Avaliação de Técnicas de Recuperação de Informação em Dados Clínicos
Esse estudo avalia vários modelos pra recuperar informações clínicas de forma eficaz.
Skatje Myers, Timothy A. Miller, Yanjun Gao, Matthew M. Churpek, Anoop Mayampurath, Dmitriy Dligach, Majid Afshar
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Índice
Recuperar informações de Registros eletrônicos de saúde (EHRs) pode ser bem complicado. Os prontuários médicos têm muita informação que é frequentemente detalhada e longa. Isso pode dificultar o trabalho de modelos de linguagem grande (LLMs), que são ferramentas avançadas, especialmente na hora de processar essas informações. Uma técnica chamada Geração Aumentada por Recuperação (RAG) busca ajudar, facilitando a busca por informações relevantes em fontes de texto grandes e usando isso para gerar respostas. Mas, existem várias maneiras de configurar esses sistemas, e nem todas funcionam igualmente bem.
Objetivo
O objetivo desse estudo é descobrir como diferentes técnicas de recuperação de informações se saem lidando com dados clínicos. Focamos em dois aspectos principais: o tipo de modelos que usamos para representar o texto e como juntamos ou combinamos as informações desses modelos. Esse estudo compara vários métodos para ver quais trazem os melhores resultados na recuperação de informações de prontuários médicos.
Métodos
Para avaliar nossa abordagem, testamos vários modelos em três tarefas específicas usando dois conjuntos de dados de EHR. Comparamos sete modelos diferentes, que incluíam modelos específicos para a área médica e modelos de uso geral, além de modelos especializados para criar embeddings de texto. Também analisamos como juntar as informações desses modelos em relação às consultas que fizemos.
Usamos duas fontes de dados: um conjunto de dados público conhecido como MIMIC-III e um conjunto de dados privado de um hospital. Para cada fonte, avaliamos como os diferentes modelos se saíram em nossas tarefas de recuperação.
Resultados
Nossas descobertas mostraram que o tipo de modelo usado tem um grande impacto na eficiência da recuperação de informações. Um modelo específico, chamado BGE, que é menor e feito para uso geral, muitas vezes se saiu melhor do que modelos maiores feitos especialmente para tarefas médicas. Isso foi surpreendente, já que muitos esperam que modelos especializados tenham um desempenho superior.
Descobrimos também que a forma como configuramos as tarefas e a redação das consultas pode mudar os resultados significativamente. O desempenho variou entre diferentes conjuntos de dados e estilos de redação, o que sugere que desenvolver um sistema de recuperação sólido pode demandar bastante ajuste fino e experimentação.
Discussão
Escolher o modelo certo, o método de pooling e formular as perguntas corretamente é essencial para um bom desempenho na recuperação. Nosso estudo sugere que só porque um modelo funciona bem em benchmarks gerais, isso não significa que ele vai se sair igual quando aplicado a áreas específicas como a saúde. Isso destaca a importância de estudos e avaliações direcionados que sejam relevantes para o contexto específico.
Desafios em Dados Clínicos
Usar modelos de linguagem grande no domínio clínico traz seus próprios desafios. Por exemplo, a quantidade de texto no prontuário de um paciente pode ultrapassar os limites que esses modelos conseguem lidar de uma vez. Além disso, se um modelo tenta processar um registro longo, pode perder informações cruciais que estão no meio do texto.
RAG ajuda a resolver alguns desses problemas, permitindo que se extraia seções relevantes do texto e as use como contexto ao criar respostas. Isso pode tornar o processo mais gerenciável e ajudar a melhorar a precisão das informações geradas.
No entanto, criar os bancos de dados necessários para armazenar essas informações pode ser caro. Isso significa que é essencial tomar decisões informadas ao construir esses sistemas de recuperação. Por exemplo, escolher o modelo certo para embutir texto é crucial. Embora existam benchmarks públicos disponíveis para testar modelos, esses podem não refletir com precisão como um modelo se sairá em diferentes situações ou com vários tipos de texto.
Alocação de Recursos
Nosso objetivo era entender melhor como essas escolhas iniciais afetam o desempenho. Criamos um fluxo de trabalho para ajudar nessa avaliação, que é importante para o futuro design de sistemas de recuperação.
Testamos rigorosamente diferentes métodos de pooling para identificar os melhores para nossas tarefas. Nossa pesquisa indica que a estratégia de pooling para as consultas pode não afetar muito o desempenho, mas com certeza importa para o texto das notas.
Design das Tarefas
Para analisar melhor nossos métodos, definimos três tipos de tarefas específicas relevantes para contextos clínicos. Essas incluem identificar o diagnóstico principal, os medicamentos (antibióticos) e os procedimentos realizados durante uma internação.
Dado o jeito que a linguagem médica é usada, tivemos que considerar diferentes formas de expressar o mesmo conceito, que frequentemente envolve usar siglas ou frases variadas. Isso tornou a recuperação desafiadora. Para os antibióticos, ligamos menções no texto a conceitos médicos consolidados para manter o controle das informações-alvo.
Para as outras tarefas, buscamos combinar detalhes dos resumos de alta, que fornecem resumos claros do cuidado ao paciente, com informações armazenadas no EHR. Utilizamos técnicas para garantir que nossos esforços de recuperação fossem o mais precisos possível.
Fontes de Dados
Para nossas tarefas, usamos duas fontes principais de dados - o conjunto de dados MIMIC-III, disponível publicamente, e um conjunto de dados privado de um hospital. Ambos os conjuntos continham vários atendimentos de pacientes, com todas as notas relevantes até o resumo de alta do paciente.
Garantimos que nossos dados fossem estatisticamente robustos. Ao implementar um método de cálculo do tamanho da amostra, confirmamos que nossos conjuntos de dados tinham poder suficiente para detectar diferenças de desempenho.
Modelos Utilizados
Neste estudo, olhamos para vários modelos de linguagem para embutir os textos clínicos. Os modelos variavam, incluindo tanto aqueles projetados especificamente para aplicações médicas quanto modelos mais gerais.
Incluímos modelos que eram feitos para gerar embeddings, assim como aqueles desenhados para tarefas generativas. Ao avaliar um conjunto diversificado de modelos, buscamos oferecer uma visão abrangente de como eles se saem no processo de recuperação.
Plano de Avaliação
Para avaliar a eficácia de nossas abordagens, classificamos os embeddings de texto com base na semelhança com as consultas. Isso nos permitiu ver como cada modelo se saiu na recuperação de informações relevantes. Usamos um método conhecido como média aritmética ponderada (MAP) para medir esse desempenho.
Ao realizar análises estatísticas, conseguimos determinar quais métodos de pooling funcionaram melhor para cada modelo. Testamos muitas configurações para ver como diferentes ajustes influenciavam os resultados da recuperação.
Insights de Desempenho
Nossa pesquisa levou a vários insights sobre o desempenho. Os resultados mostraram que o modelo menor, BGE, consistentemente superou os outros, apesar de seu ranking mais baixo em benchmarks gerais. Isso indica que avaliações específicas do domínio são essenciais, já que o desempenho geral pode não se traduzir bem em casos de uso específicos.
Descobrimos também que pequenas mudanças na redação das consultas podiam mudar significativamente o sucesso da recuperação. Isso destaca a importância de formular cuidadosamente as consultas para maximizar a eficiência e a precisão na recuperação.
Direções Futuras
Dada a complexidade de recuperar informações de EHRs, existem várias áreas para futuras pesquisas. Uma delas é determinar a melhor forma de segmentar dados em pedaços gerenciáveis, o que pode impactar muito o desempenho do modelo.
Existem muitos outros modelos populares que não testamos, incluindo aqueles projetados especificamente para aplicações médicas. Devido a regras de privacidade, não pudemos avaliar alguns modelos populares que são frequentemente usados no campo.
Conclusão
Este estudo demonstra a importância de escolher os componentes certos ao construir sistemas de recuperação para informações clínicas. Decisões sobre modelos, estratégias de pooling e a formulação de consultas podem influenciar muito os resultados. Mais pesquisas empíricas como essa são cruciais para melhorar os sistemas de recuperação na saúde, que são cada vez mais necessários à medida que a quantidade de informação continua a crescer. Ao focar nas técnicas que funcionam melhor, podemos enfrentar os desafios de um excesso de informações e melhorar o cuidado ao paciente por meio de melhores métodos de recuperação de dados.
Título: Lessons Learned on Information Retrieval in Electronic Health Records: A Comparison of Embedding Models and Pooling Strategies
Resumo: Objective: Applying large language models (LLMs) to the clinical domain is challenging due to the context-heavy nature of processing medical records. Retrieval-augmented generation (RAG) offers a solution by facilitating reasoning over large text sources. However, there are many parameters to optimize in just the retrieval system alone. This paper presents an ablation study exploring how different embedding models and pooling methods affect information retrieval for the clinical domain. Methods: Evaluating on three retrieval tasks on two electronic health record (EHR) data sources, we compared seven models, including medical- and general-domain models, specialized encoder embedding models, and off-the-shelf decoder LLMs. We also examine the choice of embedding pooling strategy for each model, independently on the query and the text to retrieve. Results: We found that the choice of embedding model significantly impacts retrieval performance, with BGE, a comparatively small general-domain model, consistently outperforming all others, including medical-specific models. However, our findings also revealed substantial variability across datasets and query text phrasings. We also determined the best pooling methods for each of these models to guide future design of retrieval systems. Discussion: The choice of embedding model, pooling strategy, and query formulation can significantly impact retrieval performance and the performance of these models on other public benchmarks does not necessarily transfer to new domains. Further studies such as this one are vital for guiding empirically-grounded development of retrieval frameworks, such as in the context of RAG, for the clinical domain.
Autores: Skatje Myers, Timothy A. Miller, Yanjun Gao, Matthew M. Churpek, Anoop Mayampurath, Dmitriy Dligach, Majid Afshar
Última atualização: 2024-09-23 00:00:00
Idioma: English
Fonte URL: https://arxiv.org/abs/2409.15163
Fonte PDF: https://arxiv.org/pdf/2409.15163
Licença: https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/
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