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Avançando a IA no Reconhecimento de Ações em Vídeo

A pesquisa foca em melhorar a capacidade da IA de reconhecer ações em vídeos.

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Entender vídeos é uma área chave de pesquisa em inteligência artificial (IA). Um aspecto importante desse campo é reconhecer ações em vídeos, especialmente atividades complexas. Os humanos são naturalmente bons nisso, pois conseguem identificar ações ao olhar como objetos e pessoas se relacionam no tempo e no espaço. Por exemplo, se você vê alguém colocando uma xícara em uma caixa, dá pra perceber facilmente o que tá rolando. Neste artigo, vamos discutir os esforços para criar modelos que consigam interpretar ações em vídeos de uma forma parecida com a que os humanos fazem.

Importância de Modelos Interpretabéis

Existem várias razões para desenvolver modelos de reconhecimento de ações em vídeos que sejam fáceis de entender. Primeiro, a gente quer que esses modelos tenham um desempenho melhor do que os métodos atuais. Muitas vezes, os humanos conseguem ser mais espertos que os computadores na hora de reconhecer ações, então criar um modelo que imite o comportamento humano pode ajudar a fechar essa lacuna.

Segundo, ter modelos que sejam interpretáveis é fundamental em situações onde as pessoas esperam transparência. Por exemplo, se um sistema de vigilância em vídeo aponta alguém como suspeito, as pessoas querem saber como a IA chegou a essa conclusão. Garantir que os sistemas de IA sejam justos e não tendenciosos é crucial.

Por último, estudar como os humanos reconhecem ações pode ensinar mais sobre a visão humana. Ao construir modelos que replicam o comportamento visual humano, podemos aprender a melhorar ainda mais nossos sistemas.

Como os Humanos Reconhecem Ações

Pesquisas mostram que os humanos diferenciam ações semelhantes estudando as relações entre partes importantes dos objetos. Por exemplo, o jeito que a mão de uma pessoa se move em relação ao corpo de outra pode ajudar a distinguir entre brigar e abraçar. Embora modelos de aprendizado profundo possam potencialmente aprender essas relações, eles têm dificuldades em produzir características que as pessoas consigam interpretar facilmente.

Visão Geral do Modelo Top-Down

O modelo discutido aqui é chamado de Modelo Top-Down (TDM). Esse modelo usa apenas as formas externas dos principais objetos e das mãos a partir de quadros de vídeo sem depender de dados visuais ou de movimento detalhados. O modelo funciona aplicando diferentes modelos específicos de ação ao vídeo, checando qual se encaixa melhor.

Para analisar o vídeo, ele é primeiro dividido em cinco fases que representam os passos envolvidos em uma ação:

  1. Fase 1: Os objetos estão presentes, mas nenhuma ação aconteceu ainda.
  2. Fase 2: Uma mão entra na cena, possivelmente segurando um objeto.
  3. Fase 3: A ação importante acontece, como colocar ou pegar um objeto.
  4. Fase 4: A mão sai da cena, possivelmente ainda segurando algo.
  5. Fase 5: Os objetos permanecem, mostrando o resultado da ação.

A maioria dos vídeos mostra todas as cinco fases, mas alguns podem pular certas fases. O modelo aprende a atribuir essas fases com base em um pequeno número de exemplos.

Uma vez que as fases são identificadas, o modelo calcula vetores de características. Esses vetores contêm informações sobre as relações entre objetos e mãos, como seus tamanhos, movimentos e relações entre si. Um classificador de floresta aleatória é então treinado para cada categoria de ação usando esses vetores de características.

Adicionando Consciência 3D

Para melhorar ainda mais o modelo, os pesquisadores tentaram adicionar informações em 3D de duas maneiras. Primeiro, implementaram um modelo de detecção de contêineres para ajudar a reconhecer melhor a forma dos objetos. Ao ajustar um sistema de detecção de objetos já existente, eles tentaram distinguir entre contêineres e não contêineres.

No entanto, os resultados mostraram que esse aspecto não melhorou significativamente o desempenho. O modelo teve dificuldades em identificar características comuns que definem o que faz um objeto ser um contêiner. Ficou claro que reconhecer a forma tridimensional de objetos do dia a dia apenas com base em imagens bidimensionais é uma tarefa desafiadora.

A segunda melhoria envolveu entender a profundidade. Um modelo de Estimativa de Profundidade foi usado para coletar informações de profundidade para cada objeto e a mão presente no vídeo. Isso era importante porque saber quão longe os objetos estão uns dos outros pode ajudar a reconhecer ações.

Para avaliar o desempenho do modelo, foi usado o conjunto de dados Something-Something V2 para avaliar ações específicas, como colocar algo dentro, sobre ou embaixo de outro objeto. Diferentes modelos foram comparados, com o TDM original servindo como padrão para avaliação.

Avaliação de Desempenho

Ao testar os modelos, ficou claro que, embora adicionar consciência de profundidade tenha melhorado o desempenho, o aspecto de detecção de contêineres não funcionou. Os resultados gerais mostraram que, mesmo com melhorias, o modelo parecido com humanos ainda ficou atrás de métodos de aprendizado profundo mais avançados.

Várias limitações contribuíram para isso. O modelo tinha informações limitadas sobre os objetos no vídeo. Por exemplo, a mão era descrita apenas por uma caixa 2D simples, enquanto os humanos conseguem perceber o movimento e a posição completa da mão no espaço. Os humanos conseguem avaliar facilmente como a mão se move e interage com os objetos, permitindo prever certas ações de forma eficaz.

Além disso, os observadores humanos podem processar uma grande quantidade de informações sobre o contexto ao redor e os objetos envolvidos, permitindo que formem uma compreensão mais rica do que está acontecendo em um vídeo. Em contraste, o modelo é bem simplista em comparação.

Desafios para Alcançar Reconhecimento em Nível Humano

É importante notar que há poucos esforços existentes para modelar características humanas em um nível detalhado. Embora algumas pesquisas tenham sido feitas, ainda existe uma lacuna significativa entre como os humanos percebem ações e como os sistemas de IA, como o TDM, operam.

A pesquisa em visão humana sugere que podemos usar menos camadas de processamento do que os sistemas de aprendizado profundo, mas extrair detalhes mais complexos de cada camada. Enquanto os sistemas de aprendizado profundo analisam muitas relações e características fracas, os humanos podem se apoiar em um conjunto menor de características críticas para classificar ações.

Consequentemente, sistemas de aprendizado profundo muitas vezes têm um desempenho ruim quando enfrentam entradas degradadas, enquanto a visão humana permanece robusta até que uma característica crítica se torne irreconhecível.

Conclusão

A tentativa de criar um modelo de interpretação de vídeo parecido com humanos iluminou vários desafios no reconhecimento de ações. Embora avanços tenham sido feitos ao integrar informações 3D e entendimento de profundidade, as limitações de tais modelos ainda são evidentes.

À medida que a tecnologia continua a se desenvolver, é essencial abordar esses desafios e buscar sistemas que consigam imitar melhor as capacidades humanas em reconhecer ações. A exploração contínua nesse campo pode abrir caminho para sistemas de IA mais eficazes e interpretáveis no futuro.

Fonte original

Título: Interpretable Action Recognition on Hard to Classify Actions

Resumo: We investigate a human-like interpretable model of video understanding. Humans recognise complex activities in video by recognising critical spatio-temporal relations among explicitly recognised objects and parts, for example, an object entering the aperture of a container. To mimic this we build on a model which uses positions of objects and hands, and their motions, to recognise the activity taking place. To improve this model we focussed on three of the most confused classes (for this model) and identified that the lack of 3D information was the major problem. To address this we extended our basic model by adding 3D awareness in two ways: (1) A state-of-the-art object detection model was fine-tuned to determine the difference between "Container" and "NotContainer" in order to integrate object shape information into the existing object features. (2) A state-of-the-art depth estimation model was used to extract depth values for individual objects and calculate depth relations to expand the existing relations used our interpretable model. These 3D extensions to our basic model were evaluated on a subset of three superficially similar "Putting" actions from the Something-Something-v2 dataset. The results showed that the container detector did not improve performance, but the addition of depth relations made a significant improvement to performance.

Autores: Anastasia Anichenko, Frank Guerin, Andrew Gilbert

Última atualização: 2024-09-19 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2409.13091

Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2409.13091

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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