Repensando o Processamento de Imagens: A Abordagem do Pixel Transformer
Uma mudança de patches pra pixels na visão computacional tá mudando a análise de imagens.
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Índice
- O Básico do Processamento de Imagens
- Por que Pixels?
- Tarefas e Experimentos
- 1. Aprendizado Supervisionado pra Classificação de Objetos
- 2. Aprendizado Auto-Supervisionado
- 3. Geração de Imagens
- Entendendo a Arquitetura
- Como o PiT Funciona
- Comparação com o ViT
- A Importância do Viés Indutivo
- Abordando Limitações
- Direções Futuras
- Conclusão
- Fonte original
- Ligações de referência
A área de visão computacional tá sempre mudando, com novas técnicas e ideias sendo introduzidas toda hora. Uma mudança significativa que estamos vendo é a forma como processamos imagens. Tradicionalmente, métodos como Redes Neurais Convolucionais (ConvNets) usavam pequenas seções das imagens, conhecidas como patches, pra entender e classificar. Mas, achados recentes sugerem que a gente pode não precisar seguir essa convenção tão rigorosamente. Em vez de usar patches, os pesquisadores estão pensando na ideia de tratar cada pixel de uma imagem como uma unidade separada pra análise.
Essa abordagem pode ser vista como um passo em direção à simplificação do processamento de imagens, enquanto potencialmente melhora sua eficácia. Ao focar em pixels individuais, queremos desafiar as crenças existentes sobre como as imagens devem ser processadas nas tarefas modernas de visão computacional.
O Básico do Processamento de Imagens
No framework tradicional, ConvNets foram amplamente usados pra analisar imagens com a suposição de que pixels próximos compartilham mais informação do que os distantes. Isso é conhecido como o viés indutivo da localidade. As imagens são divididas em segmentos menores (patches), e esses patches são usados como entradas pro modelo. Isso ajuda o modelo a aprender padrões nas imagens com base em características locais.
No entanto, com o surgimento dos Transformers, que foram inicialmente criados pra processamento de linguagem, vemos uma mudança na forma de lidar com dados de imagem. Os Transformers processam informações de um jeito que depende menos de estruturas locais. Em vez de tratar patches como a unidade principal de entrada, tá crescendo o interesse em tratar pixels individuais como os componentes centrais.
Por que Pixels?
A ideia de usar pixels individuais como tokens é intrigante. Ao analisar cada pixel separadamente, podemos potencialmente capturar informações mais detalhadas diretamente dos dados da imagem. Esse método incentiva o modelo a aprender a partir dos dados sem preconceitos sobre como os pixels se relacionam.
Quando usamos pixels em vez de patches, não impomos uma estrutura específica aos dados. Em vez disso, o modelo aprende relações e padrões puramente a partir dos dados que processa. Isso pode levar a um desempenho melhor em várias tarefas, como Classificação de Objetos, Aprendizado Auto-Supervisionado e Geração de Imagens.
Tarefas e Experimentos
Pra explorar a eficácia dessa abordagem, realizamos vários experimentos focando em três áreas principais: aprendizado supervisionado pra classificação de objetos, aprendizado auto-supervisionado e geração de imagens.
1. Aprendizado Supervisionado pra Classificação de Objetos
No aprendizado supervisionado, um modelo é treinado usando dados rotulados. Para nossos experimentos, usamos conjuntos de dados como CIFAR-100 e ImageNet. O objetivo era classificar imagens em diferentes categorias com base nas informações que o modelo aprendeu dos dados de treinamento.
Comparando como nosso Pixel Transformer (chamado de PiT) se saiu em relação ao Transformer de Visão tradicional (ViT), que opera em patches. Os resultados mostraram que o PiT teve um desempenho melhor que o ViT no CIFAR-100, indicando que usar pixels individuais pode levar a melhores resultados de aprendizado.
2. Aprendizado Auto-Supervisionado
O aprendizado auto-supervisionado envolve treinar modelos em grandes quantidades de dados não rotulados. O modelo aprende a prever partes dos dados a partir de outras partes, o que ajuda a construir uma compreensão robusta da estrutura subjacente.
Nos nossos experimentos, usamos um método chamado Autoencoding Mascarado (MAE), onde uma parte da imagem é escondida, e o modelo é encarregado de reconstruir essa informação faltante com base nas partes visíveis. Descobrimos que o PiT teve ganhos significativos sobre o ViT nessa área também, ressaltando a robustez dessa abordagem centrada em pixels.
3. Geração de Imagens
A geração de imagens tem como objetivo criar novas imagens com base em padrões aprendidos dos dados de treinamento. Testamos o PiT com uma técnica chamada Modelos de Difusão, que tem sido eficaz em gerar imagens de alta qualidade.
As imagens geradas usando o PiT tiveram qualidade equivalente às produzidas pelo ViT, reforçando a ideia de que tratar pixels como tokens não limita a capacidade do modelo de gerar saídas criativas.
Entendendo a Arquitetura
Como o PiT Funciona
A arquitetura do PiT foi feita pra ser simples, mas eficaz. Ele trata cada pixel individual como um token separado. Isso significa que quando os dados são alimentados no modelo, em vez de serem agrupados em patches, cada pixel é processado por conta própria.
Pra alcançar isso, usamos embeddings de posição aprendíveis. Como o modelo trata os pixels de forma não ordenada, esses embeddings ajudam o modelo a entender onde cada pixel está em relação aos outros. Incorporando esse método, o PiT consegue aprender relações espaciais sem precisar ser informado sobre elas.
Comparação com o ViT
O Vision Transformer (ViT) é construído sobre a base da localidade-usar patches coloca suposições embutidas sobre quais pixels estão próximos. Embora o ViT tenha mostrado sucesso significativo, sua dependência em patches pode, às vezes, restringir o desempenho do modelo.
Em contraste, a estratégia do PiT de considerar pixels individualmente permite que o modelo opere sem essas limitações, o que leva a uma flexibilidade aprimorada e potencialmente melhores resultados em várias tarefas.
A Importância do Viés Indutivo
O viés indutivo desempenha um papel crucial no aprendizado de máquina, já que ajuda a moldar como um modelo aprende com os dados. Métodos tradicionais como ConvNets dependem muito da localidade, o que pode não ser sempre essencial. Nossos achados sugerem que podemos, de fato, remover esse viés de forma eficaz com o uso do Pixel Transformer.
A pesquisa indica que a localidade não precisa ser uma parte fundamental das tarefas de visão. Na verdade, os resultados dos nossos experimentos demonstram que remover esses viéses pode permitir que o modelo descubra novos padrões e relações que podem ter sido negligenciados em arquiteturas anteriores.
Abordando Limitações
Embora o Pixel Transformer mostre resultados promissores, ele também tem suas limitações. Uma desvantagem significativa é o custo computacional associado ao processamento de cada pixel individualmente. Como o número de pixels em uma imagem pode ser muito alto, o modelo pode enfrentar desafios em lidar com sequências grandes.
Com a evolução da tecnologia e métodos de lidar com grandes entradas de dados se tornando mais eficientes, é possível abordar essas limitações. Nosso objetivo é demonstrar o potencial da modelagem baseada em pixels sem fazer implementações práticas imediatas.
Direções Futuras
Os achados do nosso trabalho abrem novas avenidas para pesquisa em visão computacional. Desafiando as práticas padrão de usar patches, incentivamos uma exploração mais profunda em abordagens centradas em pixels.
Estudos futuros podem incluir a escalabilidade do modelo pra lidar com imagens maiores de forma eficiente, experimentar com tarefas alternativas além de classificação e geração, e aplicar essa abordagem a diferentes tipos de dados e modalidades.
Conclusão
A exploração do uso de pixels individuais como tokens no processamento de imagens revela uma alternativa promissora aos métodos tradicionais baseados em patches. Nossa pesquisa indica que essa abordagem centrada em pixels pode alcançar um desempenho competitivo em várias tarefas de visão computacional.
Ao remover as limitações associadas à localidade, permitimos que os modelos aprendam de forma mais livre a partir dos dados de imagem. Esperamos que nosso trabalho inspire a comunidade a adotar novos métodos e repensar práticas existentes no processamento de imagens, levando a desenvolvimentos empolgantes na área.
No final, o Pixel Transformer serve como um passo interessante pra avançar as técnicas de visão computacional, fazendo dele uma contribuição valiosa para as discussões e inovações em andamento nessa área.
Título: An Image is Worth More Than 16x16 Patches: Exploring Transformers on Individual Pixels
Resumo: This work does not introduce a new method. Instead, we present an interesting finding that questions the necessity of the inductive bias -- locality in modern computer vision architectures. Concretely, we find that vanilla Transformers can operate by directly treating each individual pixel as a token and achieve highly performant results. This is substantially different from the popular design in Vision Transformer, which maintains the inductive bias from ConvNets towards local neighborhoods (e.g. by treating each 16x16 patch as a token). We mainly showcase the effectiveness of pixels-as-tokens across three well-studied tasks in computer vision: supervised learning for object classification, self-supervised learning via masked autoencoding, and image generation with diffusion models. Although directly operating on individual pixels is less computationally practical, we believe the community must be aware of this surprising piece of knowledge when devising the next generation of neural architectures for computer vision.
Autores: Duy-Kien Nguyen, Mahmoud Assran, Unnat Jain, Martin R. Oswald, Cees G. M. Snoek, Xinlei Chen
Última atualização: 2024-06-13 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2406.09415
Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2406.09415
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
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