Avaliando Jogos Simples: Perspectivas sobre os Julgamentos dos Jogadores
Estudo revela como os jogadores avaliam rapidinho o fator diversão dos novos jogos.
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Índice
As pessoas costumam jogar Jogos novos sem nem praticar antes. Ao invés disso, elas rapidamente tentam adivinhar quão divertido ou justo um jogo pode ser só de ouvir as regras. Essa habilidade de fazer julgamentos rápidos pode ajudar alguém a decidir se vale a pena passar tempo aprendendo um jogo novo ou jogando com os amigos.
Em muitos jogos, especialmente os mais complicados, a galera geralmente vira expert jogando várias rodadas e conhecendo as melhores estratégias. Ao invés de esperar para se tornar um expert, a gente olhou como as pessoas pensam sobre jogos novos e simples chamados jogos de conectar-n. Queríamos descobrir como elas avaliam esses jogos com só um pouquinho de tempo de pensamento, usando bem poucas simulações de como o jogo poderia rolar.
Avaliando Jogos Simples
Pensa em um jogo simples para dois jogadores onde eles se revezam colocando peças em uma grade. O vencedor é o primeiro a conectar três das suas peças em uma linha no tabuleiro. Você pode conhecer jogos parecidos como Jogo da Velha ou Conecta-4, mas provavelmente você nunca jogou esse jogo exato antes. Mas, com só um pouco de pensamento, você pode começar a entender coisas importantes sobre jogar isso.
Podem surgir algumas perguntas: Quanto tempo o jogo provavelmente vai levar? É melhor ir primeiro ou segundo? Vai ser divertido jogar? Depois de pensar mais, você pode perceber que o jogo dá uma baita vantagem pro primeiro jogador, talvez tornando ele menos divertido após algumas rodadas. Normalmente, você pensa sobre essas coisas antes de decidir investir mais tempo aprendendo a jogar bem.
Design do Jogo e Julgamentos dos Jogadores
A gente criou um conjunto de 121 novos jogos de grade, mudando coisas como o tamanho do tabuleiro e as regras de vitória. Propomos um modelo que imita como as pessoas jogam esses jogos sem precisar pensar muito ou olhar muito à frente em seus movimentos.
Pesquisas sobre como as pessoas jogam jogos geralmente focam em ser o melhor jogador possível. A teoria dos jogos tradicional, que é estudada na economia, vê como os jogos podem ter resultados equilibrados quando os jogadores agem de forma racional. Modelos de computador como Deep Blue ou AlphaGo são projetados para superar jogadores humanos passando por milhões de movimentos possíveis.
Mas, a maioria das pessoas não é expert em muitos jogos. Enquanto algumas podem se tornar habilidosas em algumas áreas, todos nós enfrentamos uma variedade de tarefas na vida. É essencial conseguir avaliar novos Desafios de forma inteligente e rápida. Como podemos saber se um jogo novo vai ser divertido ou justo o suficiente para investir tempo?
Os Objetivos do Estudo
Nosso estudo focou em como as pessoas avaliam novos jogos de uma maneira que pode ajudar a tomar decisões mais rápidas. Olhamos uma série de jogos simples e tentamos descobrir como os participantes os julgavam estimando sua diversão e Justiça.
A gente também testou nosso modelo fazendo os participantes preverem os resultados dos nossos novos jogos e avaliarem quão divertido achavam que cada jogo seria. Eles tinham um bloco de anotações onde podiam simular os jogos na mente deles, o que nos ajudou a coletar dados de como raciocinavam sobre cada jogo.
Resultados do Experimento
Apesar das limitações de não explorar profundamente as possibilidades do jogo, nosso modelo previu bem como os participantes iriam julgar os resultados dos jogos. Comparamos nosso modelo a vários outros, alguns que usavam métodos mais simples e outros que faziam muitas contas para prever melhor os resultados.
Descobrimos que nosso modelo se correlaciona bem com as avaliações humanas. Isso significa que as pessoas não precisam fazer simulações profundas dos jogos pra fazer palpites razoáveis sobre seus resultados. Nosso modelo intuitivo funciona usando regras básicas de como os jogadores tendem a pensar e agir.
Fatores que Influenciam a Diversão no Jogo
Nosso estudo encontrou vários elementos que afetavam o quanto as pessoas achavam os jogos divertidos. Olhamos fatores como justiça, nível de desafio e diversão baseada em características simples do jogo. Juntamos essas ideias em um único modelo que podia prever a maior parte do que as pessoas pensavam sobre a diversão de um jogo.
Depois que os participantes avaliaram vários jogos, também foi pedido que criassem seu próprio jogo que achassem que seria divertido. A maioria dos jogos que eles desenharam foi percebida como justa, sugerindo que as pessoas naturalmente buscam justiça nos jogos que criam.
A Visão Geral
Esses achados mostram como as pessoas podem avaliar novos jogos rapidamente e de forma probabilística, mesmo antes de se tornarem verdadeiros experts. Ao combinar sua habilidade de jogar com o pensamento sobre movimentos possíveis, as pessoas usam seus recursos cognitivos de forma inteligente.
Nossa pesquisa abre portas para mais exploração sobre como os humanos aprendem a jogar novos jogos. As pessoas provavelmente melhoram conforme jogam mais rodadas, e entender como aprendem rápido pode ser benéfico em outras áreas além dos jogos.
A gente também pode considerar usar modelos de IA pra ajudar a entender novas tarefas de uma forma parecida. Enquanto a IA avançou em raciocínio e previsões, ela ainda não entende novos jogos da mesma forma que os humanos. Vemos potencial em misturar modelos de linguagem para entender jogos com nosso modelo intuitivo pra melhores resultados.
Conclusão e Direções Futuras
Nosso estudo destaca como as pessoas podem fazer suposições rápidas sobre novos problemas com base em sua compreensão básica de como os jogos funcionam. A pesquisa sugere que há muitas áreas para trabalho futuro, desde explorar como indivíduos aprendem tarefas rapidamente até olhar como os recursos cognitivos podem ser utilizados de forma mais eficiente.
Conforme nossa compreensão das interações humanas e IA continua a crescer, podemos ser capazes de aplicar esses princípios a muitas outras áreas além dos jogos, tornando isso uma área fascinante para pesquisa contínua.
Título: People use fast, goal-directed simulation to reason about novel games
Resumo: We can evaluate features of problems and their potential solutions well before we can effectively solve them. When considering a game we have never played, for instance, we might infer whether it is likely to be challenging, fair, or fun simply from hearing the game rules, prior to deciding whether to invest time in learning the game or trying to play it well. Many studies of game play have focused on optimality and expertise, characterizing how people and computational models play based on moderate to extensive search and after playing a game dozens (if not thousands or millions) of times. Here, we study how people reason about a range of simple but novel connect-n style board games. We ask people to judge how fair and how fun the games are from very little experience: just thinking about the game for a minute or so, before they have ever actually played with anyone else, and we propose a resource-limited model that captures their judgments using only a small number of partial game simulations and almost no lookahead search.
Autores: Cedegao E. Zhang, Katherine M. Collins, Lionel Wong, Adrian Weller, Joshua B. Tenenbaum
Última atualização: 2024-07-19 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2407.14095
Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2407.14095
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
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