Atribuição Justa de Tarefas para Prestadores de Serviço
Um estudo sobre como melhorar a justiça na alocação de tarefas para prestadores de serviço e tarefas.
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Índice
- O Problema da Atribuição de Tarefas
- Justiça e Atribuição de Tarefas
- Principais Contribuições
- Trabalhos Relacionados
- Nosso Modelo e Métodos
- Formulação de Programas de Otimização
- Relação Entre os Problemas de Justiça
- Algoritmos e Heurísticas
- Configurações Experimentais
- Resultados e Discussão
- Conclusão
- Fonte original
- Ligações de referência
Em muitos campos, a gente costuma precisar atribuir Tarefas a prestadores de serviços. Esse é um processo comum em várias indústrias, onde as tarefas chegam em momentos diferentes, e os prestadores de serviços ficam disponíveis para pegar essas tarefas. É importante garantir que nenhuma tarefa seja rejeitada, especialmente quando um Prestador de Serviços tem muito trabalho. Também precisamos pensar na Justiça nesse processo pra garantir que tanto os prestadores de serviços quanto as tarefas sejam tratados bem.
Pra lidar com esse problema, usamos um modelo que representa a situação como um jogo de emparelhamento. Nesse jogo, temos dois grupos: prestadores de serviços e tarefas. Precisamos tomar duas decisões importantes: uma pra reduzir o tempo de espera das tarefas, e outra pra garantir que os prestadores de serviços não fiquem sobrecarregados. Descobrimos que a segunda decisão pode ser abordada através de um método que permite soluções rápidas e eficazes, enquanto ainda mantemos um olhar atento à primeira decisão.
Desenvolvemos novos métodos que funcionam com base nessas duas decisões. Através de testes extensivos, mostramos que nossos novos métodos podem ter um desempenho muito bom quando testados com dados da vida real.
O Problema da Atribuição de Tarefas
Atribuir tarefas a prestadores de serviços pode ser mapeado em um tipo específico de gráfico chamado gráfico bipartido. De um lado desse gráfico, temos os prestadores de serviços (que também podem ser chamados de trabalhadores), e do outro lado, temos os tipos de tarefas a serem concluídas. As conexões entre esses dois lados mostram quais prestadores de serviços podem assumir quais tarefas.
Na nossa situação, as tarefas chegam aleatoriamente enquanto os prestadores de serviços permanecem constantes. Um exemplo comum disso é a indústria de transporte por aplicativo, onde passageiros (dinâmicos) precisam ser emparelhados com motoristas (estáticos). Outro exemplo é ajudar veículos autônomos em situações de direção difíceis, onde operadores remotos (dinâmicos) assistem os veículos (estáticos). O objetivo principal é sempre otimizar a atribuição para o resultado desejado.
Muitos estudos focam na justiça ao atribuir tarefas. Por exemplo, no transporte por aplicativo, os métodos visam garantir que todos os usuários sejam tratados de forma justa. Nosso estudo é inspirado na assistência de direção remota para veículos autônomos. Essa área emergente precisa de um método justo para atribuir operadores a tarefas de direção. Se algumas tarefas demoram muito mais ou alguns operadores estão muito mais ocupados, isso pode levar à insatisfação. Rejeitar solicitações não é uma opção nesse contexto, pois pode resultar em consequências negativas.
Justiça e Atribuição de Tarefas
Abordamos o problema da justiça na atribuição de tarefas usando duas ideias. A primeira trata da justiça nos Tempos de Espera das tarefas, enquanto a segunda foca na justiça na Carga de trabalho dos prestadores de serviços. Enfatizamos que as tarefas não podem ser rejeitadas em nenhum dos casos. Descobrimos que a segunda ideia pode ser formulada de forma eficiente usando um método linear. Curiosamente, o resultado da segunda situação se assemelha muito ao da primeira, desde que os comprimentos das tarefas atribuídas a cada trabalhador sejam semelhantes.
Quando surgem diferenças, mostramos que os resultados do segundo método podem estimar de perto o primeiro.
Nossa pesquisa inclui simulações sólidas que demonstram que nossos métodos funcionam de forma eficaz. Também criamos estratégias inovadoras que utilizam os resultados desses dois conceitos de justiça. Nossos métodos propostos melhoram a justiça nas tarefas enquanto ainda oferecem boas condições para a justiça dos prestadores de serviços.
Principais Contribuições
Os principais resultados das nossas descobertas são:
- Propusemos dois modelos pra melhorar a justiça entre tarefas e prestadores de serviços.
- Criamos uma estrutura baseada em programação linear que pode maximizar a justiça para trabalhadores de forma eficiente e oferecer uma boa aproximação para as tarefas.
- Implementamos e comparamos vários métodos usando dados de cenários de assistência de direção remota.
Trabalhos Relacionados
Nesta seção, vamos discutir pesquisas anteriores relacionadas à alocação justa de tarefas e atrasos nas atribuições. Notavelmente, nossa pesquisa se destaca porque somos os primeiros a explorar a justiça enquanto também consideramos possíveis atrasos.
Estudos sobre Alocação Justa
Alguns estudos examinam a alocação justa, mas focam apenas em uma parte do gráfico. Embora seus objetivos sejam semelhantes aos nossos, suas abordagens não atendem aos nossos requisitos. Outras pesquisas olham pra justiça em frameworks de recomendação, mas os padrões de justiça nessas situações diferem dos de atribuição de tarefas.
Existem soluções práticas que melhoram a justiça tanto para prestadores de serviços quanto para tarefas, mas muitas vezes faltam padrões teóricos de desempenho. Nossos princípios de justiça se alinham com os encontrados em outros estudos, que respeitam tanto trabalhadores quanto tarefas. No entanto, nesses casos, a rejeição de tarefas é permitida se os trabalhadores não estiverem disponíveis, o que não é aceitável para nosso trabalho.
Alocação de Tarefas com Atrasos
O problema inicial de emparelhamento online envolve atribuir tarefas estáticas a trabalhadores dinâmicos instantaneamente. Porém, na realidade, é comum que os trabalhadores não estejam disponíveis imediatamente para as tarefas. Por conta disso, às vezes temos que considerar atrasos nas atribuições de tarefas em vez de rejeição direta.
Muitos métodos abordam a alocação de recursos com possíveis atrasos, mas frequentemente se concentram em maximizar a utilidade sem considerar o tempo de espera das tarefas ou a carga de trabalho dos trabalhadores. Outros usam aprendizado por reforço, mas muitas vezes tomam decisões em grupos, o que pode levar a resultados menos ideais. Além disso, muitos carecem de garantias teóricas sólidas.
Alguns estudos desenvolvem métodos para alocações atrasadas que otimizam funções de utilidade complexas, mas ignoram as cargas de trabalho dos trabalhadores. Uma área relacionada envolve sistemas que gerenciam dinamicamente a admissão de diversos clientes (tarefas). No entanto, muitos desses estudos não diferenciam entre trabalhadores e permitem rejeição de tarefas.
Até onde sabemos, nenhum estudo explorou a alocação justa de duas vias sem permitir a rejeição de tarefas.
Nosso Modelo e Métodos
Pra esclarecer nossa abordagem, usamos um gráfico bipartido pra mostrar a rede de trabalhadores e tarefas. Nesse modelo, um lado é composto por trabalhadores, enquanto o outro contém diferentes tipos de tarefas. Uma aresta indica qual trabalhador pode completar qual tarefa.
As tarefas chegam em taxas específicas, e cada tarefa tem um tempo de serviço esperado pro trabalhador relevante. Nosso objetivo é atribuir tarefas ao melhor prestador de serviço imediatamente ao chegarem. Se o trabalhador estiver ocupado, a tarefa entra em uma fila até que o trabalhador possa pegá-la.
Objetivos de Justiça
No nosso estudo, definimos dois objetivos de justiça.
Justiça Entre Tarefas: Queremos garantir que todas as tarefas tenham tempos de espera esperados semelhantes. Essa métrica é crucial pra que os clientes não se sintam ignorados ou negligenciados com base nos tipos de tarefas.
Justiça Entre Trabalhadores: Buscamos minimizar a carga de trabalho máxima dos prestadores de serviços, garantindo que nenhum fique sobrecarregado em comparação com seus pares.
Quando chegamos a um estado onde todas as tarefas são atendidas de forma justa, isso cria um ambiente mais equilibrado tanto pra tarefas quanto pra prestadores de serviços.
Formulação de Programas de Otimização
Definimos nossa política de alocação usando parâmetros específicos. Essa política determina qual porcentagem de cada tipo de tarefa é atribuída a cada trabalhador. Formulamos isso como dois programas minimax.
O primeiro garante que minimizamos o tempo de espera máximo entre as tarefas, enquanto o segundo foca em minimizar a carga de trabalho máxima dos trabalhadores. Cada um tem seu próprio conjunto de condições que garantem soluções viáveis.
Apresentamos nossas descobertas em um formato simplificado, mostrando que conseguimos relacionar efetivamente os dois programas de otimização. Os resultados focam em garantir a conclusão eficiente das tarefas enquanto equilibramos as cargas de trabalho.
Relação Entre os Problemas de Justiça
Uma parte-chave da nossa pesquisa é mostrar como esses problemas de otimização justos se relacionam entre si. Se encontramos soluções para um problema, elas frequentemente podem informar o outro. Essa relação dá credibilidade à nossa abordagem, garantindo que cada método continue a ser eficaz mesmo quando aplicado ao outro.
Algoritmos e Heurísticas
Nesta seção, descrevemos um algoritmo específico desenvolvido a partir de um dos problemas de justiça. Esse algoritmo consiste em duas fases: uma fase offline onde calculamos as atribuições ideais e uma fase online onde as tarefas são atribuídas à medida que chegam.
Além disso, desenvolvemos uma heurística baseada nesse algoritmo que prioriza a atribuição de tarefas a trabalhadores disponíveis. Esse método permite uma alocação mais eficiente de tarefas e pode minimizar os tempos de espera durante períodos de baixa demanda.
Heurísticas Gananciosas
Pra dar mais contexto, criamos duas heurísticas gananciosas de referência. Uma minimiza o tempo máximo de espera das tarefas, enquanto a outra minimiza a carga de trabalho máxima dos trabalhadores. Ambos os métodos funcionam como referências pra entender como nossas estratégias propostas se comparam com as abordagens tradicionais.
Configurações Experimentais
Realizamos uma série de testes focados em assistência de direção remota, usando dados adaptados a este estudo. Mais detalhes sobre os experimentos e seus parâmetros estão disponíveis para inspeção adicional.
Nos nossos experimentos, realizamos simulações em uma variedade de condições. Os gráficos ilustram o tempo máximo de espera das tarefas e a carga de trabalho máxima dos trabalhadores sob várias configurações, demonstrando como diferentes fatores afetam o desempenho.
Ao empregar várias abordagens pra definir a duração e as taxas de chegada das tarefas, podemos avaliar nossos modelos em condições realistas. Essa análise fornece insights sobre como otimizar as atribuições de tarefas em aplicações do mundo real.
Resultados e Discussão
Impacto Variável no Tempo de Espera das Tarefas
Analisando nossos resultados, notamos como as variações afetam os tempos máximos de espera e as cargas de trabalho dos prestadores de serviços. As comparações revelam que cargas de tarefas mais altas levam a tempos de espera aumentados. À medida que essas cargas aumentam, a necessidade de mais trabalhadores se torna evidente pra manter níveis de serviço justos.
Influência do Equilíbrio das Tarefas
Observamos os efeitos de várias distribuições de tarefas. Quando um tipo de tarefa domina nas taxas de chegada, isso pode levar a tempos de espera mais longos e cargas de trabalho elevadas para prestadores de serviços específicos. Essa observação sugere que garantir um equilíbrio entre os tipos de tarefas pode melhorar a justiça geral.
Conclusão
No geral, nossa pesquisa foca em criar métodos de atribuição justos para tarefas sem a opção de rejeição. Introduzimos dois modelos principais pra melhorar a justiça tanto para tarefas quanto pra prestadores de serviços, fornecendo uma estrutura prática pra avaliar essas abordagens.
Nossas descobertas mostram que, ao abordar tanto os tempos de espera quanto as cargas de trabalho, podemos garantir uma abordagem mais equilibrada para a alocação de tarefas, levando a uma maior satisfação para todos os envolvidos. Conforme avançamos, pretendemos refinar ainda mais esses métodos e explorar suas aplicações em ambientes dinâmicos onde tanto trabalhadores quanto tarefas podem mudar ao longo do tempo.
Título: Design a Win-Win Strategy That Is Fair to Both Service Providers and Tasks When Rejection Is Not an Option
Resumo: Assigning tasks to service providers is a frequent procedure across various applications. Often the tasks arrive dynamically while the service providers remain static. Preventing task rejection caused by service provider overload is of utmost significance. To ensure a positive experience in relevant applications for both service providers and tasks, fairness must be considered. To address the issue, we model the problem as an online matching within a bipartite graph and tackle two minimax problems: one focuses on minimizing the highest waiting time of a task, while the other aims to minimize the highest workload of a service provider. We show that the second problem can be expressed as a linear program and thus solved efficiently while maintaining a reasonable approximation to the objective of the first problem. We developed novel methods that utilize the two minimax problems. We conducted extensive simulation experiments using real data and demonstrated that our novel heuristics, based on the linear program, performed remarkably well.
Autores: Yohai Trabelsi, Pan Xu, Sarit Kraus
Última atualização: 2024-05-22 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2407.00032
Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2407.00032
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
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