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Equilibrando a Justiça no Aprendizado Federado

Um novo método melhora a equidade no aprendizado federado em comunidades diversas.

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Índice

O Aprendizado Federado (FL) é um método onde vários grupos, ou comunidades, trabalham juntos pra criar um modelo de aprendizado de máquina compartilhado, mantendo os dados deles guardados de forma segura nos próprios dispositivos. Cada comunidade, que pode ser composta por hospitais, organizações ou indivíduos, usa seus dados locais pra treinar seus próprios modelos. Esses Modelos Locais são então enviados pra um servidor central, que os combina em um único modelo global. Essa abordagem permite aprender com os dados sem compartilhar informações sensíveis.

Entendendo a Equidade no Aprendizado Federado

Quando se usa FL, é importante garantir a equidade. Equidade nesse contexto significa que o modelo não deve favorecer um grupo em detrimento de outro. Existem dois tipos principais de equidade:

  1. Equidade de Grupo: Isso significa que as decisões tomadas pelo modelo devem ser semelhantes para diferentes grupos, especialmente para grupos definidos por características sensíveis como raça ou gênero. Por exemplo, um modelo médico deve fornecer o mesmo nível de cuidado, independentemente desses fatores.

  2. Equidade Comunitária: Isso foca em garantir que todas as comunidades envolvidas no processo de aprendizado recebam precisão e desempenho semelhantes do modelo. Por exemplo, clínicas em diferentes bairros devem ter acesso igual aos recursos médicos com base nas previsões do modelo.

Ambos os tipos de equidade precisam de atenção porque às vezes podem entrar em conflito. Enquanto o modelo pode ser justo com um grupo, pode não ser com outro. Então, é vital encontrar uma forma de equilibrar a equidade de grupo e comunitária no modelo.

A Necessidade de Pós-processamento no Aprendizado Federado

Os métodos atuais para garantir equidade costumam olhar para a equidade de grupo ou a equidade comunitária separadamente, ao invés de juntas. Pra resolver essa lacuna, foi introduzido um novo conceito chamado Aprendizado Federado Justo com Pós-Processamento (post-FFL).

O post-FFL funciona após o processo principal de treinamento do FL. Ele aplica técnicas que garantem ambos os tipos de equidade sem precisar mudar o método de treinamento em si. Usando post-FFL, as comunidades podem garantir que o modelo global trate todos de forma justa, maximizando sua utilidade geral.

Como Funciona o Post-FFL

O framework do post-FFL opera em alguns passos simples:

  1. Treinar Modelos Locais: Cada comunidade treina seu modelo local usando seus próprios dados.

  2. Enviar Modelos para o Servidor Central: Os modelos locais treinados são enviados para um servidor central.

  3. Combinar Modelos: O servidor central combina esses modelos locais em um único modelo global.

  4. Avaliar a Equidade: Após criar o modelo global, o servidor verifica se a equidade de grupo e a equidade comunitária estão sendo atendidas.

  5. Aplicar Pós-Processamento: Se o modelo não atender aos padrões de equidade, o servidor usa um programa linear pra ajustar o modelo. Esse programa ajuda a garantir a equidade modificando a forma como as previsões são feitas.

  6. Retornar Resultados Justos: Por fim, o modelo ajustado é devolvido às comunidades, permitindo que façam previsões justas.

Essa abordagem estruturada permite que as comunidades tenham um modelo que não só é preciso, mas também justo entre diferentes grupos e localidades.

Testando o Framework Post-FFL

Pra mostrar como o post-FFL é eficaz, foram realizados experimentos usando conjuntos de dados do mundo real. Esses conjuntos incluíram informações de várias comunidades pra garantir diversidade nos resultados. Três conjuntos de dados principais foram usados:

  1. Conjunto de Dados Adulto: Esse conjunto contém várias características relacionadas a indivíduos, como idade, educação e renda. Ele é usado pra prever se uma pessoa ganha mais do que um valor específico anualmente.

  2. Conjunto de Dados de Diabetes: Esse conjunto inclui informações sobre pacientes pra prever a probabilidade de readmissão a um hospital em até 30 dias.

  3. Conjunto de Dados HM10000: Esse conjunto é composto por imagens de pele pra ajudar no diagnóstico de diferentes condições de pele.

Avaliação do Desempenho do Modelo

Pra medir como o framework post-FFL se sai, várias métricas foram usadas:

  1. Utilidade do Modelo: Isso envolve checar a precisão geral do modelo entre diferentes comunidades.

  2. Métrica de Equidade de Grupo: Isso verifica quão bem o modelo se sai em relação a grupos sensíveis comparado aos seus equivalentes não sensíveis.

  3. Métrica de Equidade Comunitária: Isso conferiu a precisão do modelo dentro de cada comunidade pra garantir desempenho semelhante.

Usando essas métricas, foi possível avaliar quanto de equidade o framework post-FFL trouxe pro modelo sem comprometer seu desempenho.

Resultados dos Experimentos do Mundo Real

Os experimentos mostraram que o post-FFL melhorou com sucesso tanto a equidade de grupo quanto a equidade comunitária. Os resultados indicaram que o modelo ajustado alcançou alta precisão enquanto tratava todas as comunidades de forma justa. Aqui está um resumo das descobertas:

  • Equidade Melhorada: O post-FFL reduziu significativamente as lacunas de desempenho entre diferentes grupos sensíveis e comunidades.

  • Precisão Mantida: Enquanto garantia equidade, a precisão geral do modelo permaneceu alta.

  • Flexibilidade: O framework permitiu ajustes nos níveis de equidade, permitindo que as comunidades decidissem quanto de equidade queriam trocar pela precisão do modelo.

Comparando o Post-FFL com Outros Métodos

Pra entender como o post-FFL se compara a outros métodos, foram feitas comparações com algoritmos de FL justos existentes. Esses incluíam métodos que focam em equidade de grupo ou comunitária, mas não em ambos. Os resultados indicaram que o post-FFL superou essas abordagens tradicionais:

  • Comunicação Eficiente: O post-FFL exigiu menos rodadas de comunicação entre as comunidades e o servidor central, tornando-o mais eficiente.

  • Custo Computacional Baixo: O tempo de processamento do post-FFL foi significativamente mais rápido, permitindo que ele alcançasse resultados justos mais rápido do que outros métodos.

Lidando com Diferentes Níveis de Distribuição de Dados

Outro aspecto importante foi testar o post-FFL sob várias condições de compartilhamento de dados. Diferentes cenários foram criados pra entender como o modelo lida com várias distribuições de atributos sensíveis entre as comunidades.

Em alguns casos, os dados estavam distribuídos igualmente, enquanto em outros estavam inclinados pra um grupo. As descobertas mostraram que o post-FFL reduziu efetivamente as disparidades de desempenho em todos os cenários, garantindo equidade mesmo em condições desafiadoras.

Conclusão e Direções Futuras

Em resumo, o post-FFL apresenta uma nova abordagem pra garantir equidade no aprendizado federado. Ele equilibra efetivamente a equidade de grupo e comunitária sem comprometer a precisão do modelo. Esse método demonstra quão importante é considerar a equidade em aprendizado de máquina, especialmente quando se trabalha com dados sensíveis.

Os próximos passos incluem aprimorar ainda mais o framework, possivelmente integrando técnicas avançadas que poderiam melhorar tanto a equidade quanto a precisão. A exploração de novas maneiras de obter preditores justos e a adaptação a diferentes tipos de dados continuarão sendo áreas importantes de pesquisa.

Com a crescente importância da equidade na tecnologia, abordagens como o post-FFL serão essenciais pra criar sistemas justos em vários domínios, especialmente em saúde, finanças e serviços sociais.

Fonte original

Título: Post-Fair Federated Learning: Achieving Group and Community Fairness in Federated Learning via Post-processing

Resumo: Federated Learning (FL) is a distributed machine learning framework in which a set of local communities collaboratively learn a shared global model while retaining all training data locally within each community. Two notions of fairness have recently emerged as important issues for federated learning: group fairness and community fairness. Group fairness requires that a model's decisions do not favor any particular group based on a set of legally protected attributes such as race or gender. Community fairness requires that global models exhibit similar levels of performance (accuracy) across all collaborating communities. Both fairness concepts can coexist within an FL framework, but the existing literature has focused on either one concept or the other. This paper proposes and analyzes a post-processing fair federated learning (FFL) framework called post-FFL. Post-FFL uses a linear program to simultaneously enforce group and community fairness while maximizing the utility of the global model. Because Post-FFL is a post-processing approach, it can be used with existing FL training pipelines whose convergence properties are well understood. This paper uses post-FFL on real-world datasets to mimic how hospital networks, for example, use federated learning to deliver community health care. Theoretical results bound the accuracy lost when post-FFL enforces both notion of fairness. Experimental results illustrate that post-FFL simultaneously improves both group and community fairness in FL. Moreover, post-FFL outperforms the existing in-processing fair federated learning in terms of improving both notions of fairness, communication efficiency and computation cost.

Autores: Yuying Duan, Yijun Tian, Nitesh Chawla, Michael Lemmon

Última atualização: 2024-05-27 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2405.17782

Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2405.17782

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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