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# Informática# Computação e linguagem# Linguagens formais e teoria dos autómatos

Usando a Teoria dos Autômatos pra Melhorar Modelos de Linguagem

Descubra como a teoria dos autômatos melhora o desempenho dos modelos de linguagem.

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Modelos de linguagem (MLs) são ferramentas que conseguem gerar texto de um jeito estruturado. Eles são usados pra criar saídas tipo dados formatados, chamadas de API ou trechos de código. Embora MLs poderosos consigam produzir texto que parece bom, eles nem sempre seguem as regras de estrutura e sintaxe direitinho. Isso pode dar problema, principalmente quando a saída precisa se encaixar em formatos específicos.

Pra garantir que um ML gere saídas corretas, a gente precisa de métodos que limitem as escolhas dele a opções válidas. Mas isso complica, porque os MLs usam um método chamado Tokenização, que pode ser confuso e desalinhado com as regras formais da língua.

Neste texto, vamos discutir como aplicar conceitos da teoria dos autômatos pode ajudar a criar melhores restrições pros MLs, fazendo com que eles gerem saídas corretas sem precisar de muitos recursos pra afinar.

O que são Autômatos?

Autômatos são modelos matemáticos que representam diferentes tipos de processos computacionais. Eles ajudam a entender como os estados possíveis e as transições funcionam em um sistema. Os dois principais tipos de autômatos que vamos focar são os autômatos de estado finito (AEFs) e os transdutores de estado finito (TEFs).

Autômatos de Estado Finito (AEFs)

Um autômato de estado finito é um modelo com um conjunto limitado de estados que podem transitar entre si com base em símbolos de entrada. Um AEF pode aceitar ou rejeitar uma sequência de entradas dependendo de alcançar um estado final. Esses autômatos podem ser visualizados com círculos representando os estados e setas mostrando as transições possíveis.

Os AEFs são usados pra definir linguagens regulares, que são uma classe de linguagens que seguem padrões e regras específicas. Por exemplo, uma linguagem regular pode descrever padrões simples como sequências de letras ou números.

Transdutores de Estado Finito (TEFs)

Um Transdutor de Estado Finito é parecido com um AEF, mas é projetado pra produzir saída. Ele pega uma sequência de entrada e gera uma sequência de saída com base nas suas transições. Os TEFs podem ser usados pra lidar com processos como tokenização e detokenização, convertendo sequências de tokens de volta em texto normal.

O Problema com a Tokenização

Tokenização é o processo onde o texto é dividido em partes gerenciáveis ou tokens. Embora isso possa ajudar a simplificar o trabalho com o texto, pode trazer problemas quando a forma dos tokens não alinha com as estruturas formais que a gente quer. Por exemplo, ao tentar gerar uma chamada de API, o ML pode cometer o erro de juntar ou dividir tokens de um jeito que não faz sentido na estrutura formal.

Se não conseguimos fazer a tokenização se alinhar com os formatos esperados, corremos o risco de gerar saídas que estão erradas ou inválidas. Buscar uma tokenização perfeita pode prejudicar a qualidade do texto gerado. Em vez disso, precisamos de um método que consiga contornar esses problemas.

Usando a Teoria dos Autômatos pra Geração de Linguagem

Usando a teoria dos autômatos, conseguimos criar um jeito estruturado pra garantir que os MLs produzam saídas válidas. Essa abordagem envolve várias etapas:

  1. Construir um TEF de Detokenização: Esse TEF vai converter sequências de tokens em caracteres com base em um vocabulário de tokens. O TEF atua como um conversor que combina tokens com seus respectivos caracteres.

  2. Adaptar AEFs pros Tokens: Podemos adaptar AEFs baseados em caracteres pra trabalhar com tokens. Isso significa que traduzimos as regras de entrada pra aplicar diretamente aos tokens que os MLs produzem.

  3. Compilar em Formas Executáveis: Uma vez que temos nossos AEFs definidos pras entradas de tokens, podemos transformá-los em formas eficientes que podem ser executadas rapidinho durante o processo de geração.

  4. Aplicar Restrições: Ao decodificar o texto, a gente acompanha os próximos tokens válidos baseados no estado atual do sistema. Tokens inválidos são ignorados, garantindo que só saídas apropriadas sejam consideradas.

Conectando Combinações Coringa e Eficiência

Embora aplicar restrições possa agilizar o processo de geração, combinações coringa (padrões que podem representar vários caracteres) podem complicar as coisas. Quando muitas combinações são permitidas, isso pode criar um número grande de estados possíveis no sistema, tornando-o ineficiente.

Pra melhorar a performance, introduzimos rótulos terminais que são distintos dos tokens regulares. Por exemplo, se quisermos restringir as saídas só a determinados tipos de tokens, podemos especificar isso com rótulos terminais que aplicam máscaras aos tokens inválidos.

Isso significa que quando aplicamos restrições, conseguimos rapidamente nos concentrar em escolhas válidas, reduzindo o excesso desnecessário e acelerando o processo de geração.

Restrições Baseadas em Gramática com Autômatos de Empilhamento

Autômatos de empilhamento (AEs) ampliam as capacidades dos AEFs usando uma pilha. Isso permite que os AEs lidem com linguagens mais complexas, como aquelas que envolvem estruturas aninhadas. Os AEs são úteis pra representar regras de gramática, tornando-os práticos pra tarefas como análise de linguagens de programação.

Pra trabalhar com AEs no nosso sistema de geração de linguagem, seguimos passos semelhantes aos dos AEFs:

  1. Criar um TEF de Detokenização: Assim como com os AEFs, construímos um TEF que vai ajudar a converter nossos tokens de volta em caracteres.

  2. Definir Restrições Gramaticais: Configuramos regras gramaticais que determinam como os tokens devem ser estruturados.

  3. Compilar em um AE: Transformamos nossas regras gramaticais em um AE que aceita sequências de tokens.

  4. Aplicar Restrições Durante a Decodificação: Ao gerar texto, conseguimos acompanhar tanto o estado quanto a pilha, permitindo aplicar regras gramaticais de forma dinâmica.

Aplicações no Mundo Real

Os métodos que descrevemos podem ser aplicados a várias tarefas do mundo real. Aqui vão alguns exemplos:

Gerando Dados em JSON

JSON é um formato comum pra dados estruturados. Os MLs podem ser treinados pra gerar JSON que se encaixa em um esquema específico, que descreve a estrutura esperada dos dados. Ao construir expressões regulares a partir de esquemas, conseguimos guiar os MLs a criar saídas JSON válidas sem precisar codificar regras complexas manualmente.

Dataclasses em Python

No mundo da programação, as dataclasses em Python definem estruturas pra dados, parecidas com esquemas em JSON. Usando as mesmas técnicas que pra JSON, conseguimos criar expressões regulares que permitem que os MLs produzam dataclasses válidas em Python de forma eficiente. Isso facilita a integração dos MLs em aplicações baseadas em Python.

Conclusão

Em resumo, o uso da teoria dos autômatos oferece uma estrutura sólida pra restringir as saídas dos modelos de linguagem. Ao criar autômatos de estado finito e transdutores, conseguimos garantir que os MLs gerem texto válido enquanto enfrentamos os desafios trazidos pela tokenização. Essa abordagem não só melhora a eficiência, mas também expande as aplicações potenciais dos MLs em vários campos. À medida que continuamos explorando esses métodos, podemos esperar encontrar ainda mais maneiras de aprimorar o desempenho e a usabilidade dos modelos de linguagem.

Fonte original

Título: Automata-based constraints for language model decoding

Resumo: Language models (LMs) are often expected to generate strings in some formal language; for example, structured data, API calls, or code snippets. Although LMs can be tuned to improve their adherence to formal syntax, this does not guarantee conformance, especially with smaller LMs suitable for large-scale deployment. In addition, tuning requires significant resources, making it impractical for uncommon or task-specific formats. To prevent downstream parsing errors we would ideally constrain the LM to only produce valid output, but this is severely complicated by tokenization, which is typically both ambiguous and misaligned with the formal grammar. We solve these issues through the application of automata theory, deriving an efficient closed-form solution for the regular languages, a broad class of formal languages with many practical applications, including API calls or schema-guided JSON and YAML. We also discuss pragmatic extensions for coping with the issue of high branching factor, and extend our techniques to deterministic context-free languages, which similarly admit an efficient closed-form solution. Previous work on this topic (Willard and Louf, 2023) layers bespoke solutions onto automata, leading to problems with speed, correctness, and extensibility. Instead, we reformulate the entire task in terms of automata so we can leverage well-studied and well-optimized algorithms. Our system compiles constraints ~7,000x faster, is provably correct, and can be extended in a modular fashion.

Autores: Terry Koo, Frederick Liu, Luheng He

Última atualização: 2024-08-05 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2407.08103

Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2407.08103

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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