Aprimorando o Raciocínio em GNNs para Tarefas Complexas
Uma nova abordagem melhora as capacidades de raciocínio de GNN para tarefas de relacionamentos complexos.
― 7 min ler
Índice
- O Desafio do Raciocínio com GNNs
- Revisitando GNNs para Raciocínio Sistematizado
- GNNs e o Processo de Aprendizagem
- As Limitações dos Métodos Neuro-simbólicos
- Uma Nova Abordagem para GNNs
- Projetando a GNN
- Experimentos em Conjuntos de Dados de Benchmark
- Resultados e Descobertas
- Conclusão
- Fonte original
- Ligações de referência
Aprender a raciocinar é um problema complicado em inteligência artificial, especialmente quando se tenta trabalhar com relações entre diferentes itens ou entidades. Para muitas aplicações, entender e inferir relações de forma precisa é essencial. Recentemente, as Redes Neurais Gráficas (GNNs) têm sido consideradas para ajudar a enfrentar esse desafio. Essas redes permitem modelar relações de maneira estruturada, tratando os dados como gráficos, onde os itens são nós e as relações são arestas.
No entanto, um grande problema surge quando usamos GNNs para tarefas de Raciocínio. Esses modelos costumam ter dificuldade em generalizar seu aprendizado quando enfrentam novos tipos de problemas. Especificamente, se foram treinados em relações mais curtas, tendem a se sair mal quando confrontados com relações mais complexas que exigem cadeias de raciocínio mais longas. Essa limitação pode comprometer sua eficácia em aplicações práticas.
O Desafio do Raciocínio com GNNs
Quando GNNs são treinadas em tarefas de raciocínio, seu sucesso geralmente vem do reconhecimento de padrões em cenários familiares. No entanto, se o problema de raciocínio muda, especialmente em comprimento e complexidade, esses modelos costumam falhar. Eles não conseguem adaptar seu aprendizado para trabalhar com novos tipos de dados. Uma abordagem comum para lidar com esse problema tem sido o uso de Métodos neuro-simbólicos, que combinam redes neurais com raciocínio simbólico. Esses métodos costumam ter sucesso onde as GNNs não conseguem, mas também podem ser lentos e dependem de suposições que nem sempre são verdadeiras.
Métodos neuro-simbólicos se concentram em observar todas as possíveis relações, em vez de depender apenas de conexões locais entre os nós. Isso pode ser útil, pois permite considerar muitos caminhos diferentes para chegar a uma conclusão. No entanto, essas abordagens também têm limitações significativas.
Revisitando GNNs para Raciocínio Sistematizado
Este artigo revisita o uso de GNNs para tarefas de raciocínio sistemático. O argumento central é que se considerarmos as representações dos nós como estados de conhecimento, podemos projetar uma GNN que melhore suas capacidades de raciocínio. Nessa perspectiva, as representações dos nós devem refletir várias relações potenciais, e o modelo deve ser projetado para aprender essas relações de acordo.
Nós propomos uma estrutura de GNN simples baseada nessa perspectiva. A arquitetura permite que ela se saia bem em várias tarefas de raciocínio. Além disso, introduzimos um benchmark que exige que os modelos reúnam informações de muitos caminhos relacionais diferentes. Isso a diferencia das abordagens neuro-simbólicas existentes, que tendem a lutar nesses cenários mais complexos.
GNNs e o Processo de Aprendizagem
O processo de aprendizagem nas GNNs envolve treinamento em dados que capturam as relações entre entidades. Essas entidades podem ser qualquer coisa, desde pessoas em uma rede social até lugares em um mapa geográfico. As GNNs aprendem a representar essas entidades de uma maneira que permite inferir relações, mas os modelos tradicionais enfrentam desafios quando o raciocínio exigido cresce em complexidade.
Por exemplo, ao lidar com uma árvore genealógica, saber que Bob é o pai de Alice e que Alice é a mãe de Eve pode levar você a deduzir que Bob é o avô de Eve. No entanto, se a cadeia de raciocínio for mais longa ou as relações forem mais complexas, as GNNs podem não ter sucesso.
As Limitações dos Métodos Neuro-simbólicos
Métodos neuro-simbólicos oferecem uma abordagem diferente, enfatizando caminhos relacionais e como eles podem ser compostos. Embora esses métodos se destaquem na análise sistemática de relações, podem falhar em eficiência. Eles costumam ser computacionalmente intensos e podem não ser escaláveis, tornando-os menos adequados para conjuntos de dados maiores ou aplicações em tempo real.
Um aspecto chave que diferencia as diferentes abordagens é como elas modelam as relações. Métodos tradicionais podem não esclarecer como combinar as relações de forma eficaz, levando a descuidos e conexões perdidas.
Uma Nova Abordagem para GNNs
A discussão incentiva a adoção de uma nova abordagem sobre como as GNNs podem funcionar quando encarregadas de raciocinar. Ao tratar as representações dos nós como representações de conjuntos de potenciais relações, podemos melhorar seu desempenho. Isso envolve refinar o design da GNN para garantir que as representações transmitam informações úteis sobre o conhecimento que cada nó possui.
Para promover uma aprendizagem e raciocínio sistemáticos, é essencial selecionar operações de pooling apropriadas e rotinas de passagem de mensagens no design da GNN. Assim, a GNN pode lidar melhor com a complexidade do raciocínio relacional.
Projetando a GNN
Nosso modelo de GNN proposto introduz uma estrutura que permite um raciocínio eficaz. O modelo consiste em várias etapas:
- Aprendizagem Para Frente e Para Trás: O modelo aprende representações de entidades de maneira dupla, tanto para frente quanto para trás, permitindo a troca de conhecimento em ambas as direções.
- Composição das Representações de Entidades: Para relações entre entidades, o modelo compõe essas representações para gerar previsões sobre as conexões.
- Agregação de Evidências: Por fim, as previsões de diferentes relações são combinadas para fazer uma determinação final.
Experimentos em Conjuntos de Dados de Benchmark
Para testar nosso modelo proposto, realizamos experimentos em conjuntos de dados que exigem raciocínio relacional. Esses testes nos permitem avaliar quão bem o modelo aprende e generaliza a partir de diferentes configurações de dados. Os benchmarks incluem:
- CLUTRR: Um conjunto de dados com relações familiares projetado para testar habilidades de raciocínio.
- GraphLog: Um benchmark de raciocínio lógico onde os modelos devem aplicar regras aprendidas em dados não vistos.
- RCC-8: Um novo benchmark baseado em raciocínio espacial, que desafia o modelo a agregar informações de vários caminhos relacionais.
Resultados e Descobertas
Nossos experimentos mostraram resultados promissores. O modelo GNN superou métodos tradicionais em várias áreas-chave. Por exemplo, ele se destacou em tarefas que requeriam agregações de múltiplos caminhos, algo que os métodos neuro-simbólicos lutavam para fazer.
Nossas descobertas indicaram que tratar as representações dos nós como estados de conhecimento foi crucial para a capacidade do modelo de escalar e generalizar de forma eficaz. O design também permitiu que o modelo tivesse sucesso na sistematização do raciocínio relacional, que antes era considerado um desafio para as GNNs.
Conclusão
Este trabalho destaca o potencial das GNNs para enfrentar tarefas de raciocínio complexo de forma eficaz. Ao repensar como as relações são modeladas dentro das GNNs, podemos criar arquiteturas capazes de generalização sistemática em domínios de raciocínio relacional. O modelo proposto não apenas rivaliza com métodos neuro-simbólicos tradicionais, mas também oferece uma alternativa eficiente adequada para uma gama mais ampla de aplicações em IA e aprendizado de máquina.
Através de experimentação contínua e refino das estruturas de GNN, podemos aprimorar ainda mais suas capacidades de raciocínio, abrindo novas avenidas para pesquisa e implementação prática em várias áreas.
Título: Systematic Reasoning About Relational Domains With Graph Neural Networks
Resumo: Developing models that can learn to reason is a notoriously challenging problem. We focus on reasoning in relational domains, where the use of Graph Neural Networks (GNNs) seems like a natural choice. However, previous work on reasoning with GNNs has shown that such models tend to fail when presented with test examples that require longer inference chains than those seen during training. This suggests that GNNs lack the ability to generalize from training examples in a systematic way, which would fundamentally limit their reasoning abilities. A common solution is to instead rely on neuro-symbolic methods, which are capable of reasoning in a systematic way by design. Unfortunately, the scalability of such methods is often limited and they tend to rely on overly strong assumptions, e.g.\ that queries can be answered by inspecting a single relational path. In this paper, we revisit the idea of reasoning with GNNs, showing that systematic generalization is possible as long as the right inductive bias is provided. In particular, we argue that node embeddings should be treated as epistemic states and that GNN should be parameterised accordingly. We propose a simple GNN architecture which is based on this view and show that it is capable of achieving state-of-the-art results. We furthermore introduce a benchmark which requires models to aggregate evidence from multiple relational paths. We show that existing neuro-symbolic approaches fail on this benchmark, whereas our considered GNN model learns to reason accurately.
Autores: Irtaza Khalid, Steven Schockaert
Última atualização: 2024-07-24 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2407.17396
Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2407.17396
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.
Obrigado ao arxiv pela utilização da sua interoperabilidade de acesso aberto.