Marketing de Comida Não Saudável Perto das Escolas no Quênia
As crianças estão super expostas a propagandas de comidas não saudáveis nas escolas do Quênia.
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Índice
- Marketing de Comidas Não Saudáveis para Crianças
- O Estudo no Quênia
- Design e Configuração do Estudo
- Tamanho da Amostra e Amostragem
- Coleta de Dados
- Avaliação do Marketing de Alimentos
- Principais Descobertas
- Características da Escola
- Extensão da Publicidade
- Características dos Anúncios
- Tipos de Alimentos Anunciados
- Estratégias Promocionais
- Fatores que Influenciam os Anúncios de Alimentos Não Saudáveis
- Implicações para Políticas
- Forças e Limitações
- Conclusão
- Fonte original
Estar acima do peso e a obesidade estão virando problemas sérios no mundo todo. Esses rolês geralmente vêm da facilidade de ter acesso a comidas não saudáveis e da falta de atividade física. A situação tá ficando pior, principalmente em países de renda baixa e média, onde mais gente tá sendo afetada. Uma grande preocupação nesses lugares é que muitas crianças sofrem tanto com a obesidade quanto com a falta de nutrição adequada. Isso pode trazer problemas de saúde à medida que elas envelhecem.
Pessoas ao redor do mundo estão mudando a forma como comem e o que comem. Essa mudança afeta as opções de alimentos disponíveis tanto para crianças quanto para adultos. Tem uma onda crescente de propaganda de comidas não saudáveis, como lanches e bebidas açucaradas, mirando especialmente os jovens. As crianças estão vendo esses Anúncios nas Escolas, na TV e até nas redes sociais. As empresas usam vários truques, como desenhos animados e famosos fazendo propaganda, pra deixar os alimentos não saudáveis mais atraentes pra criançada. Essa publicidade influencia o que as crianças comem, moldando suas preferências e hábitos, o que pode levar a um maior consumo de comidas ruins.
Marketing de Comidas Não Saudáveis para Crianças
Muitas pesquisas estudaram como as comidas não saudáveis são anunciadas para crianças. Em diferentes países, incluindo Nova Zelândia e Austrália, a maioria dos produtos alimentícios anunciados não atendia aos padrões de saúde definidos por organizações focadas em nutrição. Esses anúncios geralmente mostravam bebidas açucaradas. Em países como Filipinas e Guatemala, os pesquisadores descobriram que havia muitos anúncios perto das escolas que visavam as crianças com opções de alimentos não saudáveis. Em Uganda, mais de 80% dos anúncios em torno das escolas eram de bebidas açucaradas. Achados semelhantes foram vistos em Gana, onde uma grande porcentagem dos produtos anunciados eram alimentos ultra-processados, frequentemente promovidos com desenhos animados para chamar a atenção da criançada.
O Estudo no Quênia
Esse estudo analisou como as comidas não saudáveis são anunciadas perto das escolas no Quênia, focando tanto em áreas urbanas quanto rurais. O objetivo era ver a extensão e o tipo de publicidade, assim como os fatores que influenciam esse marketing.
Design e Configuração do Estudo
O estudo aconteceu no Quênia de junho a julho de 2021 e examinou anúncios de alimentos nas escolas primárias e secundárias. Três condados foram escolhidos pra ter uma mistura de ambientes urbanos e rurais, além de diferentes níveis econômicos. Esses condados foram Nairóbi, Mombaça e Baringo. Cada condado foi dividido em áreas de baixo e alto status socioeconômico com base nos dados de uma organização de estatísticas nacionais.
Tamanho da Amostra e Amostragem
Os pesquisadores usaram um método chamado amostragem estratificada em múltiplas etapas pra selecionar as escolas. Eles queriam coletar dados de 500 escolas, ajustando para possíveis não-respostas. As escolas escolhidas foram selecionadas com base no nível (primário ou secundário) e se eram públicas ou privadas.
Coleta de Dados
Antes de coletar os dados, foram obtidas aprovações éticas, e a equipe de pesquisa recebeu treinamento sobre como coletar as informações necessárias. A equipe mediu o número de anúncios dentro de uma distância específica das entradas das escolas, seguindo um protocolo padrão.
Avaliação do Marketing de Alimentos
Detalhes importantes sobre as escolas foram registrados, incluindo o tipo de escola, o ambiente (urbano ou rural) e o número de entradas. Todos os anúncios dentro de uma distância determinada ao redor das escolas foram anotados, incluindo sua localização, formato, tamanho e conteúdo. Os pesquisadores categorizaram os itens alimentares com base na saúde, marcando os alimentos como saudáveis ou não saudáveis.
Principais Descobertas
Características da Escola
O estudo avaliou a publicidade em torno de 500 escolas nos três condados. A maioria das escolas era pública e principalmente primárias. A maior parte das escolas analisadas estava em áreas urbanas, com uma parte significativa dos alunos sendo de gêneros mistos. Uma grande porcentagem das escolas estava em áreas de baixo status socioeconômico.
Extensão da Publicidade
O estudo encontrou um total de 2.300 anúncios de alimentos, com o maior número no condado de Nairóbi. A maioria dos anúncios estava em ambientes urbanos. Escoles primárias privadas tinham mais anúncios em comparação com secundárias.
Características dos Anúncios
A maioria dos anúncios de alimentos estava localizada dentro de lojas de alimentos, com uma alta porcentagem exibida como pôsteres e faixas. A maioria dos anúncios promovia produtos alimentares únicos, e a maioria usava logotipos combinados, imagens e textos pra atrair a atenção.
Tipos de Alimentos Anunciados
Quase metade de todos os anúncios apresentava opções de alimentos não saudáveis, com bebidas adoçadas sendo o item mais frequentemente anunciado. O estudo também categorizou os alimentos em ultra-processados ou minimamente processados.
Estratégias Promocionais
Muitos anúncios não apresentavam personagens promocionais. Entre os que apresentavam, os desenhos animados eram a estratégia mais utilizada. Descontos de preço e ofertas de estoque limitado também eram táticas de marketing populares.
Fatores que Influenciam os Anúncios de Alimentos Não Saudáveis
As descobertas mostraram que havia consideravelmente mais anúncios de alimentos não saudáveis ao redor das escolas em áreas de baixo status socioeconômico em comparação com bairros de maior renda. O estudo destacou a necessidade de regulamentos pra limitar a publicidade de alimentos não saudáveis, especialmente para crianças.
Implicações para Políticas
Os resultados desse estudo jogam luz sobre a publicidade de alimentos não saudáveis ao redor das escolas no Quênia. Os anúncios de alimentos não saudáveis podem moldar a percepção das crianças sobre comida e levar a hábitos alimentares ruins. O estudo sugere que o governo deve implementar regras pra controlar como os alimentos não saudáveis são anunciados, especialmente perto das escolas.
Campanhas de conscientização também são necessárias pra informar as autoridades escolares e os estudantes sobre os perigos de estratégias de marketing não saudáveis. O estudo levanta preocupações sobre o alto número de anúncios para bebidas açucaradas e a presença de propagandas de álcool perto das escolas, o que é especialmente preocupante.
Forças e Limitações
Essa pesquisa é a primeira do tipo no Quênia, focando no marketing ao redor das escolas em áreas urbanas e rurais. Embora o estudo tenha sido único, enfrentou limitações devido à pandemia de COVID-19, que pode ter afetado o número de anúncios observados durante o período da pesquisa. No entanto, ainda fornece insights valiosos sobre o cenário de marketing e seu impacto nas escolhas alimentares das crianças.
Conclusão
Esse estudo destaca a grande exposição que as crianças têm a anúncios de alimentos não saudáveis no Quênia. Ele chama a atenção pra necessidade de ação urgente pra regular a publicidade de alimentos não saudáveis nas vizinhanças escolares. As descobertas podem ajudar os formuladores de políticas e educadores a trabalharem juntos pra criar ambientes mais saudáveis para as crianças e promover melhores escolhas alimentares.
Título: Advertising ultra-processed foods around urban and rural schools in Kenya
Resumo: BackgroundMarketing of ultra-processed foods (UPFs) can influence purchase intentions and consumption of such foods, especially among children. There is limited evidence on the extent to which UPFs are marketed around schools in low-and middle-income countries (LMICs), including Kenya. We assessed the extent, content, and type of advertising of ultra-processed/unhealthy foods around schools in urban and rural settings in Kenya. MethodsThis cross-sectional study assessed advertising of food and beverages within a 250m radius around schools in Kenya between June to July 2021. We conducted the study in three counties (Nairobi-urban, Mombasa-coastal urban city, and Baringo-rural). Each county was stratified into high and low socioeconomic status (SES) sub-counties. Within each, we randomly selected schools and collected detailed information on advertising around the schools. The information gathered included the location, type of food and beverage product advertised, and the promotional techniques used. We used the NOVA classification and International Network for Food and Obesity/NCDs Research Monitoring and Action Support (INFORMAS) methods to categorize the food and beverages advertised based on processing level and core (healthy)/non-core(unhealthy) groups. We determined the extent of advertisements using descriptive analysis frequencies, and median (interquartile ranges). Poisson regression was used to determine the factors associated with UPF advertisements. ResultsIn total, 2300 food and beverage advertisements were mapped around the 500 schools. There was a higher median number of advertisements in urban areas (median=25, Interquartile range (IQR)=25,160) compared to rural areas (median=10, IQR= 4, 13). Of these advertisements, approximately 48.0% were UPFs. The most common promotional strategy used was cartoon and company-owned characters, while the most frequent premium offer was price discounts. In the multivariate analysis, there was a significantly higher rate of advertisements of UPFs in Baringo County (prevalence rate ratios (PRR): 1.17, 95% CI: 1.01-1.36) compared to the urban Nairobi County, and in lower compared to higher SES settings (PRR: 1.10, 95% CI: 1.01-1.20). ConclusionUPFs are frequently advertised around schools with promotional strategies that may be appealing to children. There is a need to restrict the marketing of unhealthy foods around schools to children in Kenya.
Autores: Caroline Hiuko Karugu, G. Asiki, M. Wanjohi, V. Ojiambo, R. Sanya, A. Laar, M. Holdsworth, S. Vandevijvere, C. Agyemang
Última atualização: 2024-09-12 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2024.09.10.24313437
Fonte PDF: https://www.medrxiv.org/content/10.1101/2024.09.10.24313437.full.pdf
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
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