filtrados pra focar na faixa de frequência relevante.

Pra análise, sinais cardíacos com duração de cerca de quatro segundos foram usados. Essa duração permite uma boa compreensão do ritmo do coração sem complexidade desnecessária. Os sinais originais foram padronizados pra garantir que pudessem ser comparados de forma eficaz. O ruído de outras atividades cardíacas foi minimizado pra focar nos sinais de interesse.

Pra analisar o peso dos pacientes, os valores contínuos de peso foram divididos em categorias. Cada peso cai em uma faixa ou bin pré-determinada. Por exemplo, se o peso de um paciente é 82 kg, ele seria categorizado no grupo rotulado como "<89 kg". O estudo testou diferentes números de bins pra ver como isso afetava os resultados.

Algoritmos de Classificação

Dois algoritmos principais foram usados nesse estudo: Minirocket e XGBoost.

O Minirocket é projetado pra analisar dados de séries temporais de forma rápida e eficiente. Ele usa padrões gerados aleatoriamente pra extrair características úteis dos sinais cardíacos. Esse método provou ser eficaz, especialmente pra conjuntos de dados grandes.

O XGBoost é outro algoritmo bem conhecido que usa um método chamado boosting por gradiente pra melhorar previsões. Ele constrói uma série de árvores de decisão, cada uma corrigindo os erros da árvore anterior. Embora seja poderoso e amplamente usado, ele pode às vezes sobreajustar, ou seja, fica muito ajustado aos dados de treinamento e se sai mal em novos dados.

Avaliando o Desempenho

Pra avaliar quão bem os algoritmos funcionaram, foi usado um método chamado validação cruzada de Monte Carlo. Isso envolve dividir repetidamente os dados em grupos de treinamento e teste pra medir o quão bem cada algoritmo se sai.

Vários métricas foram usadas pra avaliar os algoritmos, incluindo:

  • Precisão: A correção total das previsões feitas pelo modelo.
  • F1 Score: Uma medida que equilibra precisão e recall pra classificações binárias.
  • Área Sob a Curva (AUC): Um indicador de quão bem o modelo consegue distinguir entre diferentes classes.

Essas avaliações ajudam a garantir a confiabilidade e eficácia dos algoritmos pra prever dados dos pacientes.

Resultados

Esse estudo mostrou quão eficazes os dois algoritmos foram em prever o peso do paciente usando sinais cardíacos. Os resultados de classificação indicaram que o Minirocket teve um desempenho consistentemente melhor que o XGBoost, com altas pontuações em várias medidas. Por outro lado, embora o XGBoost tenha mostrado um desempenho decente, ele teve dificuldades com classes que eram menos representadas, o que é frequentemente um problema com dados desbalanceados.

O Minirocket se mostrou mais estável e confiável, mantendo alto desempenho mesmo com mais classes. No entanto, houve uma leve queda na precisão quando o número de bins foi reduzido.

Matrizes de confusão foram usadas pra visualizar o desempenho de ambos os algoritmos. O Minirocket alcançou alta precisão e recall, enquanto o XGBoost revelou valores mais baixos para classes com menos amostras, destacando sua tendência a lutar com conjuntos de dados desbalanceados.

Conclusão

Esse estudo apresentou um novo método pra estimar as características demográficas dos pacientes a partir de sinais cardíacos, destacando sua importância pra medicina personalizada e monitoramento de saúde remoto. Os achados sugerem que analisar sinais cardíacos pode fornecer insights valiosos sobre o peso dos pacientes.

O Minirocket se destacou como uma opção mais robusta em comparação ao XGBoost, mostrando sua eficácia em lidar com diferentes classes e desbalanceamentos de classes. Enquanto isso, os desafios do XGBoost com sobreajuste indicam a necessidade de melhorias, especialmente em situações com dados desbalanceados.

No geral, essa pesquisa abre caminhos pra investigações futuras sobre o refinamento de algoritmos, melhorando a precisão das previsões e explorando características adicionais. Ela ressalta o potencial da análise de sinais cardíacos em fornecer informações críticas que podem aprimorar o cuidado médico e as estratégias de tratamento dos pacientes.

Fonte original

Título: Predicting Patient Weight from Intracardiac Electrograms: A Study in Electrophysiological Signal Analysis

Resumo: The analysis of electrophysiological signals from the human body has become increasingly crucial, especially given the widespread adoption of wearable technologies and the growing trend of remote and online monitoring. In situations where demographic patient data is unavailable, the evaluation of such information from electrophysiological signals becomes imperative for making well-informed diagnostic and therapeutic decisions, particularly in ambulatory and urgent cases. This study underscores the significance of this necessity by utilizing intracardiac electrograms to predict patient weight. Intracardiac electrograms were recorded from 44 patients (14 female, with an average age of 59.2{+/-}11.5 years) using a 64-pole basket catheter over a duration of 60 seconds. A dataset comprising 2,816 unipolar electrogram signal segments, each lasting 4 seconds, was utilized. Weight, considered as a continuous variable, underwent discretization into k bins with uniformly distributed widths, where various values of k were experimented with. As the value of k increases, class imbalance also increases. The state-of-the-art time series classification algorithm, Minirocket, was employed alongside the popular machine learning algorithm eXtreme Gradient Boosting (XGBoost). Minirocket consistently demonstrates superior performance compared to XGBoost across all class number scenarios and across all evaluation metrics, such as accuracy, F1 score, and Area Under the Curve (AUC) values, achieving scores of approximately 0.96. Conversely, XGBoost shows signs of overfitting, particularly noticeable in scenarios with higher class imbalance. Tuning probability thresholds for classes could potentially mitigate this issue. Additionally, XGBoosts performance improves with reduced bin numbers, emphasizing the importance of balanced classes. This study provides novel insights into the predictive capabilities of these algorithms and their implications for personalized medicine and remote health monitoring.

Autores: Celal Alagoz

Última atualização: 2024-03-02 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2024.02.29.24303483

Fonte PDF: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2024.02.29.24303483.full.pdf

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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