Prioridades de Conservação: Lidando com Ameaças à Biodiversidade
Analisando áreas protegidas e sua eficácia em combater a perda de biodiversidade.
Katherine Pulido Chadid, C. Rahbek, J. Geldmann
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Índice
- Importância das Áreas Protegidas
- Quão Eficazes são as Áreas Protegidas?
- Avaliações Passadas das Áreas Protegidas
- Entendendo Ameaças às Espécies
- Analisando o Estado das Áreas Protegidas
- Fontes de Dados e Metodologia
- Resultados da Análise
- Padrões Geográficos de Ameaças e Proteção
- Áreas Precisando de Conservação Urgente
- Enfrentando os Desafios das Áreas Protegidas
- Conclusão
- Fonte original
Nosso planeta tá enfrentando um problema sério com a Biodiversidade. Muitas Espécies tão em risco de sumir, e a gente tá chegando em limites que não são seguros pro nosso ambiente. As principais razões pra essa perda incluem mudanças no uso da terra, extração de recursos do meio ambiente, poluição, espécies invasoras e mudanças climáticas. Esses desafios mudaram cerca de 75% da terra no planeta. Como resultado, um terço das espécies de vertebrados, como anfíbios, aves, mamíferos e répteis, viu suas populações diminuir. Entre 1970 e 2018, as populações de vida selvagem monitoradas diminuíram em média 69%.
Áreas Protegidas
Importância dasPra enfrentar essa crise, as áreas protegidas (APs) se tornaram essenciais pra salvar a natureza. APs eficazes ajudam a reduzir a pressão que os humanos colocam nos habitats naturais e protegem a biodiversidade. Reconhecendo a importância delas, acordos internacionais pediram mais APs e que elas funcionem melhor. Embora uma meta estabelecida pra 2020 de proteger 17% da terra não tenha sido totalmente alcançada, houve progresso, com cerca de 17% da terra agora sob proteção. Novas metas visam expandir essa cobertura pra 30% até 2030.
Quão Eficazes são as Áreas Protegidas?
A eficácia das APs depende da capacidade delas de proteger as diversas características ambientais que deveriam proteger. Essa eficácia é influenciada por vários fatores, como localização, design, gestão e tamanho. Pra que as APs funcionem de verdade, elas precisam reduzir Ameaças e apoiar a resiliência da natureza dentro delas.
Conseguir os melhores resultados com as APs tem se mostrado difícil. Estudos mostram que as APs muitas vezes lutam pra evitar a perda de biodiversidade, especialmente em áreas tropicais onde a pressão humana tá aumentando. Algumas APs estão localizadas em lugares que não estão ameaçados de imediato, o que pode enganar os esforços de Conservação. Muitas APs são criadas longe de áreas urbanas e estradas, onde a atividade humana é baixa. Embora isso ajude a preservar a biodiversidade, pode desviar a atenção de lugares que realmente precisam de mais proteção.
Avaliações Passadas das Áreas Protegidas
A maioria das avaliações passadas sobre quão bem as APs funcionam se concentrou em medidas simples, como tamanho total e recursos de gestão. No entanto, discussões recentes em círculos de conservação destacam a necessidade de priorizar áreas que enfrentam ameaças sérias e aquelas com espécies ameaçadas. Concentrar-se nessas áreas pode levar a melhores resultados de conservação.
Nos últimos anos, houve um aumento no uso de mapas de ameaças, que mostram onde estão os riscos pra biodiversidade. Esses mapas ajudam a priorizar esforços de conservação, localizando áreas onde as espécies estão mais em risco. Eles variam de mostrar os efeitos de uma única ameaça a compilar múltiplas ameaças que afetam as espécies.
Apesar desses avanços, ainda falta uma compreensão clara dos impactos específicos das ameaças em diferentes espécies ou ecossistemas. Por exemplo, enquanto dados de sensoriamento remoto podem mostrar mudanças no uso da terra, nem sempre ilustram os efeitos reais na vida selvagem.
Entendendo Ameaças às Espécies
A União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN) tem uma Lista Vermelha que avalia o status de conservação das espécies. A Lista Vermelha identifica o risco de extinção de mais de 150.000 espécies, incluindo as ameaças que elas enfrentam. No entanto, falta detalhes sobre onde essas ameaças ocorrem dentro do habitat de uma espécie.
Certos métodos foram desenvolvidos pra fornecer uma imagem mais clara dessas ameaças. Por exemplo, uma abordagem estima a probabilidade de uma espécie ser afetada por uma ameaça específica dentro de sua área, levando em conta a incerteza de que nem todas as áreas são igualmente afetadas.
Analisando o Estado das Áreas Protegidas
Pra preencher as lacunas no conhecimento sobre quão bem as APs enfrentam ameaças à biodiversidade, essa análise foca nas áreas protegidas terrestres e sua relação com várias ameaças que afetam anfíbios, aves, mamíferos e répteis. Avaliamos a relação espacial entre a cobertura de APs e as principais ameaças: agricultura, caça, exploração madeireira, poluição e urbanização. Através da análise de dados, identificamos regiões que enfrentam altas ameaças com baixa cobertura de APs.
Fontes de Dados e Metodologia
Utilizamos dados da rede global de APs e mapas de ameaças para vertebrados terrestres com base na Lista Vermelha da IUCN pra conduzir nossa análise. Primeiro, geramos mapas que mostram a probabilidade de impacto de seis principais ameaças. Depois, combinamos esses mapas com dados de cobertura de APs pra explorar os padrões globais e as relações entre níveis de proteção e ameaças.
Resultados da Análise
Agricultura e urbanização aparecem como as principais ameaças em todos os quatro grupos taxonômicos, sendo que os anfíbios são os mais afetados. Nossos achados indicam que as áreas que enfrentam as maiores probabilidades de ameaça geralmente permanecem desprotegidas. Apesar do aumento do esforço global pra criar APs, a maior parte da terra com altos níveis de ameaça carece de medidas protetoras adequadas.
Padrões Geográficos de Ameaças e Proteção
A distribuição geográfica das ameaças varia entre diferentes grupos de espécies. Por exemplo, os anfíbios são muito impactados pela agricultura e perda de habitat, enquanto espécies invasoras representam ameaças mais significativas pra aves e répteis. A análise revelou que mais da metade da área mapeada para anfíbios e mamíferos se sobrepõe a pelo menos uma grande ameaça em zonas mal protegidas, com 16% da área dos anfíbios enfrentando múltiplas ameaças altas.
Áreas Precisando de Conservação Urgente
Células que abrigam mais de 15% de espécies ameaçadas geralmente estão em regiões onde as medidas protetoras são insuficientes. Áreas críticas identificadas em vários táxons, como América Central pra anfíbios e Madagascar pra mamíferos, precisam de esforços de conservação imediatos. A presença de ameaças que co-ocorrem pode piorar a situação, aumentando o risco de mais perda de biodiversidade.
Enfrentando os Desafios das Áreas Protegidas
As áreas protegidas atuais muitas vezes são estabelecidas em locais que não enfrentam ameaças urgentes, o que leva a um descompasso nas prioridades de conservação. Muitos esforços tendem a se concentrar em regiões que parecem menos ameaçadas, enquanto áreas que precisam urgentemente de proteção ficam esquecidas. A situação é agravada pela falta de recursos, conhecimento e vontade política de focar em regiões com custos de conservação mais altos.
Conclusão
Essa análise revela que as áreas protegidas muitas vezes não se alinham com as principais ameaças enfrentadas por diversos vertebrados terrestres. Há uma necessidade urgente de estratégias de conservação mais eficazes que priorizem áreas em risco. Ações urgentes devem ser tomadas pra garantir a sobrevivência de espécies ameaçadas, especialmente em regiões identificadas como tendo fatores de alto risco. Pra proteger efetivamente a biodiversidade e enfrentar as tendências de extinção em andamento, precisamos aumentar o investimento em esforços de conservação e garantir que as novas APs se concentrem em áreas que precisam de proteção.
Título: Are protected areas tracking threats to terrestrial biodiversity?
Resumo: 1Protected areas (PAs) are vital for nature conservation, yet evidence shows that pressure on biodiversity is increasing despite their global expansion. Using threat probability maps based on the IUCN Red List and PA data, we analyzed the relationship between PA coverage and the major threats--agriculture, hunting, logging, pollution, invasive species, and urbanization--affecting amphibians, birds, mammals, and reptiles. Our analysis includes data on 33,379 species and 255,848 protected sites. Our results reveal a potential disconnect between global PAs and threat tracking, often leaving high-threat areas insufficiently protected. Over half of the mapped area for amphibians and mammals faces high threat impact probability and insufficient PA cover. Amphibians face the highest proportion of high-simultaneous threats and lack sufficient cover. Areas facing a high probability of impact lacking sufficient PA cover also harbor the highest proportion of threatened species across all taxonomic groups. Our research provides crucial insights into the current state of terrestrial PAs concerning threats, highlighting areas requiring immediate attention and guiding strategic conservation planning.
Autores: Katherine Pulido Chadid, C. Rahbek, J. Geldmann
Última atualização: 2024-10-17 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://www.biorxiv.org/content/10.1101/2024.10.15.618162
Fonte PDF: https://www.biorxiv.org/content/10.1101/2024.10.15.618162.full.pdf
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
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