Os Perigos Ocultos dos Microplásticos na Saúde
Microplásticos trazem riscos sérios pra nossa saúde, especialmente afetando o pâncreas.
Karol Mierzejewski, Aleksandra Kurzyńska, Monika Golubska, Ismena Gałęcka, Jarosław Całka, Iwona Bogacka
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Microplásticos, aqueles pedacinhos minúsculos de plástico que a gente ouve falar tanto, tão virando uma dor de cabeça real pro nosso planeta. Eles são definidos como pedaços de plástico menores que 5 milímetros e foram parar no nosso meio ambiente graças à produção em massa de produtos plásticos e, vamos ser sinceros, um gerenciamento de lixo bem capenga. Um dos plásticos mais populares é o politereftalato de etileno, ou PET pra encurtar, que você deve reconhecer das garrafas de bebida, embalagens de comida e até mesmo da sua legging favorita de malhar.
Agora, esses microplásticos estão aparecendo em todo lugar – nos nossos ecossistemas, comida e bebidas. Isso levanta umas questões sérias sobre como eles podem afetar nossa saúde, especialmente quando a gente acaba consumindo sem querer. Estudos descobriram que esses pedacinhos de plástico podem acabar em vários órgãos, incluindo o cérebro, fígado e até a placenta. Pois é, você ouviu certo!
Surpreendentemente, essas partículas chatinhas podem causar todo tipo de problema. Elas podem bagunçar a produção de hormônios, impactar a saúde reprodutiva e até aumentar as chances de doenças cardíacas. Elas também parecem atrapalhar a função do nosso Pâncreas, que não é algo que queremos ouvir.
O Que O Pâncreas Faz, Enfim?
O pâncreas é um órgão crucial que tem duas funções principais. Ele ajuda na digestão e regula os níveis de açúcar no sangue liberando hormônios. Pense nele como o multitarefa do seu sistema digestivo. A maior parte desse órgão é o pâncreas exócrino, que produz enzimas para ajudar a quebrar a comida. Por outro lado, temos o pâncreas endócrino, que libera hormônios como a Insulina na corrente sanguínea pra manter os níveis de açúcar sob controle.
Se o pâncreas para de fazer seu trabalho certinho, pode dar uma confusão danada, tipo diabetes ou pancreatite. E adivinha? Os microplásticos podem ser parte do problema. Pesquisas descobriram que certos tipos de microplásticos podem piorar lesões pancreáticas e contribuir para a resistência à insulina em animais. Então, parece que esses pequenos caras tão causando um baita estresse.
A Pesquisa: O Que Fizemos
Em um estudo recente, os cientistas decidiram olhar mais de perto como os microplásticos afetam o pâncreas, focando especialmente em leitões. Por que leitões? Bem, eles têm sistemas digestivos parecidos com os humanos, tornando-os ótimos modelos pra esse tipo de pesquisa.
Os pesquisadores alimentaram alguns leitões com uma dose baixa de microplásticos de PET, enquanto outros receberam uma dose maior. Um grupo controle também foi incluído, que não recebeu microplásticos. Depois de quatro semanas, os leitões foram sacrificados humanamente, e seu pâncreas e sangue foram coletados pra análise.
O Que Encontramos?
A primeira coisa que os pesquisadores notaram foi que os leitões que consumiram microplásticos tinham níveis diferentes de certas substâncias no pâncreas em comparação com o grupo controle. Essas substâncias podem nos contar muito sobre o que tá rolando dentro do pâncreas.
Pros leitões que receberam a dose baixa de microplásticos, os cientistas encontraram 26 substâncias que apareceram em quantidades diferentes. Oito dessas substâncias diminuíram, enquanto 18 aumentaram. Pros animais na dose alta, foram 27 substâncias monitoradas, com 21 diminuindo e apenas 6 aumentando. É como se o pâncreas tivesse fazendo uma festa e todo mundo apareceu – alguns eram só um pouco menos bem-vindos que os outros!
O estudo também descobriu que os microplásticos afetaram os níveis de insulina no sangue. Leitões em qualquer dose de microplásticos tinham níveis mais altos de insulina em comparação com o grupo controle. A insulina é crucial pra gerenciar o açúcar no sangue. Se o corpo se torna resistente à insulina, pode levar a doenças crônicas, e ninguém quer isso!
De forma interessante, os leitões na dose baixa de microplásticos também mostraram níveis elevados de Colesterol, enquanto aqueles na dose alta tinham níveis inflacionados de lipase pancreática, uma enzima que ajuda a digerir gorduras. Pra aumentar a confusão, uma dose alta de microplásticos de PET diminuiu os níveis de cálcio no sangue, o que pode criar um novo conjunto de problemas.
Qual é a Jogada com a Resistência à Insulina?
A resistência à insulina é como um adolescente teimoso que se recusa a ouvir os pais. O corpo produz insulina, mas as células não respondem a ela. Isso cria um ciclo onde o corpo produz mais insulina na tentativa de fazer as células prestarem atenção. Com o tempo, isso pode levar ao diabetes tipo 2.
Nesse estudo, os resultados mostraram que os leitões expostos a doses baixas de microplásticos de PET tinham um risco maior de desenvolver resistência à insulina. Essa descoberta se alinha com outros estudos que mostraram microplásticos causando problemas semelhantes em camundongos.
Os Metabolitos: O Que Está Cozinhando?
Enquanto os cientistas estavam analisando os dados, eles também deram uma olhada mais de perto nos perfis metabolômicos nos pâncreas dos leitões tratados com microplásticos. Metabólitos são as moléculas minúsculas que nosso corpo produz durante reações químicas, e podem nos dizer muito sobre o que tá acontecendo em nível celular.
Pros leitões que receberam a dose baixa de microplásticos, houve mudanças em substâncias como aminoácidos e ácidos graxos, que desempenham papéis cruciais no metabolismo. Essas mudanças sugerem que os microplásticos podem estar impactando como o pâncreas regula energia e quebra a comida.
O Romance com Lipídios
Os pesquisadores também notaram que certos lipídios, ou gorduras, foram afetados pelos microplásticos. Especificamente, eles encontraram mudanças nos níveis de glicerofosfocolina, que podem ser ligadas à pancreatite e até câncer. Basicamente, essas mudanças no metabolismo de gorduras podem levar a problemas futuros pro pâncreas.
Lisolipídios, um tipo de gordura que ajuda na secreção de insulina, também apareceram mais no grupo de microplásticos de dose baixa. Isso pode indicar que o pâncreas tá tentando compensar algumas das perturbações causadas pelos microplásticos. Fala sério, tá tentando manter a pose!
O Que Isso Significa Pro Futuro?
Os resultados desse estudo levantam sobrancelhas e jogam uma luz sobre porque os microplásticos parecem ser prejudiciais pra nossa saúde. Se eles podem ter tanto impacto no pâncreas e sua função, a gente deveria tá preocupado com a presença deles no nosso meio ambiente e com o que podemos estar consumindo sem nem saber.
Como sociedade, precisamos prestar atenção em como esses microplásticos entram nos nossos sistemas. É crucial desenvolver práticas melhores pra produção de plástico e gerenciamento de lixo. Afinal, nossa saúde e bem-estar dependem disso!
Em Resumo
Microplásticos são mais do que apenas partículas minúsculas flutuando no nosso ambiente. Eles podem entrar nos nossos sistemas e causar estragos nos nossos órgãos, especialmente no pâncreas. As evidências tão se acumulando que eles podem contribuir pra resistência à insulina, doenças pancreáticas e outras questões metabólicas.
Então, fique de olho nessas garrafas e sacolas plásticas, e considere alternativas. Nossos corpos – e nossos pâncreas – vão agradecer depois! E quem sabe? Talvez com um pouco de esforço, a gente consiga manter os microplásticos sob controle e curtir um futuro mais saudável.
Vamos todos torcer por um mundo onde nossos ralos não sejam recipientes de plástico, e nossos órgãos possam continuar funcionando sem a interferência desses microplásticos chatos!
Título: PET microplastics increase the risk of insulin resistance and pancreatitis
Resumo: Microplastics and their effects on the body have recently been of great concern. Today it is clear that they are not indifferent to human health, but the full spectrum of their impact has not yet been fully described. Pancreatic diseases are becoming increasingly common worldwide, and their etiology is not well understood. Worryingly, these diseases have been increasingly diagnosed in children over the last 20 years, which was previously considered unusual. The aim of the study was therefore to determine the changes in the pancreas caused by PET microplastics in young organisms. For this purpose, the global metabolomic profile of the pancreas of piglets treated with a low (0.1 g/day) or high dose (1 g/day) of PET microplastics for 4 weeks was determined by UPLC-MS analysis. In addition, insulin levels and various biochemical parameters in the blood were analyzed. The study showed that PET microplastics affected the physiological processes in the pancreas at both low and high doses. We found that PET microplastics increased the tissue levels of important metabolites such as glucose, {gamma}-aminobutyric acid, lysophosphatidylcholine or lysophosphatidylethanolamine. In addition, PET microplastics increased blood insulin concentrations and dose-dependently regulated lipase, cholesterol and calcium levels. These results suggest that PET microplastics increase the risk of insulin resistance and pancreatitis.
Autores: Karol Mierzejewski, Aleksandra Kurzyńska, Monika Golubska, Ismena Gałęcka, Jarosław Całka, Iwona Bogacka
Última atualização: 2024-10-30 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://www.biorxiv.org/content/10.1101/2024.10.25.620380
Fonte PDF: https://www.biorxiv.org/content/10.1101/2024.10.25.620380.full.pdf
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
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