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Enfrentando as Inequidades em Saúde: Um Caminho à Frente

Examinando as desigualdades de saúde que ainda rolam e estratégias pra uma mudança de verdade.

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Índice

As desigualdades em saúde se referem às diferenças injustas na saúde e bem-estar entre diferentes grupos de pessoas. Essas diferenças são moldadas por vários fatores, como status socioeconômico, raça, etnia e acesso a recursos. Apesar de anos de esforço no Reino Unido para resolver esses problemas, as desigualdades em saúde continuam e, em alguns casos, estão piorando. A pandemia de COVID-19 só destacou ainda mais essas questões, revelando as desigualdades profundas que existem.

Entendendo o Problema

Há mais de duas décadas, pesquisadores e formuladores de políticas têm tentado identificar e lidar com as desigualdades em saúde. No entanto, apesar da pesquisa extensa nessa área, a mudança real tem sido lenta. Muitos esforços existentes focam em mudanças de comportamento individual ou fatores sociais, mas essa abordagem pode ignorar os sistemas mais amplos que criam e sustentam as desigualdades em saúde.

Alguns dos principais motores dessas desigualdades incluem racismo, discriminação e preconceitos institucionais. Esses problemas são vividos por vários grupos ao longo de suas vidas em áreas como saúde, educação e emprego. Embora alguns estudos tenham analisado o impacto da marginalização na saúde, eles frequentemente falham em considerar como o privilégio contribui para as disparidades de saúde.

Caminhando em Direção às Soluções

Um número crescente de especialistas acredita que empoderar indivíduos e comunidades afetadas pelas desigualdades em saúde é crucial para a mudança. Isso pode envolver incluir suas vozes em pesquisas e processos de tomada de decisão. No entanto, iniciativas voltadas para o engajamento comunitário muitas vezes falham, levando a sentimentos de desilusão entre os envolvidos.

Para criar mudanças eficazes, mais recursos e abordagens equitativas são necessárias. Isso significa construir relacionamentos fortes entre organizações e grupos comunitários, permitindo discussões abertas que respeitem as dinâmicas de poder e abordem abusos de poder passados que prejudicaram a confiança.

Uma iniciativa notável é a Estrutura de Igualdade Racial para Pacientes e Cuidadores (PCREF) lançada pelo NHS, que foca em combater as desigualdades em saúde mental por meio do engajamento comunitário. Essa iniciativa mostra potencial para fomentar uma colaboração eficaz entre as comunidades afetadas e os serviços de saúde.

O Papel das Forças Estruturais

As desigualdades em saúde também são influenciadas por forças sociais e econômicas maiores. Instituições envolvidas em saúde, educação e pesquisa muitas vezes mantêm desigualdades por meio de suas políticas e práticas. É essencial alcançar um consenso sobre as melhores práticas para enfrentar essas questões em diversos setores, garantindo que todas as vozes sejam incluídas na conversa.

O Coletivo de Equidade em Saúde e Social foi formado em 2021 com o objetivo de acelerar os esforços para tratar das desigualdades em saúde. Esse grupo é composto por pesquisadores, defensores da comunidade, formuladores de políticas e profissionais de saúde que colaboram para desenvolver estratégias eficazes.

Construindo Consenso para a Mudança

O Coletivo iniciou um processo para reunir percepções de várias partes interessadas sobre como melhorar as práticas em pesquisa, treinamento e engajamento comunitário. Eles conduziram oficinas e pesquisas para entender melhor as perspectivas dos afetados pelas desigualdades em saúde.

Ao integrar pontos de vista diversos, o Coletivo buscou desenvolver um conjunto de princípios orientadores que poderia informar o trabalho futuro. Esses princípios focam em áreas importantes, como pesquisa, treinamento, capacitação e advocacy.

Áreas Chave de Foco

  1. Educação e Treinamento: Uma descoberta significativa foi a necessidade de os profissionais de saúde entenderem os Determinantes Sociais da Saúde. O treinamento deve incluir discussões sobre poder estrutural e como isso impacta os resultados de saúde. Em vez de focar apenas em comportamentos individuais, os programas educacionais devem incorporar como as forças sociais criam e sustentam desigualdades.

  2. Engajamento Comunitário: A participação significativa de quem tem experiências vividas de desigualdades em saúde é essencial. O engajamento comunitário não deve se limitar à consulta, mas deve empoderar comunidades na formulação de pesquisas e políticas. Apoio, recursos e tempo adequados devem ser fornecidos para garantir que esses esforços sejam benéficos em vez de superficiais.

  3. Cultura Organizacional: Mudanças dentro das organizações são necessárias para o progresso. Criar ambientes equitativos que promovam diversidade e inclusão ajudará a melhorar os resultados de saúde. As instituições devem ser responsabilizadas por suas iniciativas de equidade, garantindo que elas resultem em mudanças reais e não sejam apenas esforços superficiais.

Um Chamado para Práticas Inclusivas

Os esforços do Coletivo destacaram a importância de abordar dinâmicas de poder no engajamento comunitário e na tomada de decisão. Práticas equitativas que reconhecem e respeitam as experiências vividas de grupos marginalizados são necessárias.

Mudanças devem ser feitas para garantir que as vozes da comunidade não sejam apenas ouvidas, mas sejam centrais nos processos de pesquisa e tomada de decisão. Isso inclui oferecer apoio e recursos adequados para os envolvidos, além de criar espaços para diálogo aberto.

Além disso, é crucial que as organizações mudem suas culturas em direção à inclusão. A mudança significativa requer um compromisso compartilhado com a equidade em todos os níveis da organização, com monitoramento transparente para garantir responsabilidade.

Conclusão

As desigualdades em saúde continuam afetando inúmeras comunidades, e apesar da pesquisa existente, ainda há muito a ser feito. As percepções obtidas do Coletivo de Equidade em Saúde e Social representam um passo essencial para enfrentar essas questões. Ao focar em educação, engajamento comunitário e mudança organizacional, podemos criar melhorias significativas e duradouras na equidade em saúde.

Os princípios estabelecidos pelo Coletivo fornecem uma estrutura para futuras iniciativas destinadas a reduzir as desigualdades em saúde. À medida que novos desafios surgem, é vital adaptar e refinar essas abordagens, garantindo que elas ressoem com as necessidades das comunidades afetadas por desigualdades. Um esforço colaborativo que coloca as vozes marginalizadas em destaque levará, em última análise, a uma sociedade mais saudável e equitativa para todos.

Fonte original

Título: Guiding principles for accelerating change through health inequities research and practice: A modified Delphi consensus process

Resumo: Despite a preponderance of evidence, and considerable resources, health & social inequities persist and there is evidence of widening unfair differences in markers of health and care. While power imbalances created by broader structural and economic systems are major influencing factors, reform within health inequities research, policy and health and social care practice is key to both bottom-up and top-down change. We aimed to develop agreement for an iterative set of guiding principles underpinning ways of working for a newly formed Health and Social Equity Collective comprising researchers, community leaders, policymakers, and health and care professionals, seeking to address inequity by identifying and engaging the levers of change within and across institutions. The principles aim to inform a more inclusive and translational knowledge base through research practices, tackling entrenched inequalities in education, training, and capacity-building; and centring communities affected by health inequities through engagement and advocacy. We carried out a modified Delphi consensus process between March and September 2022 with Collective members and networks through online workshops and surveys. Out of 24 consensus statements developed and refined over a workshop and three successive survey rounds, we identified eleven key principles agreed upon by a majority of respondents. Two of these were rated high priority by over 75% of respondents, four by over 60% and five by over 50%. These could be grouped into three main topics detailing ways of working and change needed within: Knowledge and framing of health and social inequities, and incorporation into practice, Community engagement, involvement and peer research, and Organisational culture change. Given the pressing need to address inequities, these principles offer a grounding for future consensus building initiatives which also incorporate a wider diversity of perspectives, and which should be iteratively updated with ongoing learning from health equity initiatives nationally and internationally.

Autores: Rebecca Rhead, F. Ahmed, C. Woodhead, A. Hossaini, N. Stanley, L. Ensum, J. Onwumere, G. Mir, J. Dyer, HSE Collective, S. Hatch

Última atualização: 2024-04-28 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2024.04.26.24306421

Fonte PDF: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2024.04.26.24306421.full.pdf

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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