Avanços no Tratamento de Defeitos do Coração: TCC
O fechamento transcateter oferece uma alternativa mais segura para reparo de defeitos cardíacos.
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Índice
- O que é um Defeito Septal Ventricular?
- A Mudança da Cirurgia para o TCC
- Como Funciona o TCC?
- Vantagens do TCC
- Como é Feito o Procedimento?
- O Que Acontece Depois do Procedimento?
- Taxas de Sucesso e Resultados
- Complicações e Desafios
- Fatores que Influenciam o Crescimento do Uso do TCC
- Futuro do TCC
- Conclusão
- Fonte original
Nos últimos anos, um método chamado fechamento transcateter (TCC) tem chamado a atenção como uma opção para tratar um problema específico do coração, conhecido como defeitos septais ventriculares perimembranosos (PM-VSD). Tradicionalmente, a cirurgia era a principal escolha para resolver essa questão, mas o TCC surgiu como uma alternativa menos invasiva.
O que é um Defeito Septal Ventricular?
Um defeito septal ventricular é um buraco no coração que separa as duas câmaras inferiores, chamadas ventrículos. Esse buraco pode fazer o sangue fluir de forma errada, causando vários problemas de saúde, especialmente se for grande. Pacientes com essa condição costumam sentir sintomas como falta de ar, fadiga e inchaço, porque o coração precisa trabalhar mais.
A Mudança da Cirurgia para o TCC
Nos últimos dez anos, os avanços nos dispositivos médicos tornaram o TCC uma opção viável. Essa técnica usa dispositivos menores e mais macios para fechar o buraco, ao invés dos maiores usados antes. Esses dispositivos são projetados para exercer menos força nos tecidos cardíacos ao redor.
Como Funciona o TCC?
O procedimento geralmente começa com um médico fazendo um exame de imagem chamado angiografia para ver a estrutura do coração. Um fio guia é cuidadosamente movido através do defeito de um lado do coração para o outro. Um dispositivo é então inserido através desse fio para fechar o buraco. Esse processo pode ser feito usando um ponto de acesso venoso (veia) ou arterial (artéria).
Vantagens do TCC
Um dos principais benefícios do TCC é que ele geralmente tem menos Complicações do que a cirurgia tradicional. Ele permite um melhor monitoramento durante o procedimento, já que não há instrumentos grandes atravessando as válvulas do coração. O TCC também evita alguns riscos associados ao uso de pontos de acesso maiores, tornando-o mais seguro para pacientes menores, especialmente bebês.
Como é Feito o Procedimento?
O procedimento de TCC pode ser realizado em várias etapas:
Preparação: Os pacientes passam por avaliações para determinar se o TCC é adequado para eles. Os médicos procuram sintomas e realizam exames de imagem para avaliar o tamanho e a localização do defeito.
Acesso: Para crianças pequenas, é usado um medicamento para mantê-las relaxadas. Os médicos geralmente acessam veias na região da virilha para introduzir os dispositivos.
Atravessando o Defeito: Um tubo fino é cuidadosamente guiado pelas veias em direção ao coração. O médico usa técnicas especiais para navegar pelo coração e chegar ao defeito.
Colocando o Dispositivo: Uma vez na posição certa, o dispositivo de fechamento é liberado para preencher o buraco. Os médicos checam para garantir que está seguro e funcionando como deveria.
O Que Acontece Depois do Procedimento?
Após o TCC, o paciente é monitorado para detectar eventuais complicações. Isso geralmente envolve procurar sinais de problemas com a função cardíaca ou com o dispositivo implantado. Consultas de acompanhamento são agendadas para garantir que o coração esteja se recuperando bem e que o dispositivo esteja funcionando efetivamente.
Taxas de Sucesso e Resultados
As taxas de sucesso do TCC têm sido altas em pacientes com PM-VSDs. Muitos pacientes sentem melhorias em seus sintomas e na qualidade de vida após o procedimento. Avaliações contínuas ao longo de vários meses a anos mostram que a maioria dos pacientes mantém resultados positivos.
Complicações e Desafios
Embora o TCC seja geralmente seguro, algumas complicações podem surgir. Isso pode incluir:
Problemas Relacionados ao Dispositivo: Às vezes, o dispositivo pode não fechar completamente o defeito ou pode mudar de posição. Procedimentos adicionais podem ser necessários nesses casos.
Distúrbios de Condução: Podem ocorrer problemas temporários com o ritmo cardíaco após o procedimento. No entanto, a maioria deles se resolve sem tratamento adicional.
Regurgitação: Isso acontece quando o sangue flui de volta através das válvulas do coração, que pode ocorrer em alguns pacientes após o procedimento.
Fatores que Influenciam o Crescimento do Uso do TCC
A crescente popularidade do TCC é impulsionada por vários fatores:
Novos Designs de Dispositivos: A introdução de dispositivos mais macios e adaptáveis facilitou a realização do TCC em vários grupos de pacientes, incluindo bebês.
Treinamento e Experiência: À medida que mais profissionais de saúde se tornam habilidosos na técnica, as taxas de sucesso aumentam.
Pesquisa e Evidência: Novos estudos que mostram a eficácia e segurança do TCC incentivam os médicos a adotarem esse método de forma mais ampla.
Futuro do TCC
Olhando para o futuro, o TCC pode continuar a substituir métodos cirúrgicos tradicionais para fechar defeitos septais ventriculares, especialmente em pacientes mais jovens. Avanços contínuos em tecnologia e técnicas provavelmente melhorarão os resultados e tornarão o procedimento ainda mais seguro.
Conclusão
O fechamento transcateter de defeitos septais ventriculares perimembranosos se tornou uma alternativa promissora à cirurgia. Com sua abordagem menos invasiva, altas taxas de sucesso e menos complicações, o TCC representa um avanço positivo no tratamento dessa condição cardíaca. À medida que a tecnologia médica continua a evoluir e melhorar, o TCC pode ainda mais aprimorar a qualidade do atendimento para pacientes com defeitos cardíacos.
Título: Transcatheter closure of ventricular septal defects by exclusive transvenous antegrade cannulation from the right ventricle
Resumo: BackgroundTranscatheter closure(TCC) of perimembranous ventricular septal defects(PM-VSD) and intraconal defects routinely involves either arteriovenous loop formation or direct retrograde device deployment from its left ventricular(LV) end. An arterial access is always taken for a left ventriculogram. Direct antegrade cannulation of the defect from the right ventricle for TCC avoids complications associated with femoral arterial access and arteriovenous loop formation. MethodsFeasibility of elective antegrade cannulation for TCC of PM-VSD, intraconal VSD and postoperative residual VSD was retrospectively studied over five years from 2019-2023. Echocardiographic VSD measurements guided the device selection rather than left ventriculographic measurements. Predictors for successful antegrade cannulation and transvenous device deployment were analyzed. ResultsAntegrade cannulation was electively attempted in 116/163(71%) TCC VSD closure procedures. The proportion of cases where this antegrade cannulation was electively employed progressively increased from 26% of interventions performed in 2019 to 93% in 2023. The median age of the study cohort that included 24 infants was 55 months (range 1-636 months) and the indexed VSD size was 9.2 mm/m2 (range 1.7-43.3 mm/m2). Two-thirds of patients had varying degrees of pulmonary arterial hypertension. Antegrade cannulation was successful in 97(83.6%) patients. In the remaining 19 patients, retrograde cannulation from LV aided TCC. There were no deaths or need for pacemaker implantation. Overall procedural success of TCC in this cohort was 99.1%.Device embolization with tricuspid chordal tear led to procedural failure in one patient. Four other device embolizations were managed successfully by transcatheter retrieval and closure with an upsized device. Young age, small body size, large VSD size were significantly associated with successful antegrade cannulation. ConclusionsAntegrade cannulation and TCC was feasible in majority of the procedures, especially in small patients and large defects. This strategy simplified the procedure without arterial access and might replace the routine retrograde device delivery and AV loop formation. O_FIG O_LINKSMALLFIG WIDTH=200 HEIGHT=152 SRC="FIGDIR/small/24308078v1_figa1.gif" ALT="Figure 1"> View larger version (54K): [email protected]@7b04b0org.highwire.dtl.DTLVardef@70f466org.highwire.dtl.DTLVardef@1bd880e_HPS_FORMAT_FIGEXP M_FIG O_FLOATNOGraphical abstractC_FLOATNO An exclusive transvenous antegrade defect cannulation from the right ventricle would avoid complications due to arterial access and arteriovenous railroad formation, simplify procedure and allow assessment of aortic valve before device release. C_FIG What is already knownO_LITranscatheter closure of ventricular septal defects around the membranous septum is increasingly performed using soft occluder devices with results comparable to surgery. C_LIO_LIConventional approach involves a retrograde trans-arterial cannulation of the defect or arteriovenous loop formation. C_LI What this study addsO_LITransvenous antegrade cannulation and device deployment is an alternative attractive technique. C_LIO_LIAs this avoids arterial access, additional hardware needed for arteriovenous loop formation and allows intraprocedural monitoring of aortic valve, this might replace the conventional techniques in future. C_LI
Autores: Kothandam Sivakumar, P. Sagar, P. Thejaswi, I. Garg
Última atualização: 2024-05-29 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2024.05.28.24308078
Fonte PDF: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2024.05.28.24308078.full.pdf
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/
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