Avanços na Auditoria de Privacidade para Modelos de Aprendizado de Máquina
Novos métodos melhoram a auditoria de privacidade, focando em modelos de estado oculto em aprendizado de máquina.
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Índice
- O Modelo de Ameaça do Estado Oculto
- Desafios Existentes na Auditoria de Privacidade
- Criando Gradientes Adversariais
- Comparando Abordagens
- Entendendo Configurações Não Convexas
- Uma Estrutura Adversarial para Auditoria
- Componentes Chave da Estrutura Adversarial
- Configuração Experimental e Resultados
- Detalhes do Treinamento
- Resumo dos Resultados
- Implicações para Trabalhos Futuros
- Conclusão
- Fonte original
- Ligações de referência
No mundo de hoje, proteger informações pessoais durante o processamento de dados é super importante. Um jeito eficaz de fazer isso é conhecido como privacidade diferencial, que permite analisar e treinar modelos de aprendizado de máquina sem revelar dados individuais. Entre as várias técnicas, o Descenso de Gradiente Estocástico Diferencialmente Privado (DP-SGD) ganhou bastante atenção como um método popular pra garantir privacidade.
O DP-SGD adiciona ruído aos dados de treinamento, permitindo que o modelo aprenda padrões sem expor informações sensíveis. Mas, entender quanto de privacidade esse método realmente oferece é complicado. É aí que entra a Auditoria de Privacidade. O objetivo da auditoria de privacidade é avaliar o quanto as garantias de privacidade se mantêm quando o modelo é treinado usando DP-SGD.
O Modelo de Ameaça do Estado Oculto
Quando se treinam modelos, às vezes os estados intermediários ou pontos de controle não são compartilhados. Essa situação é chamada de modelo de ameaça do estado oculto. Nesse modelo, o adversário só tem acesso ao modelo final, não aos modelos intermediários que foram criados durante o treinamento. Essa abordagem traz desafios únicos para a auditoria de privacidade, pois pode gerar uma diferença significativa entre os níveis de privacidade esperados e a privacidade real que se consegue.
Desafios Existentes na Auditoria de Privacidade
Os pesquisadores notaram que frequentemente há uma discrepância entre o que se espera teoricamente das garantias de privacidade e o que é observado na prática. Os métodos atuais de auditoria de privacidade nem sempre levam em conta as complexidades que surgem no modelo de estado oculto.
Em muitos estudos, assumiu-se que o adversário tinha acesso total aos modelos intermediários, o que geralmente não é o caso em aplicações do mundo real. Essa suposição pode levar a estimativas de privacidade excessivamente otimistas. Portanto, há uma necessidade de entender melhor como a privacidade pode ser auditada de forma eficaz quando apenas o modelo final está disponível.
Criando Gradientes Adversariais
Para melhorar a auditoria de privacidade no modelo de estado oculto, os pesquisadores sugeriram usar adversários que criam sequências específicas de gradientes. Esses gradientes são projetados de uma forma que maximiza a perda de privacidade para o modelo final, sem precisar ter acesso aos modelos intermediários.
Esse método é diferente das abordagens anteriores, que frequentemente dependiam de pontos de dados específicos chamados canários, que eram inseridos no conjunto de treinamento. Em vez disso, ao focar nos gradientes em si, permite uma análise mais ampla de como a privacidade pode ser comprometida durante o treinamento.
Comparando Abordagens
Quando os adversários criam gradientes para serem usados no treinamento, eles podem fazer isso de duas maneiras principais: inserindo esses gradientes elaborados em cada passo de otimização ou adicionando-os de forma seletiva. Cada método leva a resultados diferentes em relação à perda de privacidade.
Inserção em Cada Passo: Quando os gradientes são adicionados a cada passo do treinamento, os resultados mostram que liberar apenas o modelo final não melhora a privacidade. Essa é uma descoberta significativa, pois sugere que ter só o modelo final pode não oferecer a garantia de privacidade adicional que se pensava antes.
Inserção Seletiva: No entanto, quando gradientes elaborados são inseridos de forma seletiva, parece que algum nível de aprimoramento da privacidade ocorre. Embora esse efeito não seja tão forte quanto em modelos mais simples, ainda indica que há potencial para melhorar as garantias de privacidade através de uma seleção cuidadosa de gradientes.
Configurações Não Convexas
EntendendoTreinar modelos, especialmente redes neurais profundas, envolve paisagens de perdas complexas. A maioria dos resultados anteriores sobre privacidade diferencial e amplificação de privacidade vêm de problemas convexos, que são mais simples e previsíveis. Problemas não convexos, comuns em tarefas de aprendizado de máquina do mundo real, apresentam desafios maiores.
Os pesquisadores tentaram determinar se a amplificação de privacidade também poderia ser observada em cenários não convexos quando os modelos intermediários estão ocultos. As descobertas iniciais sugerem que, embora o efeito seja mais fraco em comparação com cenários convexos, ele ainda existe. Isso abre portas para mais pesquisas em cenários onde as garantias de privacidade podem ser fortalecidas.
Uma Estrutura Adversarial para Auditoria
Para auditar efetivamente o DP-SGD no modelo de estado oculto, foi desenvolvida uma nova estrutura que vai além dos métodos anteriores. Essa estrutura inclui adversários que não usam pontos canários, mas sim elaboram sequências de gradientes diretamente. Esse método permite uma abordagem mais realista para a auditoria de privacidade, focando nos piores cenários para o modelo final.
Componentes Chave da Estrutura Adversarial
Elaboração de Gradientes: Os adversários elaboram gradientes que podem levar à maior perda de privacidade quando aplicados ao modelo final. Essa abordagem adapta o método adversarial para ser mais adequado para auditoria sob o modelo de ameaça do estado oculto.
Avaliação de Performance: A eficácia desses adversários é avaliada comparando seu desempenho com modelos de referência que dependem de métodos tradicionais com canários. Os resultados indicam que os novos adversários superam significativamente as abordagens anteriores na maioria dos cenários.
Configuração Experimental e Resultados
Para testar a eficácia das novas técnicas de auditoria, os pesquisadores realizaram experimentos usando vários conjuntos de dados, incluindo CIFAR10 e um conjunto de dados de habitação. Diferentes modelos foram treinados e várias estratégias adversariais foram empregadas para elaborar gradientes.
Detalhes do Treinamento
Conjunto de Dados CIFAR10: Um conjunto de dados popular usado para avaliar modelos de classificação de imagens, conhecido por sua complexidade e ampla aplicação em aprendizado de máquina.
Conjunto de Dados de Habitação: Um conjunto de dados mais simples usado para avaliar modelos com menos parâmetros, que apresenta seus próprios desafios na auditoria.
Modelos Usados: Diferentes tipos de arquiteturas de redes neurais foram utilizadas, incluindo redes convolucionais e redes totalmente conectadas.
Resumo dos Resultados
Os resultados dos experimentos demonstraram que os novos adversários puderam alcançar resultados de auditoria mais apertados. Para modelos sobreparametrizados, os adversários que elaboram gradientes melhoraram significativamente os limites inferiores na perda de privacidade, alinhando-se de perto com os limites superiores teóricos.
Para modelos de baixa dimensão, embora os resultados mostrassem uma diminuição na eficácia, os adversários ainda superaram os métodos tradicionais de auditoria baseados em canários. Isso indica uma aplicabilidade mais ampla da abordagem de elaboração de gradientes em diferentes tipos de modelos.
Implicações para Trabalhos Futuros
As descobertas dessa pesquisa levantam questões críticas e sugestões para estudos futuros em auditoria de privacidade. Algumas implicações incluem:
Insights Não Convexos: A evidência de amplificação de privacidade em configurações não convexas sugere que estudos ainda mais aprofundados são necessários para entender completamente como essas dinâmicas se desenrolam em modelos mais complexos.
Dinâmicas de Gradientes: Investigar como gradientes podem ser elaborados para influenciar significativamente o processo de treinamento pode levar a técnicas de preservação de privacidade melhores.
Considerações sobre Aprendizado Federado: As técnicas desenvolvidas para auditoria no modelo de estado oculto podem ser particularmente relevantes para aprendizado federado, onde os clientes podem não ter acesso a todos os estados do modelo e precisam de proteções robustas de privacidade.
Conclusão
Essa pesquisa marca um passo à frente na compreensão de como a privacidade pode ser mantida em aprendizado de máquina, especialmente em cenários onde apenas o modelo final está acessível. Ao elaborar gradientes adversariais em vez de depender de canários, os pesquisadores estão abrindo caminho para técnicas de auditoria de privacidade mais eficazes.
A exploração dessas dinâmicas em configurações convexas e não convexas incentiva o desenvolvimento de modelos mais sofisticados que protejam a privacidade individual enquanto permitem uma análise robusta de dados. À medida que o aprendizado de máquina continua a evoluir, garantir a privacidade de informações sensíveis continua sendo uma preocupação primordial, e os avanços nas práticas de auditoria desempenharão um papel fundamental na realização desse objetivo.
Título: Tighter Privacy Auditing of DP-SGD in the Hidden State Threat Model
Resumo: Machine learning models can be trained with formal privacy guarantees via differentially private optimizers such as DP-SGD. In this work, we focus on a threat model where the adversary has access only to the final model, with no visibility into intermediate updates. In the literature, this hidden state threat model exhibits a significant gap between the lower bound from empirical privacy auditing and the theoretical upper bound provided by privacy accounting. To challenge this gap, we propose to audit this threat model with adversaries that \emph{craft a gradient sequence} designed to maximize the privacy loss of the final model without relying on intermediate updates. Our experiments show that this approach consistently outperforms previous attempts at auditing the hidden state model. Furthermore, our results advance the understanding of achievable privacy guarantees within this threat model. Specifically, when the crafted gradient is inserted at every optimization step, we show that concealing the intermediate model updates in DP-SGD does not amplify privacy. The situation is more complex when the crafted gradient is not inserted at every step: our auditing lower bound matches the privacy upper bound only for an adversarially-chosen loss landscape and a sufficiently large batch size. This suggests that existing privacy upper bounds can be improved in certain regimes.
Autores: Tudor Cebere, Aurélien Bellet, Nicolas Papernot
Última atualização: 2024-10-14 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2405.14457
Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2405.14457
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
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