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# Ciências da saúde# Terapia intensiva e medicina critica

Navegando pelo Viés na Ciência de Dados em Saúde

Explorando a diversidade e o viés na pesquisa de dados de saúde e seu impacto.

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Índice

A ciência de dados em saúde junta ciência da computação e cuidados de saúde pra lidar com a complexidade crescente dos sistemas de saúde. Esse campo enfrenta três desafios principais: a variedade de ambientes de cuidado, o aumento das fontes de dados e os diferentes tipos de dados, incluindo registros eletrônicos de saúde, imagens médicas e informações genéticas. O crescimento da ciência de dados em saúde também cria a necessidade de mudar como os profissionais da saúde são educados, oferecendo cursos em aprendizado de máquina e oportunidades para trabalhar com equipes que usam algoritmos clínicos.

O Papel da Ciência de Dados na Saúde

A ciência de dados é fundamental pra tirar insights dos dados, criando Modelos Clínicos compreensíveis e ajudando na implementação deles. Os profissionais precisam de habilidades pra analisar dados que vão desde efeitos de tratamentos até avaliações de risco. À medida que essas habilidades se tornam essenciais na saúde, entender e lidar com preconceitos nos modelos clínicos se torna crítico.

Fontes de Preconceito nos Modelos Clínicos

Modelos clínicos podem carregar preconceitos de várias fontes. Por exemplo, como os médicos documentam informações dos pacientes pode introduzir inconsistências. Além disso, fatores sociais que influenciam a saúde muitas vezes se cruzam com a tecnologia, levando a conclusões tendenciosas. Um exemplo é como o tom de pele pode afetar a precisão de certos dispositivos médicos. Identificar e lidar com esses preconceitos requer trabalho em equipe entre clínicos, engenheiros e cientistas sociais, pois estudos mostraram que equipes diversas são melhores em identificar problemas de Viés.

Objetivo do Estudo e Contribuições

Esse estudo tem como objetivo entender como Dados Abertos e Equipes de Pesquisa diversas podem reduzir preconceitos em modelos clínicos. A hipótese é que pesquisadores que usam dados abertos são mais diversos do que aqueles que dependem de conjuntos de dados privados. Ao examinar os perfis de pesquisadores que usam os dois tipos de dados, é possível entender como a Diversidade impacta os resultados da pesquisa.

Cronograma dos Esforços de Mitigação de Preconceitos

Os esforços pra lidar com preconceitos podem acontecer depois do desenvolvimento do modelo ou mais cedo no processo. Pesquisadores em ética exploraram métodos pra lidar com preconceitos após a implementação dos modelos, usando ferramentas pra identificar características de dados tendenciosos. Em contraste, compartilhar publicamente conjuntos de dados representa uma abordagem proativa. Essa abordagem cria uma comunidade de pesquisa diversificada pra entender melhor os preconceitos em dados de saúde.

O Movimento de Dados Abertos

Nos últimos anos, organizações têm defendido dados abertos, o que significa tornar descobertas de pesquisa disponíveis publicamente. Essa mudança é crucial pra transparência e colaboração na pesquisa em saúde. Vários campos começaram a compartilhar dados através de workshops e práticas padronizadas. Esses esforços visam tornar os conjuntos de dados encontráveis, acessíveis e reutilizáveis para pesquisadores, melhorando assim a colaboração e a responsabilidade.

Desafios Atuais na Pesquisa de Dados Clínicos

Apesar do impulso por dados abertos, muitas equipes de pesquisa ainda trabalham isoladamente, com expertise limitada a algumas universidades ou empresas. Apenas pesquisadores que conhecem conjuntos de dados específicos e podem acessá-los podem usá-los de forma eficaz. Muitas vezes, os dados permanecem trancados, impedindo uma participação mais ampla. Por exemplo, pesquisadores não clínicos podem não ter acesso direto a dados essenciais, levando a dependência de insights de outros, o que pode introduzir preconceitos relacionados a diferentes contextos.

Políticas de Dados Abertos do NIH

Os Institutos Nacionais de Saúde enfatizaram a importância do compartilhamento público de dados a partir de 2023. Essa iniciativa exige que os pesquisadores desenvolvam planos para compartilhar dados abertamente, o que pode ajudar a diversificar a participação na pesquisa. Campos como radiologia e oncologia têm dado passos pra liderar nessa área, promovendo workshops e colaboração. Essas políticas visam estender os benefícios dos dados abertos a mais pesquisadores, promovendo equidade e melhorando a pesquisa em saúde.

Analisando a Diversidade nas Equipes de Pesquisa

Pra testar a hipótese sobre a diversidade dos pesquisadores, esse estudo compara aqueles que usam conjuntos de dados abertos com aqueles que dependem de conjuntos de dados privados. Ao examinar o equilíbrio de gênero, diversidade geográfica e representação de instituições que atendem minorias, insights serão obtidos sobre como a acessibilidade aos dados influencia a diversidade das equipes de pesquisa.

Metodologia do Estudo

A pesquisa envolve analisar publicações na interseção de inteligência artificial e cuidados críticos de várias fontes. Os artigos foram categorizados com base em usarem dados abertos ou privados. A representação de gênero foi avaliada através da análise de nomes, enquanto as afiliações foram usadas pra identificar autores de instituições que atendem minorias e de países de baixa e média renda.

Descobertas sobre Representação de Gênero

O estudo descobriu que a proporção de artigos com pelo menos uma autora feminina é similar entre os dois grupos. No entanto, a representação de mulheres em papéis de liderança, indicada por autoria principal ou de último autor, continua modesta em ambos os conjuntos de dados. Isso mostra que, embora muitos artigos incluam mulheres, as oportunidades para elas liderarem pesquisas permanecem limitadas.

Participação de Países de Baixa e Média Renda

A representação de autores de países de baixa e média renda (LMICs) foi maior entre os estudos que usaram conjuntos de dados abertos. Esse achado indica que dados abertos podem atrair um grupo mais diverso de pesquisadores, aumentando a riqueza de perspectivas na pesquisa de IA em cuidados críticos.

Instituições que Atendem Minorias

Ao olhar especificamente para instituições que atendem minorias (MSIs) nos EUA, uma proporção maior de autores afiliados a essas instituições apareceu em estudos que usaram conjuntos de dados abertos. Isso sugere que o acesso aberto a dados pode beneficiar pesquisadores de origens sub-representadas, permitindo que eles contribuam de forma mais significativa à literatura científica.

Interseccionalidade nas Equipes de Pesquisa

Examinar a interseção de gênero e participação de LMIC mostra que a diversidade entre os autores é maior em estudos que usam dados abertos. Esse é um achado positivo que destaca os potenciais benefícios dos dados abertos em promover equipes de pesquisa mais inclusivas.

Limitações do Estudo

Embora os achados sejam promissores, há limitações a considerar. O método usado pra avaliar gênero foi apenas baseado em nomes próprios, o que pode não capturar toda a complexidade da identidade de gênero. Além disso, o foco foi estreito, olhando apenas para gênero, nível de renda e status de minoria. Uma abordagem mais ampla que abranja múltiplas dimensões de diversidade poderia oferecer uma compreensão mais rica do cenário de pesquisa.

Importância da Inclusividade em IA Clínica

Sem um compromisso em diversificar as equipes de pesquisa, há o risco de que os desenvolvimentos em IA clínica continuem a favorecer vozes de um número restrito de instituições e indivíduos. Isso poderia perpetuar preconceitos existentes e disparidades em saúde. Ao promover a inclusividade e elevar vozes sub-representadas, a pesquisa pode refletir melhor as populações diversas que pretende servir.

Direções Futuras para Iniciativas de Dados Abertos

O surgimento de plataformas de dados abertos que seguem os princípios FAIR cria oportunidades para pesquisadores de todo o mundo. Instituições e organizações de financiamento devem considerar como o acesso a dados abertos, preconceito e diversidade de equipe estão interligados. Monitoramento contínuo é essencial pra garantir que uma representação diversificada seja alcançada ao longo do tempo.

Conclusão

Os achados sublinham o valor dos dados abertos em aumentar a diversidade entre pesquisadores em saúde. Embora os desafios permaneçam pra alcançar a representação total, iniciativas de dados abertos fornecem um caminho a seguir pra melhorar a inclusão na pesquisa clínica. À medida que o campo evolui, será crucial continuar defendendo práticas que permitam que equipes diversas se engajem com os dados de saúde de forma eficaz. Com a digitalização em andamento dos registros de saúde e o compromisso com a colaboração, há esperança de um progresso significativo na representação e equidade na ciência de dados em saúde.

Fonte original

Título: Diversity and inclusion: A hidden additional benefit of Open Data

Resumo: The recent imperative by the National Institutes of Health to share scientific data publicly underscores a significant shift in academic research. Effective as of January 2023, it emphasizes that transparency in data collection and dedicated efforts towards data sharing are prerequisites for translational research, from the lab to the bedside. Given the role of data access in mitigating potential bias in clinical models, we hypothesize that researchers who leverage open-access datasets rather than privately-owned ones are more diverse. In this brief report, we proposed to test this hypothesis in the transdisciplinary and expanding field of artificial intelligence (AI) for critical care. Specifically, we compared the diversity among authors of publications leveraging open datasets, such as the commonly used MIMIC and eICU databases, with that among authors of publications relying exclusively on private datasets, unavailable to other research investigators (e.g., electronic health records from ICU patients accessible only to Mayo Clinic analysts). To measure the extent of author diversity, we characterized gender balance as well as the presence of researchers from low- and middle-income countries (LMIC) and minority-serving institutions (MSI). Our comparative analysis revealed a greater contribution of authors from LMICs and MSIs among researchers leveraging open critical care datasets than among those relying exclusively on private data resources. The participation of women was similar between the two groups, albeit slightly larger in the former. Notably, although over 70% of all articles included at least one author inferred to be a woman, less than 25% had a woman as a first or last author. Importantly, we found that the proportion of authors from LMICs was substantially higher in the treatment than in the control group (10.1% vs. 6.2%, p

Autores: Marie-Laure Charpignon, L. A. Celi, M. Cobanaj, R. Eber, A. Fiske, J. Gallifant, C. Li, G. Lingamallu, A. Petushkov, R. Pierce

Última atualização: 2024-03-18 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2024.03.17.24304443

Fonte PDF: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2024.03.17.24304443.full.pdf

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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