Simple Science

Ciência de ponta explicada de forma simples

# Informática# Computação distribuída, paralela e em cluster# Inteligência Artificial# Aprendizagem de máquinas

Melhorando o Deep Learning com Parallelismo de Pipeline em Grafos

Novo método melhora a eficiência do treinamento de DNN e reduz o uso de memória.

― 7 min ler


Treinamento DNNTreinamento DNNAprimoradoeconomiza memória.Nova técnica aumenta a eficiência e
Índice

Redes neurais profundas (DNNs) estão ficando cada vez maiores e mais complexas, o que tá deixando difícil treiná-las em uma única máquina. Pra resolver isso, uma técnica chamada paralelismo em pipeline é usada. Essa técnica divide uma DNN em partes menores ou estágios, permitindo que elas processem diferentes lotes de dados ao mesmo tempo. Mas, a maioria dos sistemas de pipeline existentes foca em estágios lineares simples e não aproveita a estrutura da DNN, o que pode levar a oportunidades perdidas de melhorar o desempenho.

Esse artigo apresenta uma nova abordagem chamada paralelismo em pipeline gráfico. Essa técnica organiza os estágios de treinamento de uma DNN com base em um grafo acíclico dirigido, que reflete a estrutura real da DNN. Com isso, permite uma execução mais eficiente de tarefas independentes, reduzindo o uso de memória e melhorando o desempenho em GPUs.

Desafios com o Paralelismo em Pipeline Existente

Treinar DNNs grandes apresenta vários desafios. À medida que os modelos ficam maiores e mais sofisticados, eles precisam de mais recursos. Isso pode levar a ineficiências durante o treinamento, especialmente se o hardware não conseguir acompanhar o tamanho do modelo.

O paralelismo em pipeline tradicional divide uma DNN em estágios e processa lotes de dados em sequência. Cada estágio tem que esperar o anterior terminar antes de começar, o que pode desperdiçar tempo e recursos. Essa abordagem linear perde oportunidades de aproveitar a natureza paralela de algumas operações dentro da DNN.

Três problemas principais surgem:

  1. Oportunidades de paralelismo perdidas: Muitas DNNs modernas têm ramificações que podem funcionar de forma independente. Porém, os métodos existentes geralmente alinham essas ramificações em sequência, desperdiçando chances de rodá-las ao mesmo tempo.

  2. Aumento das necessidades de memória: Quando o pipeline é muito profundo, cada estágio precisa acompanhar mais dados, o que significa usar mais memória. Isso é um problema grande, já que treinar modelos grandes já demanda muita memória.

  3. Dispositivos subutilizados: A maioria das GPUs é projetada pra lidar com muitas computações ao mesmo tempo. Se o treinamento de uma DNN não mantiver esses dispositivos ocupados, eles não conseguem performar bem, tornando todo o processo mais lento.

Apresentando o Paralelismo em Pipeline Gráfico

Pra resolver esses problemas, propomos o paralelismo em pipeline gráfico. Essa nova técnica permite a divisão de uma DNN em estágios que estão mais alinhados com sua estrutura. Em vez de parear estágios em uma ordem rígida, a nova abordagem entende as relações entre diferentes partes do modelo.

Esse sistema permite que computações independentes ocorram simultaneamente, o que resulta em menores requisitos de memória e melhor desempenho das GPUs. O método encontra automaticamente a melhor forma de dividir o trabalho entre os estágios e planeja como os dados fluem por eles.

Características Principais da Nova Abordagem

O paralelismo em pipeline gráfico consiste em vários aspectos importantes pra melhorar o treinamento de DNNs:

  1. Particionamento ciente da topologia: Esse método respeita a estrutura natural das DNNs. Mantendo conexões entre diferentes partes da DNN, permite que ramificações computacionalmente independentes sejam executadas ao mesmo tempo.

  2. Agendamento otimizado de micro-lotes: O sistema cria estratégias eficientes pra determinar como gerenciar melhor o fluxo de dados por cada estágio. Isso significa cuidar de quantas partes de dados são processadas ao mesmo tempo em cada estágio, minimizando o uso de memória enquanto maximiza o throughput.

  3. Runtime distribuído: A abordagem inclui uma estrutura pra executar essas estratégias de treinamento de forma eficaz em vários dispositivos. Isso ajuda a escalar o processo de treinamento pra lidar com modelos maiores de forma mais eficiente.

Realizando Experimentos

Pra entender a eficácia dessa abordagem, foram realizados experimentos usando vários tipos de DNNs. Os resultados indicaram que o novo método conseguiu alcançar taxas de treinamento até 1,6 vezes mais rápidas em comparação com métodos existentes. Além disso, foi observado que o tempo pra encontrar estratégias de treinamento eficazes foi significativamente mais curto.

Métricas de Avaliação

Pra avaliar o desempenho do treinamento, as seguintes métricas foram usadas:

  • Throughput: Isso mede quantas amostras são processadas por segundo. Um throughput maior indica um desempenho melhor.

  • Consumo de memória: Acompanhar quanto de memória é usado durante o treinamento é crucial, especialmente pra modelos grandes. Menor uso de memória significa que o treinamento pode ser mais eficiente e rodar em hardware menos potente.

Resultados dos Experimentos

Os experimentos mostraram que o paralelismo em pipeline gráfico aumenta significativamente a velocidade do treinamento de DNNs. Em particular:

  • Melhorias de throughput: A nova abordagem mostrou que pode processar amostras muito mais rápido do que os frameworks existentes.

  • Aumento da eficiência com modelos grandes: À medida que o tamanho da DNN aumentou, os benefícios de usar o paralelismo em pipeline gráfico ficaram ainda mais evidentes, mostrando a capacidade do sistema de lidar melhor com a complexidade.

Estudo de Caso em uma DNN de Duas Ramificações

Pra uma análise mais profunda, foi realizado um estudo de caso usando uma DNN sintética de duas ramificações. Esse modelo foi estruturado com várias operações em cada ramificação, tornando-o adequado pra explorar o paralelismo. As estratégias de treinamento produzidas revelaram diferenças claras de desempenho entre os métodos sequenciais tradicionais e a nova abordagem baseada em gráfico.

Nesse estudo, o paralelismo em pipeline gráfico superou o pipeline sequencial por uma margem notável. Os benefícios observados vieram de dois fatores principais: redução da profundidade do pipeline e a capacidade de selecionar tamanhos de micro-lotes maiores.

Resumo das Descobertas

Em resumo, a introdução do paralelismo em pipeline gráfico mostrou um grande potencial pra melhorar o treinamento de DNNs. As principais descobertas são:

  1. Execução concorrente de tarefas independentes melhora o desempenho: Ao respeitar a estrutura da DNN, o sistema permite que múltiplas tarefas rodem simultaneamente, o que aumenta o throughput.

  2. Ganhos de eficiência de memória: O novo método pode reduzir o consumo de memória, permitindo o treinamento de modelos maiores no mesmo hardware.

  3. Adaptabilidade a várias arquiteturas de modelo: A abordagem pode atender diferentes tipos de DNNs, tornando-a versátil pra várias aplicações.

Conclusão

À medida que as DNNs continuam a crescer em tamanho e complexidade, novos métodos de treinamento desses modelos são essenciais. O paralelismo em pipeline gráfico representa um avanço significativo, oferecendo uma maneira de tornar o treinamento mais eficiente e prático. Essa abordagem não só melhora o desempenho, mas também possibilita o uso de modelos maiores em hardware existente, abrindo caminho pra mais avanços em aplicações de aprendizado profundo.

Trabalhos futuros vão focar em refinar esses métodos, explorando sua aplicação em diferentes domínios e investigando ainda mais seu desempenho em cenários do mundo real. Ao continuar a evoluir e melhorar as estratégias de treinamento, podemos tornar redes neurais mais profundas e complexas uma realidade, desbloqueando seu potencial total em várias áreas, desde saúde até processamento de linguagem natural.

Fonte original

Título: GraphPipe: Improving Performance and Scalability of DNN Training with Graph Pipeline Parallelism

Resumo: Deep neural networks (DNNs) continue to grow rapidly in size, making them infeasible to train on a single device. Pipeline parallelism is commonly used in existing DNN systems to support large-scale DNN training by partitioning a DNN into multiple stages, which concurrently perform DNN training for different micro-batches in a pipeline fashion. However, existing pipeline-parallel approaches only consider sequential pipeline stages and thus ignore the topology of a DNN, resulting in missed model-parallel opportunities. This paper presents graph pipeline parallelism (GPP), a new pipeline-parallel scheme that partitions a DNN into pipeline stages whose dependencies are identified by a directed acyclic graph. GPP generalizes existing sequential pipeline parallelism and preserves the inherent topology of a DNN to enable concurrent execution of computationally-independent operators, resulting in reduced memory requirement and improved GPU performance. In addition, we develop GraphPipe, a distributed system that exploits GPP strategies to enable performant and scalable DNN training. GraphPipe partitions a DNN into a graph of stages, optimizes micro-batch schedules for these stages, and parallelizes DNN training using the discovered GPP strategies. Evaluation on a variety of DNNs shows that GraphPipe outperforms existing pipeline-parallel systems such as PipeDream and Piper by up to 1.6X. GraphPipe also reduces the search time by 9-21X compared to PipeDream and Piper.

Autores: Byungsoo Jeon, Mengdi Wu, Shiyi Cao, Sunghyun Kim, Sunghyun Park, Neeraj Aggarwal, Colin Unger, Daiyaan Arfeen, Peiyuan Liao, Xupeng Miao, Mohammad Alizadeh, Gregory R. Ganger, Tianqi Chen, Zhihao Jia

Última atualização: 2024-10-28 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2406.17145

Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2406.17145

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

Obrigado ao arxiv pela utilização da sua interoperabilidade de acesso aberto.

Mais de autores

Artigos semelhantes