Navegando a Justiça em Modelos de Linguagem
Analisando preconceitos e desafios de justiça em modelos de linguagem.
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Índice
- O que são Modelos de Linguagem?
- Justiça em Modelos de Linguagem
- Modelos de Linguagem de Tamanho Médio
- Modelos de Linguagem de Grande Tamanho
- Justiça Contrafactual
- Disparidades de Desempenho
- Desafios em Definir Justiça
- Falta de Definições Claras
- Noções de Justiça Contextual
- Múltiplos Atributos Sensíveis
- Linhas Borradas entre Preconceito Intrínseco e Extrínseco
- Conclusão
- Fonte original
- Ligações de referência
Modelos de Linguagem (MLs) são programas de computador feitos pra entender e produzir linguagem humana. Eles se tornaram super importantes em tarefas como traduzir texto, analisar sentimentos e resumir conteúdo. Embora os MLs mostrem um grande potencial, eles também podem refletir e amplificar preconceitos que existem na sociedade, principalmente em questões sensíveis como gênero e raça. Isso traz desafios pra usar os MLs em situações da vida real onde a justiça é essencial.
Pra resolver esses problemas, os pesquisadores têm investigado a justiça nos MLs e sugerido diferentes maneiras de definir o que é justiça nesse contexto. Mas, não há um consenso claro sobre qual definição usar em situações específicas. Essa confusão pode dificultar o progresso em tornar os MLs mais justos e confiáveis.
Esse artigo vai discutir os MLs, as questões de justiça neles e várias definições de justiça. Vamos começar explicando o que são os MLs e por que a justiça importa. Depois, vamos categorizar diferentes definições de justiça e explorar suas implicações e exemplos práticos.
O que são Modelos de Linguagem?
Modelos de Linguagem são ferramentas que ajudam os computadores a processar e gerar linguagem humana. Eles podem ser usados pra uma variedade de tarefas, como geração de texto, tradução e análise de sentimentos. Os MLs evoluíram ao longo do tempo de modelos estatísticos básicos pra modelos de rede neural mais complexos e modelos em larga escala que conseguem processar uma quantidade enorme de dados.
Os MLs modernos podem fazer o que chamamos de aprendizado em contexto, onde eles aprendem a responder com base no contexto específico dado por um usuário. Apesar de essas capacidades serem impressionantes, estudos recentes mostraram que os MLs podem perpetuar preconceitos sociais e refletir os preconceitos dos dados de treinamento. Isso levanta preocupações sobre o uso dos MLs em aplicações sensíveis, onde resultados injustos podem levar a danos reais.
Justiça em Modelos de Linguagem
A justiça nos MLs é uma preocupação significativa, já que preconceitos presentes nesses modelos podem resultar em resultados discriminatórios. Esses preconceitos podem reforçar estereótipos prejudiciais e marginalizar certos grupos. A injustiça nos MLs destaca a necessidade urgente de identificar e resolver esses preconceitos, garantindo que os modelos funcionem de maneira confiável e justa em várias aplicações.
Pra entender melhor a questão da justiça nos MLs, podemos categorizá-los com base em seu tamanho e métodos de treinamento. Geralmente, os MLs podem ser divididos em dois grupos: modelos de tamanho médio que usam pré-treinamento e ajuste fino e modelos de grande tamanho que utilizam técnicas de prompt.
Modelos de Linguagem de Tamanho Médio
Os MLs de tamanho médio, como BERT e RoBERTa, geralmente seguem um processo de treinamento em duas etapas. Primeiro, eles são treinados em uma grande quantidade de dados de texto não rotulados pra desenvolver sua compreensão da linguagem. Depois, eles são ajustados em tarefas específicas com dados rotulados. Essa abordagem permite que eles adaptem seu conhecimento pra se saírem bem em várias aplicações.
Mas, esse processo de treinamento pode introduzir preconceitos dos conjuntos de dados usados. Por exemplo, se um modelo aprende que certas profissões estão mais associadas a um gênero, pode acabar perpetuando esse preconceito ao fazer previsões.
Preconceito Intrínseco
Preconceito intrínseco se refere a preconceitos que são inerentes na representação gerada por um Modelo de Linguagem de tamanho médio durante seu treinamento. Esses preconceitos podem surgir da maneira como palavras e frases são agrupadas na estrutura interna do modelo, podendo favorecer um grupo em detrimento de outro com base em estereótipos.
Um exemplo de preconceito intrínseco seria se um modelo associa frequentemente pronomes masculinos a profissões como "médico", enquanto vincula pronomes femininos a profissões como "enfermeira". Esses preconceitos podem levar a representações e resultados injustos quando o modelo é aplicado em tarefas do mundo real.
Preconceito Extrínseco
Preconceito extrínseco acontece quando um modelo se comporta de maneira desigual entre diferentes grupos demográficos em suas previsões. Esse tipo de preconceito pode se manifestar em várias tarefas, como classificação de texto e geração de linguagem natural. Por exemplo, se um modelo classifica e-mails e tende a classificar incorretamente mensagens de um gênero com mais frequência do que de outro, isso seria um exemplo de preconceito extrínseco.
Nos MLs de tamanho médio, o preconceito extrínseco é frequentemente avaliado por meio de conjuntos de dados de referência que medem as diferenças de desempenho entre vários grupos demográficos.
Modelos de Linguagem de Grande Tamanho
Os MLs de grande tamanho, como GPT-3 e GPT-4, operam de maneira diferente, usando prompts – frases em linguagem natural com lacunas pro modelo preencher. Esses modelos têm bilhões de parâmetros e conseguem realizar tarefas sem a necessidade de um extenso re-treinamento. Em vez disso, eles são projetados pra responder aos prompts dos usuários de uma maneira zero-shot ou few-shot.
Pra avaliar o preconceito social em modelos de grande tamanho, os pesquisadores frequentemente analisam como a saída do modelo muda em resposta a diferentes prompts de entrada. Os métodos de avaliação pra esses modelos focam em medir preconceitos por meio de várias estratégias.
Representação Demográfica
Representação demográfica mede a frequência de menções de diferentes grupos demográficos dentro do texto gerado. Um modelo se sai bem nesse aspecto se representa diferentes grupos de maneira equilibrada, refletindo uma distribuição igual.
Um exemplo seria analisar com que frequência termos masculinos e femininos aparecem na saída quando dado um prompt neutro sobre um emprego. Se o modelo associa consistentemente um emprego a termos masculinos mais do que a termos femininos, pode revelar um preconceito de gênero no modelo.
Associação Estereotipada
Associação estereotipada examina como diferentes grupos demográficos estão ligados a certos estereótipos na saída do modelo. Por exemplo, se um modelo associa frequentemente o termo "enfermeira" a atributos femininos, isso pode indicar um estereótipo que reforça papéis de gênero tradicionais. Um modelo justo deve fornecer representação igual entre diferentes estereótipos e evitar reforçar preconceitos sociais.
Justiça Contrafactual
Justiça contrafactual é uma abordagem de avaliação que testa se a saída de um modelo muda quando os termos específicos demográficos em um prompt são alterados. Se a saída de um modelo permanece consistente, independentemente das mudanças feitas a esses termos, ele é considerado mais justo. Esse método ajuda a identificar preconceitos que podem estar escondidos.
Disparidades de Desempenho
Disparidades de desempenho medem as diferenças no desempenho do modelo entre vários grupos demográficos. Um modelo justo deve demonstrar desempenho consistente, independentemente das características demográficas associadas à entrada. Por exemplo, se a precisão de um modelo varia significativamente entre grupos de gênero ao responder perguntas, isso indica um preconceito que precisa ser tratado.
Desafios em Definir Justiça
Apesar do progresso feito em entender a justiça nos MLs, vários desafios persistem na definição e avaliação da justiça nesses modelos.
Falta de Definições Claras
Um desafio na pesquisa de justiça é a ausência de definições claras e consistentes de justiça em diferentes estudos. Muitos esforços de pesquisa se concentram em propor maneiras de medir e mitigar preconceitos, mas frequentemente negligenciam a necessidade de estabelecer uma definição clara de justiça. Essa ambiguidade pode causar confusão e dificultar um progresso significativo.
Noções de Justiça Contextual
A justiça pode variar dependendo da tarefa específica e aplicação de um ML. Por exemplo, a justiça na classificação de texto pode focar em evitar precisão desigual entre grupos demográficos, enquanto a justiça na geração de texto pode exigir sensibilidade a normas culturais e preconceitos. É essencial desenvolver uma gama de noções de justiça que se adequem a diferentes contextos ou criar uma noção mais geral que possa ser aplicada em várias aplicações.
Múltiplos Atributos Sensíveis
Justiça envolve vários atributos sensíveis, incluindo gênero, raça, etnia, idade e mais. Embora algumas pesquisas tenham tocado na importância de avaliar a justiça em relação a múltiplos atributos, ainda há falta de uma exploração completa sobre identidades interseccionais. Reconhecer e abordar como múltiplos atributos interagem é essencial pra entender a justiça de maneira abrangente.
Linhas Borradas entre Preconceito Intrínseco e Extrínseco
Conforme os MLs continuam a evoluir, as distinções entre preconceito intrínseco e extrínseco ficam menos claras. Mudanças na arquitetura do modelo e nos métodos de treinamento podem dificultar a categorização dos preconceitos de forma organizada. Essa ambiguidade destaca a necessidade de uma consideração cuidadosa sobre como as avaliações são definidas e aplicadas, garantindo que reflitam com precisão os preconceitos que estão sendo medidos.
Conclusão
Os modelos de linguagem fizeram avanços notáveis em entender e gerar linguagem humana. No entanto, à medida que esses modelos se tornam mais integrados à sociedade, questões envolvendo justiça e preconceito precisam ser gerenciadas com cuidado. A exploração da justiça nos MLs revelou uma complexidade de definições e desafios que os pesquisadores precisam enfrentar.
Ao esclarecer as definições de justiça e entender como diferentes preconceitos se manifestam em vários contextos, podemos trabalhar pra criar MLs mais justos e confiáveis. Isso envolve não só identificar e minimizar preconceitos, mas também desenvolver estruturas e diretrizes pra avaliar a justiça de maneira eficaz. O caminho a seguir requer colaboração contínua e inovação entre pesquisadores, profissionais e a sociedade como um todo.
Título: Fairness Definitions in Language Models Explained
Resumo: Language Models (LMs) have demonstrated exceptional performance across various Natural Language Processing (NLP) tasks. Despite these advancements, LMs can inherit and amplify societal biases related to sensitive attributes such as gender and race, limiting their adoption in real-world applications. Therefore, fairness has been extensively explored in LMs, leading to the proposal of various fairness notions. However, the lack of clear agreement on which fairness definition to apply in specific contexts (\textit{e.g.,} medium-sized LMs versus large-sized LMs) and the complexity of understanding the distinctions between these definitions can create confusion and impede further progress. To this end, this paper proposes a systematic survey that clarifies the definitions of fairness as they apply to LMs. Specifically, we begin with a brief introduction to LMs and fairness in LMs, followed by a comprehensive, up-to-date overview of existing fairness notions in LMs and the introduction of a novel taxonomy that categorizes these concepts based on their foundational principles and operational distinctions. We further illustrate each definition through experiments, showcasing their practical implications and outcomes. Finally, we discuss current research challenges and open questions, aiming to foster innovative ideas and advance the field. The implementation and additional resources are publicly available at https://github.com/LavinWong/Fairness-in-Large-Language-Models/tree/main/definitions.
Autores: Thang Viet Doan, Zhibo Chu, Zichong Wang, Wenbin Zhang
Última atualização: 2024-07-25 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2407.18454
Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2407.18454
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
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