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# Informática# Bases de dados

Simplificando o Processamento de Dados para Todo Mundo

Um sistema pra facilitar o manuseio de dados pra iniciantes e expertos.

Yuqing Wang, Anna Fariha

― 8 min ler


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Índice

No mundo dos dados, processar grandes volumes de informação pode ser uma tarefa longa e complicada, especialmente pra quem tá começando. Esse projeto foca em criar um sistema que ajude os usuários a lidar com dados de forma mais fácil. Analisando vários exemplos de como a galera trabalha com dados, a gente aprende a criar sugestões pra passos de processamento melhores que os usuários podem seguir.

A Necessidade de Ajuda no Processamento de Dados

Processar dados pode ser difícil pra quem não é expert. Muita gente tem dificuldade em decidir quais passos tomar ao limpar ou organizar seus dados. Essa dificuldade pode resultar em erros, tempo perdido e frustração. Nosso projeto quer dar recomendações práticas que simplifiquem essas tarefas, permitindo que os usuários trabalhem de forma mais eficiente.

Analisando Estratégias dos Usuários

Pra construir nosso sistema de recomendações, analisamos mais de 10.000 notebooks de um site chamado Kaggle. Esses notebooks têm exemplos de como os usuários manipulam dados em cerca de 1.000 Conjuntos de dados diferentes. Estudando esses notebooks, aprendemos sobre práticas e estratégias comuns que a galera usa pra processar seus dados. Essa compreensão nos permite criar uma ferramenta que pode guiar os usuários em suas tarefas de dados com base no que funcionou pra outros.

Aprendendo com Trabalhos Anteriores

Muitos pesquisadores têm se esforçado pra melhorar as ferramentas de processamento de dados. Alguns criaram sistemas que sugerem passos de preparação de dados com base em certos algoritmos. Outros desenvolveram ferramentas que facilitam ver como os dados mudam enquanto os usuários trabalham com eles. Embora essas ferramentas tenham avançado, ainda existem lacunas a serem preenchidas. Por exemplo, muitos sistemas não oferecem sugestões úteis baseadas no contexto dos dados e, em vez disso, se concentram apenas nos dados de entrada ou na saída. Nosso objetivo é superar essas limitações fornecendo sugestões inteligentes que considerem o que os usuários estão fazendo em seus notebooks.

Criando uma Interface Intuitiva

Uma parte importante do nosso projeto é desenvolver uma interface amigável que facilite a interação dos usuários com o sistema. Ao analisar o conteúdo dos notebooks, conseguimos dar recomendações precisas sobre os próximos passos a serem seguidos no processamento de dados. A gente também quer criar um sistema que incentive os usuários a participar, permitindo que eles deem input e recebam sugestões.

Como Construímos o Sistema

Pra construir nosso sistema, precisamos coletar e processar os dados dos notebooks. Isso requer algumas ferramentas técnicas. Uma ferramenta importante que usamos é a Árvore de Sintaxe Abstrata (AST). Essa ferramenta nos ajuda a decompor o código Python dos notebooks, permitindo que a gente analise o que cada parte do código faz. Convertendo o código em um formato estruturado, conseguimos entender melhor as Operações que estão sendo realizadas.

A API do Kaggle é outra ferramenta fundamental que usamos. Ela ajuda a acessar uma variedade de conjuntos de dados e notebooks. Ao baixar esses recursos, conseguimos identificar quais conjuntos de dados estão ligados a vários notebooks e entender como os usuários trabalharam com eles.

Convertendo Notebooks em Dados Úteis

Pra analisar os notebooks Python de forma eficaz, nós os convertíamos em um formato estruturado. Isso envolve identificar partes importantes do código, como as declarações de importação, que nos dizem quais bibliotecas estão sendo usadas. A gente acompanha cuidadosamente as ações que modificam os dados pra criar um registro claro de como os dados são manipulados. Esse formato estruturado ajuda a acompanhar as diferentes operações e as mudanças que elas fazem.

Web Scraping para Coleta de Dados

O processo de coleta de dados começa usando a API do Kaggle pra raspar notebooks e conjuntos de dados. Inicialmente, a gente queria reunir notebooks com base em palavras-chave específicas e metadados. Porém, encontramos limitações na quantidade de notebooks que conseguíamos acessar. Pra contornar isso, mudamos pra baixar os conjuntos de dados primeiro e depois recuperar os notebooks associados. Esse método se mostrou mais eficiente, pois permitiu que a gente reunisse muitos notebooks ligados a um grande número de conjuntos de dados.

Garantindo Qualidade na Seleção de Dados

Ao selecionar os notebooks, estabelecemos critérios rigorosos pra garantir a qualidade dos nossos dados. Em vez de focar em notebooks populares com muitas curtidas, buscamos incluir notebooks com menos votos. Esses notebooks menos conhecidos costumam ter tarefas de manipulação de dados mais complexas, que são valiosas pra nossas necessidades de benchmark. A gente também implementou checagens pra evitar coletar os mesmos notebooks várias vezes e incluímos um mecanismo de retry pra lidar com qualquer problema de conexão enquanto raspamos os dados.

Entendendo os Papéis das Variáveis

Uma vez que obtemos os dados, é essencial entender os papéis das diferentes variáveis dentro do código. Pra dar sentido a esses dados, categorizamos as variáveis em três tipos principais:

  1. Dicionários: Essas são variáveis que mapeiam relações entre pontos de dados.
  2. Funções: Elas são usadas pra agrupar ou categorizar dados.
  3. Expressões Lambda: Essas são pequenas funções inline que realizam tarefas rápidas com os dados.

Analisando a estrutura do código com a ferramenta AST, conseguimos identificar e categorizar esses elementos, o que ajuda a entender a lógica por trás das manipulações dos dados.

O Processo de Criação de Benchmark

Pra criar benchmarks, seguimos um processo passo a passo. Primeiro, definimos certas notas e parâmetros com base na usabilidade, tamanhos dos conjuntos de dados e na quantidade de notebooks que coletamos. Em seguida, rodamos nosso programa pra buscar notebooks na API do Kaggle. Depois, convertíamos os notebooks em um formato JSON pra exame posterior.

O próximo passo envolve resumir os dados coletados em estruturas organizadas que podem ser analisadas. Esse resumo ajuda a acompanhar os vários tipos de operações realizadas nos notebooks e identificar padrões em como os usuários manipulam seus dados.

Categorizando Operações e Variáveis

Nosso projeto categoriza operações em diferentes tipos, com ênfase especial em funções que aplicam transformações aos conjuntos de dados. Acreditamos que entender essas operações pode nos dar insights sobre práticas comuns em manipulação de dados.

Além disso, classificamos variáveis em tipos como dicionários, funções e expressões lambda, que demonstram como os usuários gerenciam seus dados de várias formas. A diversidade nos estilos de programação encontrados nos notebooks revela as várias estratégias que a galera implementa ao lidar com dados.

Desafios e Direções Futuras

Enquanto desenvolvemos nosso sistema de benchmarking, enfrentamos alguns desafios. Um problema significativo é a tendência de conjuntos de dados usados em machine learning serem mais complexos do que as tarefas típicas de limpeza. Muitos notebooks contêm manipulações intrincadas que podem ser difíceis de incorporar nas nossas recomendações.

Além disso, usar a ferramenta AST pra analisar o código tem suas limitações, especialmente ao lidar com estruturas como loops e modificações inline. Pra superar esses desafios, precisamos melhorar nosso sistema pra lidar com múltiplos conjuntos de dados ao mesmo tempo e aprimorar nossa capacidade de analisar estruturas de código complexas de forma mais eficaz.

Conclusão

Resumindo, esse projeto deu passos importantes na criação de um sistema de benchmarking analisando milhares de notebooks Python. Ao categorizar operações de dados e entender como as variáveis são usadas, destacamos as técnicas avançadas empregadas por profissionais de ciência de dados. Nosso objetivo é fornecer recomendações úteis que se encaixem nas necessidades dos usuários.

De agora em diante, vamos focar em melhorar nosso sistema pra que ele possa atender melhor os usuários envolvidos em ciência de dados. Planejamos refinar nossos métodos de coleta de dados e aprimorar nossa capacidade de analisar estilos de codificação diversos. Com esses avanços, esperamos promover práticas de dados mais eficientes em várias áreas. É essencial apoiar a galera em suas tarefas de processamento de dados, tornando o trabalho deles mais fácil e produtivo.

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