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SelectiveKD: Uma Abordagem Inteligente para Detecção de Câncer de Mama

Novo método melhora a detecção do câncer de mama usando dados rotulados e não rotulados.

Laurent Dillard, Hyeonsoo Lee, Weonsuk Lee, Tae Soo Kim, Ali Diba, Thijs Kooi

― 6 min ler


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Índice

O câncer de mama é uma grande preocupação de saúde, e a detecção precoce pode melhorar muito os resultados do tratamento. A Tomossíntese Digital da Mama (DBT) é uma tecnologia que fornece imagens tridimensionais da mama, permitindo que os médicos identifiquem o câncer de forma mais eficaz do que com mamografias tradicionais em duas dimensões. No entanto, analisar essas imagens 3D pode ser desafiador e demorado para os radiologistas.

O Desafio da Anotação

Para treinar sistemas de computador que ajudem na detecção de câncer a partir de imagens DBT, são necessárias grandes quantidades de dados rotulados (imagens marcadas para mostrar se contêm câncer ou não). Infelizmente, conseguir rótulos precisos para milhares de imagens envolve muito trabalho e custa caro. Tradicionalmente, apenas algumas fatias (ou imagens) de cada pilha DBT são marcadas, o que pode levar a ruído e confusão nos dados.

Apresentando o SelectiveKD

Para resolver esse problema, os pesquisadores desenvolveram uma nova abordagem chamada SelectiveKD. Esse método permite que um modelo de detecção de câncer aprenda tanto com Imagens Anotadas (as que têm rótulo) quanto com imagens não anotadas (as que não têm rótulo). Usando uma técnica chamada Destilação de Conhecimento, o modelo pode aprender melhor recebendo dicas de um modelo professor, que é criado a partir das imagens rotuladas.

Destilação de Conhecimento Explicada

A destilação de conhecimento é como ter um professor orientando um aluno. O modelo professor é primeiro treinado nos dados rotulados. Depois, quando o modelo aluno é treinado, ele pode usar as informações do modelo professor para melhorar seu próprio aprendizado. Isso é especialmente útil porque o modelo aluno também pode aplicar o que aprende em imagens não rotuladas no mesmo conjunto de dados.

Como o SelectiveKD Funciona

O SelectiveKD usa um método inteligente para filtrar o ruído que pode ser introduzido pelo modelo professor. Isso é feito usando algo chamado pseudo-anotação. Nesse processo, o modelo professor faz previsões sobre as imagens não rotuladas. Apenas aquelas previsões que são confiantes (ou seja, que o professor tem bastante certeza) são usadas para treinar o modelo aluno. Sendo seletivo sobre quais dados incluir, o modelo consegue aprender de forma mais eficaz sem se confundir com rótulos errados.

Coleta de Dados para o Estudo

Os pesquisadores testaram o SelectiveKD em um grande conjunto de dados que incluía mais de 10.000 exames de DBT coletados em várias instalações médicas. Esse conjunto tinha diferentes tipos de casos-alguns mostravam câncer de mama, outros problemas benignos e alguns eram normais. Vários dispositivos foram usados para coletar esses dados, o que aumentou o desafio de garantir que o modelo pudesse funcionar bem em diferentes tipos de dados.

Benefícios do SelectiveKD

Os resultados do uso do SelectiveKD foram promissores. O modelo teve um desempenho melhor na detecção de câncer quando combinou dados rotulados e não rotulados. Notavelmente, ele conseguiu generalizar para dados coletados de diferentes dispositivos sem precisar de anotações adicionais desses dispositivos. Isso significa que o modelo ainda pode funcionar bem, mesmo que não tenha visto dados de um dispositivo específico antes.

Eficiência de Custos

Um aspecto significativo do SelectiveKD é o potencial de economia. Usando menos exemplos rotulados e aproveitando dados não rotulados, o modelo consegue alcançar níveis de desempenho similares. Isso ajuda a reduzir o gasto com anotação de dados, tornando a tecnologia mais acessível para uso amplo.

Estratégias Práticas de Anotação

Anotar dados de DBT pode ser um projeto demorado, já que cada exame é composto por várias imagens. Um método que algumas instalações usam é anotar apenas a imagem onde o câncer é mais visível. Isso ajuda a reduzir a carga de trabalho, mas ainda precisa checar várias imagens para encontrar a melhor para anotar.

Outra forma de coletar rótulos é através de anotações fracas. Isso envolve usar outros testes médicos, como ultrassons ou biópsias, para indicar se o câncer está presente, mas sem fornecer informações detalhadas em nível de fatia. Esse método tem limitações, pois pode não apontar a localização exata do câncer nas imagens.

Mitigando Ruído no Aprendizado

Para garantir que o SelectiveKD seja eficaz, ele tem uma estratégia para filtrar o ruído das previsões. Ao focar em previsões de alta confiança e utilizar perdas supervisionadas e não supervisionadas durante o treinamento, o modelo consegue aprender com mais precisão com seus erros e melhorar com o tempo. Essa abordagem de dupla perda ajuda o modelo a equilibrar os benefícios dos dados rotulados e não rotulados.

Testes Experimentais

Os pesquisadores realizaram vários testes para comparar o SelectiveKD com métodos tradicionais. Diferentes configurações envolveram várias combinações de dados rotulados e não rotulados. Eles também experimentaram com diferentes limiares de confiança para determinar a melhor forma de gerenciar a inclusão de imagens não rotuladas.

Os resultados mostraram que usar o SelectiveKD consistentemente superou o modelo de base, especialmente quando dados de dispositivos que não foram usados durante o treinamento foram incluídos. Isso indica que o SelectiveKD pode ser especialmente útil em ambientes médicos do mundo real, onde máquinas de diferentes fabricantes são usadas.

Generalização entre Diferentes Dispositivos

Uma das descobertas mais destacadas foi que o desempenho do modelo melhorou mais quando testado com dados de dispositivos que ele não tinha visto antes. Isso mostra a capacidade do modelo de funcionar bem em diferentes situações, o que é crucial para software utilizado em ambientes clínicos diversos.

Conclusão

A introdução do SelectiveKD indica um avanço significativo na eficácia dos modelos de detecção de câncer em DBT. Ao combinar dados rotulados e não rotulados de forma inteligente, é possível alcançar altos níveis de precisão com menos dependência de anotações extensivas, que costumam ser demoradas e caras.

À medida que mais pesquisas forem realizadas, a esperança é que esses métodos possam ser refinados e ampliados para incluir capacidades mais abrangentes, como localizar lesões com precisão e melhorar as taxas de detecção em vários subgrupos de pacientes. No fim das contas, avanços assim continuam a aumentar o valor da tecnologia de aprendizado profundo na saúde, oferecendo maiores perspectivas para melhorar a triagem e diagnóstico do câncer de mama.

Fonte original

Título: SelectiveKD: A semi-supervised framework for cancer detection in DBT through Knowledge Distillation and Pseudo-labeling

Resumo: When developing Computer Aided Detection (CAD) systems for Digital Breast Tomosynthesis (DBT), the complexity arising from the volumetric nature of the modality poses significant technical challenges for obtaining large-scale accurate annotations. Without access to large-scale annotations, the resulting model may not generalize to different domains. Given the costly nature of obtaining DBT annotations, how to effectively increase the amount of data used for training DBT CAD systems remains an open challenge. In this paper, we present SelectiveKD, a semi-supervised learning framework for building cancer detection models for DBT, which only requires a limited number of annotated slices to reach high performance. We achieve this by utilizing unlabeled slices available in a DBT stack through a knowledge distillation framework in which the teacher model provides a supervisory signal to the student model for all slices in the DBT volume. Our framework mitigates the potential noise in the supervisory signal from a sub-optimal teacher by implementing a selective dataset expansion strategy using pseudo labels. We evaluate our approach with a large-scale real-world dataset of over 10,000 DBT exams collected from multiple device manufacturers and locations. The resulting SelectiveKD process effectively utilizes unannotated slices from a DBT stack, leading to significantly improved cancer classification performance (AUC) and generalization performance.

Autores: Laurent Dillard, Hyeonsoo Lee, Weonsuk Lee, Tae Soo Kim, Ali Diba, Thijs Kooi

Última atualização: 2024-09-24 00:00:00

Idioma: English

Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2409.16581

Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2409.16581

Licença: https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/

Alterações: Este resumo foi elaborado com a assistência da AI e pode conter imprecisões. Para obter informações exactas, consulte os documentos originais ligados aqui.

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