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Expandindo Modelos Visão-Linguagem com Dados Multilíngues

Incluir dados em outras línguas melhora o desempenho do modelo de visão-linguagem e a compreensão cultural.

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Nos últimos anos, o crescimento de dados de imagem e texto na internet levou a melhorias significativas em visão computacional e modelos de linguagem. Esses avanços normalmente são guiados por grandes conjuntos de dados que combinam imagens e suas descrições, conhecidos como pares de imagem-texto. No entanto, muitos desses conjuntos de dados se concentram principalmente em conteúdo em inglês, criando uma lacuna na compreensão de culturas e idiomas diversos. Este artigo examina como incluir mais dados não-ingleses no treinamento pode melhorar o desempenho de modelos de visão-linguagem, mesmo em tarefas baseadas em inglês.

A Necessidade de Dados Diversos

A maioria dos conjuntos de dados comumente usados para treinar modelos, como o ImageNet, apresenta predominantemente imagens e textos em inglês. Isso criou um desequilíbrio em como os modelos aprendem a interpretar e conectar informações visuais e textuais. O principal problema é que muitos exemplos não-ingleses benéficos são desconsiderados durante o processo de seleção de dados. Essa prática limita a exposição do modelo a uma ampla gama de Conceitos Culturais e interpretações visuais. Ao incluir Dados multilíngues, podemos aumentar a riqueza dos conjuntos de dados de treinamento e melhorar o desempenho geral dos modelos.

A Influência de Dados Multilíngues

Usar dados multilíngues pode ser benéfico de várias maneiras. Primeiro, pode introduzir conceitos que são culturalmente significativos, mas que podem não ter equivalentes diretos em inglês. Por exemplo, um pássaro que é um símbolo nacional no Japão pode ser melhor descrito em japonês do que em inglês. Além disso, objetos do dia a dia, como um fogão, podem parecer diferentes em contextos não-ingleses devido a diferentes usos culturais e variações de design. Ao treinar modelos com dados não-ingleses, podemos proporcionar a eles uma perspectiva mais ampla de como diferentes culturas representam e descrevem os mesmos conceitos.

Metodologia

Para explorar as vantagens dos dados multilíngues, conduzimos um estudo sistemático. Começamos com um grande conjunto de dados de pares de imagem-texto coletados da web, que incluía amostras não-inglesas. Traduzimos todas as legendas para o inglês usando um modelo de Tradução avançado. Isso nos permitiu reavaliar e refiltrar o conjunto de dados, aumentando a presença de dados multilíngues.

Depois de criar esse novo conjunto de dados, treinamos um modelo de visão-linguagem e avaliamos seu desempenho em várias tarefas, incluindo reconhecimento e recuperação de imagens. Nosso objetivo era comparar os resultados do conjunto de dados multilíngue com aqueles de conjuntos de dados que eram predominantemente focados em inglês.

Descobertas e Resultados

Os resultados do nosso estudo foram promissores. Pré-treinar o modelo no conjunto de dados multilíngue mostrou melhorias significativas no desempenho em comparação com modelos treinados apenas com dados em inglês. Em particular, o modelo multilíngue teve um desempenho melhor em tarefas relacionadas a classificações de imagens e tarefas de recuperação, demonstrando que os dados adicionais enriqueceram a compreensão do modelo sobre as conexões visuais e textuais.

Por exemplo, em um contexto geográfico diverso, como em classificações que incluem uma ampla gama de imagens de diferentes partes do mundo, usar dados multilíngues traduzidos resultou em uma melhora notável na precisão. Os maiores ganhos foram observados em regiões como a África, onde o modelo pôde aproveitar insights culturais incorporados nos dados não-ingleses.

Entendendo as Diferenças Entre Fontes de Dados

Um aspecto essencial da nossa pesquisa envolveu analisar as diferenças entre pares de imagem-texto em inglês e não-inglês. Mesmo após traduzir as legendas não-inglesas, ficou claro que as distribuições de imagens e legendas permaneciam distintas. Isso implica que os dados não-ingleses capturam informações visuais únicas que muitas vezes são ignoradas ao confiar apenas em fontes em inglês.

Para estudar isso, usamos modelos de classificação para distinguir entre imagens associadas a legendas em inglês e aquelas conectadas a legendas em não-inglês. Os resultados indicaram que os dois conjuntos de imagens continham conteúdos diferentes, reforçando a ideia de que dados não-ingleses não devem ser negligenciados no treinamento.

O Papel da Tradução

Embora a tradução seja um passo crítico na nossa metodologia, não é isenta de limitações. Traduções podem às vezes perder as nuances e a riqueza do texto original. Apesar disso, descobrimos que as legendas traduzidas ainda contribuíram positivamente para o treinamento e Desempenho do Modelo. O processo garantiu que o modelo fosse exposto a uma gama mais ampla de contextos culturais, o que, no final das contas, beneficiou suas capacidades.

Desempenho em Tarefas Padrão

Na nossa avaliação, usamos várias tarefas padrão comumente utilizadas em pesquisas de visão-linguagem. O conjunto de dados multilíngue consistentemente superou o conjunto de dados apenas em inglês nessas tarefas. Notavelmente, observamos melhor precisão em cenários de classificação e recuperação de imagens, indicando que o modelo poderia generalizar melhor para diferentes tipos de informações visuais.

Contribuição para a Robustez do Modelo

Além de melhorar o desempenho em tarefas específicas, a inclusão de dados multilíngues também contribuiu para a robustez do modelo. Ao expor o modelo a exemplos diversos durante o treinamento, ele se tornou melhor preparado para lidar com variações e mudanças nos dados que encontra. Isso é particularmente valioso para aplicações do mundo real, onde os modelos precisam se adaptar a entradas que podem diferir de seus dados de treinamento.

Implicações Mais Amplas das Descobertas

As implicações das nossas descobertas vão além de simplesmente melhorar o desempenho do modelo. Elas destacam a importância de ser intencional sobre a diversidade de dados no processo de treinamento. Ao buscar ativamente e incorporar dados multilíngues, pesquisadores e profissionais podem aprimorar as capacidades de seus modelos de uma maneira que seja inclusiva e representativa das culturas globais.

Direções Futuras

Esta pesquisa incentiva uma exploração mais aprofundada de como aproveitar melhor os dados multilíngues no treinamento de modelos. Trabalhos futuros poderiam se concentrar em desenvolver técnicas para traduções mais precisas e melhorar métodos para integrar dados de vários idiomas. Além disso, esforços devem ser feitos para criar conjuntos de dados que reflitam mais precisamente a diversidade da população global, garantindo que os modelos não propaguem preconceitos que surgem da exposição limitada a dados.

Conclusão

Em resumo, nosso estudo revela que integrar dados multilíngues pode melhorar significativamente o desempenho de modelos de visão-linguagem. Ao ampliar os conjuntos de dados de treinamento para incluir uma gama maior de idiomas e contextos culturais, podemos criar modelos mais capazes e robustos. Essa abordagem não apenas beneficia tarefas específicas, mas também contribui para uma representação mais inclusiva do mundo diverso em que vivemos. À medida que o campo continua a evoluir, priorizar a diversidade de dados será essencial para os futuros avanços em modelos e aplicações.

Fonte original

Título: Multilingual Diversity Improves Vision-Language Representations

Resumo: Massive web-crawled image-text datasets lay the foundation for recent progress in multimodal learning. These datasets are designed with the goal of training a model to do well on standard computer vision benchmarks, many of which, however, have been shown to be English-centric (e.g., ImageNet). Consequently, existing data curation techniques gravitate towards using predominantly English image-text pairs and discard many potentially useful non-English samples. Our work questions this practice. Multilingual data is inherently enriching not only because it provides a gateway to learn about culturally salient concepts, but also because it depicts common concepts differently from monolingual data. We thus conduct a systematic study to explore the performance benefits of using more samples of non-English origins with respect to English vision tasks. By translating all multilingual image-text pairs from a raw web crawl to English and re-filtering them, we increase the prevalence of (translated) multilingual data in the resulting training set. Pre-training on this dataset outperforms using English-only or English-dominated datasets on ImageNet, ImageNet distribution shifts, image-English-text retrieval and on average across 38 tasks from the DataComp benchmark. On a geographically diverse task like GeoDE, we also observe improvements across all regions, with the biggest gain coming from Africa. In addition, we quantitatively show that English and non-English data are significantly different in both image and (translated) text space. We hope that our findings motivate future work to be more intentional about including multicultural and multilingual data, not just when non-English or geographically diverse tasks are involved, but to enhance model capabilities at large.

Autores: Thao Nguyen, Matthew Wallingford, Sebastin Santy, Wei-Chiu Ma, Sewoong Oh, Ludwig Schmidt, Pang Wei Koh, Ranjay Krishna

Última atualização: 2024-10-02 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2405.16915

Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2405.16915

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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