Entendendo a Consciência Ambiental no Twitter
Explora como o Twitter molda a percepção dos usuários sobre a expertise.
― 5 min ler
As redes sociais tão super importantes na nossa vida diária, e uma plataforma que se destaca pra compartilhar informações é o Twitter. A galera costuma rolar o feed várias vezes ao dia. Esse engajamento constante pode ajudar as pessoas a aprender sobre os interesses e conhecimentos dos outros na rede, mesmo sem conversar direto. Esse fenômeno é chamado de consciência ambiental.
O que é Consciência Ambiental?
Consciência ambiental é estar ciente do conhecimento e das atividades dos outros através de observações casuais do conteúdo nas redes sociais. Por exemplo, só de olhar os tweets, um usuário consegue entender quem manja de quais assuntos na sua rede.
Embora a galera geralmente diga que sente um pouco dessa consciência ambiental, essa percepção normalmente se limita a algumas pessoas específicas na rede. Os pesquisadores tão curiosos pra saber se essa consciência limitada vem da habilidade dos usuários de processar informações ou da falta de exposição a conteúdos relevantes.
O Foco no Twitter
Esse estudo tá particularmente interessado no Twitter, uma plataforma onde os usuários podem acessar uma variedade enorme de tweets de pessoas que seguem, incluindo estranhos. Isso torna o Twitter um ótimo lugar pra explorar a consciência ambiental.
Tem duas maneiras principais de investigar essa consciência no Twitter: olhando as interações dos usuários com os experts através de engajamento direto (como curtir ou retweetar) e analisando a exposição passiva, que é simplesmente ver os tweets no feed do usuário.
O Método do Estudo
Os pesquisadores coletaram dados de usuários do Twitter pra analisar com que frequência eles interagiam ou observavam passivamente o conteúdo de experts na rede deles. O objetivo era descobrir quantos usuários poderiam realisticamente desenvolver essa consciência ambiental com base em seus comportamentos na plataforma.
A primeira fase da análise focou nas interações dos usuários com experts. Descobriram que só uma pequena parte dos usuários realmente engajava com o conteúdo dos experts. A maioria era considerada "lurkers", que basicamente consumiam informação sem interagir.
Na segunda fase da análise, os pesquisadores examinaram com que frequência os usuários viam o conteúdo dos experts sem fazer nada. Essa abordagem visava descobrir quanto de Visibilidade os usuários tinham do conteúdo dos experts nos seus feeds.
Principais Descobertas sobre Interações
A análise revelou vários pontos importantes sobre as interações dos usuários com os experts:
Engajamento Limitado: Um pequeno percentual de usuários reagiu ativamente aos tweets dos experts. A maioria não respondeu ou interagiu com nenhum conteúdo dos experts.
Consciência Passiva: Muitos usuários conseguiram desenvolver algum nível de consciência só de ver os tweets, mesmo sem interagir.
Comportamento Diversificado: Os usuários mostraram comportamentos online variados, com alguns sendo bem ativos e interagindo frequentemente, enquanto outros eram observadores silenciosos.
Visibilidade do Conteúdo dos Experts
Os pesquisadores também analisaram quão visível era o conteúdo dos experts para os usuários nos feeds do Twitter. Eles descobriram que, em média, mesmo nas melhores situações, os usuários passavam muito pouco tempo expostos ao conteúdo dos experts.
Limite Inferior de Visibilidade: Para muitos usuários, o tempo que viam os tweets dos experts era muitas vezes só alguns segundos por dia. Isso indicou que desenvolver uma compreensão mais profunda sobre o foco de um expert pode não ser viável pra maioria.
Limite Superior de Visibilidade: Por outro lado, em situações mais favoráveis onde os usuários eram considerados sempre ativos, o tempo de exposição poderia chegar a algumas horas. Mas, mesmo assim, sob essas condições, muitos usuários ainda eram pouco propensos a desenvolver consciência ambiental dos experts com quem tinham contato.
O Papel da Atividade do Usuário
Um aspecto importante do estudo foi como a atividade dos usuários influenciava a potencialidade de desenvolver consciência ambiental. Os resultados mostraram que usuários mais ativos eram mais propensos a interagir com o conteúdo dos experts.
Usuários de Alta Interação: Aqueles que tweetavam, curtiam ou compartilhavam conteúdo frequentemente estavam correlacionados a uma maior chance de reconhecer o conhecimento dos experts.
Usuários Silenciosos: Em contraste, a maioria, que raramente interagia, tinha uma chance bem baixa de desenvolver qualquer consciência das expertises presentes na rede deles.
Implicações pra Entender o Uso das Redes Sociais
Os resultados sugerem que a consciência ambiental no Twitter é mais moldada pela exposição ao conteúdo dos experts do que pelas limitações cognitivas dos usuários. Isso significa que só de rolar pelos tweets pode levar a uma maior consciência sobre as expertises, mas só se tiver conteúdo relevante suficiente disponível.
Além disso, o estudo destaca os desafios que os usuários enfrentam pra alcançar consciência ambiental, especialmente se eles seguem um grande número de contas ou se muitas das contas que seguem não tão ativas.
Conclusão
Resumindo, o Twitter é uma ferramenta poderosa pra ganhar insights sobre os conhecimentos e habilidades da galera na nossa rede. Mas desenvolver consciência ambiental requer tanto a exposição passiva quanto o engajamento ativo com o conteúdo. À medida que as redes sociais continuam a crescer, entender essas dinâmicas se torna cada vez mais importante pra usuários que tão querendo aproveitar ao máximo suas interações online.
Analisando como os usuários interagem com o conteúdo e quão visível ele é nos feeds, podemos entender melhor a natureza da consciência ambiental no Twitter e em outras plataformas sociais. Esse conhecimento pode ajudar a informar como usamos as redes sociais e guiar pesquisas futuras sobre seu impacto nas nossas vidas.
Título: Exploring the Boundaries of Ambient Awareness in Twitter
Resumo: Ambient awareness refers to the ability of social media users to obtain knowledge about who knows what (i.e., users' expertise) in their network, by simply being exposed to other users' content (e.g, tweets on Twitter). Previous work, based on user surveys, reveals that individuals self-report ambient awareness only for parts of their networks. However, it is unclear whether it is their limited cognitive capacity or the limited exposure to diagnostic tweets (i.e., online content) that prevents people from developing ambient awareness for their complete network. In this work, we focus on in-wall ambient awareness (IWAA) in Twitter and conduct a two-step data-driven analysis, that allows us to explore to which extent IWAA is likely, or even possible. First, we rely on reactions (e.g., likes), as strong evidence of users being aware of experts in Twitter. Unfortunately, such strong evidence can be only measured for active users, which represent the minority in the network. Thus to study the boundaries of IWAA to a larger extent, in the second part of our analysis, we instead focus on the passive exposure to content generated by other users -- which we refer to as in-wall visibility. This analysis shows that (in line with \citet{levordashka2016ambient}) only for a subset of users IWAA is plausible, while for the majority it is unlikely, if even possible, to develop IWAA. We hope that our methodology paves the way for the emergence of data-driven approaches for the study of ambient awareness.
Autores: Pablo Sanchez-Martin, Sonja Utz, Isabel Valera
Última atualização: 2024-03-26 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2403.17776
Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2403.17776
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.
Obrigado ao arxiv pela utilização da sua interoperabilidade de acesso aberto.