Pesquisando Assistentes de Voz em Casas de Idosos
Um estudo sobre assistentes de voz pra idosos feito no dia a dia deles.
Amama Mahmood, Chien-Ming Huang
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Índice
Fazer pesquisa com idosos nas suas Casas traz tanto oportunidades quanto desafios. Este texto compartilha experiências de um estudo de um ano que teve como objetivo projetar e avaliar Assistentes de Voz que podem ajudar os idosos no dia a dia.
O Cenário
Tradicionalmente, a pesquisa é feita em laboratório, o que pode limitar a compreensão de como a tecnologia se encaixa na vida real. Levando a pesquisa para as casas dos idosos, os pesquisadores puderam observar interações mais naturais e construir relacionamentos que melhoraram a qualidade do estudo.
Experiências da Pesquisa
A pesquisa envolveu várias atividades, como entrevistas, workshops e estudos de avaliação. O objetivo era aprender como os assistentes de voz funcionam para os idosos e melhorar seu design. Ao longo do estudo, ficou claro que havia benefícios significativos em trabalhar diretamente nos ambientes dos Participantes.
Benefícios da Pesquisa em Casa
Interações Autênticas: Estar em casa permitiu interações genuínas com a tecnologia. Os participantes se comunicavam com os assistentes de voz de maneira casual, como fariam no dia a dia. Isso levou a um feedback mais honesto sobre a tecnologia.
Melhores Relacionamentos: Os pesquisadores formaram laços mais próximos com os participantes. Essas relações criaram um ambiente mais confortável, ajudando os participantes a se sentirem mais à vontade para compartilhar seus pensamentos e sentimentos sobre a tecnologia.
Maior Envolvimento: O tempo maior com os participantes resultou em uma compreensão mais profunda de suas necessidades e comportamentos. A comunicação regular manteve os participantes engajados, e muitos continuaram a compartilhar suas experiências mesmo fora das atividades formais do estudo.
Participação a Longo Prazo: À medida que a pesquisa avançava, os idosos puderam crescer junto com o estudo, desenvolvendo uma melhor compreensão de como a tecnologia poderia ajudá-los. Essa jornada compartilhada aumentou seu conforto e conhecimento sobre assistentes de voz.
Melhorando a Tecnologia: Através da interação contínua, os participantes ofereceram insights valiosos que informaram o design dos assistentes de voz. Suas experiências ajudaram a moldar as características e funcionalidades para melhor atender às suas necessidades.
Desafios da Pesquisa em Casa
Apesar desses benefícios, houve vários desafios na condução do estudo:
Questões de Recrutamento: Encontrar participantes foi desafiador. Métodos iniciais como panfletos não foram muito eficazes. Construir conexões com centros comunitários ajudou, mas isso levou tempo e esforço.
Diversidade dos Participantes: Havia o risco de ter um grupo de participantes muito semelhante, o que poderia limitar as perspectivas. Os pesquisadores tiveram que buscar ativamente maneiras de incluir uma variedade de idosos no estudo.
Problemas Logísticos: Realizar pesquisa em casa envolveu custos significativos de transporte e compromissos de tempo para os pesquisadores. Configurar equipamentos nas casas dos participantes muitas vezes era complicado por fatores como problemas de conectividade com a internet.
Seguindo Protocolos: Em um laboratório, os participantes tendem a seguir as diretrizes, mas em casa, eles podem não seguir as instruções tão rigorosamente. Isso poderia levar a variações em como as tarefas eram realizadas, dificultando a garantia de consistência.
Vínculos Emocionais: Os idosos às vezes formavam vínculos com os assistentes de voz. Quando o estudo terminava, as decisões sobre o que fazer com os dispositivos poderiam causar desafios emocionais para os participantes.
Métodos para Melhoria
Para enfrentar esses desafios, a equipe de pesquisa tomou várias ações:
Estratégias de Recrutamento Aprimoradas: Formando parcerias com organizações comunitárias e usando estratégias de boca a boca, os pesquisadores conseguiram alcançar mais potenciais participantes.
Aumento do Alcance: Workshops e exposições proporcionaram oportunidades para os idosos interagirem com a tecnologia, despertando interesse em participar da pesquisa.
Materiais de Recrutamento Diversificados: Criar materiais mais sensíveis culturalmente ajudou a atrair uma gama mais ampla de participantes, incluindo imigrantes que poderiam estar hesitantes em participar de outra forma.
Designs Alternativos para o Estudo: Para reduzir os custos de transporte, foi considerada a possibilidade de enviar dispositivos diretamente aos participantes com instruções fáceis de configuração.
Flexibilidade Durante as Visitas Domiciliares: Os pesquisadores foram treinados para se adaptar às situações dos participantes e ajudar a resolver problemas, como conectar à internet.
Equilíbrio entre Liberdade e Estrutura: Enquanto era importante permitir interações naturais, os pesquisadores precisavam manter um certo nível de estrutura para coletar dados úteis.
O Impacto da Interação a Longo Prazo
O envolvimento a longo prazo com os participantes permitiu que os pesquisadores construíssem sobre o conhecimento existente. Os participantes compartilharam suas experiências e ajudaram a refinar a tecnologia ao longo do tempo. Ao incentivar a interação contínua, os pesquisadores puderam entender melhor como os idosos interagiam com assistentes de voz e quais melhorias poderiam ser feitas.
Conclusão
Este estudo destaca a importância de realizar Pesquisas em ambientes do mundo real, especialmente para os idosos. Embora haja benefícios claros em construir relacionamentos e obter insights, os desafios devem ser enfrentados para garantir resultados bem-sucedidos. A pesquisa contínua é essencial para refinar a tecnologia e melhorar a qualidade de vida dos idosos.
Ao tratar os participantes como parceiros no processo de pesquisa, podemos criar Tecnologias mais eficazes que realmente atendam às suas necessidades e apoiem suas vidas diárias. Compreendendo os benefícios e desafios da pesquisa em casa, podemos melhorar nossas abordagens e, em última análise, oferecer melhores soluções no campo da tecnologia assistiva para idosos.
Título: From Our Lab to Their Homes: Learnings from Longitudinal Field Research with Older Adults
Resumo: Conducting research with older adults in their home environments presents unique opportunities and challenges that differ significantly from traditional lab-based studies. In this paper, we share our experiences from year-long research activities aiming to design and evaluate conversational voice assistants for older adults through longitudinal deployment, interviews, co-design workshops, and evaluation studies. We discuss the benefits of bringing the lab to their home, including producing realistic and contextual interactions, creating stronger researcher-participant bonds, and enabling participant growth with the research over time. We also detail the difficulties encountered in various aspects of the research process, including recruitment, scheduling, logistics, following study protocols, and study closure. These learnings highlight the complex, yet rewarding, nature of longitudinal home-based research with older adults, offering lessons for future studies aiming to achieve real-world applicability.
Autores: Amama Mahmood, Chien-Ming Huang
Última atualização: 2024-09-23 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2409.15495
Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2409.15495
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/
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